7 fotos do Recife para celebrar o Dia do Patrimônio Histórico

O Dia do Patrimônio Histórico é comemorado hoje (17), em referência ao aniversário do escritor e jornalista Rodrigo Melo Franco de Andrade, que foi responsável pela criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), que atualmente tem o nome de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em comemoração, a coluna Pernambuco Antigamente resgata 7 imagens de imóveis históricos do Recife. As fotos são da Biblioteca do IBGE.

Igreja Matriz de Santo Antônio, no Recife (1952)
(Autor: Stivan Faludi / Lindalvo Bezerra dos Santos)

A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio destaca-se como um dos mais belos templos do Recife, apresentando um estilo barroco colonial. Sua construção foi iniciada em 1753 e finalizada em 1790, sendo dedicada a Santo Antônio. Situada na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, essa igreja é um marco arquitetônico significativo.

Concatedral de São Pedro dos Clérigos

A Catedral de São Pedro dos Clérigos, situada em Santo Antônio, é um destacado exemplar arquitetônico religioso de Pernambuco. De estilo barroco, originou-se da fundação da Irmandade de São Pedro dos Clérigos no Recife, no início do século XVIII. A construção iniciou em 1728, sendo sagrada em 30 de janeiro de 1782. Sua fachada, remodelada em estilo do século XVIII, termina em pequenos pátios. A planta é de Manuel Ferreira Jácome. O interior, marcado pelo século XVII, apresenta pinturas de João de Deus Sepúlveda. Já o forro do coro foi pintado por Manuel de Jesus Pinto entre 1806 e 1807. Em 1998, o Iphan a tombou.

Igreja da Ordem Terceira do Carmo

Erguida em 1687, a Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo exibe características do estilo barroco. No coração de seu altar ricamente adornado, destaca-se a representação em tamanho real de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira do Recife. Vale ressaltar que foi neste convento que Frei Caneca recebeu a ordenação sacerdotal.

Fonte das Cinco Pontas

O Forte de São Tiago das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630, é um ícone arquitetônico colonial no Bairro de São José, Recife. Inicialmente chamado de Forte Frederico Henrique, visava garantir água potável à população e controlar o Rio Capibaribe. Restaurado por João Fernandes Vieira entre 1677 e 1684, o nome atual advém da capela interna dedicada a São Tiago Maior. Atuou como prisão, Quartel General Militar, sede da Secretaria de Planejamento da Presidência e, desde 1982, é o Museu da Cidade do Recife. Frei Caneca foi morto próximo ao histórico paredão adjacente.

Forte do Brum (1957)

(Foto de Tibor Jablonsky)

O Forte de São João Batista do Brum, construído a partir de 1629 em Olinda, teve sua construção continuada pelos holandeses. Após a retomada portuguesa em 1654, foi reconstruído com um fosso inundado e serviu como refúgio durante a Revolução Pernambucana. Também foi prisão de guerra durante a Confederação do Equador e a Insurreição Praieira. Hoje, abriga o Museu Militar.

Mercado São José

A bela foto do Mercado Público de São José foi registrada pelo fotógrafo Manoel Tondella (1861 – 1921). Este monumento, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1973, ilustra a história da cidade mais antiga entre as capitais estaduais brasileiras. Conhecido por ser o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro no Brasil, o Mercado de São José foi trazido da Europa para o Recife no final do século XIX. Sua construção foi planejada pelo engenheiro da Câmara Municipal do Recife, J. Louis Lieuthier, em 1871. Inspirado no Mercado de Grenelle em Paris, o projeto foi executado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, também responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel. Inaugurado em 7 de setembro de 1875, o mercado recebeu esse nome devido à sua localização no bairro de São José. Sua edificação ocorreu no mesmo local onde existia o antigo Largo da Ribeira do Peixe, tradicional ponto de comércio de diversas mercadorias para a cidade do Recife.

Estação Recife

Na metade do século XIX, entre 1850 e 1856, foi erguida a primeira estação da Rede Ferroviária do Nordeste, conhecida como Estação Central. Localizada à margem esquerda do rio Capibaribe e em frente à atual Casa da Cultura, na rua Floriano Peixoto, no bairro de São José, Recife. Mais tarde, a Estação Central foi destinada a atender a Estrada de Ferro Central de Pernambuco e oficialmente inaugurada em 1888.

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