No último sábado (10), o Brasil e, sobretudo, Pernambuco perdeu um artista importante das artes plásticas, o pintor e escultor Corbiniano Lins. Ele, que já estava internado há 30 dias no Hospital Albert Einstein, situado na Ilha do Leite, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. A causa da morte, segundo o laudo médico, foi insuficiência renal. O velório foi realizado neste domingo no cemitério Parque das Flores, no bairro de Tejipió.
Escultor de primeira linha, ele fez parte do movimento de arte moderna na capital pernambucana, em 1950, ao lado de figuras célebres como Abelardo da Hora, Reynaldo Fonseca e Samico. Além disso, o artista plástico também foi responsável por obras importantes na cidade do Recife, como O mascate, localizado na Praça da Independência, a Estátua, na avenida Guararapes e a Restauração Pernambucana, na avenida Cabugá.
Durante toda a vida realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e mundo à fora, pela América Latina e Europa levando parte da cultura e história pernambucana para outros países. Um pouco da sua trajetória pode ser vista no documentário Corbiniano, dirigido por Cesar Maia. O escultor deixa oito filhos, oito netos e dez bisnetos. Adeus, Corbiniano Lins.