Do Complexo de Suape
O Píer de Granéis Líquidos 2 (PGL-2) do Porto de Suape, localizado em Ipojuca, no Grande Recife, terá sua estrutura requalificada para dinamizar seu funcionamento e ampliar a movimentação de carga. As obras serão tocadas com recursos próprios da estatal portuária e deverão começar na segunda quinzena de outubro. O custo da intervenção é de R$ 7 milhões. Além de recuperação estrutural, as mudanças vão possibilitar ao píer receber navios maiores.
Atualmente, o píer suporta embarcações de até 90 mil toneladas de porte bruto (TPB). No entanto, após a conclusão dos serviços, poderá receber embarcações de até 120 mil (TPB). Essa é mais uma das ações de modernização do atracadouro, que vem investindo, ao longo deste ano, R$ 55 milhões na reestruturação dos píeres, cais e outras estruturas do Porto Organizado. Em 2020, foram aplicados R$ 16,7 milhões em obras.
“Estamos trabalhando para melhorar a nossa estrutura portuária com o propósito de receber navios de grande porte e, dessa forma, nos tornarmos mais competitivos nos cenários nacional e internacional. Suape é líder no país na movimentação de granéis líquidos, o que o torna também um dos principais atracadouros de cabotagem do Brasil. Com todos esses investimentos, vamos incrementar ainda mais a movimentação de cargas”, destaca o diretor-presidente da empresa, Roberto Gusmão.
De acordo com o diretor de Gestão Portuária de Suape, Paulo Coimbra, a reforma no PGL-2, píer mais utilizado do Porto Externo, reforça o compromisso da estatal portuária com o desenvolvimento. “Além disso, já estamos em vias de começar a construir uma nova Torre de Controle, equipada com o que há de mais moderno no mercado. Lá, é realizada a gestão do tráfego das embarcações, portanto, é um local estratégico para a eficiência de nossas operações. A obra deve começar ainda este ano”, pontua.
O PGL-2, que movimenta diversos produtos químicos, como combustíveis e outros derivados de petróleo, está localizado no Porto Organizado e é um dos píeres mais utilizados para atracação de navios. Para o diretor de Engenharia de Suape, Claudio Valença, essas intervenções são fundamentais para dinamizar o funcionamento do porto. “Estamos sempre estudando novas possibilidades de melhoria, incorporando equipamentos de última geração, para agregar agilidade e eficiência às atividades portuárias. O resultado, tenho certeza, será muito satisfatório,” ressalta.
As operações portuárias ocorrem no Porto Externo, local que abriga quatro píeres de granéis líquidos (PGL-1, PGL-2, PGL-3A e PGL-3B), um Cais de Múltiplos Usos (CMU) e uma tancagem flutuante de GLP (gás de cozinha). No Porto Interno, há cinco berços de atracação (Cais 1, Cais 2, Cais 3, Cais 4 e Cais 5) que operam todo tipo de produto, como carga geral, contêineres, granéis sólidos, veículos etc.