Na ferrovia que parte de Eliseu Martins, no Piauí, e que agora segue apenas para Pecém já estão totalmente concluídos 815 km, dos quais 215 km foram executados em 2022, de acordo com as informações da assessoria de imprensa da TLSA. “Este ano a previsão é concluir mais 100 km nos lotes 2 e 3 no Estado do Ceará, além de iniciar novos lotes dependendo da liberação de recursos já contratados (via fundos constitucionais FDNE e FINOR). O avanço físico é de 59% (base janeiro de 2023, já considerando o novo traçado sem o trecho de Pernambuco). As obras estão em andamento, gerando cerca de dois mil postos de trabalho”, informou a empresa.
Internamente, a TLSA trata como horizonte de conclusão dessas obras o ano de 2027, como prazo máximo. No entanto, o aditivo assinado com a ANTT indica um prazo de até 2029 para conclusão das obras. “Temos todo interesse em concluir a ferrovia o quanto antes, para que ela possa operar e gerar receita”, informou a empresa.
Questionada sobre os recursos que ainda faltam para a conclusão das obras, a TLSA respondeu que “já foram aplicados R$ 7 bilhões. O restante está sendo estruturado entre a TLSA, o acionista CSN e o Governo Federal visando finalizar e colocar em operação a ferrovia”.
A empresa projeta que as principais cargas do empreendimento serão grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minérios. A empresa também negou qualquer preocupação com a provável concorrência da Transertaneja, projeto de ferrovia de Curral Novo até Suape “A Transnordestina Logística e a Companhia Siderúrgica Nacional não se opõem a nenhum projeto de ferrovia no País e entendem que o setor ferroviário e os novos projetos são indutores do desenvolvimento”, respondeu via assessoria de imprensa.
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