Startup cria biossesor para facilitar diagnóstico de câncer de próstata e dengue – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Startup cria biossesor para facilitar diagnóstico de câncer de próstata e dengue

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A startup DiagÁgil, incubada no Polo Tec (Polo Tecnológico e Criativo) da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), desenvolveu dois biossensores portáteis que podem agilizar o diagnóstico de câncer de próstata e dengue, com aplicação da nanotecnologia. Um biossensor é um dispositivo que combina componentes biológicos, como enzimas ou anticorpos, com um sensor eletrônico para detectar e quantificar a presença de diversas substâncias. Eles são amplamente utilizados em áreas como diagnóstico médico, monitoramento ambiental e controle de processos industriais, permitindo a detecção rápida e sensível de biomarcadores, patógenos e toxinas.

O Dengue Sensor Teste é um biossensor que detecta quantitativamente a proteína NS1 do vírus da dengue, em amostras de sangue total, plasma ou soro humano. “A detecção da NS1 tem alto valor preditivo e está sempre presente quando o vírus circula”, afirma o diretor-executivo da DiagÁgil, Gabriel Lins. “O teste é rápido e fácil de usar. Consiste em uma tira reagente que captura a proteína NS1 e um sistema de leitura. Após a aplicação da amostra na tira reagente, um sinal elétrico é enviado para o leitor, que processa e analisa os dados, exibindo o resultado em um visor ou display. O tempo de processamento é de, aproximadamente, cinco minutos”, especifica Lins.

Já o Biossensor para Detecção de PSA é um dispositivo desenvolvido para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de doenças relacionadas à próstata. “O PSA é uma proteína produzida pelas células da glândula, e seus níveis podem estar elevados em condições como a hiperplasia prostática benigna ou o câncer de próstata. As principais características do biossensor são alta sensibilidade para detectar baixas concentrações de PSA, especificidade, evitando resultados falsos, rapidez, portabilidade, possibilitando o uso em diversos ambientes, e facilidade de uso, tanto na coleta quanto na interpretação dos resultados”, detalha o diretor-executivo.

No momento, a DiagÁgil concluiu o depósito de patente dos dois biossensores e a sua equipe busca desenvolver processos que permitam produzir suas criações em maior escala. Além disso, os pesquisadores se organizam para receber visitas de possíveis investidores, empresas privadas com histórico de investir em empreendimentos disruptivos na área de saúde.

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