Festival OLAR leva cinema gratuito a Carpina, com exibições ao ar livre - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Festival OLAR leva cinema gratuito a Carpina, com exibições ao ar livre

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Evento promove reflexões sobre cinema na América Latina e homenageia montadoras históricas

Carpina (PE) se tornará um polo de cinema latino-americano de 1º a 4 de novembro de 2024, com a segunda edição do Festival de Cinema OLAR 2. Com sessões gratuitas em escolas e exibições ao ar livre na Praça José Otávio, o evento contará com uma programação diversificada, incluindo filmes dirigidos ou co-dirigidos por mulheres e pessoas dissidentes de gênero, além de uma mostra online acessível pelo site realizadoraslatinas.com.

O OLAR 2 abrirá com duas sessões especiais na sexta-feira, dia 1º, com curtas brasileiros e latinos, destacando o filme de abertura "Carpina, 11 de setembro", de Mery Lemos. No sábado, dia 2, a sessão de suspense "Noche de los Muertos: ¡Vivas!" trará uma seleção especial de filmes do gênero. A programação inclui 28 filmes de oito países, muitos deles inéditos em Pernambuco, como "Alien0089", do Chile, e "Metele Candela", do México, que fará sua estreia internacional no festival.

Segundo a diretora do festival, Cíntia Lima, o objetivo é promover um intercâmbio cultural entre Pernambuco e a América Latina. "Nesta edição, nós buscamos ao máximo integrar Pernambuco e América Latina através de todas áreas do festival, desde a montagem da equipe, a escolha de filmes, até a seleção de alunos e alunas para as oficinas. A curadoria alinha  excelência técnica e estética com a diversidade de raça, gênero, etnia e região de origem dos filmes.”

Além das exibições, a mostra online terá a competição pelo Troféu Sara Gómez, homenagens às montadoras de cinema e uma sessão dedicada a obras politicamente potentes. Lílian de Alcântara, co-diretora do festival, destaca a temática deste ano: “Dedicamos esta edição às montadoras, com o tema ‘Cortes para Abya Yala’, em referência ao processo de edição e à busca por novas perspectivas para nosso continente”, afirma.

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