Alunas da rede pública são destaque de prêmio internacional – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Alunas da rede pública são destaque de prêmio internacional

Rafael Dantas

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Vitórya Rebeca Edyvan Cavalcanti de Lima, 15 anos, e Ana Grazielly da Silva, 17 anos, foram reconhecidas pelo Prêmio Jovens Promessas, que é concedido pelo Colegio de Pós-graduados em Administração da República do México (Colparmex). A premiação tem o objetivo de reconhecer os jovens cientistas menores de 30 anos que tenham desenvolvido pesquisas em diversas áreas do conhecimento e que produzido um retorno social para suas comunidades.

Vitorya é aluna do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Olindina Monteiro de Oliveira França, que fica no bairro de Dois Unidos. Ela é orientanda do professor Edson Gomes e esteve como autora, coautora ou monitora nos seguintes projetos de pesquisa “Doces caminhos da Ciência” (2015), “Robótica integrada a acessibilidade” (2016) e “Tecnologias assistivas e robótica educacional: um olhar especial sobre a cidade (2017) e “Sustentavel leveza de ser Beberibe” (2017), “Um grito de Socorro – olhares sobre a automutilação homoafetiva nas escolas” (2018) e “Descartáveis de massa de pastel uma solução ambiental para o plástico dos rios” (2019). Essas pesquisas alcançaram destaques em eventos científicos regionais, nacionais e até internacionais.  “Ela é uma jovem que sempre demonstrou um interesse pela pesquisa cientifica, hoje pesquisa sobre a área de desenvolvimento de uma prótese robótica para pessoas portadoras de AVC ou Alzheimer”, afirma o professor orientador.

Ana Grazielly, que hoje é aluna do Ensino Medio da Rede Estadual, é egressa da mesma escola. Ela está sem estudar em 2020 por não ter conseguido uma transferência do Cabo para Recife por conta da pandemia. “Ela teve papel fundamental nos mesmo trabalhos cientificos de Vitorya, com participação também em grandes eventos científicos. Seu apice foi pelo desenvolvimento do trabalho ‘Um grito de Socorro – olhares sobre a automutilação homoafetiva nas escolas’, pois elencou uma visão sobre a aceitação homoafetiva na escola e as sequelas da rejeição através da automutilação”, declarou Édson.

A premiação do México, que foi realizada neste mês de forma virtual, ocorreu devido a dois trabalhos especificamente: ‘Um grito de Socorro – olhares sobre a automutilação homoafetiva nas escolas’ e ‘Tecnologias Assistivas e Robótica Educacional’. Neste foi desenvolvido um prototipo de bengala eletrônica para cegos e uma cadeira de rodas com a capacidade de subir o meio fio.

“Tanto Vitorya como Ana são fontes de inspiração para outros alunos. Nestes anos juntos como orientador e orientandas desenvolvemos a máxima de que a ciencia que não é utilizada para a sociedade não é ciencia“, conta o professor.

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