Instituição registra altas expressivas em operações de crédito, desempenho financeiro e expansão da carteira administrada
O Banco do Nordeste (BNB) fechou o terceiro trimestre de 2025 com forte expansão nas operações de crédito, somando R$ 51 bilhões em novas contratações — alta de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024. Até setembro, o desembolso total chegou a R$ 48 bilhões, crescimento de 13,3% ante o ano anterior. Os números confirmam o avanço no financiamento ao desenvolvimento regional e refletem a ampliação das atividades produtivas na área de atuação da instituição.
Desempenho operacional e crescimento da carteira de crédito
O Resultado Operacional do BNB atingiu R$ 3,7 bilhões nos primeiros nove meses do ano, alta de 22,9% em comparação com 2024. O Lucro Líquido acumulado chegou a R$ 2 bilhões, um avanço de 30,7% no período. Segundo o banco, o resultado foi impulsionado principalmente pela expansão da carteira de crédito e pelo aumento das receitas com prestação de serviços.
A carteira administrada alcançou R$ 173,8 bilhões, representando crescimento de 16,6% em um ano. O presidente Wanger Alencar atribui o desempenho ao aprimoramento dos processos de concessão de crédito e ao aumento da eficiência operacional, permitindo que mais empreendedores acessem financiamento para expandir seus negócios.
Compromisso institucional e visão estratégica
“Os resultados apresentados até o final do terceiro trimestre do ano corroboram o compromisso da Administração do Banco em cumprir as políticas públicas do Governo Federal, atuando continuamente no cumprimento de sua missão, impulsionando a atividade produtiva regional e promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.”
No comunicado, Wanger Alencar destaca que o banco vem fortalecendo sua estrutura e diversificando suas fontes de financiamento. Entre as ações citadas estão parcerias com BNDES, Finep e instituições multilaterais, além do uso de instrumentos de dívida no mercado de capitais para ampliar o funding voltado a investimentos sustentáveis.
Microfinanças, inadimplência e rentabilidade
As operações de microfinanças também mantiveram trajetória de expansão: R$ 16,4 bilhões contratados entre janeiro e setembro, alta de 9,5% em relação a 2024. O Crediamigo respondeu por R$ 9,7 bilhões em operações (crescimento de 14,1%), enquanto o Agroamigo movimentou R$ 6,6 bilhões em mais de 521 mil operações. O desempenho reforça a posição do BNB como principal parceiro do micro e pequeno empreendedor no Nordeste.
A inadimplência acima de 90 dias na carteira própria atingiu 4,2%, com alta de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, indicador monitorado de forma contínua pela instituição. Já a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio manteve-se em alta, alcançando 19,1% ao ano, reflexo do crescimento do lucro mesmo diante do aumento do capital social.
