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BNDES prevê R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025

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Investimentos devem impulsionar infraestrutura com recorde de leilões e modernização do setor

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta um aporte de até R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025, superando o recorde de R$ 23,5 bilhões aprovado no ano anterior. O valor continua muito acima da média histórica do setor, que variava entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões por ano, refletindo a nova estratégia do governo para destravar investimentos.

Agenda TGI

A ampliação dos recursos é impulsionada pelo mecanismo criado pelo Ministério dos Transportes, que busca renegociar concessões existentes, estendendo prazos e reequilibrando tarifas. “Havia muitas rodovias cujo prazo de concessão deveria ser estendido, tarifa reequilibrada e novos investimentos realizados”, explica Luciana Costa, diretora de Infraestrutura do BNDES. Com essa iniciativa, estima-se que o país possa liberar entre R$ 100 bilhões e R$ 120 bilhões para infraestrutura viária.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que o Brasil possui o maior volume de concessão rodoviária do mundo e um ambiente regulatório atrativo para investidores. “No ano passado, realizamos sete leilões. Para 2025, a previsão é de 15 novos leilões, mobilizando R$ 163 bilhões para modernização e ampliação de 8,5 mil quilômetros de rodovias”, afirma.

Projetos estratégicos e apoio financeiro

Entre os projetos mais relevantes do setor rodoviário em 2024, destacam-se o financiamento da Rodovia Presidente Dutra (Via Dutra), trecho da BR-116, e a concessão da BR-381, em Minas Gerais, que finalmente saiu do papel após três tentativas frustradas desde 2012. Agora, o BNDES repete a estratégia de oferecer cartas aos investidores para apoiar concessões como a da Rota Agro Norte, trecho da BR-364, ligando Porto Velho (RO) a Vilhena (RO).

O financiamento do banco inclui trabalhos iniciais, recuperação, ampliação e melhorias na malha rodoviária, além da construção de praças de pedágio, aquisição de sistemas e equipamentos, e investimentos socioambientais. Contudo, despesas com desapropriações e equipamentos importados com similar nacional não são contempladas.

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