Algomais Saúde - Página: 124 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Tratamento reduz queda de cabelo em pacientes com câncer

A queda dos cabelos é um dos efeitos colaterais mais temidos entre as pessoas com câncer, principalmente entre as mulheres. O problema acaba afetando a autoestima desses pacientes, que, em alguns casos, podem desenvolver depressão e acabar desistindo do tratamento. Para evitar este quadro, hospitais e clínicas de oncologia de todo o país adotaram uma tecnologia que atua de maneira uniforme no couro cabeludo, por meio de um sistema de resfriamento de líquido circulante: a crioterapia, utilizando a touca inglesa. O sistema foi criado no Reino Unido pela empresa Paxman e é o único no Brasil com aprovação da FDA (agência dos Estados Unidos que regula medicamentos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mais de 100 mil pessoas em 64 países já utilizaram a touca inglesa desde que foi criada, em 1997. No Brasil, desde 2013, já foram realizadas mais de 33 mil sessões nos principais centros de referências. “Com a crioterapia, o paciente perde em média 20 a 30% dos fios, mas o resultado varia de acordo com o protocolo de quimioterapia utilizado e de características do próprio paciente”, explica Eduardo Inojosa, responsável técnico da Oncoclínica Recife, que oferece o tratamento de forma gratuita para os pacientes da clínica. Funcionamento – a touca deve ser colocada 30 minutos antes do tratamento e não deve ser retirada até uma hora e meia após a infusão das drogas. O sistema causa o resfriamento do couro cabeludo, diminuindo assim a absorção dos fármacos. O procedimento completo permite que o couro cabeludo fique estavelmente resfriado, graças à circulação do líquido gelado, o que causa diminuição do fluxo sanguíneo nos folículos capilares e evita ou reduz a perda dos fios. Em mais de 50% dos casos, os pacientes tratados relataram a diminuição da alopecia a ponto de não precisar usar lenço ou peruca. “O principal objetivo é que o paciente fique bem consigo mesmo e mantenha sua autoestima elevada”, explica Eduardo.

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Hospital das Clínicas realiza procedimento inédito no Norte-Nordeste

O Hospital das Clínicas da UFPE entrou para o seleto grupo de serviços de saúde do Brasil a realizar a Quimioterapia Intra-Arterial para Retinoblastoma (Quiare), procedimento para tratar tumor intraocular, que é mais comum em crianças. Na segunda quinzena de dezembro, o HC tornou-se o quarto hospital no Brasil a realizar essa técnica, sendo o pioneiro no Norte-Nordeste – os outros três estão localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Dessa forma, o HC-UFPE mantém a tradição de vanguarda no cenário nacional de Pesquisa em Saúde com aplicação médica”, lembra o Chefe do Serviço de Radiologia Intervencionista, Laécio Leitão, cuja equipe realizou o procedimento inédito na região. “O tratamento foi realizado utilizando um delicado cateter inserido na artéria femoral na virilha, que, de tão fino, penetrou seletivamente na artéria oftálmica, onde foi injetado o quimioterápico, permitindo altas concentrações na região do tumor ocular, sem os efeitos colaterais da quimioterapia sistêmica, endovenosa”, explica a oftalmologista oncológica, Virgínia Torres, coordenadora do Projeto Quiare. “Conseguimos beneficiar um menino de três anos de idade, que já havia operado o olho esquerdo devido ao retinoblastoma e cuja doença evoluiu no olho direito. O procedimento permitiu aumentar a chance de controle do novo tumor, evitando a cegueira definitiva dessa criança, caso a cirurgia do outro olho fosse realizada”, afirma Virgínia Torres. O HC adquiriu recentemente uma câmara digital de campo amplo RetCam®, que permite mais precisão na documentação inicial do retinoblastoma, bem como nas avaliações periódicas pós-tratamento. “Disponibilizamos ainda a crioterapia e o laser intraoculares durante o tratamento do retinoblastoma, além da quimioterapia endovenosa e intravítrea. Dessa maneira, atacamos esse tumor agressivo em várias frentes, inclusive com a recém-implementada terapia Quiare, colocando o HC no patamar dos principais centros a disponibilizar todas essas modalidades de tratamento em hospital público no País”, completa Virgínia Torres. O incremento do tratamento multimodal e multidisciplinar do retinoblastoma no HC conta com a parceria do Centro de Oncologia Pediátrica (Cenoh), sediado no Hospital Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (UPE). RETINOBLASTOMA – O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno mais frequente na infância, compreendendo 10 a 15% dos cânceres que ocorrem no primeiro ano de vida. Um estudo mais recente do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela incidência duas vezes maior do retinoblastoma em nosso País, em comparação com os Estados Unidos (EUA) e Europa. As taxas de sobrevida do retinoblastoma também diferem entre países com diferentes graus de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A diferença é explicada pelo retardo do diagnóstico e a falta de centros de referência para encaminhamento do paciente e acesso a todas as modalidades do seu tratamento. O aparecimento do câncer está relacionado a mutações na célula da criança acometida e pode acometer um ou ambos os olhos. A forma mais comum de apresentação clínica é a leucocoria (75%), chamada também de “olho de gato”, seguida de estrabismo. O diagnóstico da lesão é feito pelo pediatra ou oftalmologista através da fundoscopia e ultrassonografia ocular. (Da Ascom da UFPE)

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6 cuidados com os olhos das crianças no verão

As férias escolares e o verão chegaram. Época perfeita para curtir piscina, praia, cachoeiras, brincadeiras aquáticas ou ao ar livre. Entretanto, é também um período em que os pais devem redobrar a atenção com a saúde das crianças. Isso porque o verão propicia o desenvolvimento de algumas doenças oculares e outras condições que podem afetar os olhos. Segundo a oftalmopediatra Dra. Marcela Barreira, especialista em estrabismo e Chefe do Serviço de Neuroftalmologia do Banco de Olhos de Sorocaba, águas contaminadas, cloro, protetores solares e o sol podem desencadear quadros de irritação ou ainda de conjuntivite alérgica. Com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista com 6 cuidados que os pais devem adotar para proteger os olhos das crianças durante o verão. Confira. Protetor solar: Esses produtos contêm diversas substâncias que podem causar irritação, especialmente na região dos olhos. Como as crianças ficam mais tempo dentro da água, o ideal é usar produtos próprios para a região da face, voltados para o público infantil. Jamais passe protetor nas pálpebras superiores. Lembre-se de aplicar o produto 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicar a cada duas horas. Óculos de sol: Os raios solares UVA e UVB ficam mais incidentes no verão. Por isso, o ideal é investir em óculos com lentes protetoras para crianças maiores, já que nos pequenos pode ser mais difícil a aceitação. Além dos óculos, reforce a proteção com bonés ou chapéus. Óculos de natação: Quando a criança gosta de nadar abrindo os olhos embaixo da água, o ideal é investir em óculos de natação para evitar irritação devido ao cloro ou água do mar. O uso dos óculos também protege os olhos da conjuntivite, já que o principal meio de transmissão da doença no verão é a água de piscinas contaminadas. Água limpa sempre à mão: O ideal é ter uma garrafa com água doce em mãos, principalmente na praia, para lavar os olhos da criança depois do banho de mar. A água também serve para lavar os olhos em caso de contato com areia, que pode causar irritação e/ou alergia. Olho seco: Ambientes com ar-condicionado, associados ao sol, cloro, água do mar ou de cachoeiras, podem levar ao ressecamento dos olhos. Peça ao oftalmopediatra a prescrição de um colírio lubrificante, caso a criança apresente ressecamento ocular ou ainda vermelhidão nos olhos no final do dia. Atenção os brinquedos: Existem alguns tipos de brinquedos usados em piscinas ou praias que podem causar acidentes graves. Alguns são parecidos com “armas”, que espirram água. Se o jato for muito forte e atingir o olho da criança, pode levar a uma emergência médica. Portanto, evite comprar esse tipo de produto para seu filho e fique atento se há outras crianças usando esse brinquedo por perto. Sinais de alerta Depois de um dia inteiro na praia ou piscina, é comum as crianças ficarem com os olhos vermelhos. Porém, no dia seguinte devem estar normais. "Quando a vermelhidão não passar e surgirem outros sintomas como coceira, irritação e acúmulo de secreção, o ideal é procurar um oftalmopediatra. Estas podem ser manifestações da conjuntivite, que pode ser irritativa ou infecciosa”, conclui Dra. Marcela.

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Parcela de brasileiros que praticam exercícios físicos aumenta 24%

Se você tem a sensação de que, ao transitar pelas ruas e academias, avista, cada vez mais, um número maior de pessoas praticando corrida, saiba que sua percepção tem fundamento. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, elaborada pelo Ministério da Saúde, a quantidade de atletas corredores aumentou 194% no país, entre os anos de 2006 e 2017. No mesmo período, o estudo, divulgado esta semana, também revela uma maior procura pelas modalidades de luta, incluindo artes marciais, como o judô, o karatê e o kung fu. Nesse caso, o aumento foi 109%. Ao mesmo tempo, o futebol vem perdendo espaço nas capitais brasileiras. Durante o intervalo analisado, o total de praticantes da categoria desportiva caiu quase pela metade (43,5%). De acordo com a pasta, a caminhada é o exercício físico mais comum, sendo praticado por 33,6% da população. Na sequência, aparecem a musculação (17,7%), o futebol (11,7%) e as lutas e artes marciais (2,3%). Além disso, estima-se que 37% da população das capitais brasileiras façam, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Fragmentada nos sete dias da semana, a duração é de, aproximadamente, 22 minutos diários. O índice é motivo de comemoração, já que cresceu 24,1%, de 2006 até o ano passado. No Vigitel, o nível de atividade física dos adultos pode ser avaliado em quatro domínios: no tempo livre (lazer), na atividade ocupacional, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. São considerados ativos os adultos que praticam atividades físicas por pelo menos 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais e luta, ciclismo e voleibol/futevôlei e dança foram classificados como práticas de intensidade moderada. Já corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol/futsal, basquetebol e tênis compõem o grupo de práticas de intensidade vigorosa. Perfil Os pesquisadores destacam ainda uma predominância do hábito entre homens (43,4%) e pessoas nas faixas etárias de 18 a 24 anos (49,1%) e 25 a 34 anos (44,2%). Outra relação evidenciada pelo ministério é o grau de escolaridade dos desportistas, considerando que 47% dos brasileiros que praticam atividade física já têm completos 12 anos ou mais de educação formal. As capitais brasileiras onde menos se pratica atividade física, conforme a pesquisa, são São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%). Brasília - considerada na pesquisa como Distrito Federal, por englobar as cidades vizinhas - (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%), por outro lado, apresentam os melhores índices. (Da Agência Brasil)

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Férias para praticar atividade física ou para se divertir?

A chegada das férias escolares é motivo de comemoração por parte das crianças e de preocupação por parte dos pais. Enquanto filhos sonham com as horas que poderão passar em frente à televisão ou computador, os pais perdem o sono aflitos com as consequências que uma vida fisicamente inativa pode trazer a seus pimpolhos. Em uma era em que a internet proporciona acesso ilimitado a lazer sem sair do quarto, os índices de sedentarismo e obesidade infantil crescem exponencialmente entre crianças e adolescentes. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), toda criança ou adolescente, entre 6 e 17 anos, que pratique menos de 300 minutos de atividade física por semana já é considerado sedentário. A conta é simples e a meta fácil de atingir: basta realizar 60 minutos ou 1 hora de atividade física por dia de segunda a sexta-feira para fugir dessa estatística. E as férias escolares são uma excelente oportunidade para começar. Não é preciso fazer uma escolha entre praticar atividade física ou se divertir. Com um pouco de criatividade e disposição é possível ter algumas horas de diversão colocando o corpo para se movimentar. Vale pular corda, brincar de pega-pega ou pique-esconde, dar uma volta de bicicleta com a galera pelo condomínio, praticar habilidades sobre o skate ou patins ou até queimar calorias com jogos eletrônicos que simulam esportes. A participação dos pais nesses momentos é fundamental e muito bem-vinda. Afinal, a educação mais efetiva se dá por meio do exemplo. Com organização é possível dedicar um tempo a melhorar a convivência familiar programando uma caminhada no parque, um futebol na areia da praia, uma tarde na piscina do clube ou algumas horas num ginásio de escalada indoor, atividade física que tem conquistado cada vez mais adeptos de todas as idades. Outra opção são as colônias de férias. Oferecidas por clubes e outras instituições, elas mesclam brincadeiras ao ar livre e na piscina com esportes de quadra e outras atividades de lazer. Além de manter uma rotina ativa, proporcionam às crianças interação social e novas amizades. Os benefícios de férias com mais horas de brincadeiras ao ar livre são inúmeros. Desenvolvimento da coordenação motora, conhecimento do próprio corpo, tonificação da musculatura, fortalecimento dos ossos e controle do nível de açúcar no sangue e da pressão arterial são apenas algumas das contribuições para o físico dos pequenos. No emocional, a prática de atividade física através do brincar impulsiona o desenvolvimento cognitivo e social, melhora a autoestima e a concentração e contribui para a formação da personalidade, tornando a criança mais preparada para enfrentar desafios. O ideal é deixar as horas em frente à televisão ou de navegação pela internet para os períodos da noite, quando o corpo precisa entrar num estágio de relaxamento para uma boa noite de sono. Em 2016, a Academia Americana de Pediatria divulgou novas diretrizes referentes ao tempo de exposição de crianças e adolescentes a telas de computadores e celulares. Segundo os dados, para crianças entre 2 e 5 anos de idade o tempo não deve ultrapassar 1 hora diária. A partir dos 6 anos, o tempo de exposição pode aumentar gradativamente, mas nunca deve ser superior ao período dedicado à prática de atividades físicas e ao sono. Num mundo cada vez mais digital, manter uma rotina ativa e saudável estimulando as crianças a brincarem ao ar livre e praticarem atividade física diária é um grande desafio para pais e educadores. Que tal dar o primeiro passo nessas férias escolares?

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CAM Bem-Estar lota Teatro RioMar

CAM Bem-Estar lota Teatro Riomar A realização do CAM Bem-estar ontem (12/12) lotou o Teatro RioMar com um público interessado nas informações sobre qualidade de vida dos importantes palestrantes que abordaram temas estruturados em quatro pilates: alimentação; atividade física; equilíbrio emocional e o sono. Realizado pela Revista Algomais e Rádio CBN, o evento teve como um dos pontos altos a apresentação do educador físico Marcio Atalla. Além de dar dicas sobre atividade física, ele mostrou os resultados do projeto Vida de Saúde, que conseguiu fazer com que 40% da população da cidade de Jaguariúna (SP) melhorasse sua qualidade de vida. Outro destaque foi a apresentação de Renata Nascimento, diretora do Tulasi Mercado Orgânico, que abordou como a opção por produtos sem agrotóxicos é fundamental para a preservação do meio ambiente. Ela mostrou como a produção de orgânicos pode ser realizada em grande escala ao mostrar o case do proprietário da Fazenda da Toca, Pedro Paulo Diniz. Renata emocionou a plateia quando chamou para subirem ao palco agricultores familiares que o Tulasi auxilia a produzir no sistema de agrofloresta. As dicas de como manter um ono de qualidade do médico Sávio Cardoso foi outro ponto alto do evento. Ele surpreendeu o público ao informar que celulares e demais aparelhos eletrônicos podem impedir as pessoas a dormirem bem. Já o psicólogo Francisco da Costa apresentou dicas importantes para aliviar o estresse vivido por moradores dos grandes centros urbanos. E para os que pensavam ser difícil manter uma alimentação saudável, a nutricionista Virgínia Campos mostrou, de forma prática, como é possível se alimentar com “comida de verdade” no agitado cotidiano das cidades. Um diferencial do evento foi a apresentação dos resultados do projeto CAM 60 dias, onde quatro participantes encararam o desafio de melhorar a qualidade de vida num período de dois meses, a partir da alimentação, da atividade física, do equilíbrio emocional e do sono. Aline Aquino, Ione Danielle, André Maia e Carlos André mostraram que têm garra e alcançaram os objetivos propostos. Patrocinado pelo Mercado Tulasi, com apoio do Riomar, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Pharmapele e apoio de mídia da Rede Globo, o CAM Bem-Estar integra o projeto CAM Cidades Algomais, que tem propósito em debater soluções sobre os principais problemas dos grandes centros urbanos do País. “O evento foi um sucesso, que atraiu um grande público e tenho certeza que atingimos o nosso objetivo de inspirar as pessoas residentes nas cidades a cuidarem da sua qualidade de vida”, comemora Mariana de Melo, sócia da Algomais e coordenadora do CAM Bem-Estar. Veja a cobertura completa do evento na edição de janeiro da Revista Algomais e conteúdo das palestras na edição de fevereiro da Algomais Saúde.

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Fim de semana com programação especial no Econúcleo Jaqueira e Jardim Botânico

Não tem compromissos para esse final de semana? Então marca na agenda que a Prefeitura do Recife está com uma programação especial no Econúcleo Jaqueira, localizado na Zona Norte, e no Jardim Botânico, na Zona Oeste! O público vai poder entrar em conexão com a natureza, cuidar da saúde e aproveitar a folga de forma divertida e sustentável. As atividades são gratuitas e vão desde oficinas e trilhas a meditação, contação de histórias e roda de conversa. Os visitantes que comparecerem ao Econúcleo no Parque da Jaqueira, neste sábado (15), poderão participar das atividades do evento “Natal do Coração - aprenda a cuidar do Tum-tá o ano todo”. A ação é uma iniciativa da Célula C, que integra a Unidade de Cardiologia Materno Fetal do Hospital Português, a ONG Círculo do Coração e o Centro de Estudos Caduceus. A programação será realizada das 9h às 12h e a proposta é uma ação social voltada para o público infantil em geral, de forma gratuita. Na ocasião, os visitantes poderão participar de aulão de yoga, atividades físicas, oficina de horta caseira, além de terem dicas gratuitas para cuidar do coração o ano todo. Já no domingo (16), às 10h, vai rolar uma roda de conversas com os ativistas ambientais do Coletivo das Ovelhinhas Verdes. O encontro vai reunir mobilizadores ambientais para bater um papo sobre sustentabilidade e meio ambiente, em um clima de confraternização com direito a café da manhã colaborativo. Para participar, basta levar algum item para contribuir com o lanche e chegar um pouco antes do início da atividade. Além dessas atividades, a programação no equipamento contempla sessão de meditação com o grupo Sahaja Yoga, oficina de caqueiras, histórias cantaroladas, entre outras atividades que começam às 9h. Para aqueles que querem aproveitar o domingo (16) em meio ao clima da Mata Atlântica, a pedida é visitar o Jardim Botânico. Vai rolar uma caminhada ecológica, com início às 13h30, que proporcionará ao participante a experiência de conhecer os jardins temáticos do espaço, aproveitando de maneira tranquila e educativa o meio natural. O público poderá visitar os jardins de cactos e o sensorial que possibilitará o contato com várias texturas, odores e sabores. A trilha se encerra com uma visita ao orquidário do JBR que abriga um acervo científico com mais de 250 espécies de orquídeas catalogadas e registradas. Ao longo do dia, o visitante ainda poderá conferir a oficina de arte, sarau ambiental, vivências musicais, além de desfrutar das belezas naturais do local. Todas as atividades são gratuitas e para participar basta chegar um pouco antes das práticas. Confira a programação completa nos Econúcleos: Econúcleo Jaqueira, Sábado (15) 09h às 12h - Natal do Coração: aprenda a cuidar do Tum-tá o ano todo” 09h – Vivência Ambiental: Faço parte desse lugar 10h - Roda de conversa ambiental com o Coletivo das Ovelhinhas Verdes. 10h – Oficina de Caqueiras 11h – Oficina de fitoterápicos e horta caseira 14h – O meio que se conta: contação de história “Sr. Baobá” 15h – Trilha Ambiental “ Jardim de Burle Marx 16h – Apresentação da Performance: Artista de Jardins (no Jardim de Burle Marx) Domingo (16) 09h – Meditação com o grupo Sahaja Yoga 14h – Torneio de jogos digitais 15h – Historias Cantaroladas 16h – Em cena verde: Dom e a máquina do tempo Serviço Econúcleo Jaqueira Parque da Jaqueira Funcionamento: Quinta a domingo, das 9h às 17h Entrada: gratuita Jardim Botânico, Sábado (15) 09h30 – Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria- 10 a 30 pessoas) 10h30 – Oficina de criação literária: prosa, poesia e papelão 13h30 – O Meio que se conta: contação de história “João Jiló” + Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria - 10 a 30 pessoas) 15h - Com pet ao meio: oficina de percussão com garrafa PET Domingo (16) 09h – Os sons ao redor: vivências ambientais musicais 10h – Caminhada Ecológica “Trilha Selvagem” 11h – Vozes do Meio “Sarau Ambiental” 13h30 – Acolhida com Dr. Natureza + Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria- 10 a 30 pessoas) 15h - Oficina de criação “Arte no Meio” Serviço Jardim Botânico do Recife Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 15h30 BR­ 232, km 7,5 - Curado – Recife Entrada: gratuitaa

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Verão é época de risco para câncer de pele

Por conta das altas temperaturas no final do ano, é preciso que os cuidados com a pele sejam dobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, fator tido como uma das causas principais do aumento nos índices de tumores de pele entre a população brasileira. Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que o câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de que serão esperados mais de 165 mil novos casos. Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos ao Sol podem aumentar em número e tamanho. O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma. De acordo com o oncologista Igor Montenegro, oncologista da Oncoclínica Recife (unidade Grupo Oncoclínicas), em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não-melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do Sol. Por isso, é preciso estar atento aos sinais de alerta. “Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços”, explica. Fique atento às precauções que previnem o câncer de pele Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte. “Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma”, destaca Igor. É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

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Câncer, uma doença crônica no futuro?

Num futuro próximo, as chances de cura do câncer serão ainda maiores do que as verificadas nos tratamentos atualmente. E aqueles pacientes que não puderem ser curados viverão como se fossem portadores de uma doença praticamente crônica. “Isto é, eles poderão ter um tempo de sobrevida muito maior, de longos anos, com qualidade de vida”, estima Bruno Pacheco, oncologista clínico do Hospital Jayme da Fonte. Essa perspectiva otimista baseia-se nos avanços já ocorridos na terapia e diagnóstico dos tumores. “Temos observado uma mudança grande na oncologia nas últimas duas décadas”, constata Fernando Moura, oncologista do Real Instituto de Oncologia do Hospital Português. No campo do tratamento, por exemplo, Moura lembra que durante 20 anos, os pilares do arsenal terapêutico contra o câncer baseavam-se na quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Mas descobertas na área da genética e sobre o sistema imunológico (defesa do organismo) levaram ao surgimento de duas novas modalidades terapêuticas que vem revolucionando a maneira de tratar o câncer: a terapia alvo molecular e a imunoterapia. Para entender como funcionam esses tratamentos é necessário primeiro compreender que o câncer surge quando células saudáveis começam a se multiplicar descontroladamente. Em muitos casos isso acontece porque genes específicos dessas células sofrem uma mutação, o que faz com que proteínas sejam alteradas, resultando no crescimento celular descontrolado, formando o tumor. “O câncer de pulmão, por exemplo, pode ser causado por uma mutação genética na proteína conhecida como EGFR”, exemplifica Moura. Pesquisadores desenvolveram medicamentos capazes de atuar nesses genes alterados e interromper o crescimento anormal das células. Esse é o princípio da terapia alvo molecular e os remédios produzidos por esse processo causam menos efeitos colaterais do que a quimioterapia. Enquanto a terapia alvo molecular age na célula doente, a imunoterapia atua nos mecanismos de defesa do nosso organismo. Por que? Nos últimos cinco anos, pesquisadores descobriram que o sistema imunológico, por meio de células chamadas linfócitos T, é capaz de destruir as células cancerígenas. Acontece que muitos tipos de câncer burlam a atuação desses linfócitos T, por meio da expressão de proteínas específicas que avisam ao organismo que o sistema imunológico não precisa combater as células defeituosas. Dessa forma, o tumor continua a se proliferar. “Ou seja, ele bloqueia os nossos soldados que lutaram contra o câncer. Sem a ação deles, o tumor começa a crescer novamente”, explica Pacheco. A imunoterapia nada mais é do que um tratamento que liberta nossos soldados, isto é, nossos linfócitos T, para que voltem a atacar os tumores. É o próprio organismo se defendendo das células cancerígenas. Por ter baixa toxicidade, a imunoterapia causa menos efeitos colaterais que a quimioterapia. “Esses medicamentos também apresentam uma ótima resposta e oferecem maior sobrevida do que o tratamento quimioterápico”, ressalta Pacheco. Em alguns casos, ambos os tratamentos são empregados conjuntamente, o que tem mostrado resultados excelentes, de acordo com os especialistas. “Hoje temos pacientes tratados com imunoterapia, que há dois anos sofreram metástases (propagação do tumor para outras áreas do corpo), que estão controladas, sem sofrer com efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou queda de cabelo”, garante Fernando Moura. É o caso da professora, socióloga e matemática aposentada, Odesina Mello, 69 anos, diagnosticada com câncer de pulmão em 2015. “Fumei durante 35 anos. O tumor foi detectado no lado esquerdo e havia metástase no lado direito, por isso, o médico me disse que não adiantava fazer a cirurgia”, relata. Odesina foi submetida ao tratamento quimioterápico em 2016. “Na época meu cabelo caiu e sentia muita vontade de vomitar”, relembra a professora que iniciou a imunoterapia em novembro de 2017. Ela não sofre mais com vômitos nem com queda de cabelo, mas costuma sentir dores nas articulações e tontura, o que não chega a prejudicar muito sua qualidade de vida. “Vou ao cinema, à praia e leio muito, além de fazer cursos no centro espírita que frequento. O tumor está diminuindo. O médico disse que ficarei uns dois anos em tratamento”. Além de alguns tipos de câncer de pulmão como o que acometeu Odesina, a imunoterapia tem sido eficaz no tratamento de tumores de rim e do melanoma (um dos mais agressivos cânceres de pele). “Certamente vão surgir muitas outras indicações porque essa é uma área do tratamento que está em ebulição”, prevê Fernado Moura. E são justamente outras indicações da imunoterapia que têm sido o objeto da pesquisa do cirurgião oncológico Mário Rino Martins, do HCP (Hospital do Câncer de Pernambuco). Ele estuda especificamente o câncer de estômago, cujos tratamentos convencionais têm pouca eficácia nos estágios mais avançados do tumor. O estudo faz parte da tese de doutorado do médico, que está sendo realizada por meio de uma parceria entre o HCP, Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira) e o A.C. Camargo Cancer Center. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Pesquisa Translacional do Imip, sob a orientação de Leuridan Torres, coordenadora do laboratório, com apoio Financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e do DECIT/Ministério da Saúde. O pesquisador investiga a molécula de proteína OX-40, presente nos linfócitos, e a capacidade dela de ativar essas células de defesa contra o câncer. O estudo foi feito com 58 pessoas. Dessas, 24 eram pacientes do HCP e 34 não tinham a doença. Ao comparar os dois grupos, constatou-se que aqueles que não eram portadores do tumor possuíam uma quantidade maior dessa proteína. Agora resta saber se a estimulação do sistema imunológico do paciente a partir da ativação da proteína OX-40, pode ser um tratamento eficiente. “Descobrimos o defeito, agora queremos saber se podemos fazer o conserto”, compara o pesquisador que também é membro do Rico (Real Instituto de Cirurgia Oncológica). “Isso significa criar um medicamento imunoterápico que vai agir nessa molécula”, explica Leuridan Torres, acrescentando que os Estados Unidos já largaram na frente e pesquisam a criação desse produto farmacêutico. “Mas nós no Brasil, podemos também, futuramente desenvolver um fármaco”, afirma a orientadora, adiantando que o próximo passo da pesquisa é investigar outras proteínas e também as plaquetas presentes no sangue como veículo

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Nada de sequelas na retirada da próstata

O avanço tecnológico no combate ao câncer de próstata tem feito toda a diferença tanto no diagnóstico, como no tratamento. Mais de 90% dos casos de câncer podem ser revertidos se a doença for detectada em sua fase inicial. Para interromper a propagação do tumor e aumentar as chances de cura, é necessária, em muitos casos, a retirada total da próstata, o que, porém, pode provocar disfunção erétil e incontinência urinária. Médico urologista do Hospital Esperança e doutor em cirurgia do câncer de próstata, Misael Wanderley aponta que a chamada cirurgia robótica aumenta as chances de preservação da função erétil e a manutenção da continência. “O procedimento utiliza uma tecnologia capaz de tornar o processo cirúrgico bem mais preciso, menos invasivo e com maior possibilidade de preservação de estruturas que não necessitam ser removidas”, explica o especialista. A prostatectomia (retirada da próstata) é realizada por meio da técnica laparoscópica (ou seja, por vídeo), utilizando um sistema de braços robóticos de ampla precisão controlados pelo cirurgião. “Uma câmera permite ao médico ter uma visão tridimensional do corpo do paciente, algo semelhante a um filme em 3D", explica Tibério Moreno Júnior, doutor em urologia pela Universidade São Paulo. "Pinças robóticas se articulam de forma semelhante ao punho do cirurgião e isso permite muito mais precisão na operação. A articulação dos nervos da ereção permanece intacta”, acrescenta o urologista. Na cirurgia convencional, havia a necessidade de realizar o corte do umbigo até a raiz o pênis, o que gerava dor, cicatrizes e requeria um longo tempo de internamento com o uso da sonda. O paciente só retornava às atividades cerca de dois meses após o procedimento. “Já com a tecnologia robótica, são apenas de cinco a seis furos minúsculos e a dor pós-operatória é mínima. Esteticamente é ótimo e o tempo de recuperação é de pouco mais de duas semanas”, compara o médico. O procedimento robótico é responsável por uma taxa de cura de 90% a 95%, caso o câncer seja diagnosticado em sua fase inicial. De acordo com Tibério Júnior, a taxa de incontinência é de aproximadamente 2%; e a recuperação da ereção chega aos 80%. "Nenhuma outra técnica cirúrgica permite uma chance tão grande de melhoria". Misael Wanderley ressalva, porém, que quanto mais avançada está a doença maior são as chances de o enfermo sofrer a perda da ereção e da continência urinária. “Alguns métodos terapêuticos podem diminuir as chances de sequelas, mas os riscos dessas consequências não dependem exclusivamente de terapias avançadas, mas também de fatores ligados à doença em si e de sua extensão”, salientou. O gestor institucional do centro universitário Unibra, Airton Vasconcelos, 53 anos, aprendeu na prática a importância do tratamento precoce. Após 13 anos realizando os exames de rotina, foi diagnosticado com câncer de próstata. Os níveis da taxa de PSA (um marcador para o tumor) estavam elevados. “Foi quando o meu médico me pediu para fazer um acompanhamento a cada seis meses. Eu, como um bom brasileiro, passei um ano sem ir ao consultório, o que agravou bastante o quadro. Quando retornei à consulta, o teste acusou o dobro do tamanho da próstata e o estágio já estava bem avançado”, relembra Vasconcelos, que também é coordenador da pós-graduação de Inteligência Policial dos Estados de Pernambuco e Paraíba. Por muito pouco, Airton não sofreu uma metástase (propagação do tumor para outras regiões do corpo). “Se eu não tivesse acompanhado o caso, o câncer teria se espalhado para os outros órgãos, coisa de um mês e meio. É preciso deixar de lado o preconceito, o machismo e zelar pela saúde”, alertou, referindo-se ao exame de toque retal. O apoio que recebeu dos familiares foi fundamental para superar a doença e seguir a vida normalmente. “O suporte da minha família, principalmente da minha esposa, foi incondicional. Também sou muito grato à empresa onde trabalho, que me deu um grande presente ao pagar a minha cirurgia”. Após a operação, Airton preocupou-se com a possibilidade de sofrer com disfunção erétil e incontinência urinária. Porém, em pouco mais de duas semanas estava recuperado. “Claro que existiu aquela aflição, mas em 15 dias voltei ativamente a minha vida sexual. A cirurgia foi um grande sucesso”, comemora. FISIOTERAPIA A fisioterapia é outro recurso utilizado para tratar a incontinência urinária e disfunção erétil em pacientes submetidos à prostatectomia. De acordo com a fisioterapeuta Silvana Uchoa, professora da Unicap (Universidade Católica de Pernambuco) e da clínica Physios, existem exercícios de contração para o fortalecimento do assoalho pélvico, musculatura em forma de rede que vai do pênis ao ânus e sustenta bexiga, intestino e próstata. “São exercícios que chamamos de cinesioterapia”, explica Silvana. Outra técnica empregada é o biofeedback, cujo objetivo é fazer com que o homem tenha consciência dos músculos usados no controle da micção. Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas não conseguem contraí-los de forma consciente. “Colocamos eletrodos na região perineal, perianal ou intracavitório, que são conectados a um computador, permitindo ao paciente conferir em tempo real os exercícios de contração, relaxamento, fortalecimento e resistência do assoalho”, explica a professora. Outro meio é a eletroestimulação, na qual, eletrodos são colocados na região perineal, perianal ou intracavitório, que emitem correntes elétricas de baixa intensidade. O método atua diretamente no fortalecimento do assoalho pélvico. Esses métodos são mais eficazes se iniciados logo após a cirurgia, de acordo com Silvana “Quando isso acontece os resultados são excelentes. Comparado com o que víamos, o percentual de homens curados está aumentando”, afirma a especialista, indicado que a cada dez pacientes com casos sérios, cinco estão recuperando a boa função erétil com procedimentos fisioterápicos. *Por Marcelo Bandeira, da Revista Algomais (redacao@algomais.com | marcelobandeirafig@gmail.com)

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