Algomais Saúde - Página: 135 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Anvisa publica nova regra sobre Suplementos Alimentares nesta semana

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai publicar, nos próximos dias, a nova regra sobre suplementos alimentares. Com isso, a produção e o comércio dos produtos que já estão no mercado terão que se adequar as novas regulamentações e os suplementos que serão lançados no futuro precisarão de aprovação da agência reguladora. De acordo com a advogada Marianne Albers, sócia do Felsberg Advogados, haverá um período de transição, quando as empresas deverão ajustar seus produtos às novas exigências. "Ainda não sabemos exatamente o que vai constar dessas novas regras sobre os suplementos alimentares, mas o fato é que há muito tempo se esperava por uma regra que unificasse as inúmeras regras e orientações que a ANVISA vinha estabelecendo ao longo dos últimos anos, trazendo muita insegurança jurídica ao mercado", diz Marianne. Tanto é que durante a fase de consulta pública feita pela Anvisa, segundo a advogada, foram feitas mais de 7000 contribuições à agência. "Nós assessoramos alguns clientes na elaboração e apresentação de algumas propostas", explica. Marianne esclarece que um dos pontos da nova regra será a exigência da comprovação da eficácia e segurança dos produtos. "Para todos terão que comprovar a eficácia dos suplementos, caso contrário terão que retira-los do mercado", acredita. A nova regulamentação já foi aprovada, "mas ainda não temos o seu conteúdo integral, pois ainda não foi publicada", diz, o que deverá ocorrer nos próximos dias. Entrarão nessa regulamentação produtos como Vitaminas e Polivitamínicos, Ômega 3, enzimas e probióticos, entre outros.

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Descoberta variação genética que dificulta emagrecimento em adolescentes obesos

*Por Fernanda Ziegler/Agência FAPESP Uma alteração em um gene que dificulta o processo de emagrecimento foi identificada em pesquisa feita na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa, feita com 76 adolescentes obesos entre 15 e 19 anos, mostrou que um polimorfismo no gene receptor da leptina – sinalizador da saciedade – altera de uma só vez a regulação neuroendócrina e o balanço energético. Durante um ano, adolescentes pesando entre 101 e 120 quilos participaram de um programa de emagrecimento que incluiu atividade física e acompanhamento clínico, psicológico e nutricional por uma equipe multidisciplinar formada por médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e fisioterapeutas. No entanto, enquanto metade dos adolescentes perdeu em média 10% do peso inicial, a outra perdeu 6%. “Essa diferença nos intrigou. Não é que uma parte não obtivesse resultado – eles reduziram gordura visceral, corporal e tiveram melhoras nos exames bioquímicos –, mas não era possível que fosse apenas uma questão de maior ou menor empenho. Por isso, resolvemos estudar a parte genética”, disse Flávia Corgosinho, autora principal do estudo publicado na revista Neuropeptides. O artigo é resultado do doutorado de Corgosinho, com bolsa da Capes, e do projeto de pesquisa de sua orientadora, a professora Ana Raimunda Dâmaso, da Unifesp, com apoio da FAPESP. Com a investigação genética, os pesquisadores descobriram que os voluntários que respondiam de maneira inferior ao programa apresentavam uma determinada alteração no gene receptor da leptina (LEPR rs2767485). O estudo analisou os efeitos de um polimorfismo dentro de um único gene entre os mais de 500 genes relacionados à obesidade. Corgosinho conta que a variação genética estudada é do tipo recessiva e que metade dos voluntários apresentava pelo menos um dos alelos com a alteração, uma mostra significativa dos adolescentes obesos da cidade de São Paulo. “Como não tínhamos grupo controle no estudo, não podemos extrapolar esse dado para a população em geral”, disse Corgosinho à Agência FAPESP. O estudo em adolescentes se mostra importante, sobretudo se for levado em conta que a dificuldade de emagrecimento aumenta com os anos de vida. “Na infância e na adolescência ocorre a aceleração do metabolismo devido à fase de crescimento. É uma ótima oportunidade de favorecer o emagrecimento e modificar hábitos não saudáveis. Fora isso, a chance de um adolescente obeso se tornar um adulto obeso é estimada em 80%”, disse Dâmaso. Mais fome O grupo de pesquisadores descobriu também que voluntários com a variação genética que dificultava o emagrecimento apresentavam níveis de neuropeptídeos da fome – neurotransmissores que regulam a saciedade – elevados, quando comparados ao outro grupo sem a variação genética. “Moléculas sinalizadoras da fome, conhecidas como NPY, AgRP e o Hormônio Concentrador de Melanina (MCH), estavam mais elevadas naqueles que tinham alteração genética. Isso significa que teoricamente eles deveriam sentir mais fome”, disse Corgosinho. O acompanhamento dos adolescentes mostrou que, com a terapia de emagrecimento, eles conseguiram reduzir o índice desses neuropeptídeos para valores similares àqueles que não tinham variação genética. Com os exames de sangue provou-se que existe uma tendência de regularização desses sinalizadores de fome, porém, um deles (AgRP) continuou a subir. “Com isso, percebe-se que o grupo já começa a terapia com os sinalizadores da fome elevados. Há até uma melhora durante o programa, mas ainda existe dificuldade em regular esses neuropeptídios que ativam a fome. Não por acaso, o processo de emagrecimento deles fica mais complicado”, disse Corgosinho. Nível excessivo de leptina A leptina é um hormônio produzido e secretado principalmente pelo tecido adiposo que entre outras funções participa do controle neuroendócrino do balanço energético. Embora sua produção esteja diretamente relacionada à massa adiposa, é no hipotálamo (cérebro) que ela estimula neurônios e neuropeptídeos relacionados com a saciedade. Estudo anteriores já haviam demonstrado que na obesidade em adolescentes, apesar de a leptina estar em altas concentrações (hiperleptinemia), ela tem efeito reduzido ou ineficaz, não há boa inibição da fome e concomitante aumento do gasto energético. Corgosinho conta que existem alguns mecanismos propostos para que isso ocorra. “Um deles é que esse excesso de leptina poderia danificar o receptor. Outra hipótese é que o excesso de leptina superativaria o feedback negativo. O fato é que ainda não está bem estabelecido o que provoca essa resposta”, disse. Embora teoricamente quanto mais leptina, mais saciedade e aumento na oxidação de gorduras, no obeso ocorre o contrário: ele produz leptina em demasia e esse excesso acaba gerando uma ineficiência no receptor. Isso pode levar a um quadro de resistência à ação desse hormônio (dificuldades de passar pela barreira hematoencefálica, impedindo sua ação). “No estudo, percebemos que ambos os grupos de adolescentes obesos apresentavam hiperleptinemia, o que era esperado, porém apenas o grupo sem o polimorfismo conseguiu reduzir a leptina para valores normais depois do processo de emagrecimento”, disse Dâmaso à Agência FAPESP. Com o emagrecimento, o esperado era reduzir a leptina para níveis normais e voltar a ter uma regulação do sistema neuroendócrino, mediado por esse hormônio, favorecendo tanto o aumento da saciedade quanto do gasto energético. “Com esse mecanismo ativo, a chance de voltar a engordar ou ter aquele efeito ioiô são menores. Há um controle maior sobre o apetite”, disse Dâmaso. As pesquisadoras afirmam que o estudo também rendeu outros achados relacionados ao metabolismo lipídico e ao processo inflamatório – insulina, resistência insulínica e colesterol – que estão em vias de publicação. “Pretendemos buscar estratégias para otimizar esse processo de emagrecimento. Identificamos a dificuldade e agora precisamos propor soluções. Talvez essa população precise de um alimento funcional para ter os mesmos benefícios, ou uma intensidade de exercício físico diferente da utilizada no programa para alcançar os mesmos resultados”, disse Corgosinho. O artigo LEPR polymorphism may affect energy balance during weight loss among Brazilians obese adolescents (doi: 10.1016/j.npep.2017.07.007), de Flávia Campos Corgosinho, Sandro Soares Almeida, Lian Tock, João Bosco Pesquero, Ronaldo Carvalho Araújo, Ana Paula Grotti Clemente, Bárbara Dal'Molin Netto, Raquel Munhoz da Silveira Campos, Deborah Cristina Landi Masquio, Joana Pereira de Carvalho Ferreira, Priscila de Lima Sanches, Aline de Piano Ganen, Marcelo Macedo Rogero, Lila Missae Oyama, SergioTufik, Marco Túlio de Mello, Ana

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Abertas as inscrições para a corrida Eu Amo Recife

Estão abertas as inscrições para a tradicional Eu Amo Recife. Marcada para 22 de setembro, com percursos de 5 e 10km, a sexta edição da corrida passará por pontos turísticos do Recife, como o Forte das Cinco Pontas, Cais José Estelita, Rua da Aurora, entre outros. Ao todo, três mil vagas serão disponibilizadas e o primeiro lote já está a venda pelo Portal SouCorredor (www.soucorredor.com.br). “Seguimos firmes com o propósito de ocupar a cidade com esporte, incentivando boas maneiras e minimizando o impacto ambiental. O Recife Antigo tem paisagens belíssimas que devem ser conservadas e vivenciadas. Promover uma corrida por esses espaços é uma forma, também, de reforçar o orgulho e autoestima do recifense”, comenta Eduardo Couceiro, atleta e nome à frente do projeto Sou Corredor que, ao lado do Instituto Incentiva, organiza a corrida. Esta edição contará com um reforço extra na programação. Além das belas paisagens e pontos turísticos do Recife Antigo, o trajeto contará com luz cênica, Djs e atrações culturais para motivar os corredores. A largada está marcada para às 18h, em frente do Paço Alfândega.   Serviço: 6ª Corrida Eu Amo Recife Quando: 22 de setembro Largada: às 18h, no Paço Alfândega Inscrições: Portal SouCorredor (www.soucorredor.com.br) Mais informações: E-mail contato@soucorredor.com.br ou pelo telefone 81. 3103-002

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Mecanismo que afeta multiplicação de linhagem do vírus da dengue é descoberto

Via Janaína Simões  |  Agência FAPESP Uma linhagem do vírus da dengue 1 encontrada no Brasil consegue prevalecer sobre outra, apesar de se multiplicar menos nos mosquitos portadores do vírus e nas células humanas infectadas. A descoberta foi feita em uma pesquisa colaborativa apoiada pela FAPESP e desenvolvida por diversas instituições nacionais e uma universidade dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, a linhagem ativa menos a resposta do sistema imunológico dos doentes. Sendo menos combatido, o vírus consegue se multiplicar mais no corpo humano, aumentando as chances de a pessoa ser picada por um mosquito e contagiar outras. Assim, essa linhagem consegue superar outra, com capacidade muito maior de se multiplicar em mosquitos e em pacientes. Os pesquisadores estudaram as linhagens 1 e 6 (L1 e L6) do vírus da dengue de tipo 1 que afetam a população de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O estudo mostrou que, apesar de a L1 ter maior capacidade de multiplicação no mosquito e nas células, a L6 consegue minimizar e até desativar as respostas imunológicas do corpo humano, fazendo com que essa linhagem ocupe o local da L1. “Havia três práticas para investigar as situações de multiplicação do vírus da dengue e explicar por que uma linhagem superava outra. Nossa pesquisa trouxe à tona um novo fenômeno que explica como um vírus sobrevive em uma população”, disse Maurício Lacerda Nogueira, professor adjunto do Laboratório de Pesquisas em Virologia do Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Preto (Famerp) e um dos autores de artigo publicado recentemente na PLOS Neglected Tropical Diseases com resultados da pesquisa. “Mas não se trata só de observar se o vírus se multiplica mais ou menos no mosquito ou na célula humana para entender por que uma linhagem toma o lugar de outra. Precisamos saber como o vírus interage com o ser humano como um todo”, disse Nogueira, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, à Agência FAPESP. O estudo traz novos conhecimentos fundamentais para a produção de vacinas no combate à doença. “Compreender, de forma global, como o vírus interage com a população nos ajuda a entender como as vacinas funcionam e é fundamental para podermos desenhá-las”, disse. Sabe-se que no Brasil houve três introduções de vírus da dengue do tipo 1: as linhagens 1, 3 e 6, todas com o mesmo genótipo. Em São José do Rio Preto, observou-se inicialmente a circulação da L6 pelo menos desde 2008. Em 2010, a L1 foi identificada pela primeira vez na cidade. Por um período, ambas circularam conjuntamente. Esperava-se que L1 apresentasse maior capacidade de multiplicação nas células e nos mosquitos transmissores, o Aedes aegypti, já que ela chegou depois de L6 e conseguiu se instalar. Porém, a partir de 2013, a L1 começou a diminuir até não ser mais detectada na população, contrariando a expectativa de que a nova linhagem fosse substituir a L6. Esse fato contrariava o conhecimento científico produzido a respeito da prevalência de uma linhagem sobre outra, um fenômeno chamado substituição de clado (grupo de organismos originados de um único ancestral comum). Ele pode ocorrer se a linhagem introduzida no meio se multiplica melhor nas células humanas do que a que já estava no ambiente. A outra hipótese é a de que a linhagem que chegou posteriormente se multiplica mais no mosquito. Em ambos os casos, diz-se que o vírus que suplantou o outro tem um “fitness viral” melhor. Fitness epidemiológico Uma terceira explicação surgiu a partir de um estudo feito em Porto Rico em 2015, onde se encontrou uma linhagem do vírus da dengue com um fitness viral pior do que as que já estavam no ambiente, mas que acabou prevalecendo sobre as demais. Descobriu-se que essa linhagem inibe o sistema interferon, proteína que induz uma resposta antiviral toda vez que alguém é infectado por vírus, diminuindo sua replicação. Nesse caso, o processo se chama fitness epidemiológico. No caso brasileiro, nada disso ocorreu. Primeiro, os pesquisadores sequenciaram os genomas das duas linhagens de vírus. Elas têm 47 aminoácidos diferentes, são bem distantes geneticamente, mas competiram entre si e a L6 venceu. “As informações que tínhamos até ali dizia que o esperado era que a L6 se multiplicasse melhor, daí ter prevalecido, mas, quando olhamos células contaminadas de humanos e de macacos, vimos que a L1 multiplica 10 vezes mais, em média, do que a L6”, disse Nogueira. Se L1 não o fazia nas células humanas, a hipótese era de que o melhor fitness viral se explicaria porque a L6 se multiplicaria melhor no mosquito. Então os cientistas infectaram oralmente mosquitos cativos – criados para experimentos científicos. Para se alimentar, os mosquitos picavam uma membrana que tinha sangue de camundongo contaminado com vírus da dengue das linhagens 1 e 6. “De novo, a L1 se multiplicou 10 vezes melhor no mosquito do que a L6”, disse. Surgiu a possibilidade de que os mosquitos cativos talvez não fossem representativos em relação aos encontrados no meio ambiente. Feito um novo experimento, em que ovos do mosquito foram coletados no ambiente e eclodidos em laboratório, chegou-se ao mesmo resultado: L1 continuava a ser mais eficiente na multiplicação do que L6, apesar de os estudos mostrarem que pacientes contaminados com L6 tinham uma carga viral muito maior do que os infectados pela L1. Sobrou, então, a hipótese do fitness epidemiológico, como ocorreu em Porto Rico, onde foi encontrado um vírus da dengue que codificava um RNA que inibia o interferon. Não se confirmou a interferência no caso brasileiro. “Aí percebemos que estávamos diante de outro mecanismo, diverso dos três já conhecidos”, disse Nogueira. Para resolver o mistério, os pesquisadores passaram a fazer o estudo dos aspectos imunológicos da interação do vírus com a resposta imune do organismo. Usando sistemas computacionais de predição, verificaram que L1 conseguia ativar muito mais os linfócitos B e T, que compõem o sistema imune, do que L6. A seguir, nos estudos envolvendo camundongos e células doadas por pessoas contaminadas com o vírus, os cientistas conseguiram estimular

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Avanços na cirurgia plástica ocular melhoram saúde e autoestima do paciente

A região dos olhos é uma das primeiras a apresentar sinais de envelhecimento, pois os tecidos são muito finos e a musculatura periocular está em constante movimento, desde piscar até acompanhar o riso ou qualquer outra emoção que se expresse. “Fatores genéticos e a falta de uso de óculos escuros para proteger os olhos dos raios ultravioletas também podem contribuir para o aumento de rugas de expressão e envelhecimento periocular”, explica a oftalmologista Marília Coutinho, especialista em cirurgia de pálpebras e de vias lacrimais do Instituto de Olhos do Recife. A aparência cansada ou desanimada pode decorrer do mau posicionamento de estruturas perioculares tais como: sobrancelhas caídas, pálpebras abaixo da posição habitual e, ainda, protuberância de bolsas de gordura que dão o aspecto de inchaço ao redor dos olhos. Essas alterações podem influenciar de forma negativa a vida e relacionamentos do paciente, afetando até sua autoestima. “Felizmente, esses problemas podem ser resolvidos facilmente. A pele redundante que pesa nas pálpebras e também no semblante pode ser corrigida com a blefaroplastia”, afirma a doutora Marília. Nesse procedimento é realizada a correção cirúrgica da pele em excesso, sendo personalizado de acordo com as características de cada pessoa. “Em alguns casos só é preciso remover a pele. Já em outros o resultado cirúrgico pode ser otimizado associando-se técnicas para melhorar outras alterações que o paciente possa apresentar”, explica a oftalmologista. Visão Segundo a doutora Marília, normalmente, as cirurgias estéticas não interferem negativamente na visão, podendo até melhorar o campo visual do paciente: “Sem falar do alívio no peso das pálpebras, que os pacientes descrevem após a intervenção”, comenta. Qualquer que seja o caso, a médica orienta que a avaliação e indicação médica são indispensáveis para realizar o procedimento, que pode ser feito por um oftalmologista especializado em cirurgia das pálpebras, também chamada de Oculoplástica. “Esse profissional é treinado para conciliar o procedimento estético ao bom funcionamento das estruturas perioculares e da saúde ocular”, complementa. Serviço: Dra. Marília Coutinho Instituto de Olhos do Recife Fone: (81) 2122.5000 (Espinheiro) (81) 2121.7300 (Boa Viagem) www.ior.com.br

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Carboidratos são aliados ou inimigos das dietas?

Dietas com baixo teor de carboidratos, conhecidas como low carb, em inglês, ganharam popularidade por acelerar o emagrecimento e proporcionar vários benefícios à saúde, como prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo a nutricionista Joyce Moraes, coordenadora e professora de pós-graduação em nutrição clínica e funcional do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), tais efeitos positivos se dão porque, a partir do momento que há grande redução de carboidratos na dieta, começamos a produzir corpos cetônicos. “Acontece que essas substâncias podem ter efeitos benéficos no nosso organismo. Por exemplo, reduzir bastante o teor de carboidrato para produção de corpos cetônicos pode ser uma estratégia interessante para tratamento da epilepsia”, detalha. Então, a estratégia low carb é a redução do carboidrato, porque já sabemos que alto índice de carboidrato está ligado a várias doenças cardiovasculares. Já a inclusão de lipídeos, como azeite e abacate, que são as chamadas “gorduras boas”, são ótimos, ao contrário do que se pensava antes. “Nós comemos muito carboidrato ao longo do dia. Até porque os alimentos fontes de carboidratos, como arroz, farinha, balas e biscoitos são mais baratos do que carnes e ovos. Mas, a partir do momento que reduzo esses carboidratos, tenho melhores níveis hormonais”, explica Joyce. Também segundo professora de nutrição do IDE, quanto mais carboidrato você come, maior será seu pico de insulina (de açúcar) no sangue, que resulta em vários efeitos deletérios, como acumulo de tecido adiposo. Por isso, os carboidratos têm que ser ingeridos em baixa proporção. Então, a estratégia low carb é a redução do carboidrato, “porque já sabemos, que alto índice da substância tem ligação com várias patologias e não só a questão da perda de peso”, conta a nutricionista. Inclusive, de acordo com a profissional, estudos recentes mostram que alto teor de carboidrato na dieta provoca mais doença cardiovascular do que alto teor de gorduras. “Reduzindo os carboidratos, é possível melhorar níveis hormonais. “Ou seja, hoje, a estratégia é indicada para emagrecimento, balancear os níveis hormonais e prevenir doenças cardiovasculares”, avalia a nutricionista. Alerta na redução drástica de carboidratos  Por outro lado, a redução drástica de carboidratos, que vai gerar alta produção de corpos cetônicos, pode fazer com que a pessoa entre num quadro chamado de acidose metabólica, podendo desencadear até parada cardiorrespiratória. “Outros efeitos ruins são cansaço, fadiga, perda de massa magra, dores de cabeça, mal estar e mal humor”. Logo, é tão importante a avaliação e acompanhamento de um nutricionista, que vai fazer avaliação de peso, idade, exames e para poder prescrever a “dose de carboidratos” individualizada e dieta adequada para cada um.  Outro alerta é para quem acha que fazer low carb é só comer pouco carboidrato. “Tem gente que come pouco carboidrato, mas o problema é a qualidade dele, que pode ser de alta carga glicêmica, ou seja, mesmo em pequenas quantidades vai ter efeito negativo. Não adianta comer pouco e o alimento ser de baixo teor nutritivo, artificial e industrializado. Muito me preocupa também quem acaba cortando frutas e verduras do cardápio, que são importantes fontes de nutrientes. Temos que ter noção que cada alimento tem seu valor e comportamento diferente no nosso organismo”, esclarece a professora de nutrição. Além disso, outras pessoas também que acreditam que fazer a dieta low carb é a solução, quando o problema é outro. “E não adianta reduzir tudo, ainda mais se o alimento for de alto teor nutritivo. É reduzir, principalmente, os carboidratos de alto índice glicêmico e industrializados. Assim, reforço a importância de procurar profissional de nutrição habilitado para orientar a gente”, conclui a coordenadora e professora do núcleo de pós-graduação nutrição do Instituto de Desenvolvimento Educacional Joyce Moraes. Informações sobre especializações na área de saúde: www.idecursos.com.br. 

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Dieta e atividade física podem reduzir o risco de câncer em até 40% dos casos

Estudo recente, publicado na ASCO, principal congresso de oncologia do mundo, revelou uma série de pesquisas inéditas e debates sobre as formas como especialistas de diferentes países podem transformar os principais avanços científicos e tecnológicos recentes em realidade para o tratamento dos pacientes. No entanto, além de novas práticas terapêuticas, as apresentações abordaram também o impacto de hábitos comportamentais saudáveis para prevenir e combater a doença. Um dos painéis debateu a importância de um bom estilo de vida na prevenção e na redução da recorrência do câncer. "Uma orientação divulgada no congresso da ASCO indicou que a combinação dieta e atividade física é capaz de evitar o aparecimento do câncer em até 40% dos casos. Ou seja, trata-se de uma medida preventiva extremamente eficaz que está ao alcance do paciente", comenta a oncologista Silvia Fontan, da Oncoclínica Recife, unidade do Grupo Oncoclínicas. A oncologista explica que a adoção desses hábitos no cotidiano beneficia também pacientes que já tiveram diagnóstico de câncer. "A rotina de comer bem e se exercitar regularmente pode diminuir a mortalidade em também 40% dos casos", afirma Silvia, que destaca ainda outras duas recomendações indicadas no congresso: redução do consumo de álcool e uso do protetor solar. "O álcool está associado ao aparecimento de pelo menos sete tipos de cânceres diferentes. Portanto, controlar a ingestão de bebidas alcoólicas é muito importante", explica. Com relação à proteção aos raios solares, a oncologista também faz um alerta. "É fundamental usar protetor solar e evitar sessões de bronzeamento artificial. Vale destacar que o melanoma é um câncer de pele grave, o segundo mais frequente em mulheres jovens com menos de 30 anos", afirma.

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Cuidados simples ajudam a asma não estragar suas férias

Jornada de trabalho, organização doméstica, trabalhos da faculdade, a rotina multidisciplinar da criançada. A correria do dia a dia faz com que uma palavra não saia das nossas cabeças: férias. Mas quem tem asma, doença crônica que afeta as vias áreas e gera dificuldade de respiração1, precisa estar atento para aproveitar por completo os dias de descanso. Alguns cuidados simples podem evitar crises e garantir o aproveitamento deste período tão desejado. Cuidado com resfriados Evite mudanças bruscas de temperatura como, por exemplo, as alterações provocadas por ar condicionado, torna o corpo mais vulnerável a resfriados2 que, consequentemente, podem provocar sintomas de asma. Beba bastante água No inverno, temos a tendência a beber menos água. Porém, o funcionamento do aparelho respiratório sofre uma alteração que pode levar à desidratação por causa da baixa umidade do ar2. Beber bastante líquido por dia pode amenizar este quadro. Atenção às casas de temporada Certifique-se que a casa ou apartamento é arejado. Providencie uma limpeza prévia, com pano de chão úmido, e evite objetos que acumulam poeira, como tapetes, cortinas e carpetes3. Também é importante ter os ventiladores limpos e o ar condicionado com a manutenção em dia. Não esqueça os medicamentos de controle Você está de férias, sua asma não. Mantenha o uso dos medicamentos de controle conforme a prescrição do seu médico2. Providencie dosagens extras para sua mala de viagem, caso você não saiba se o medicamento é comercializado no seu local de destino, e leve sempre a receita médica com você.   Referências ABC DA SAÚDE. Asma, 2010. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/asma>. Acesso em: 17 jan. 2018. MINHA VIDA.Asma: sintomas, tratamentos e causas, 2013. Disponível em:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/asma. Acesso em: 17 jan. 2018. INSTITUTO DA CRIANÇA. Asma. Disponível em: <http://icr.usp.br/interna.aspx?portalid=@LDKRLUJ&areaid=EJGLNQQO&pagid=JQDGTMRQ&navid=-1&menuid=-1&AC=>. Acesso em: 17 jan. 2018.

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Isolamento provoca problemas de saúde nos idosos

O mês de julho é marcado pelo Dia dos Avós, momento que muitos se lembram como a sociedade desrespeita os direitos dos idosos, além das injustiças cometidas pelo Estado com essa população. Porém, uma grande parte das pessoas se esquece do desprezo e descaso cometido contra indivíduos nessa idade dentro da própria família. Um estudo feito no ano passado nos Estados Unidos comprovou que a solidão entre idosos possui uma ligação com um número maior de doenças crônicas. Conforme a pesquisa, o isolamento é capaz de elevar as chances de morte em até 14%. Isso ocorre porque, o estresse causado pela solidão pode levar a inflamações celulares que interferem no sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Diante disso, a solidão na terceira idade chega a ser tão prejudicial quanto o tabagismo ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Estima-se que esse sentimento aumenta em quase 30% os riscos de doenças coronarianas e acidentes vasculares. De acordo o psicólogo, com especialização em Neuropsicologia, Luciano Alves, seguindo a ideia do pensamento sistêmico os efeitos provocados na saúde, em virtude desse isolamento, são devastadores. “O isolamento social pode ter um impacto muito grande nos idosos, tanto psicológica, quanto fisicamente. A sensação de solidão afeta a saúde de diversas formas, podendo, por exemplo, aumentar o estresse, reduzir a autoestima ou contribuir para a depressão. E todos esses fatores influenciam na saúde física”, afirma ele, lembrando que também é importante compreender os aspectos hereditários, emocionais e transgeracionais das doenças para que se abra uma nova possibilidade de cura. “Existem diversas razões dentro do campo do pensamento sistêmico para explicar o motivo de muitas pessoas, apesar do grande avanço da medicina, não mostrarem reações positivas aos tratamentos convencionais. Através do estudo do sistema é possível perceber que existe uma ligação entre a doença, o comportamento do paciente e as dinâmicas familiares ocultas que podem impedir o caminho para a cura e a saúde”. De acordo com o pensamento sistêmico, sd doenças também podem ser vistas como processos que produzem cura, sobretudo para a nossa alma, além disso, alguns sintomas estão nitidamente relacionados a diversos acontecimentos e condições que provocaram nas pessoas a perda da vinculação com a família ou a insegurança percebida quanto a essa vinculação, ou ainda as dinâmicas de culpa ou de destinos trágicos na família que criam experiências de medo, insegurança e dor. “Um novo olhar para nossa saúde e o que significam realmente as doenças que nos assolam é mais do que necessário. A doença nunca age apenas sobre o doente, ela age sobre o doente e seu sistema familiar. Isso porque, todos nós estamos conectados aos nossos sistemas de referência, sejam eles nossas famílias, grupos, comunidades ou instituições às quais pertencemos. Muitas vezes, estes nossos vínculos ocorrem de forma disfuncional e somos influenciados no presente, com limitações, dificuldades, conflitos e até adoecimentos que chegam por ressonância pelas histórias de todos aqueles que nos antecederam em nossos sistemas familiares”, conclui.

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Etapa Recife do Circuito CAIXA tem inscrições abertas

Etapa pernambucana da mais tradicional série de provas de rua do Brasil será dia 29 de julho. Prazo para a inscrição no site oficial do evento, que completa 15 anos na temporada 2018, segue até dia 25   A cidade do Recife recebe o Circuito de Corridas CAIXA no dia 29 de julho e as inscrições estão abertas pela Internet. Para participar da etapa da capital pernambucana da série de provas de rua mais tradicional do Brasil – que completa 15 anos de atividades ininterruptas em 2018 – basta confirmar presença pelo site oficial do evento. A prova será disputada no Museu Militar Forte do Brum, a partir das 7h. O prazo para efetuar a inscrição online é até o dia 25 de julho. Depois dessa data, somente será possível garantir participação na etapa da capital de Pernambuco do Circuito CAIXA de forma presencial. A organização receberá os últimos pedidos durante a entrega dos kits dos atletas (composto por número de peito e camiseta), que será na Loja Centauro do Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem) nos dias 27, das 10h às 20h e 28 entre 10h e 17h. A etapa de Recife do Circuito de Corridas CAIXA oferece diversas opções para atletas de todos os níveis. Os profissionais correm na Elite 10km, enquanto os amadores podem escolher entre provas com percurso de 10km, 5km, com opções para revezamento e caminhada. O evento do dia 29 de julho será a quinta da temporada de aniversário do Circuito CAIXA, que já levou milhares de pessoas para as ruas de Belo Horizonte, Uberlândia, Salvador e Campo Grande em 2018. Para Hélio Takai, diretor da HT Sports, responsável pela organização do Circuito CAIXA, a longevidade do evento comprova a força da modalidade aliada a investimento sólido. “Já levamos milhares de pessoas para as ruas para praticar esporte ao longo desses 15 anos. Seja em busca de performance ou saúde e qualidade de vida, é uma felicidade seguir nesse caminho ao lado da CAIXA e nossos demais parceiros”, afirma. Criado em 2004, o Circuito CAIXA já recebeu mais de 280 mil pessoas em 131 provas pelo Brasil até 2017, seguindo de forma ininterrupta no objetivo de apoiar os atletas brasileiros de elite e incentivar o esporte entre os amadores. O Circuito CAIXA é uma realização da HT Sports, com patrocínio da CAIXA Econômica Federal e co-patrocínio da Centauro, com apoio do Governo Federal, Indaiá e Nutry. A etapa de Recife tem supervisão técnica da Federação Pernambucana de Atletismo.

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