Algomais Saúde - Página: 141 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Anticoncepcional: entenda a relação entre o contraceptivo a fertilidade da mulher

O uso contínuo do anticoncepcional pode diminuir as chances de engravidar no futuro? De acordo com o médico creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Edilberto Araújo Filho, não existem trabalhos científicos que comprovem essa relação. “As causas da não gravidez pós-suspensão do anticoncepcional podem ocorrer por causa de outros problemas, como a idade avançada (acima de 35 anos as chances de gravidez diminuem), disfunções hormonais, baixa reserva ovariana ou infecções genitais”, esclarece. A partir do momento em que deseja ter um filho, uma das orientações que devem ser seguidas, após a realização dos exames de rotina na mulher e no homem é a suspensão dos métodos contraceptivos. “A chance de gravidez (até os 30 anos da mulher) fica em torno de 18% no primeiro mês e, em geral, o casal leva entre seis a sete meses para engravidar”, comenta Edilberto. O anticoncepcional pode ser indicado a partir da primeira menstruação da mulher. É um dos métodos contraceptivos que contém os hormônios estrogênio e progesterona que são inibidores da liberação dos hormônios hipofisários FSH e LH, responsáveis pelo crescimento folicular e pela ovulação. Entre os benefícios deste método contraceptivo, indica Edilberto, “está o efeito protetor contra o câncer de ovário e do útero, a diminuição do risco de formação de cistos ovarianos, o controle das disfunções hormonais para as mulheres que apresentam ovários policísticos e para as mulheres que têm disfunções menstruais com fluxo intenso ou irregular – podendo, dessa forma, diminuir a incidência de pólipos e miomas”. O anticoncepcional também pode ser usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de corrigir disfunções hormonais antes da Fertilização in Vitro (FIV). As pacientes fazem o tratamento com a pílula antes da hiperestimulação ovariana para produzir os folículos e então realizar a coleta de óvulos no processo da FIV. Os anticoncepcionais hormonais são classificados em: oral, injetável, endoceptivo (como o sistema intrauterino de levonorgestrel), adesivo, anel e implante. A suspensão de cada método interfere no período de retorno da fertilidade da mulher de acordo com o tipo. Saiba como: Anticoncepcional oral, adesivo ou anel vaginal: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até 2-3 ciclos para regularizar o ciclo menstrual. Anticoncepcional injetável ou por implante: Pode levar até seis a nove meses para regularizar o ciclo menstrual frequentemente necessário para a gravidez. Os anticoncepcionais injetáveis trimestrais devem ser usados com moderação pelas mulheres que desejam engravidar em curto período de tempo. Sistema liberador de levonorgestrel: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até dois ciclos para regularizar o processo de menstruação.

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Conheça 10 mitos e verdade sobre a saúde da voz

Ela está por trás dos diálogos, das canções, dos manifestos. A voz, uma das principais fontes de união e interação, requer cuidados, assim como qualquer outra parte do corpo. "A voz é importante desde o momento do nascimento e é a grande responsável pela nossa comunicação e desenvolvimento em sociedade. Por isso, é essencial ter cuidados constantes com a voz e evitar ações nocivas, como gritar, pigarrear, ingerir bebidas alcoólicas e fumar", afirma a fonoaudióloga do Hospital CEMA, Thaís Palazzi. A especialista lista abaixo o que é mito e o que é verdade no que diz respeito à saúde da voz e alerta que qualquer alteração vocal que persista por mais de 3 dias deve ser investigada por um otorrinolaringologista. Confira os principais mitos e verdades: 1 - "MAÇÃ FAZ BEM PARA A VOZ" VERDADE A maçã é um alimento rico em pectina, uma substância que fornece ação adstringente e auxilia na limpeza da laringe e das cordas vocais, evitando assim o acúmulo de secreção, o famoso pigarro, nessa região. Além disso, a mastigação fortalece a musculatura responsável pela articulação das palavras. Além da maçã, as folhas verdes e frutas como banana, caju e goiaba também têm função adstringente. 2 - "PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM A VOZ SOFREM MAIS PROBLEMAS VOCAIS" DEPENDE Possíveis problemas com a voz vão depender de como ela é utilizada. Em geral, pessoas que têm uma demanda de voz excessiva, sem cuidados vocais, como, por exemplo, com excesso de gritos, má hidratação e respiração inadequada certamente estão mais predispostas a ter alterações vocais e rouquidão. É importante para esses profissionais não aumentar a intensidade da voz quando há ruídos mais altos por trás, para não prejudicá-la. 3 - "PIGARREAR TIRA A SECREÇÃO DA GARGANTA" MITO Pelo contrário, pigarrear irrita ainda mais a mucosa. O ideal, nesse caso, é hidratar-se para que a secreção saia naturalmente, ou respirar profundamente pelo nariz e deglutir em seguida. 4 - "MÁ RESPIRAÇÃO PREJUDICA A VOZ" VERDADE A saúde dos tecidos depende da boa oxigenação. Portanto, uma respiração incorreta tem consequências negativas para a saúde mental e física, afetando também a voz. A respiração é a base principal da produção vocal e precisa acontecer de maneira adequada, tanto na fala, quanto no canto. O trabalho com a voz é feito com o corpo todo, inclusive com a respiração. 5 –" ÁLCOOL E CIGARRO FAZEM MAL À VOZ" VERDADE Cigarros e determinados tipos de drogas irritam a mucosa do trato vocal e elevam a sensação de pigarro, podendo ocasionar alterações nas cordas vocais. Já as bebidas alcoólicas, além de irritar a mucosa, têm ainda efeito anestésico podendo mascarar a dor de garganta ou os excessos vocais. 6 - "BALAS DE HORTELÃ, PASTILHAS, SPRAYS BUCAIS E GENGIBRE SÃO BONS PARA A VOZ" MITO Esses recursos apenas disfarçam a dor e o desconforto, dando uma falsa sensação de melhora. Com isso, geralmente a pessoa comete excessos, pois imagina que está melhor, prejudicando ainda mais a mucosa das cordas vocais. 7 - "BEBIDAS GELADAS OU MUITO QUENTES PREJUDICAM A VOZ" VERDADE No geral, mudanças bruscas de temperatura podem, sim, prejudicar a voz. No caso das bebidas geladas ou muito quentes há um choque térmico no organismo, o que pode causar danos à saúde vocal. 8 - "GRITAR PREJUDICA A VOZ" VERDADE Gritar é uma das atitudes mais agressoras para a laringe, pois, nesse momento, ocorre ataque brusco entre as cordas vocais. Isso pode causar um edema, irritação na mucosa das cordas vocais. O grito deve sempre ser evitado. 9 - "INGERIR UMA PEQUENA QUANTIDADE DE BEBIDA ALCOÓLICA É BOM PARA CANTAR" MITO A bebida tem efeito anestésico nas cordas vocais e o cantor que recorre a ela pode cometer excessos vocais sem perceber, o que agrava o quadro, em longo prazo. O ideal sempre é optar por ingerir água. 10 - "ALGUNS ALIMENTOS PREJUDICAM A VOZ" VERDADE Alimentos pesados e com condimentos podem fazer mal à voz, como o chocolate, o café e bebidas alcoólicas. O melhor é optar por alimentos leves e com proteínas e também beber muita água para hidratar as cordas vocais.

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No Dia Mundial da Voz, fonoaudióloga alerta para a importância de ficar atento à saúde vocal

Na próxima segunda-feira (16/04), é comemorado o Dia Mundial da Voz, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde vocal. A fonoaudióloga e especialista em voz Karine Pontes, professora de perícia vocal do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), explica que hábitos simples no dia a dia já podem ajudar a prevenir problemas com a voz. “Entre os principais cuidados, evitar abuso e maus usos vocais, como falar forte, alto, gritar, pigarrear e fazer ‘competição sonora’, quando conversamos alto no barulho”, orienta. “Conversar bem acima do tom quando se tem muito ruído em volta, realmente, força a voz. Nessa situação, ela é produzida com esforço e intensidade elevada. O ideal é se afastar um pouco do barulho, se quiser conversar. No caso de festas, converse longe de caixas de som”, recomenda. Outra dica é investir numa boa hidratação, que é essencial para o bom funcionamento da voz. De acordo com a professora de fonoaudiologia, beber água é fundamental para todo o organismo, assim como para as pregas vocais, pois elas estando bem hidratadas, a voz é produzida de forma mais harmoniosa e sem esforço. “Se o indivíduo usa a voz profissionalmente, como professores e cantores, é melhor optar por água em temperatura ambiente, pois bebidas muito geladas podem causar choque térmico e, as quentes, vasodilatação”, explica Karine, lembrando que realizar mudanças de temperatura para fins terapêuticos da voz, só devem ser feitas sob orientação de um fonoaudiólogo. “Deve-se também evitar comidas muito condimentadas, gaseificadas e muito ácidas para não favorecer o refluxo laringofaríngeo, que pode agredir as pregas vocais”, alerta Karine. Para quem usa muito a voz no trabalho, os cuidados devem ser redobrados. “O ideal é procurar também um acompanhamento de fonoaudiólogo para orientar sob aquecimento, desaquecimento e prevenção de lesões de pregas vocais”. Outro fator importante é ficar atento a alguns sintomas, já que o esforço vocal pode gerar desde fadiga até alguma lesão de prega vocal, surgindo queixa como a rouquidão. “Caso essa rouquidão persista por mais de 15 dias, deve-se procurar ajuda profissional de médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo”, recomenda a professora de fonoaudiologia do IDE Karine Ponte.

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Gengibre e açafrão-da-terra são opções de anti-inflamatórios naturais

Muito utilizadas para realçar o sabor dos alimentos, as especiarias também trazem benefícios à saúde e desempenham papel importante na prevenção e tratamento de doenças. De acordo com a nutricionista e doutora em Investigação Biomédica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Roberta Cassani, condimentos naturais como açafrão-da-terra e gengibre contribuem com ação anti-inflamatória no organismo. “Estudos demonstram que a curcumina, principal princípio ativo da cúrcuma ou açafrão-da-terra, tem efeito nas etapas da via inflamatória principalmente para a artrite reumatoide, inflamação crônica em uma ou mais articulações. Já o gengibre, pode ser usado no tratamento da região da garganta e estômago”, explica Roberta.

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Mulheres devem ter mais atenção aos cuidados com o coração

As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil, sendo responsáveis por cerca de 360 mil óbitos por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E de cada dez que acontecem em decorrência de infarto, seis são de homens e quatro de mulheres, de acordo com estudo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Esse quadro faz com que especialistas alertem o público feminino sobre a importância de cuidar da saúde do coração. Os sintomas de um infarto na mulher costumam aparecer de forma mais discreta do que no homem, segundo o cardiologista Evandro Tinoco, do Hospital Pró-Cardíaco. Muitas vezes, não ocorrem dor no peito e formigamento no braço. “Sintomas como náusea, vômito, suor e problemas de respiração podem ser confundidos com uma crise de ansiedade ou passar despercebidos, o que faz com que a mulher demore a constatar a gravidade do caso”, alerta o médico. Os principais fatores de risco de doenças cardiovasculares nas mulheres são obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto, situações frequentes de estresse (como a jornada dupla no mercado de trabalho e nas tarefas domésticas) e a menopausa, devido à mudança na produção do estrogênio, um hormônio que atua como protetor do coração. “Ações preventivas, como realizar uma avaliação clínica cardiometabólica, por exemplo, devem ocorrer ao longo da vida da mulher, sob a orientação de pediatras, clínicos gerais, ginecologistas, geriatras e cardiologistas. Se houver antecedentes familiares, recomendamos, em especial, realizar check-up a partir dos 35 ou 40 anos de idade, além de evitar os hábitos relacionados aos fatores de risco, com a busca de um estilo de vida saudável. Atualmente, no Brasil, as doenças cardiovasculares matam seis vezes mais mulheres do que o câncer de mama”, aponta Tinoco. Como diminuir os fatores de risco: Praticar atividades físicas; Manter uma alimentação rica em frutas e verduras; Controlar o colesterol; Não fumar.

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Cresce a incidência de puberdade precoce

Acne, aumento da oleosidade na pele, surgimento de pelos na região pubiana e das axilas. Sinais que são facilmente associados à adolescência, mas que têm se manifestado de maneira incidente em crianças. Puberdade precoce é quando o paciente começa a apresentar sinais de puberdade antes da idade que seria considerada a esperada de acordo com parâmetros médicos. Este é um dos assuntos que será discutido durante o 1º Up to Date de Pediatria de Pernambuco, promovido pela Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe), neste sábado (14), no Hotel Manibu, em Boa Viagem. Para os meninos, são sintomas da doença a evolução dos testículos e alteração da voz antes dos nove anos. Já para as garotas, que são as mais acometidas pela doença, os indícios são aparecimento de mama e menarca antes dos oito anos. A prevalência de puberdade precoce estimada no mundo é em torno de 2%, variando de acordo com a população estudada, chegando até a 48% em meninas afro-americanas. No Brasil, uma pesquisa realizada entre 2000 e 2005 revelou que cerca de 50% dos casos acontecem entre os seis e sete anos e 25% acontecem dos dois aos seis anos de idade. Antes dos dois anos, o problema é identificado em 18% dos casos. As principais consequências da disfunção são as alterações psicológicas, pois a criança ainda não é madura o suficiente para lidar com tais mudanças no corpo; ter baixa estatura quando chegar à fase adulta, postergação do diagnóstico de alguma outra doença que o paciente tenha, risco de sofrer bullying e também abusos sexuais. A patologia pode ser idiopática, ou seja, não apresentar causas específicas, mas, para os médicos, a alimentação pode ser um dos fatores de desencadeamento da doença. A médica especialista em endocrinologia pediátrica, Taciana Schuler, explica que a os disruptores endócrinos também podem ter contribuição para o aparecimento da doença. “Além da obesidade, algumas substâncias chamadas disruptores endócrinos podem afetar a produção hormonal e, hoje em dia, acredita-se que seja uma das causas de puberdade”. Ela ainda salienta que existem dois tipos de puberdade precoce, a central, que é a mais comum, e a periférica. A primeira se caracteriza pela produção de hormônios estimulada pelo cérebro. Já a segunda pode derivar do aparecimento de doenças sistêmicas, como o hipotireoidismo ou cisto ovariano. “Para a puberdade precoce central, o tratamento recomendado pelos pediatras normalmente inclui medicamentos que possam bloquear o estímulo à produção de hormônios. No caso de ser o tipo periférica, exames serão feitos para detectar a causa, ou seja, qual doença sistêmica está desencadeando esse desequilíbrio hormonal. O tratamento da segunda situação vai depender da causa do quadro em cada paciente. Pode ser via oral, um procedimento cirúrgico, entre outros tratamentos”, explica a Taciana Schuler. SERVIÇO 1º UP TO DATE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO – 14/4, das 8h30 às 17h, no Hotel Manibu – Av. Conselheiro Aguiar, 919, Boa Viagem. Inscrições: R$ 100 (associados da SBP, estudantes e residentes)/ R$ 150 (não associados). Mais informações: secretaria@sopepe.com.br ou 3231-4413.

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Câncer colorretal é cada vez mais frequente em jovens

Sangue nas fezes, alterações dos hábitos intestinais, desconformo abdominal, perda de apetite e diarreia. Esses são alguns dos sinais apresentados por um dos tipos de câncer mais preveníveis, curáveis e letais, o colorretal. A doença atinge mais de 36 mil pessoas no Brasil anualmente, de acordo com as estimativas do Inca para 2018 – é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro, em homens. Seu rastreamento é indicado a partir dos 50 anos (OMS), mas segundo estudo da Sociedade Americana de Câncer, dobrou o número de casos em jovens adultos. Obesidade e sedentarismo são algumas das razões pelas quais 30% dos diagnósticos são em quem tem menos de 55 anos. Assim, o documento divulgado pela Sociedade Americana conclui que indivíduos nascidos em 1990 têm quatro vezes mais chance de desenvolver câncer de reto e o dobro de chance de ter o de intestino, se comparado com alguém nascido na década de 1950. Os fatores de risco em jovens estão ligados justamente ao estilo de vida, como indica outro estudo, publicado no British Medical Journal. Segundo ele, a cada 5kg/m2 ganhos no índice de massa corporal (IMC), aumenta 9% o risco de desenvolver câncer colorretal em homens. O Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), esclarece que a obesidade está ligada a diversos tumores, especialmente aos que acometem o aparelho digestivo. “Contudo, ela não é a causa em si, mas a consequência de uma série de maus hábitos, de estilo de vida e alimentares”. O especialista ressalta a necessidade de campanhas educacionais sobre a neoplasia. “Precisamos conscientizar a população - e os próprios médicos - a respeito desse aumento. Em jovens, o diagnóstico costuma ser tardio justamente por falta de informação: sem saber os sintomas e a possibilidade de desenvolver a patologia, tardam a procurar um especialista e, logo, a obterem o diagnóstico e iniciar o tratamento”, analisa. Abrangendo tumores que agridem o cólon e o reto, segmentos do intestino grosso, o câncer colorretal é identificado pela colonoscopia, exame que permite a visualização direta do interior do reto, cólon e parte do íleo terminal. O procedimento é a principal ferramenta para rastrear a neoplasia, uma vez que pode identificar lesões pré-oncológicas, conhecidas como pólipos, e removê-las durante o próprio procedimento. Ou seja, é capaz de prevenir, diagnosticar e tratar o câncer. “A colonoscopia é fundamental no enfrentamento do avanço dos casos da doença, por isso, precisamos desmitifica–lo e ampliar o acesso à informação sobre a doença e suas formas de prevenção. Os sinais são sutis e podem ser confundidos com outras doenças, por isso um especialista deve ser procurado sempre que houver quaisquer suspeitas de problemas no aparelho digestivo”, conclui.

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Pediatras discutem novos tratamentos e condutas no 1º Up to Date de Pediatria promovido pela Sopepe

Palestras, mesas-redondas e conferências fazem parte da programação do 1º Up to Date de Pediatria de Pernambuco, no próximo sábado (14/4), das 8h30 às 17h, no Hotel Manibu, em Boa Viagem. O evento, promovido pela Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe), reunirá pediatras de vários Estados do Brasil, residentes e estudantes para discutir temas relevantes aos profissionais da área, como puericultura, pneumologia e infectologia. Pela manhã, serão abordados temas como manifestações respiratórias, asma lactente, bronquiolite viral aguda e imunoprofilaxia. Já à tarde, o foco recairá sob os jovens: vacinas paa adolescentes e puberdade precoce serão tópicos a serem discutidos no Up to Date. Disforia de gênero, alimentação complementar, manuseio da asma na intercrise, prevenção de doença pneumocócica e arboviroses também estão na pauta. “O objetivo do Up to Date é destacar os assuntos que estão em pauta para os profissionais da pediatria e promover o diálogo, promovendo o conhecimento para os médicos, residentes e estudantes de medicina. O evento funciona ainda como uma forma de atualização sobre tratamentos, prevenções e doenças que fazem parte do dia a dia da profissão”, detalha o presidente da Sopepe, Eduardo Jorge Fonseca. As inscrições do evento seguem abertas até que todas a vagas, que são limitadas, sejam preenchidas. Para sócios da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), residentes e estudantes, o ingresso custa R$ 100. Já para quem não é associado, o valor a ser pago é R$ 150. Para se inscrever, é necessário efetuar o pagamento e enviar o comprovante de depósito ou transferência com o nome completo e telefone para contato para o e-mail secretaria@sopepe.com.br. Dados bancários para realizar a inscrição: Banco Santander Agência: 4309 Conta: 13.000.216-1 SERVIÇO: 1º UP TO DATE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO – 14/4, das 8h30 às 17h, no Hotel Manibu – Av. Conselheiro Aguiar, 919, Boa Viagem. Inscrições: R$ 100 (associados da SBP, estudantes e residentes)/ R$ 150 (não associados). Mais informações: secretaria@sopepe.com.br ou 3231-4413.  

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Mitos e verdades da infecção urinária

Ir à praia ou à piscina e ficar longos períodos com a roupa de banho molhada não aumenta as chances de desenvolver infecção urinária. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não há ligação entre este hábito e a doença, como afirma o urologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida. O problema, no entanto, está diretamente relacionado à baixa imunidade. Esse fator favorece a ação da bactéria, que entra pelo canal da uretra e chega até a bexiga. Segundo o médico, a infecção é mais comum entre mulheres de 20 a 50 anos. Sem prevenção direta, é possível diminuir os riscos de ter a doença mantendo a saúde em dia. "Quem está saudável e com a acidez normal da vagina fica menos suscetível a desenvolver a infecção", reforça. Entre os cuidados essenciais da saúde está a ingestão de água, principalmente neste período de altas temperaturas. Adotando esta prática, de acordo com Almeida, aumentam as chances de expelir a bactéria pela urina. O controle da hidratação do organismo pode ser feito a partir da observação da cor do líquido eliminado. "A urina deve estar clara, não necessariamente transparente. Caso esteja escura, é sinal que está sendo ingerida pouca água, e, portanto, dificultando a saída da bactéria", explica o urologista. Alguns sintomas evidentes ajudam na detecção do problema. "Dor, ardência, aumento da frequência de idas ao banheiro e sangue são sinais de uma possível infecção urinária", finaliza Almeida.

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Médicos alertam sobre a importância do check up na prevenção de doenças

No dia 7 de abril foi comemorado o Dia Internacional da Saúde. E para auxiliar na conscientização dessa data, reforçando que a saúde nunca deve ser colocada em segundo plano, as médicas Dra Beatriz Maranhão, da Lucilo Maranhão Diagnósticos e Dra Camila Dornelas, da Clínica Vanità, elencam os principais exames que devem ser feitos para estar sempre com a saúde em dia. "Não apresentar qualquer sintoma não é sinônimo de estar saudável. É necessário verificar constantemente como está a saúde, e os exames de rotina são fundamentais para descobrir qualquer possível doença", explica Dra Beatriz Maranhão. Abaixo, as médicas elencam os principais exames: Exame colesterol e triglicerídeos: o exame de sangue para checagem das taxas de colesterol e triglicerídeos deve ser anual, para prevenir as eventuais complicações de uma hipercolesterolemia tais como o infarto. Mamografia: o exame de mamografia deve ser realizado anualmente em mulheres acima dos 40. “No entanto, se houver indicação clínica ou histórico de câncer de mama na família, a mulher pode começar a realizar antes dos 35”, afirma Dra Beatriz. Controle da tireoide através das dosagens hormonais tireoidianas: as mulheres, após os 30 anos, têm três vezes mais chances de desenvolver distúrbios da tireoide. Autoexame da pele: “mesmo com o uso diário do protetor solar, o autoexame da pele ainda é a melhor prevenção ao câncer de pele. Dessa forma, de seis em seis meses deve-se prestar atenção na presença de manchas disformes e pintas escuras e na evolução das mesmas. Se houver alguma dúvida, é sempre recomendável consultar um dermatologista”, afirma Dra Camila. Papanicolau: deve ser realizado regularmente, independente do histórico sexual, a partir dos 18 anos para a prevenção do câncer cervical. “Após os 30, devido a possibilidade maior de desenvolver miomas ou outras doenças do útero e ovário, o médico pode solicitar ultrassonografia transvaginal”, esclarece Beatriz. PSA (livre e total): o exame é bastante utilizado no diagnóstico precoce do câncer de próstata e no seguimento da doença, pós-tratamento. Exame de glicemia em jejum: trata-se de um exame de sangue que deve ser realizado com o paciente em jejum de pelo menos oito horas, para avaliar a existência de diabetes. Densitometria óssea: “após a idade de 50 anos, ou ainda mais cedo dependendo do histórico familiar, é recomendável realizar o exame de densitometria óssea a cada dois anos para se prevenir da osteoporose,”, afirma Dra Beatriz. Oftalmológico –Como medida preventiva, o ideal é fazer o exame ocular completo anualmente, pois desse jeito o oftalmologista poderá acompanhar com tranquilidade a evolução da saúde dos olhos.

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