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Veja como evitar as celulites

Além de mudar os hábitos alimentares, fazer exercícios regularmente é a melhor maneira para evitar e reduzir a celulite. Algumas modalidades são especialmente indicadas para combater os temidos furinhos. Não adianta usar produtos caros ou realizar um tratamento estético sem ter como aliada a atividade física. Segundo Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, a famosa combinação de exercícios aeróbicos e musculação traz sempre bons resultados. “Enquanto as atividades aeróbicas proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória, e claro, podem contribuir na queima de gordura, a musculação promove gasto calórico, aumenta o volume e a tonicidade muscular, ou seja, garante uma melhora na estética corporal”, explica Eduardo Netto. A celulite é, em geral, acompanhada de um edema, que comprime os capilares, acentuando a má circulação e o próprio edema. “As trocas entre as células e o sistema circulatório diminuem simultaneamente, fazendo com que as células adiposas armazenem gordura em excesso e aumentem de volume. Junto com o edema, elas passam a comprimir todas as estruturas ali presentes”, ressalta o diretor técnico. Ter mais músculos e menos gordura são fundamentais para emagrecer e conquistar um corpo livre de celulites. Quando a gordura diminui, automaticamente aumenta o aporte sanguíneo e melhora o quadro inflamatório. As modalidades contra resistência — musculação e ginástica localizada — melhoram a tonicidade muscular, ajudando a disfarçar a celulite. O aumento no volume dos músculos comprime o tecido gorduroso, o que torna a pele mais lisa. Segundo Eduardo Netto, diretor da Bodytech Company – “para uma aluna iniciante é recomendado fazer aulas pelo menos três vezes por semana e aumentar a frequência gradualmente. Em geral, após três meses de disciplina nos treinamentos e com uma alimentação balanceada, já se nota uma boa melhora nas regiões afetadas pela celulite”. Os exercícios aeróbios e os anaeróbios podem ser feitos no mesmo dia ou intercalados, dependendo da disponibilidade do praticante. O ideal é intercalar os dois para que seja possível ter estímulos distintos e dessa forma dispor de tempo para a recuperação. Exercícios mais indicados Nas mulheres, as regiões do corpo que costumam ser mais atingidas pela celulite são as pernas e os quadris. Portanto, o trabalho contra resistência nessas áreas deve ser intensificado. Existem alguns aparelhos de musculação especialmente indicados para os membros inferiores, e que ajudam a combater a celulite: leg squat (glúteos e parte posterior de coxa); leg press (glúteos, quadríceps, posterior de coxa e panturrilha); cadeira abdutora (musculatura externa da coxa e glúteos); adutora (parte interna da coxa); máquina de glúteos (quadris, glúteos e posterior de coxa) e cadeira extensora (quadríceps e parte anterior da coxa). Resultados são individuais Em termos de prática de atividade física, a diferença no treinamento para combater uma celulite discreta ou mais acentuada está na intensidade. “Teoricamente, se o estágio do problema é inicial, os objetivos serão alcançados com mais rapidez. Entretanto, deve-se considerar as diferenças metabólicas de um organismo para o outro. Se uma aluna apresenta uma celulite acentuada, mas tem um metabolismo mais acelerado, ela se beneficiará mais rapidamente do programa de exercícios. Uma dica importante: não desanime se a sua colega de academia obtém resultados mais rápidos do que você. Cada organismo tem o seu próprio ritmo. O importante é não desistir. Aos poucos, você verá que o esforço é recompensador”, ressalta Netto. Alimentação adequada faz a diferença Celulite é um problema estético muito comum entre as mulheres. E sim, pode ser causada pela alimentação. Os furinhos indesejados surgem após a adolescência. São mais comuns na região glútea e coxo femoral. ”Os principais mecanismos para o desenvolvimento da celulite são: retenção hídrica, acúmulo de gordura no tecido subcutâneo e alteração na microcirculação. Pessoas com peso normal podem apresentar os furinhos, mas o ganho de peso e a obesidade agravam o quadro. Hidratação inadequada, dietas ricas em sódio, açúcares e carboidratos refinados (como a maioria dos produtos industrializados) pioram muito a situação”, declara Priscilla Martins, endocrinologista e nutróloga. É comum ouvir que somos o retrato da nossa alimentação. Para melhorar a celulite é fundamental ter uma ingestão adequada de água e uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura que possuam vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes e pouquíssimo sódio. “Essas pequenas mudanças melhoram a circulação, e por consequência ajudam na diminuição da retenção hídrica e no volume das células adiposas, ou seja, melhora o aspecto da celulite”, alerta a endocronologista e nutróloga. A doutora Priscilla Martins selecionou seis dicas para ajudar no combate a celulite: 1- Beba água: o consumo adequado diminui a retenção hídrica e melhora a circulação; 2- Invista em café, chá verde e cacau ou chocolate 70% ou mais. Estes itens são ricos em cafeína, reduzindo o edema, ativando o metabolismo e melhorando a microcirculação; 3- Frutas vermelhas: morango, amora e berries. Contribuem na melhora da circulação. São ricas em antioxidantes e apresentam baixo índice glicêmico; 4- Peixes ricos em ômega 3 como: salmão, atum e sardinha. Ajudam a melhorar a função endotelial (são células formadoras da camada íntima dos sistemas vasculares sanguíneos e linfáticos), a circulação e diminui o edema; 5- Vitamina C: é importante consumir frutas como laranja, limão e acerola. A vitamina C é importante na formação de colágeno, deixando a textura da pele melhor; 6- Mais importante do que ingerir alimentos específicos é ter um estilo de vida saudável: ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas com frequência.  

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Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde

Os gastos globais com cuidados com a saúde devem aumentar a uma taxa anual de 4,1% entre 2017 e 2021, um avanço de 2,8 pontos percentuais ao se comparar com a média de 1,3% ao ano apurada de 2012 a 2016, de acordo com o estudo “2018 Global Health Care Outlook: The evolution of smart health care”, produzido pela Deloitte. O envelhecimento e o crescimento da população, os avanços na expansão do mercado, os progressos nos tratamentos médicos e o aumento dos custos trabalhistas com profissionais da área tendem a impulsionar o crescimento com esses dispêndios. No entanto, o relatório destaca que os gastos mais elevados nem sempre vão gerar melhores resultados e maior valor para a saúde. Segundo o estudo, existem oportunidades significativas para que os interessados em cuidados com a saúde trabalhem de modo colaborativo, com modelos inovadores de acesso, entrega e financiamento para reduzir os custos com cuidados para a saúde e aumentar a qualidade dos serviços. "Com a alta dos custos e a redução das margens de lucro, o setor de cuidados com a saúde busca maneiras inovadoras e econômicas de oferecer a qualidade, os resultados e o valor que os consumidores procuram", afirma Terri Cooper, líder global do setor de Health Care da Deloitte. "Os avanços tecnológicos em cuidados com a saúde, focados no paciente, podem ajudar os profissionais da área a trabalhar de maneira mais inteligente e eficiente." No Brasil, a área de saúde acompanha as tendências e encara praticamente os mesmos desafios apurados na pesquisa global. O setor privado de seguros de saúde, por exemplo, perdeu aproximadamente 2,5 milhões de beneficiários entre 2014 e 2016, devido ao avanço do desemprego no país. Além disso, empresas de todos os setores tiveram que alterar benefícios de saúde de seus colaboradores para versões mais restritivas, com o objetivo de reduzir despesas com esse benefício. “Essa perda já registrada pelo setor privado é uma oportunidade para os atores da cadeia inovarem e buscarem novos modelos de acesso baseados em cuidados inteligentes que permitirão oferecer serviços focados individualmente no paciente, com melhor relação custo-benefício, aumentando a produtividade, a eficiência, a velocidade e a conformidade dos protocolos assistenciais”, afirma Enrico De Vettori, sócio-líder da Deloitte Brasil para o atendimento às empresas dos segmentos de Life Sciences & Health Care.

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Mitos e verdades sobre a cárie

A cárie é o a doença oral mais comum que atinge adultos e crianças. Hábitos alimentares, higiene oral inadequada e hereditariedade são alguns dos fatores que aumentam a incidência do problema. O relatório SB Brasil: Condições de Saúde Bucal na População Brasileira 2013 traçou um dos mais amplos diagnósticos do perfil de saúde bucal dos brasileiros e constituiu a base para a implementação das principais estratégias propostas no Brasil Sorridente - programa do governo federal. Foram avaliados 108.921 brasileiros, sendo 49.049 homens (45,03%) e 59.872 mulheres (54,97%). Quase 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente decíduo com cárie e a proporção chegou a quase 60% na faixa de 5 anos. Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos adolescentes (15 a 19 anos) apresentaram ao menos um dente com experiência de cárie. Entre as conclusões, a análise apontou que o declínio da cárie dentária na população infantil vem ocorrendo de forma desigual na população brasileira. “As cáries aparecem devido à deterioração do tecido dentário pelo ácido lático produzido por bactérias, o que gera lesões e orifícios nos dentes. Os restos de alimentos que permanecem na boca devido à falta de escovação influenciam diretamente na ação dessas bactérias, que ao aderirem aos dentes produzem ácidos e acabam corroendo o esmalte e prejudicando a polpa do dente, explica Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto. Ela ainda acrescenta que, se não for tratada, a cárie pode destruir o dente e atingir o nervo, e consequentemente a vitalidade do dente, resultando em uma infecção na ponta da raiz que pode levar a extração do dente. Abaixo, Faria desvenda os mitos e verdades da cárie. Confira: 1. Escovar os dentes adequadamente é a melhor forma de prevenir a cárie VERDADE. A escovação deve ser feita sempre após as principais refeições, com escova de cerdas macias, arredondadas e de cabeça pequena para não traumatizar gengiva, bochecha e língua e ainda facilitar a limpeza dos dentes posteriores. Higienizar a língua e utilizar o fio dental também são fundamentais, pois as bactérias presentes na boca instalam-se na camada dorsal da língua e entre os dentes. O fio dental deve ser usado antes da escovação, em todos os dentes. Com o auxílio deste produto é possível remover os resíduos alimentares de áreas onde a escova não alcança (entre os dentes). 2. Uma vez tratada, a cárie não reaparece DEPENDE. Quando tratada, a cavidade do dente é restaurada. No entanto, se o indivíduo continuar não cuidando da higienização bucal, poderá surgir nova cárie em torno da antiga que foi removida anteriormente. 3. Consumir muito açúcar ajuda na formação da cárie VERDADE. O que causa cárie é o ácido produzido pelas bactérias da boca. Ao ingerir qualquer tipo de carboidrato refinado, esse processo tem início. O carboidrato está presente em vários alimentos como pão, macarrão, doces e frutas. Quando a higienização é falha, há um acúmulo desses resíduos que atuam no enfraquecimento do esmalte dos dentes e consequentemente, no aparecimento da cárie. 4. Goma de mascar sem açúcar ajuda no combate a cárie MITO. A goma de mascar sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A exposição contínua ao açúcar das gomas pode ser prejudicial. 5. Chupeta pode causar cárie MITO. A chupeta não oferece risco de cárie desde que esteja sempre limpa. No entanto, para não desencadear outros problemas na dentição infantil, recomenda-se usar com cautela e não deverá ser usada após os 3 anos de idade 6. Indivíduos com aparelho fixo tem mais cárie? DEPENDE. Uma vez que a higiene bucal adequada está diretamente ligada ao aparecimento da cárie, o paciente com aparelho deve redobrar os cuidados com a escovação, pois é mais fácil que os alimentos fiquem presos entre as peças metálicas. 7. Toda cárie provoca dor MITO. Nem toda cárie provoca dor. Em muitos casos, manchas brancas ou pequenas lesões são identificadas durante o exame odontológico sem que o indivíduo tenha se queixado de dor. Já quando não tratada por um bom tempo, a cárie vai se intensificando até atingir o nervo do dente e provocar uma dor bastante incômoda. Nesse caso, só o tratamento de canal resolverá o problema. 8. Dentes sensíveis geralmente têm cárie. MITO. A sensibilidade nos dentes nada tem a ver com cárie. Ela pode ser provocada pelo desgaste do esmalte, que, inclusive, piora se o indivíduo emprega muita força na escovação. Como dito, a acidez de alimentos e bebidas também resulta em erosão dentária. Outra causa é a ingestão de determinados medicamentos, bem como a existência de doenças como bulimia e refluxo gastresofágico. Por fim, até mesmo a retração da gengiva pode expor a raiz do dente e torná-lo mais sensível sem que haja cárie.

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Jejum Intermitente é a mais recente descoberta para emagrecer

Esqueça por ora aquela ideia de que comer a cada três horas ou fazer a dieta de Beverly Hills ajudam a emagrecer mais rapidamente. A técnica da vez é o jejum intermitente (JI). O queridinho das famosas, como a atriz Deborah Secco, promete trazer resultados mais eficazes para quem quer perder peso de forma segura e em pouco tempo, apenas controlando o período e a quantidade de refeições. Mas não precisa se assustar, isso não quer dizer que é preciso ficar sem se alimentar por muito tempo. A ideia é comer nos intervalos e quando tiver fome dosar em pequenas porções. O famoso jejum é uma prática já difundida em outras culturas, sobretudo em países que têm tradição islâmica. Mas, nos últimos três anos, estudiosos começaram a perceber que os atletas que faziam jejum durante as provas, perdiam peso rapidamente. Após algumas pesquisas, nutricionistas passaram a receitar o JI para auxiliar no controle da perda de peso. No entanto, os benefícios do jejum intermitente vão além do emagrecimento, pois aumenta a concentração dos níveis de hormônio do crescimento, reduz a resistência à insulina, combate as inflamações, o colesterol ruim e a depressão. Pode também prevenir certos tipos de câncer e o Mal de Alzheimer. O endocrinologista do Hospital Agamenon Magalhães, Luiz Griz explica que o jejum prolongado com o tempo libera hormônios aumentando a sensação de saciedade. “A ausência de ingestão de alimentos estimula o corpo a queimar depósitos de gordura. E com isso, provoca o efeito desejado”, explica. Além disso, pacientes que decidem realizar esse tipo de jejum tem menos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, pois a abstinência reduz os níveis de colesterol no organismo. Embora o jejum traga benefícios, é preciso ficar ciente de alguns cuidados. Esse tipo de prática geralmente não é recomendada para indivíduos com hipoglicemia, diabéticos, gestantes, em fase amamentação, crianças e idosos. “Ao fazer o jejum intermitente é preciso ficar horas sem se alimentar e esses grupos não possuem um organismo preparado para esses intervalos”, justifica Griz. É comumente indicado para pessoas que não têm o hábito de comer pela manhã e não sentem muita fome durante o dia. Geralmente as pessoas que realizam essa fórmula de emagrecimento seguem alguns protocolos criados pelo sueco Martin Berkhan, que oferece uma janela (intervalo) de alimentação de 8 horas e um período de jejum de 16 horas, ou ainda, o protocolo de 24 horas (Coma-Pare-Coma), jejum duas vezes na semana; o de 36 horas e a dieta 5:2, que consiste em comer normalmente durante cinco dias na semana e nos outros dois, restringir o consumo para 500 a 600 calorias. Entretanto, a nutricionista da Faculdade Pernambucana de Saúde, Amanda Costa alerta para a importância de se ter orientação de um médico ou nutricionista. “É extremamente necessário que o paciente, ao decidir realizar esse jejum, procure auxílio de um especialista no assunto que o ajude a adequar a refeição para sua realidade e o acompanhe durante todo o processo”, orienta. Nessa consulta, o médico irá avaliar os hábitos diários (alimentação, exercícios físicos), patologia e o objetivo do paciente. É necessário deixar claro ainda que o jejum intermitente não é uma dieta e sim um estilo de alimentação. Logo, não existem alimentos ideais que vão proporcionar a perda de peso, mas sim, quando comer, por isso existem os protocolos. Porém, é necessário que o paciente realize uma dieta balanceada e faça atividade física no horário do jejum. “O exercício durante este período permite a quebra de gordura e glicogênio para obter energia. Mas é importante realizar as refeições no momento em que não estiver de jejum e tentar restringir o uso de carboidratos, pois vai estimular ainda mais o apetite. Nesse caso, pode ser substituído, por outra fonte de energia, como a proteína”, sugere Amanda. Além disso, recomenda-se fazer uso de alimentos ricos nas chamadas gorduras “boas”, como castanhas, linhaça, ovo, azeite, semente de girassol, pois vão proporcionar energia e manter o corpo saudável. Os médicos também indicam fazer uma refeição à base de peixes e legumes, e na hora de se alimentar não abusar muito do tamanho do prato, ”menos é sempre mais”. Nos intervalos é permitida a ingestão de água, chás (hibisco, verde, chá preto) e café sem açúcar ou adoçante. Segundo Amanda, o perfil de público que procura essa “técnica de emagrecimento” é geralmente de jovens e adultos, portadores de obesidade. Antes do surgimento do jejum intermitente, a dieta que orientava comer a cada três horas era muito difundida entre aqueles que desejavam emagrecer. Mas Amanda explica que ela oferecia menos resposta metabólica e perda de peso em alguns casos. A nutricionista explica que a questão não é o tipo regime mais indicado, mas sim, o que vai se adequar melhor a cada paciente. “Cada situação é isolada. Sendo assim, ao estabelecer o tipo de dieta/jejum é necessário que o especialista leve em consideração a individualidade do paciente e, ao mesmo tempo, que a pessoa conheça o seu corpo e limites para que, independente do método que utilize, obtenha bons resultados”, alerta a nutricionista. *Por Paulo Ricardo Mendes (algomais@algomais.com)

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Sem desânimo: dicas para aproveitar o carnaval com saúde

Não é nada fácil manter a disposição durante e depois da maratona de blocos e desfiles no carnaval. O desgaste, adquirido na folia, porém, pode ser evitado com dicas simples. A cardiologista infantil e médica do exercício e do esporte do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, enfatiza a importância da alimentação e hidratação. No cardápio, alimentos gordurosos e calóricos não devem estar presentes. Segundo a médica, é preciso optar por produtos leves e frescos, principalmente ricos em vitamina C, para garantir que a imunidade não baixe durante e após a diversão. "É preciso dar preferência a alimentos leves como verduras, legumes, carnes magras e carboidratos. Entre as boas opções estão: frango, peixe, carnes vermelhas sem gordura, melão, uva, brócolis, melancia, alface, cenoura, pães integrais, castanhas com frutas secas e queijo branco ou cottage", reforça. Os produtos ácidos também devem ser pouco consumidos neste período. Silvana Vertematti ressalta que essa característica, aliada ao consumo de álcool, comum entre os foliões, pode desencadear irritações no estômago. O hábito de ingerir bebidas alcoólicas acarreta outro problema: a desidratação. A especialista explica que o álcool inibe os mecanismos antidiuréticos do organismo, daí a importância de se intercalar com o consumo de água. "A cada cerveja ou drink, deve-se beber, em média, de uma a duas garrafas de 500 ml água. Isso porque o álcool estimula a perda de líquido pela urina, o que pode provocar, além da desidratação, dor muscular e baixa imunidade", afirma. Além da alimentação e hidratação, é preciso ficar atento ao preparo físico. A fim de evitar o cansaço e dores musculares, a médica aconselha, aos sedentários, iniciar previamente exercícios de baixa intensidade, como caminhada, alongamentos, e uma rotina de sono que garanta o descanso. Para quem já pratica atividade física, o indicado é manter a rotina.

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Dermatologistas ensinam como retirar o glitter do corpo no Carnaval

O glitter é o grande protagonista do Carnaval. Sua presença está por todos os lados, desde as fantasias, até na pele dos foliões. No entanto, os adeptos do brilho sabem que eles permanecem no corpo durante vários dias. Pensando em ajudar os foliões a retirar a purpurina, as dermatologistas da Clínica Vanità, Camila Dornelas e Vanessa França, separaram algumas dicas para remover da maneira mais fácil para que também não agrida a pele. 1 – Use um pó compacto antes de aplicar o glitter. Dessa forma a remoção fica mais fácil pelo fato do produto não estar diretamente em contato com a pele; 2 – Quando for remover o glitter, o ideal é utilizar demaquilante bifásico. Uma dica para facilitar a ação na pele é colocar o produto em um algodão e deixá-lo sobre a região que tem glitter; 3 – O uso do óleo de amêndoas também é recomendado. Ele diminui a aderência do brilho e faz com que ele consiga sair com mais facilidade. A aplicação do óleo é fácil: deve ser nas áreas que tem glitter, sendo retirado com a ajuda de um algodão. O uso do óleo é ótimo, pois ainda tem função de hidratar a pele; 4 – Sabonetes adequados também são fundamentais para a retirada do glitter; 5 - Se após todas as tentativas ainda houver brilho na pele, uma fita adesiva aplicada sobre o local pode ser a solução. Escolha uma que seja hipoalergênica, pressione sobre a região e puxe, desse jeito o brilho sairá junto com a fita adesiva. Elas ainda fazem um alerta: “é importante também lembrar de que o ideal é testar se você apresenta alergia ao produto que será aplicado na pele”, finalizam.  

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Vai para a folia? Veja 5 dicas para evitar a má digestão no carnaval

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 20 milhões de pessoas sofrem com problemas ligados à má digestão, como azia e queimação. Também conhecida como indigestão ou dispepsia, muitas vezes é causada pela alimentação inadequada e pelo consumo elevado de gorduras, álcool ou medicamentos – em alguns casos, são desencadeadas por estresse. Gases, eructações (arrotos) frequentes, náuseas, vômitos, e menos comumente, diarreia ou prisão de ventre, podem ser sinais de indigestão. Em datas comemorativas como o carnaval, a ingestão em excesso de alguns alimentos e bebidas agride a mucosa do estômago e predispõem à azia. Entre os velhos conhecidos dos foliões estão pastéis, espetinhos, porções fritas e salgadinhos, bebidas gaseificadas e alcoólicas, todos frequentemente vendidos nos bloquinhos e nas praias. Beber muito líquido durante as refeições faz com que o estômago inche, tornando o tempo de digestão maior do que o necessário e causando mal estar. Já o consumo de bebidas gaseificadas, como refrigerantes, provocam a dilatação do estômago e prejudicam o processo digestivo. Bebidas alcoólicas afetam diretamente as mucosas do esôfago e do estômago, prejudicando a absorção de nutrientes. Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), explica o quão prejudicial é o consumo de bebidas alcóolicas para o sistema digestivo. “Elas são responsáveis por aumentar a acidez do suco gástrico, causando a má digestão, podendo evoluir para gastrites agudas e até quadros mais graves como a inflamação aguda do pâncreas, a pancreatite”, alerta o especialista. Até mesmo fumar pode provocar a dispepsia. A nicotina, ao entrar em contato com a corrente sanguínea, passa também pelo sistema digestivo, provocando menor número de contrações no estômago, dificultando a digestão. Durante o carnaval, estamos em pleno verão, com temperaturas muito elevadas, o que propicia uma maior desidratação do nosso corpo, por isso o especialista lista algumas dicas para aproveitar a folia sem deixar de cuidar da saúde digestiva. Confira: - Fuja de refeições fritas e gordurosas! Na hora de escolher, prefira lanches frescos, naturais e saudáveis, sempre prestando atenção no armazenamento deste alimento e preferencialmente sem molhos ou maionese! - Coma sem pressa, mastigando bem os alimentos; - Tome bastante líquido fora das refeições, a indicação é de pelo menos dois litros de água por dia. Caso esteja de “ressaca”, pode tomar ainda mais água e isotônicos; - Fracione sua alimentação durante o dia e dê prioridade para as frutas, sucos e petiscos saudáveis. Mas também não vá para a folia de barriga vazia; - A máxima também vale para o carnaval: beba com moderação! Já falamos como o álcool pode prejudicar a saúde gastrointestinal, portanto evite os excessos e intercale com água mineral ou de coco.

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Dicas para não sair da dieta no Carnaval

O Carnaval está chegando e junto com ele os bloquinhos, festas e viagens, fazendo com que muitas pessoas saiam da rotina nesses quatro dias de folia. Surge então a preocupação com a dieta e como se alimentar de forma saudável durantes esse período. Pensando nisso, a nutricionista da Bio Ritmo, Fúlvia Gomes Hazarabedian, dá dicas para você manter a sua dieta e cuidar da saúde para evitar a desidratação e ter energia para aguentar todos os dias de festa. Se você for passar muitas horas na rua, alimente-se bem antes de sair de casa. "Coma alimentos leves e que forneçam bastante energia para ter pique por bastante tempo. Açaí com granola e suco de frutas, crepioca de frango com água de coco, macarrão com brócolis e carne desfiada ou um sanduíche de atum com tomate e alface são ótimas escolhas", indica Fúlvia. Alimentos integrais e naturais, com pouca gordura, evitando doces e frituras são sempre as melhores opções. É importante não esquecer de levar lanchinhos na bolsa se você for demorar para voltar para casa. Opte por castanhas e nozes, barrinha de cereais ou proteicas, frutas secas como ameixa e damasco ou palito de fibras. Segundo a nutricionista, esses são alimentos que saciam, além de serem pequenos e fáceis de transportar. É importante também lembrar de se hidratar. "Beba bastante água ao longo do dia, se possível fresca ou gelada, pois aumenta a absorção. E no lanchinho, se preferir, coma frutas como melancia, melão ou laranja, que são ricas em água", explica a nutricionista da Bio Ritmo. Agora se você for curtir o carnaval assistindo os desfiles no Sambódromo ou na Marquês de Sapucaí, ou em algum outro local onde não seja permitida a entrada de alimentos, lembre-se de fazer uma boa refeição antes de sair de casa. E no local, procure ingerir produtos que sejam menos manipulados. A nutricionista sugere biscoitos de polvilho, que podem ser mais seguros do que lanches com molhos ou recheios de queijo. A alimentação saudável garante uma boa imunidade, sendo assim, se alimentar bem e descansar o máximo possível garantem mais saúde e pique para todos dias festivos. Siga as dicas da nutricionista e aproveite o Carnaval com muita energia e alegria.

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Especialista dá dicas para curtir o Carnaval sem prejudicar a saúde

O Carnaval 2018 está logo aí e para curtir todos os dias de folia é importante não descuidar da saúde. Quem vai viajar, ficar na praia, curtir os blocos de rua ou festas precisa evitar os excessos que podem acabar prejudicando sua saúde. Confira algumas dicas apontadas pelo Dr. Alcino Gama, Especialista em Clínica Médica da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, para manter o pique durante os dias de folia. Evite excessos com o álcool: bebidas alcoólicas são diuréticas e podem gerar quadros de desidratação e desmaios, principalmente no Verão. Por esse motivo as “ressacas” são mais fortes nesta época do ano e a melhor forma de evita-las é reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e intercalar com bebidas não alcoólicas. Lembre-se que um dia de excesso pode te tirar da folia no dia seguinte: controlar o quanto se ingere de álcool é a melhor receita para curtir todos os dias de festa. Cuidado com energéticos: a associação dos energéticos com bebidas alcoólicas pode acelerar os batimentos cardíacos e precipitar arritmias cardíacas, principalmente em quem já tem algum tipo de predisposição cardiovascular. Hidratação: lembre-se de beber pelo menos dois litros de água por dia. O calor do Verão, o efeito diurético do álcool e o gasto elevado de energia durante a folia podem te desidratar. Náuseas, dor de cabeça, sonolência e indisposição são alguns dos sintomas de desidratação e podem acabar com a festa antes do previsto. Além da água mineral, chás, água de coco e sucos naturais são ótimas alternativas para se manter hidratado. Proteja-se do sol: use protetor solar e reaplique a cada duas horas. Se possível evite exposição solar entre 10h e 16h, os raios UVB geram queimaduras de pele e os raios UVA têm participação no câncer de pele. No sol forte, óculos escuros e chapéus também são bem-vindos. Se for curtir o Carnaval na praia, não esqueça do guarda-sol. Alimente-se bem: para manter o pique é preciso tomar cuidado com a alimentação. Frituras, alimentos industrializados e doces são pobres em nutrientes e, associado a bebidas alcoólicas, podem provocar azia e má-digestão. Se você for curtir uma maratona de bloquinhos de rua, antes de sair de casa consuma alimentos ricos em carboidratos (pão, arroz, batata, mandioca, milho, macarrão), principalmente os integrais, que liberam açúcar no sangue mais lentamente e garantem energia durante todo o dia. Entre um bloco e outro prefira alimentos leves como barras de cereais, barras de proteínas, mix de castanhas e frutas secas. O ideal é não passar mais de três horas sem comer. Descanse bem: passar muitas horas sem dormir prejudica a saúde. Na medida do possível intercale a folia com momentos de descanso para curtir melhor as festas. Cuidado com o glitter e spray de espuma: o spray de espuma e o glitter, queridinhos das fantasias de Carnaval, podem causar irritações e reações alérgicas na pele e nos olhos. Se você sentir dor e vermelhidão na pele ou ardência e sensação de areia nos olhos, lave a região afetada imediatamente com água abundante. Caso não melhore procure assistência médica. Use camisinha: a camisinha é o único método anticoncepcional que também evita doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, HPV e HIV. Use roupas leves e sapatos confortáveis: vista roupas leves para evitar desconforto e desidratação. Procure calçados confortáveis para evitar a formação de calos e bolhas nos pés.

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Sucos ajudam a combater a ressaca e a recuperar o corpo para folia

Cometer excessos durante as prévias carnavalescas e durante a própria Folia de Mono é normal. Hidratar o organismo e controlar o índice glicêmico são fatores importantes para ajudar a recuperar o corpo dos exageros e se preparar para uma maratona de blocos e troças. Uma ótima maneira de se manter disposto e evitar os inconvenientes da ressaca, é desintoxicar o organismo de forma saudável. Para acordar com todo o gás e amenizar os sintomas como acidez, gases e enjoos, provocados pelo excesso de álcool, e, muitas vezes também pela ingestão de comidas pesadas, é importante ficar atento ao consumo de alimentos que possam trazer benefícios à saúde nessa hora. Mayara Guimarães, nutricionista e professora das disciplinas de Nutrição Normal e Dietética e de Bioquímica da Nutrição da Faculdade UNINABUCO Olinda, explica o que o excesso de álcool e de alimentos condimentados é capaz de causar no organismo. “O álcool é diurético, por isso que ao beber, um dos primeiros sintomas é aumentar a vontade de fazer xixi, Além disso, a bebida alcoólica causa intoxicação do fígado, pois tenta expulsar o álcool do sangue”. Essas alterações podem ser amenizadas com a reidratação e o consumo de alimentos antioxidantes. “A utilização de bebidas isotônicas e/ou eletrólitos naturais, como a água de coco, são amplamente recomendados para recuperar o estado de hidratação do organismo. As frutas e legumes vermelhos ou roxos, a exemplo dos morangos, uvas, framboesa, mirtilos e beterraba, são riquíssimos em antioxidantes denominados de antocianinas, que ajudam a diminuir a intoxicação por radicais livres presentes no corpo pelo consumo exagerado de álcool”, diz a nutricionista. Ainda segundo a professora, outra proposta seria a utilização de chás digestivos e anti-inflamatórios, como: boldo, camomila, chá verde, hortelã e canela. Pois essas ervas ajudam na defesa da microbiota intestinal e melhoram a digestão. Também é importante no momento pós álcool evitar ingerir alimentos gordurosos, carne vermelha em excesso, fritos, gratinados, café, pimenta, curry, cominho, chocolate e refrigerantes. A bebida desidrata todo o corpo, então repor os nutrientes é importante para esse processo de recuperação, pois muitos dos sintomas, como a dor de cabeça, são provenientes da desidratação. Estando revigorado, já é hora e acompanhar mais um dia de festa. Segue algumas dicas de sucos para ser tomados no café da manhã, de preferência em jejum. Eles vão ajudar a otimizar a saúde da flora intestinal e na reidratação do organismo. SUCO 1 2 rodelas de abacaxi 200 ml de água de coco 1 maçã pequena 1 colher de sopa de hortelã SUCO 2 1 beterraba média 100 ml de suco de uva integral 100 ml de água de coco 4 lascas de gengibre SUCO 3 10 morangos médios 1 colher de sopa de mirtillo e framboesa 10 uvas roxas 100 ml de água de coco

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