Algomais Saúde - Página: 147 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mitos e verdades: tudo o que você precisa saber sobre a Asma

A asma é responsável por mais de 100 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com números do Ministério da Saúde. Apesar disso, muitos ainda são os mitos e verdades sobre a asma. [1] Ao todo, estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas sofram com a enfermidade no Brasil, já no mundo a doença atinge mais de 300 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Caracterizado pela inflamação crônica das vias aéreas, hoje existem diversos tratamentos que podem ajudar a amenizar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida. Atento à falta de informação sobre o problema, o pneumologista Oliver Nascimento, médico assistente da disciplina de pneumologia da Unifesp e especialista interno da GSK elaborou uma lista com os principais mitos e verdades sobre a asma. 1 – A famosa “bombinha” de asma vicia? (Mito) Os broncodilatadores como são chamados, aliviam a falta de ar momentaneamente quando inalados. Entretanto, é muito comum os pacientes não tratarem a asma de forma contínua, fazendo com que necessitem utilizar as bombinhas com maior frequência. O ideal é sempre procurar um médico e seguir as orientações do profissional, evitando assim crises asmáticas mais graves. 2 – Asma em adultos pode estar relacionada à insônia? (Verdade) De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Pittsburgh, pacientes que têm problemas para dormir costumam ter mais crises de asma. Os pacientes que sofrem das duas doenças, asma e insônia, têm chances maiores de apresentarem quadros de depressão e sintomas de ansiedade. 3 – A genética do paciente pode favorecer o aparecimento de asma? (Verdade) Sim, a genética tem grande influência na asma e crianças de pais asmáticos possuem um risco maior de desenvolver a doença. Se um dos pais forem asmáticos o risco é de 25%, enquanto se os dois tiverem o problema a probabilidade sobre para 50%. 4 – O uso contínuo de medicamentos como as “bombinhas” faz mal para o coração? (Mito) No passado, quando surgiram os primeiros remédios broncodilatadores para a asma, existiam substâncias que tinham como efeito colateral a aceleração do coração. Contudo, esses efeitos foram minimizados com as novas drogas e dispositivos que existem hoje no mercado. 5 – Asma e bronquite crônica são a mesma coisa? (Mito) As duas doenças costumam ser muito confundidas por apresentarem sintomas parecidos. A diferença é que a asma se manifesta em crises reversíveis, enquanto a bronquite crônica se caracteriza pela ocorrência de tosse produtiva crônica, por mais de três meses no ano, durante pelo menos dois anos consecutivos. 6 – Atividade física faz bem para pessoas asmáticas? (Verdade) Atividade física é fundamental para um estilo de vida saudável. A natação, por exemplo, ajuda no fortalecimento da musculatura respiratória. Já beber de dois a três litros de água por dia ajuda a fluidificar as secreções e facilita na sua eliminação. 7 – Asma começa na infância e se cura na vida adulta? (Mito) A asma não tem cura, mas pode ser controlada a ponto dos seus portadores levarem uma vida normal. Procure um pneumologista. 8 – Gripes e resfriados podem piorar os sintomas da asma? (Verdade) Proteja-se das infecções virais, como gripe e resfriado comum. Eles podem desencadear sintomas da asma. [2] Lavar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia podem ajudar no combate a infecções mais graves. A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas asmáticas, independente da idade

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Amendoim-bravo possui compostos que combatem vírus da hepatite C

Depois de descobrirem que o veneno de cascavel possui compostos contra o vírus da hepatite C, uma equipe de pesquisadores brasileiros partiu para ver o que poderiam encontrar não entre os animais, mas na flora brasileira. A equipe das universidades Estadual Paulista (Unesp), Federal de Uberlândia (UFU) e USP testaram o potencial antiviral dos flavonoides de uma planta medicinalconhecida como amendoim-bravo (Pterogyne nitens) - flavonoides são compostos encontrados em frutas, flores, vegetais em geral, mel e também no vinho. Esta planta foi selecionada a partir de uma biblioteca de mais de duzentos compostos naturais isolados de plantas brasileiras pela equipe do professor Luis Octávio Regasini. Foram isolados dois flavonoides presentes nas folhas do amendoim-bravo: a sorbifolina e a pedalitina. Esses flavonoides foram então analisados de forma idêntica aos compostos do veneno de cascavel. Foi testada a ação antiviral dos dois compostos, em células humanas infectadas com o vírus da hepatite C e em células não infectadas. "A sorbifolina bloqueou a entrada do vírus nas células humanas em 45% dos casos. Já a pedalitina obteve um resultado mais promissor, bloqueando em 79%. O experimento foi feito com dois genótipos do vírus da hepatite C, o genótipo 2A, que é o padrão para todos os estudos, e o genótipo 3, que é o segundo mais prevalente no Brasil. Nos dois casos, a ação antiviral dos flavonoides foi equivalente", explicou a professora Ana Carolina Gomes Jardim. Na outra ponta do ciclo viral, os flavonoides não apresentaram nenhum tipo de ação antiviral no processo de replicação das partículas virais, nem os impediram de sair da célula infectada. "Os flavonoides de amendoim-bravo estão entre os cerca de 200 compostos testados, que foram isolados de plantas brasileiras ou sintetizados com base em estruturas naturais," explicou a pesquisadora Paula Rahal. "Os dois flavonoides foram testados contra o vírus da hepatite C porque já haviam demonstrado possuir efeitos antivirais em experimentos com o vírus da dengue." - os vírus da dengue e da hepatite pertencem à mesma família de vírus, chamada Flaviviridae.

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Dicas para cuidar dos cães no verão

O verão é uma das estações mais comemoradas pelo brasileiro. É possível aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Mas também é uma época que exige cuidados extras com a pele e corpo. Assim como as pessoas, os cachorros também podem sofrer com as altas temperaturas e até mesmo passar mal. Para evitar que isso aconteça, alguns cuidados são necessários. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorro a anfitriões que hospedam pets em casa, separou algumas dicas para todo mundo curtir os próximos meses. Confira: Como identificar se o pet está incomodado com o calor? Os cachorros não transpiram como os seres humanos, eles controlam a troca de calor do corpo e mantém a temperatura ideal por meio da respiração. Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Outros sinais são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos. Quais cachorros são mais sensíveis às altas temperaturas? Cães muito peludos e de raças de regiões onde o inverno é bem rigoroso como Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como pinscher e dachshund. Há também os cãezinhos braquicefálicos, aqueles que possuem o focinho achatado: pugs, buldogues, boxer, shih tzu, etc. Pela anatomia, essas raças possuem mais dificuldade para respirar e também trocar calor com o ambiente. O que fazer? 1- Água fresca à disposição: É importante abastecer constantemente o potinho do cachorro, pois ele bebe mais líquido e a água fica quente em pouco tempo. 2- Alimentação nos horários mais amenos: Pelo calor excessivo pode ser que o cãozinho não sinta vontade de comer nos horários habituais. Por isso, ofereça a comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer. 3- Passeios em horários diferenciados: Leve o pet para dar uma volta em horários em que a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Preferencialmente antes das 10h da manhã e após as 17h. 4- Teste a temperatura do chão antes de passear: Use as mãos ou os pés para sentir o calor do asfalto. Se estiver muito quente, não saia com o pet ou vá em locais gramados, que são mais frescos e não causarão queimaduras nas patas. Sapatinhos próprios para cães também podem ser usados nesses momentos. 5- Banhos e tosas: Os banhos podem ser mais frequentes e, com a tosa, os pelos ficam menores diminuindo a sensação do calor. Mas nem todas as raças podem ser tosadas. Peça a opinião do veterinário. Vale lembrar que a tosa muito curta em animais de pele branca pode exigir cuidados extras com proteção solar. 6- Alergias e ectoparasitas: devido às condições climáticas propícias, há um aumento na proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). É importante manter o cachorrinho sempre com proteção, seja remédio aplicado ou coleiras específicas.

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Dica de especialista: como regular o sono das crianças na volta às aulas?

Com o final do recesso escolar, é preciso restabelecer, aos poucos, a rotina de sono dos pequenos. Para os que dormiam pouco e acordavam tarde no pique das férias, é hora de fazer uma pausa e dar aquele alô para a realidade — especialistas indicam que a readaptação dos horários seja feita ainda durante os dias livres, para que as crianças não fiquem com sono durante as horas na escola. A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. Para a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), crianças que não dormem bem tendem a ficarem agitadas e com dificuldades de concentração. "Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras", ressalta. No sono, segundo a especialista, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. "Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança", considera Aliciane. O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. "Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado", acrescenta. Em geral, as crianças com idade pré escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas. O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. "Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite", finaliza a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos. Dicas para readaptar a rotina das crianças: • Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama; • Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia; • Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite; • Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.

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Período mais quente do ano aumenta riscos de infecção urinária

A chegada do verão faz com que as idas a praias e piscinas sejam mais frequentes. Por isso, é preciso estar atento nesse período de altas temperaturas, pois alguns descuidos comuns podem trazer os já conhecidos desconfortos da infecção urinária, principalmente para as mulheres. Beber pouca água e permanecer com o biquíni molhado por muito tempo, por exemplo, são atitudes que fazem com que o organismo fique mais propenso a contrair a doença. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária ou cistite, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Para se ter ideia do alcance dessa doença, 50% das mulheres terão infecção urinária alguma vez na vida – e, pior, elas representam de 80% a 90% dos casos. Além disso, uma em cada dez mulheres sofre com o problema durante a gestação. Nos últimos anos, além do tratamento tradicional medicamentoso, os especialistas passaram a indicar também o consumo da fruta cranberry como coadjuvante na prevenção e no tratamento da doença. A fruta é rica em proantocianidinas, que inibem a aderência de bactérias na mucosa da bexiga e da uretra. Uma pesquisa da Universidade Nacional de Taiwan atestou que, consumidos continuamente, o cranberry e seus derivados protegem o organismo contra infecções do trato urinário. No Brasil, a forma mais comum de consumir o cranberry é por meio do suco, pois essa fruta é cultivada em regiões frias como Europa, Estados Unidos e Chile. Para obter o resultado terapêutico, especialistas indicam a ingestão de dois a quatro copos do suco por dia. Além de combater a infecção urinária, o cranberry possui flavonoides, ácidos félicos e tem três vezes mais vitamina C que a laranja, fatores que resultam em um alto teor antioxidante para o organismo. A marca de suco de cranberry mais conhecida no país é a Juxx, pioneira na produção de bebidas funcionais - isto é, de produtos que promovem a manutenção da saúde e reduzem o risco de doenças. Seu suco de cranberry é conhecido por ser a bebida com maior concentração da fruta no mundo, e o único do Brasil que teve o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Urologia, além do selo judaico Kosher.

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Pernambuco bate recorde de transplantes em 2017

O Governo de Pernambuco, por meio da Central de Transplantes (CT-PE), tem se empenhado para conscientizar a população sobre a importância do ato de doar órgãos e tecidos, além de focar na capacitação dos profissionais de saúde para sensibilização nos serviços e para o diagnóstico correto da morte encefálica. O esforço tem refletido na diminuição da fila de espera e consequentemente no aumento do número de transplantes no Estado. Em 2017, foram realizados 1.790 procedimentos, um recorde desde a criação da CT-PE, em 1995. Antes, o ano com mais transplantes realizados era o de 2012, com 1.690. “A Central de Transplantes, juntamente com os serviços de saúde e os profissionais envolvidos nesse processo, tem trabalhado permanentemente para diminuir o tempo de espera de um paciente em fila de espera, seja por meio de capacitações das equipes hospitalares ou pela conscientização do público. Em 2017, conseguimos retomar o status de córnea zero, quando o paciente, depois de realizar os exames necessários para ser inscrito na fila de espera, faz o transplante em até 30 dias. Além do recorde no número total de transplantes, também batemos o recorde de transplantes de coração e de rim. Isso significa mais esperança para a população e vida para quem consegue um órgão ou tecido”, afirma a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes. Em 2017, Pernambuco realizou 404 transplantes de rim. Anteriormente, o ano com mais procedimentos tinha sido em 2015, com 344. No caso de coração, foram 54 em 2017, contra 45 em 2015. “A população precisa saber como exercer seu direito de ser um doador. Para isso, é preciso externar essa vontade ainda em vida para os seus familiares. Nós sabemos da dor no momento do falecimento de um ente querido, mas é importante termos a consciência que um único doador pode dar mais qualidade de vida a até sete pessoas em fila de espera”, reforça Noemy. DADOS – Durante todo o ano de 2017, Pernambuco concretizou 1.790 transplantes. O quantitativo é 22,27% maior do que o mesmo período de 2016, com 1.464 procedimentos. O maior crescimento foi nos transplantes de coração, com 54 em 2017 e 38 em 2016 (aumento de 42%). Em seguida, vem rim: 404 em 2017 e 286 em 2016 (aumento de 41%). Ainda foram realizados 225 procedimentos de medula óssea (187 em 2016 – crescimento de 20%), 968 de córnea (827 em 2016 – ampliação de 17%), 129 de fígado (112 em 2016 – aumento de 15%). Também foram feitos 6 transplantes de rim/pâncreas, 2 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca. Pernambuco ainda teve um aumento de doadores por milhão de população (pmp). Em 2016, o número era de 15 doadores por milhão de população. Em 2017, o quantitativo ficou em 20 pmp, também o maior da história do Estado. O recorde anterior era de 2015, com 18 pmp. AUTORIZAÇÃO – Em 2017, as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) realizaram 341 entrevistas com familiares de pacientes com morte encefálica. Desse total, 188 autorizaram a doação e 150 negaram. Isso significa que 43,9% das potenciais doações não puderam ser efetivadas. A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. No caso da morte encefálica, o paciente é um potencial doador de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas e fígado) e tecido (córnea). No caso da morte do coração, o paciente pode doar apenas as córneas. “Entre os motivos da negativa familiar, está o desconhecimento da população sobre a morte encefálica e sobre a integridade do corpo após a doação. Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Como a doação só ocorre com a autorização de um familiar de até segundo grau, de acordo com a legislação brasileira, precisamos difundir esse tema; tirar dúvidas, mitos e preconceitos; e saber que esse ato pode salvar muitas vidas”, pontua a coordenadora da CT-PE. FILA DE ESPERA – Atualmente, há 931 pacientes esperando um órgão ou tecido. A maior fila é por um rim, com 766 pacientes, seguida de fígado (78), córnea (62), medula óssea (14), coração (9) e rim/pâncreas (2). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mitos e verdades: Existe prótese de mama definitiva?

Muitas pessoas já devem ter ouvido falar sobre prótese de mama definitiva que, uma vez colocada não precisam nunca ser trocadas, independente de qualquer situação. Alguns pacientes buscam esse tipo de informação que, muitas vezes são confirmadas erroneamente por alguns profissionais. Seguem alguns tópicos para esclarecer, de uma vez por todas, as dúvidas referentes esse assunto, segundo a Dra Marcela Benetti Scarpa, cirurgiã plástica: A prótese de silicone sofre desgaste com o passar do tempo, tanto pela ação do atrito no organismo, a compressão natural, bem como desgaste do material, o que faz com que ela perca sua resistência gradativamente. Além do desgaste da prótese, há a própria reação do organismo ao material externo, resultando na cápsula ao redor do implante, que pode causar a temida contratura capsular e o rippling. Essa resposta do corpo é individual, podendo ocorrer precocemente ou nunca aparecer como queixa. São necessários exames de rotina para o acompanhamento da integridade da prótese, com um início estimado em 10 anos da colocação do implante. Esses exames são, a ultrassonografia de mamas, desde que realizado por um profissional experiente, e a Ressonância Nuclear Magnética, que é o melhor exame para essa avaliação. A troca do implante pode ser programada, através de um acompanhamento que, como dito acima, inicia-se com uma média de 10 anos (se a paciente não apresenta nenhuma queixa) e pode ser realizada anualmente se estes exames estiverem normais. Isso evita que a troca seja realizada com maior urgência (e menor programação da paciente) como nos casos de rotura da prótese. As próteses atuais são de qualidade melhor do que as mais antigas (como aquelas colocadas nos anos 80 ou 90). Estas eram mais lisas e possuíam silicone mais líquido. As utilizadas atualmente tem a superfície texturizada, silicone mais gelatinoso e envoltório mais grosso e resistente, mantendo porém aspecto suave e natural ao toque. É bom sempre lembrar de consultar sempre um Cirurgião Plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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Como cuidar da audição em viagens aéreas

O período de férias escolares está terminando e muitas pessoas estão voltando para casa ou já planejando suas viagens para os onze feriados prolongados de 2018. As idas e vindas de avião costumam gerar zumbido nos ouvidos de muitos viajantes e para quem utiliza aparelhos auditivos o desconforto pode ser maior. Para não sofrer com este e outros problemas é preciso tomar alguns cuidados. Para evitar dores no ouvido, é importante a cada pouso e decolagem não deixar de usar os aparelhos, garantido assim o entendimento de todas as orientações dos comissários de bordo. O incômodo nas viagens aéreas ocorre pela rápida mudança de altitude, com o avião em geral atingindo entre 10 e 12 mil metros. Uma dica para quem sofre com problemas de audição é escolher um assento na lateral do avião oposto ao seu ouvido com melhor escuta. Por exemplo, se você ouve melhor com o ouvido direito, escolha um assento na janela da fileira esquerda; assim você pode escutar melhor as recomendações e serviços da companhia área. Quando possível, escolha assentos longe dos motores do avião, onde há mais ruído. "Um cuidado muito importante para os viajantes que utilizam aparelhos auditivos é não esquecer de levar seu desumidificador e de colocar seu aparelho nele durante a noite, garantindo assim uma boa vida útil ao equipamento. Leve sempre um estoque de pilhas em mais de uma bolsa para garantir que, mesmo que alguma se perca, você possa continuar ouvindo bem durante todo o dia", aconselha Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. Durante o vôo, é recomendado também fazer movimentos de bocejar, engolir ou mastigar para que a Trompa de Eustáquio se abra e feche, mantendo assim o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana do tímpano, aliviando o zumbido e o incômodo. Pessoas que utilizam aparelhos auditivos também podem viajar sozinhas com o auxílio de novas tecnologias. O modelo Oticon Opn, comercializado pela Telex Soluções Auditivas, se conecta com mais de 280 tipos de serviços de internet que estejam em nuvem. Ao receber um e-mail de companhia de viagens, por exemplo, o usuário não precisa recorrer a dispositivos móveis para checar as mensagens. Ele pode programar o aplicativo do Opn para receber o conteúdo da mensagem de modo sonoro, direto no seu aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para alarmes, despertador e notificações de redes sociais, facilitando ainda mais a viagem.

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Confira alguns dos tratamentos contra os efeitos do verão

Especialistas indicam alguns dos principais tratamentos contra os efeitos do verão na pele. Confira a baixo! Laser ablativo – Utilizado no tratamento de rejuvenescimento da pele, geralmente para pessoas que apresentam linhas de expressão, rugas, cicatrizes (acne e pós-cirúrgica) e flacidez. O intuito é destruir a camada externa da pele – por meio do laser, no qual, sua energia luminosa transforma-se em calor, causando a destruição do tecido – para estimular o corpo a trocá-la por uma nova epiderme e assim, torná-la mais lisa e consistente. O tratamento é feito à base de CO2 (dióxido de carbono) ou do elemento químico Erbium. Laser não ablativo – Este tipo de tratamento não é recomendado para pessoas com asperezas na pele ou com manchas provocadas pelo sol. Sendo indicado para rugas e cicatrizes, por exemplo. Uma das vantagens deste método é que ele não compromete a superfície da pele, pois age na segunda camada e com isso, o paciente não precisa afastar de suas atividades, pois nenhum efeito fica visível. O laser atua na pele por meio da coagulação seletiva do colágeno que alcança altas temperaturas, podendo chegar a 42 graus. Para evitar queimaduras, um spray gelado age logo em seguida fazendo com que a epiderme resfrie. Peelings – O procedimento geralmente é utilizado a fim de tornar a pele mais lisa e clara. Para isso, os médicos utilizam dois tipos de métodos, sendo um, a utilização de ácidos em grande concentração provocando o efeito desejado. O outro é o pelling de cristal que ajuda na renovação da pele e é realizado por meio de uma máquina que libera cristais de alumínio, provocando atrito e eliminando as células mortas. Microagulhamento – Pequenas agulhas que provocam a microperfuração na pele, responsáveis por estimular as células da produção de colágeno local, fazendo com que haja uma melhora na oxigenação e nutrição dos tecidos.  

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Pedagoga explica como lidar com a ansiedade do primeiro dia de aula das crianças

Nos primeiros dias de aula é natural nas turmas da educação infantil, sobretudo na faixa de idade entre 1 a 3 anos, os alunos perguntando pelos pais, pedindo para ir pra casa. Já os pais, pais preocupados com seus pequenos e porque não dizer, por vezes ligando para o colégio algum tempo depois de deixá-los, procurando saber se seu filho está bem. Tudo isso, faz parte do período de adaptação da família à essa nova rotina. De acordo com a diretora da Escola Baby Home, Hélida D’Ávila, a ansiedade dos pais em relação ao primeiro dia de aula dos filhos é normal, mas é necessário que esta preocupação não reflita nos pequenos. “Ao deixá-los na escola, os pais não devem revelar que estão abalados emocionalmente. Precisam se mostrar tranquilos, explicando que a separação é temporária e que, em breve, se encontrarão novamente” afirma. Os novos estudantes se deparam com um mundo novo em que precisam dividir carteiras, brinquedos e a atenção da sua professora. Para Hélida, é importante que os pais relatarem o que vai acontecer na escola, sem criar fantasias. “A rotina e as atividades devem ser descritas de forma real, assim a situação será algo previsível para a criança. Além disso, é importante que os pais e filhos visitem as escolas antes do ano letivo começar para que a criança conheça o espaço e a equipe que irá cuidar dela” explica. Superado os primeiros dias, este processo aos poucos se torna menos tenso, os pais sentem-se mais tranquilos e as crianças mais seguras. “O que era insegurança, receio, dá lugar as primeiras histórias contadas por eles aos seus pais sobre o seu dia de aula. À sua maneira eles começam a se inserir na rotina da escola e passam a gostar da sua sala, de seus colegas, da sua escola, das músicas que aprenderá, outras que já sabe, falará da sua atividade desenvolvida, do lanche, da recreação e assim se consolida o processo de adaptação” diz a diretora. O tempo de adaptação varia de aluno para aluno, existem crianças que já se adaptam naturalmente desde o primeiro dia de aula, enquanto outros levarão um mês em média para sua completa adaptação e por vezes, alguns podem até a vir superar este tempo. “O mais importante é que devemos lembrar que cada criança tem sua individualidade, o seu tempo, e o seu próprio ritmo; saber respeitar estes limites é condição fundamental para um início de vida escolar prazerosa e tranquila para alunos e pais” finaliza Hélida.

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