Algomais Saúde - Página: 156 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Dia Mundial da Osteoporose: Pilates ajuda a combater a doença

A osteoporose é uma doença silenciosa que causa o enfraquecimento progressivo da massa óssea. Mundialmente, a doença é lembrada todos os anos no dia 20 de outubro. A data é utilizada como campanha de divulgação para tratamento, prevenção e alerta do problema. Segundo a Fundação Mundial de Osteoporose, aproximadamente 10 milhões de pessoas no Brasil lidam com o problema. É comum o paciente demorar para descobrir, e dessa forma, só começar a tratar quando se chega a um estágio avançado. O que poucas pessoas sabem é que o Pilates pode ser um grande aliado nessa luta. A osteoporose prejudica o bem estar e a qualidade de vida dos pacientes. O que o Pilates faz é auxiliar no tratamento, devolvendo a autonomia e mobilidade corporal. A prática de exercícios físicos regulares tem por objetivo deixar os ossos mais firmes e aumentar também o tônus muscular. Para os pacientes que convivem com a osteoporose, é fundamental fazer o organismo criar resistência para evitar fraturas. Como o Pilates é uma técnica que trabalha o corpo todo e respeita as particularidades, necessidades e limites de cada um, tem sido o treinamento mais indicado para o tratamento da doença. O Pilates é um dos melhores exercícios para tonificar os músculos e aumentar a atividade muscular do organismo sem gerar desgaste ou impacto para as articulações e ossos. Durante a prática, os ossos são submetidos à carga mecânica, favorecendo o aumento da massa óssea sem fadigar o organismo. A prática também ajuda a trabalhar o equilíbrio, a força muscular, a concentração e coordenação. Além disso, é o aliado número um para postura, o que ajuda a corrigir padrão de movimentos errados, evitando assim possíveis lesões. Embora a doença atinja em sua grande maioria pessoas acima de 50 anos e mulheres na pré-menopausa, é comum encontrar pacientes mais jovens preocupados com os sintomas, que vão desde dores nas articulações até fraturas constantes. Para aqueles que foram diagnosticados com a doença e pretendem iniciar um exercício físico que os auxiliem no tratamento, é importante começar aos poucos, com o acompanhamento de um educador físico ou fisioterapeuta - e de preferência em um estúdio especializado. Os exercícios mais recomendados para os alunos que estão começando são os de baixo impacto, que proporcionem fortalecimento dos membros inferiores, superiores e músculos estabilizadores da coluna. É importante não deixar o trabalho de reabilitação do organismo todo nas mãos dos Pilates. Uma alimentação balanceada, rica em cálcio e que reponha os nutrientes do corpo também ajuda na prevenção e tratamento. Mesmo não sendo a única forma de ajudar os pacientes, a atividade física compreende grande parte da recuperação e, por isso mesmo, é fundamental se cercar de profissionais qualificados.

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Como saber se é psoríase ou dermatite?

Vermelhidão, coceira, descamação de pele. Essas são características comuns de doenças de peles que afetam muitos brasileiros: dermatite e psoríase. Apesar de algumas semelhanças nos sintomas, as condições têm suas particularidades e tratamentos. E como saber se é uma ou outra? "O diagnóstico somente um médico será capaz de dar. Por isso, a recomendação é procurar um dermatologista caso note manchas avermelhadas, enrijecimento da pele em algum local e descamação", afirma a consultora científica da Biobalance, Dra. Maria Inês Harris. A especialista comenta alguns detalhes que diferenciam a psoríase da dermatite: Quando começa? "Aproximadamente 3% da população mundial é afetada pela psoríase. Em cerca de 22% a 33% dos casos, a psoríase começa na infância, muitas vezes durante a adolescência. A prevalência de psoríase entre crianças e adolescentes está aumentando em geral, despertando a consciência para a necessidade de cuidados especiais com os pacientes infantis principalmente devido às comorbidades frequentemente associadas, como a diabetes, hipertensão e esteatose. Estudos recentes mostram ainda que situações de intenso estresse pré-natal aumentam significativamente o risco de a prole desenvolver psoríase, seja na infância, na adolescência ou na vida adulta", afirma a Dra. Harris. Sintomas A dermatite coça muito e faz a pele ficar vermelha e irritada, por vezes desenvolvendo-se também placas características. A psoríase tem sintomas muito semelhantes, porém, quando é psoríase, a pele, além de coçar, também fica com uma sensação de que "está queimando". As manchas avermelhadas na psoríase têm uma delimitação mais nítida que as manchas de dermatite. É como se você pudesse passar uma caneta em volta delas e formar alguns desenhos. "São lesões bem delimitadas e normalmente em placas", explica Harris. Auxílio eficaz sem corticoides Um fator que é importante para ambas as enfermidades é a hidratação da pele. Já estão nas farmácias de manipulação do Brasil os cremes calmantes tópicos EctoPURE, da Biobalance, que não contém corticoides e que tratam, em diferentes formulações, a dermatite e a psoríase. O EctoPURE® (Ectoin creme 3,5%), na versão creme suave, tem ação calmante e preventiva e pode ser usado por longos períodos, sendo indicado para as dermatites. Já EctoPURE® (Ectoin creme 7%), versão creme intensivo, tem ação calmante e regenerativa e seu uso é indicado nas fases agudas da psoríase. Vale lembrar que psoríase e dermatite não são doenças contagiosas e que o estresse, principalmente no caso de psoríase, pode ajudar a agravar as lesões. "Felizmente, são doenças tratáveis e que podem ser controladas", conclui a Dra. Harris.

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Vitaminas ajudam a enxergar melhor

Você sabia que a comida pode interferir na saúde dos olhos? Por exemplo, a vitamina D é fundamental para a visão, evitando doenças. Ela está presente em alimentos como carnes, peixes, como salmão e sardinha, frutos do mar, como mariscos, e ainda no ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. Já a vitamina E, de origem vegetal, em alimentos como cereais integrais, óleos vegetais e sementes e ajudam a prevenir contra a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Elaboramos seis perguntas para o médico do Instituto de Olhos Fernando Ventura, Alexandre Ventura, sobre como a alimentação ajuda a melhorar a visão. Como a alimentação pode auxiliar em uma boa saúde ocular? Alimentos ricos em antioxidantes podem ajudar a manter uma boa visão, como gema de ovo, vegetais verde-escuros e legumes amarelos, vermelhos e alaranjados e frutas cítricas e seus sucos. Alimentação cuidadosa e balanceada é fundamental para os olhos. Comida com bastante vitaminas A, D, E e B12 protege contra a progressão de problemas de visão. O consumo de gorduras em excesso pode contribuir para problemas na saúde dos olhos? Sim. Pode acelerar o aparecimento de doenças como a catarata, olho seco e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Quais dicas alimentares você daria para a manutenção de uma boa saúde dos olhos? A falta de algumas vitaminas em nosso organismo pode apresentar problemas como a acomodação visual, distúrbios na percepção das cores, secura nos olhos, sensibilidade à luz, cegueira noturna e queda na resistência do sistema imunológico. Então a dica seria comer, quando possível, peixes, frutas, legumes, verduras, alho, cebola, amoras, cerejas, óleo de linhaça, azeite virgem, entres outros. Todos esses contam com substâncias que ajudam a melhorar a visão. É verdade que os baixos índices de vitaminas D e E podem afetar a saúde ocular? Quais doenças estão relacionadas com essa deficiência? A vitamina D é importante para manter os níveis de cálcio no corpo e sua hipovitamisose é encontrada principalmente em pessoas que não se expõem ao sol ou com problemas na dieta. Sua deficiência está relacionada com a Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI). Já a vitamina E é importante contra os danos oxidativos em nossas células. Também é usada no tratamento da DMRI, além de ser importante para postergar a catarata. Qual o papel das vitaminas D e E na manutenção de uma boa saúde dos olhos? A vitamina D leva oxigênio para a retina, mantém as células sadias e em funcionamento. Já a vitamina E tem um papel antioxidante importante, pois protege a membrana das células. Essa vitamina ajuda na prevenção da catarata e, também, da degeneração das células da mácula. Por que o consumo de alimentos fonte de ômega 3, luteína e zeaxantina é incentivado para a manutenção da saúde ocular? Por possuir grande potencial anti-inflamatório. Esse protege a retina e pode ajudar a retardar o aparecimento de doenças como a DMRI, já que preserva os pequenos vasos sanguíneos que irrigam os olhos. Sem contar que melhora a lubrificação dos olhos, que ajuda na prevenção do olho seco, que é muito comum. O ômega 3 está na retina dos olhos, é importante seu consumo para que seja renovado.

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Crescimento da cirurgia bariátrica é um dos destaques do 12o GastroRecife

A cirurgia bariátrica será um dos temas abordados na 12ª edição do “GASTRORECIFE, que começou nesta quinta-feira (17) e prossegue até sábado (19), no Mar Hotel. O evento reunirá os maiores especialistas do Brasil que atuam na gastroenterologia, endoscopia digestiva, coloproctologia e cirurgia bariátrica, com o objetivo de buscar resultados cada vez mais eficazes para os pacientes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em Pernambuco são realizadas cerca de 200 cirurgias bariátricas todos os meses, sendo 150 delas feitas em Recife. O presidente do Capítulo da SBCBM em Pernambuco, Flávio Kreimer, explica que a inserção da cirurgia bariátrica no GastroRecife demonstra a importância da especialidade e do procedimento para o tratamento da obesidade – crescente - no Brasil. “A cirurgia bariátrica ganha cada vez mais espaço nas discussões médicas e no cotidiano da saúde no Brasil. O GastroRecife é uma grande oportunidade para debatermos a cirurgia para a obesidade com os profissionais envolvidos neste processo, entre eles, gastroenterologistas, clínicos, endocrinologistas e outros”, declarou Fávio Kreimer. Cirurgia no Brasil – O número de cirurgias bariátricas no Brasil aumentou 7,5% em 2016 em comparação com o ano de 2015. Ao todo, cerca de 100.512 pessoas fizeram a cirurgia no ano passado. O número supera em cerca de 7 mil procedimentos as 93,5 mil cirurgias realizadas em 2015 e está em crescimento. Em 2012, foram feitas 72 mil cirurgias no País, em 2013, 80 mil procedimentos e em 2014, cerca de 88 mil. O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias realizadas e as mulheres representam 76% dos pacientes. “Da mesma forma que o Brasil está em segundo lugar em número de procedimentos, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica é a segunda do mundo em número de profissionais associados, atrás apenas da Sociedade Americana”, completou Kreimer. PROGRAMAÇÃO – Entre os temas relacionados a cirurgia bariátrica que serão abordados no GastroRecife estão, a cirurgia bariátrica em idosos, truques e manobras em cirurgia bariátrica, abordagem endoscópica da doença biliar pós-cirurgia bariátrica, tendências e inovações em endoscopia bariátrica , cirurgia bariátrica endoscópica, cirurgia bariátrica robótica e o seu papel na atualidade. Para abordar estes temas estarão presentes no GastroRecife os cirurgiões bariátricos Eudes Godoy, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Denis Pajecki, Flávio Ferreira, Flaubert Medeiros, Josemberg Campos, ex-presidente da SBCBM, Gilberto Pagnossin, Flaubert Medeiros e Luiz Alfredo. “A SBCBM estará representada no GastroRecife pelos seus integrantes, vindos de diversos estados, para compor mesas de discussão, estudos de caso, apresentar vídeos para demonstração de técnicas cirúrgicas e para, pela primeira vez, falamso sobre a cirurgia robótica neste evento”, destacou o vice-presidente da SBCBM, Eudes Godoy. PÚBLICO - O público-alvo do GastroRecife são médicos especialistas de diferentes áreas, além de estudantes e médicos residentes. No dia 18 de agosto a programação será das 8h às 18h, e no dia 19 das 8h às 11h30. .

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Feijão com arroz é nutritivo e ajudar a emagrecer

Quem nunca almoçou aquele tradicional prato de feijão com arroz? A combinação presente na mesa dos brasileiros há bastante tempo além de ser saborosa, também traz uma série de benefícios. Do ponto de vista nutricional, por exemplo, é riquíssima em nutrientes essenciais para nosso organismo e, além disso, um completa o outro, pois a sustância que falta em um, o outro alimento repõe. Segundo a nutricionista do Hospital Jayme da Fonte, Karla Conolly, o complemento dos dois alimentos formam um par perfeito. “Os aminoácidos essenciais, como lisina (responsável pelo crescimento ósseo e produção de colágeno) e metionina (que atua na formação dos músculos) presentes no feijão e arroz respectivamente, quando juntos, formam uma proteína de boa qualidade ajudando na redução de doenças cardiovasculares, diabetes e no bom funcionamento do sistema nervoso”, justifica. Essa união teria surgido depois que o arroz, que tem origem oriental, foi trazido pelos portugueses para o Brasil, onde o feijão já estava sendo consumido pelos índios. Hoje, essa iguaria já faz parte do cardápio dos brasileiros e o consumo do feijão no País chega a ser 3,2 milhões de toneladas ao ano e do arroz em torno de 11 milhões, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de janeiro, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Atualmente, existem mais de 150 tipos de feijão no mundo, entre eles o branco, rosinha, fradinho, rajado, reto e feijão verde. Apesar da variedade, a coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital Português, Silene Alves, explica que não existe diferença significativa de nutrientes entre as espécies de feijões. “O que se aconselha é consumir diferentes tipos na dieta, para aproveitar e combinar ao máximo os efeitos positivos desse alimento, já que há pessoas que enjoam de comer feijão com arroz todos os dias”, destaca. Em relação ao arroz, entre os tipos encontrados estão o parboilizado, integral, selvagem, negro, vermelho, cateto e o branco. Sendo este último o mais conhecido e consumido pelo seu menor custo, porém, por ser polido, é o que também possui menos nutrientes, pois os nutrientes ficam na casca, que é retirada durante o polimento. A nutricionista Karla Conolly ressalta que alguns pacientes precisam ficar atentos quanto ao consumo do arroz. “Pacientes com restrição calórica, diabéticos e pessoas com tendências a constipação intestinal devem consumir com moderação”, alerta. Já o arroz integral é mais indicado por ser fonte de minerais, óleos essenciais e fibras que melhoram a função intestinal, evitam fatores de risco cardiovascular e ainda ajuda a saciar o apetite. Apesar da dupla trazer uma série de benefícios, é preciso ter alguns cuidados na hora de preparar o prato típico brasileiro. Silene explica que o feijão, por exemplo, possui ácido fítico, que bloqueia a absorção das vitaminas no intestino, e favorece o acúmulo de gases. “Recomenda-se deixá-lo de molho por no mínimo 8 horas fora da geladeira, para que o ácido seja neutralizado, e melhore a absorção das vitaminas. Uma concha de feijão para meia escumadeira de arroz é a proporção precisa dessa dupla”, orienta. Embora se fale na combinação, separadamente cada um desses alimentos possuem vantagens que por si só contribuem para o ser humano. Entre os benefícios, o arroz reduz o colesterol ruim, é rico em vitaminas do complexo B, contribui para o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, além disso, é bom para os olhos e faz bem ao coração. O feijão, por sua vez, é fonte de vitamina B1, B2, B3 E B9, também faz bem para o intestino, é rico em proteínas e minerais (potássio, ferro, fósforo, cobre, zinco e magnésio) e melhora o sistema nervoso. Segundo a nutricionista Silene Alves um prato equilibrado deve conter cinco características: adequação, qualidade, quantidade, harmonia e variedade. “O segredo é deixar sua refeição colorida. As cores indicam variedade de macro e micronutrientes, ou seja, vitaminas, minerais, carboidratos, lipídeos e proteínas”, explica. De forma geral, o prato deve ser dividido em quatro partes, sendo duas delas para a salada (hortaliças e legumes – temperados com azeite), uma para carboidrato (de preferência integral – que pode ser o arroz) e por fim, proteína animal (ex: frango) e vegetal (ex: feijão). Quanto à forma de preparar e temperar a comida cada um tem a sua, mas alguns alimentos podem ser evitados para trazer resultados positivos para a saúde. A nutricionista Karla Conolly recomenda que deva ser evitado o uso de carnes gordas e defumados no preparo do feijão, pois são fontes de gordura saturada e colesterol em contrapartida, usar legumes como cenoura, chuchu e jerimum. “Além de aumentar a quantidade de nutrientes da preparação, fica bem saboroso”, sugere. Com relação ao arroz, Silene não indica fazer do modo escorrido, para evitar perda de nutrientes na água. Ela sugere preparar refogando em cebola e alho, podendo adicionar cenoura, brócolis, espinafre, conforme preferência. “Tanto para o feijão, quanto para o arroz não recomendo o uso de temperos prontos industrializados, devendo preferir temperos in natura como cebola, alho, coentro, manjericão, salsa, entre outros”, orienta. Entretanto, para atingir objetivos específicos, como perda/manutenção de peso, controle glicêmico, dieta vegetariana entre outros, o profissional nutricionista deve ser procurado para encontrar o equilíbrio certo de alimentos para sua dieta. *Por Paulo Ricardo Mendes, repórter da Revista Algomais (algomais@revistaalgomais.com.br)

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Os riscos do colesterol alto para a saúde masculina

Colesterol alto, como se sabe, é um dos vilões da saúde. A concentração exagerada da gordura presente nas células é a responsável pela maioria dos casos de doenças cardiovasculares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o colesterol alto mata mais de 4 milhões de pessoas ao ano no mundo. O que muitos não sabem é que o quadro também está relacionado a outros problemas que afetam a saúde masculina, como disfunção erétil e câncer de próstata. Segundo o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, o colesterol alto favorece o aparecimento da disfunção erétil porque ele diminui a capacidade de circulação sanguínea nas artérias. “A ereção acontece quando a primeira camada do vaso sanguíneo libera substâncias que dilatam os vasos permitindo a passagem de sangue nos corpos cavernosos. Quando há obstrução nos vasos causada pelo acúmulo de gordura, eles não dilatam o suficiente e o sangue acaba não chegando ao pênis”, explica o médico. Isso foi comprovado em um estudo realizado pelo American College of Cardiology. A pesquisa entrevistou homens com elevados níveis de colesterol antes e depois de passarem por tratamento médico para reduzir essas taxas. O questionário continha perguntas sobre ereção e desempenho sexual com pontuação equivalentes de 1 a 5. Do início ao final do tratamento, houve um aumento de 24% na qualidade das ereções. Outra doença que é agravada pelo colesterol alto é o câncer de próstata. Uma pesquisa publicada na revista “The Journal of Clinical Investigation” revelou que o nível elevado da gordura contribui para o desenvolvimento do tumor devido a uma alteração química das células tumorais. “No estudo, os pesquisadores perceberam que o colesterol acumulou-se nas membranas externas das células desencadeando o desenvolvimento do câncer e impedindo a autodestruição das células”, afirma o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife. Cientistas do Instituto de Pesquisas Farmacológicas Mario Negri, em Milão, acreditam que a explicação está no fato de o organismo utilizar o colesterol para produzir hormônios masculinos que estariam ligados ao câncer de próstata. “Os hormônios andróginos, que têm um papel fundamental no tecido da próstata, são sintetizados a partir do colesterol, o que sugere uma relação biológica entre a substância e o câncer”, disse Cristina Bosetti, uma das autoras da pesquisa.

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Jayme da Fonte investe em equipamentos de alta performance

O setor de Hemodinâmica do Hospital Jayme da Fonte foi ampliado e adquiriu novos equipamentos. Após a inauguração do novo prédio, o grupo agora aposta na reestruturação e ampliação de seus espaços. Nesse contexto, o hospital apresenta um setor de Hemodinâmica ainda mais completo com a aquisição de tecnologia hospitalar de ponta e equipado com o que há de mais moderno. Com um investimento de R$ 2 milhões, o hospital adquiriu o Artis Zee Floor, da Siemens visando oferecer aos pacientes mais conforto e uma maior precisão nos diagnósticos das doenças cardio-vasculares, neurológicas e em oncologia hepato-biliar. Além disso, o serviço conta com uma equipe multidisciplinar qualificada para realizar procedimentos de alta complexidade e todo suporte oferecido pela estrutura das UTI’s geral e cardiológica do novo hospital. O novo aparelho está instalado numa ampla estrutura física, projetada para oferecer até procedimentos híbridos, que envolvem cirurgia aberta e endovascular, simultâneas. O equipamento apresenta imagens tri-dimensionais de alta resolução, aumentando a eficácia e também a agilidade no diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas como o aneurisma cerebral. Seu software Iguide de tomografia integrada, propicia a adequada identificação de tumores do fígado, rins e ósseos, permitindo uma precisa punção ou navegação do microcateter, e seu tratamento com técnicas associadas de radioablação ou quimioembolização. Além do setor de Hemodinâmica, o grupo tem trabalhado na ampliação de outros setores do hospital e, até o final do ano, vem novidades por aí. O objetivo é atender cada vez melhor a demanda crescente do Polo Médico de Pernambuco, com destaque para o turismo de saúde na região, firmando-se como referência na área. O diretor do Hospital Jayme da Fonte, o médico Antônio Jayme, esclarece que a excelência do serviço é a prioridade desses investimentos: “Nossos colaboradores estão sempre em treinamento e capacitações constantes, atentos para identificar e implantar novos recursos através de equipamentos de alta performance. O investimento maior do Hospital Jayme da Fonte é, antes de tudo, voltado para oferecer um atendimento humanizado aos pacientes e uma assistência médica de qualidade a todo momento.”, explica o diretor.

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Autismo: 3 primeiros sinais do transtorno

O olhar ausente, o vocabulário limitado, o isolamento social e as crises comportamentais são apenas algumas das características que as pessoas com autismo podem apresentar. Cada um dos dois milhões de brasileiros com o transtorno - sendo 600 mil crianças e adolescentes - tem características e necessidades diferentes. O que todos têm em comum é o fato de que, quanto mais cedo o diagnóstico e intervenção, mais eficiente é o tratamento e menores as limitações, segundo o psiquiatra Gustavo Teixeira, fundador do CBI (Child Behavior Institute) of Miami, que oferece cursos sobre os transtornos de comportamento infantis e da adolescência. Os primeiros sinais do distúrbio podem ser percebidos na fase entre um e dois anos. “Se a criança não fala, não aponta para objetos e não olha nos olhos dos pais, ela precisa ser avaliada por um médico”, aponta o especialista em saúde mental infantil e psicoeducação. Não existem exames laboratoriais para fazer esta identificação. A avaliação é o diagnóstico clínico e o tratamento é multidisciplinar: envolve de terapeuta a fonoaudiólogo e mediação escolar. É fundamental, então, a difusão de conhecimento, para que pais, professores e profissionais de saúde possam oferecer as melhores condições para o desenvolvimento da criança. “A informação diminui o preconceito e faz com que as pessoas busquem ajuda e tenham ferramentas para lidar com o autismo”, salienta João Roberto Magalhães, também fundador do CBI of Miami. O Instituto ministra cursos on-line sobre problemas comportamentais que atingem cerca de 10% a 20% das crianças e adolescentes - como o famoso “Reizinho da casa”, déficit de atenção, agressividade, dificuldade de aprendizagem, depressão e suicídio. Os treinamentos são dados por especialistas nos temas e abordam as novidades sobre as patologias, suas características, o impacto na vida das famílias e amigos e, claro, os tratamentos.

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Evento aborda a importância do check-up na prevenção de doenças

Recife, PE (agosto de 2017) – Diagnosticar precocemente doenças que ainda não tenham apresentado sintomas. Esse é o principal objetivo do check-up, que reúne uma série de exames solicitados por um médico para avaliar a saúde de seu paciente. O Check-up e a Prevenção de Doenças será o tema da próxima edição do Você com Saúde na Maior Idade, projeto do Hospital Santa Joana Recife lançado este ano. No dia 31 de agosto, às 15h, as geriatras Andréa Figuerêdo e Lilian Karine ministrarão palestras gratuitas sobre o assunto no Santa Joana Recife Diagnóstico. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelos telefones 3412-2827 ou 3412-2823. Voltada principalmente a idosos e seus acompanhantes e familiares, a iniciativa tem como objetivo orientar e conscientizar sobre a importância do acompanhamento de questões relacionadas à saúde durante a terceira idade, com a intenção de assegurar mais qualidade de vida nesta etapa da vida. No dia do evento, profissionais do hospital irão aferir a pressão arterial dos participantes e realizar testes de glicemia. Também serão promovidas oficinas com as equipes de Nutrição, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. “No Brasil, assim como em outros países, o aumento da expectativa de vida é uma realidade. Frente a isso, nossa intenção é contribuir para melhorar o bem-estar dos idosos e reforçar a importância do envelhecimento com saúde”, ressalta Fátima Sampaio, gerente assistencial multidisciplinar do Hospital Santa Joana Recife. Serviço: Você com Saúde na Maior Idade – Tema: Check-up e Prevenção de Doenças. Data: 31 de agosto, quinta-feira. Hora: 15h. Local: Espaço Fidelidade - Santa Joana Recife Diagnóstico. Rua Dom Bosco, 961 - Boa Vista - Recife. Inscrições gratuitas pelos telefones 3412-2827 ou 3412-2823.

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O que fazer diante de uma vítima de parada cardíaca?

Você sabe identificar os sinais de uma parada cardíaca? Sabe fazer as manobras de reanimação (massagem cardíaca) ou usar um Desfibrilador Externo Automático (DEA)? Provavelmente, não. Isso porque, no Brasil, o socorro imediato e emergencial para os casos de parada cardíaca – e mesmo primeiros socorros básicos para acidentes mais comuns - ainda é negligenciado, e pouco difundido. Histórias reais e fatais ajudam a estimular a educação e conscientizar a população leiga sobre a importância do atendimento imediato em situações críticas, como nos casos de uma parada cardíaca. “Há muitos anos a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) faz alertas e campanhas educativas, inclusive com demonstrações públicas sobre a importância do socorro imediato às vítimas com parada cardíaca. Por isso, enfatizamos na nossa campanha – Coração na Batida Certa – as manobras de reanimação e uso do desfibrilador externo. A parada cardíaca e a morte súbita não dão sinais prévios e quem está por perto pode salvar uma vida”, explica a presidente da SOBRAC, a cardiologista Denise Tessariol Hachul. O infarto cardíaco (morte do tecido muscular do coração por falta de circulação sanguínea) é a principal causa de parada cardíaca e morte súbita no mundo ocidental. Outras causas são a insuficiência cardíaca, que pode ter várias origens, a embolia pulmonar e os problemas congênitos ou geneticamente determinados. Se o socorro é realizado de imediato, em muitos casos é possível reverter o quadro e diminuir os riscos de lesão cerebral, geralmente com sequelas irreversíveis. Entre 2001 e 2002, o paulista Gilmar de Oliveira, psicólogo organizacional aposentado, fez três cirurgias cardíacas e implantou um marca-passo definitivo, após dois infartos, aos 37 e 38 anos. Na época, Oliveira estava com a frequência cardíaca extremamente baixa, em torno de 25 batimentos por minuto. Nunca precisou de socorro imediato e nem de reanimação cardíaca. Somente em 2014, como voluntário durante da Copa do Mundo, em São Paulo, é que apendeu as técnicas de reanimação e como usar do Desfibrilador Externo Automático (DEA). “Aprendi os procedimentos e foi então que percebi a importância do treinamento para o público leigo. Embora não tenha feito nenhum atendimento durante a Copa, eu estava pronto para socorrer, se necessário fosse”, explica Oliveira, hoje com 64 anos. A mineira Luciana Alves, também portadora de marca-passo, não chegou a ser socorrida na rua. A primeira vez foi dentro de um hospital, quando estava em avaliação para diagnosticar seus sintomas; a segunda, também em ambiente hospitalar, por causa de uma queda brusca na frequência cardíaca. Aos 28 anos, Luciana sentiu os primeiros sintomas de uma arritmia cardíaca e, em junho de 2012, aos 38 anos, depois de uma internação em UTI, foi diagnosticada com Disfunção do Nó Sinusal (ou seja, disfunção do marca-passo cardíaco natural do coração) e recebeu o implante do dispositivo cardíaco artificial. “Sempre lembro do meu caso e vejo que é extremamente importante saber socorrer alguém de forma rápida e segura. Isso significa reduzir as chances de sequelas e uma infinidade de sofrimentos podem ser evitados. Depois de duas paradas cardíacas e um dispositivo implantado, voltei a realizar atividades normais, a fazer as coisas que sempre fiz e a praticar atividade física. Quando você está preparado para socorrer alguém, possibilita isso aos outros também”, diz Luciana, doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais, fundadora do Blog e-Patient Brazil – Pacemaker Users e presidente do Clube do Marcapasso, organização sem fins lucrativos cuja missão é ajudar pacientes com dispositivos médicos implantáveis. Em seu Blog e redes sociais, Luciana compartilha informações relacionadas à saúde e tecnologia, além de facilitar o contato regional e global entre médicos e pacientes. Geralmente, a parada cardíaca acomete pessoas ativas, que desempenham suas atividades cotidianas normalmente e, de repente, por estresse físico, emocional, ou outra razão, sofrem um mal súbito. E são esses sustos que servem de alerta. A carioca Aline Rocha tem um histórico parecido. Saudável e praticante de ciclismo e montanhismo, fez diversas investigações e tratamentos, até o último recurso, o implante de marca-passo em 2003, aos 30 anos de idade: “Depois de muitas síncopes e arritmias, inclusive fibrilação atrial!”. Aline também teve parada cardíaca dentro do hospital, sem precisar de socorro emergencial em locais públicos. Hoje, mesmo com o marca-passo implantado, sua maior distância em corridas marca 25km de montanha - esforço equivalente à uma maratona. “Fui socorrida por profissionais durante a minha cirurgia para o implante do marca-passo. Digamos que estava segura. Talvez não pudesse contar esta história, nem continuar correndo, caso tivesse uma parada cardíaca na rua ou em um show. Por isso, qualquer cidadão deve ser orientado e treinado para socorrer. Infelizmente, isso não é muito difundido e também não vejo aqui no Rio, por exemplo, desfibriladores portáteis (DEAs) em locais públicos, que deveriam estar disponíveis para aqueles que já sabem fazer a reanimação cardíaca”, relata Aline. Segundo a Presidente da SOBRAC, a maioria das mortes ocorre fora do ambiente hospitalar, sendo que 86% das paradas cardíacas acontecem nos próprios lares das vítimas e 50% são assistidas por um adolescente ou por uma criança, sem nenhum adulto por perto. Considerada de alta incidência, 14% das paradas cardíacas ocorrem em vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas, como em aeroportos, dentro de aeronaves, shopping centers, estádios desportivos, cadeias públicas. Em todos os casos, o atendimento rápido é fundamental para que se evite a morte súbita ou sequelas decorrentes de uma parada cardíaca não recuperada. Sobre atividade física, a cardiologista lembra ainda que é sempre benéfica, para pessoas de todas as idades, gêneros e etnias. Alguns estudos, no entanto, observam que os exercícios de alta intensidade, quando realizados por longos períodos de tempo, podem aumentar o risco de morte súbita. Em indivíduos com mais de 35 anos, a principal causa de parada cardíaca durante a prática esportiva é a doença arterial coronária (DAC) e, assim como na população em geral, a avaliação deve focar o diagnóstico da DAC. “A divulgação desses depoimentos reais e a realização de ações concretas, dirigidas por sociedades médicas como Campanhas

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