Arquivos Algomais Saúde - Página 35 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Maio Verde alerta sobre a prevenção e combate ao glaucoma

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) atestam que o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo. Caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, a doença provoca danos no nervo óptico, é silenciosa e muitas vezes descoberta em estágio avançado, o que torna a cegueira irreversível. “Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são aliados para conter o seu desenvolvimento. E o maio verde, mês de prevenção e combate ao glaucoma, tem o dia 26 como a data especial para alertar a população sobre os perigos da patologia”, destaca Roberto Galvão Filho, oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) e presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). No Brasil, há um percentual aproximado de 3,4% de pessoas, com idade acima de 40 anos, com glaucoma. “É uma doença multifatorial marcada pela destruição permanente de células da retina que formam o nervo óptico. Essa perda de células ganglionares leva à defeitos no campo visual, começando da periferia para o centro, levando à cegueira se não for tratada a tempo”, alerta Galvão Filho. Sua principal característica é ser assintomática nas fases iniciais. Quando o paciente percebe algum problema de visão, já tem perdido entre 40 e 60% do nervo óptico. TIPOLOGIA - Quase 90% dos pacientes com glaucoma desconhecem que são portadores. O Glaucoma de Ângulo Aberto é o tipo mais comum, representando 2,4% dos casos. “O aumento da pressão intraocular é o principal fator causador, mas defeitos vasculares, viroses e até deficiências na imunidade já foram postulados como causa”, relata o oftalmologista do IOR. O glaucoma é mais frequente após os 40 anos, atingindo o pico de prevalência entre pacientes com idade entre 60 e 70 anos. Segundo Galvão Filho, não existe prevenção para a doença, mas esta pode ser combatida com informação, detecção e tratamento nas fases iniciais, quando os danos no campo visual ainda não se instalaram. “O diagnóstico precoce só pode ser realizado em consultório oftalmológico. O paciente precisa saber o que é o glaucoma e seus fatores de risco, dentre eles, pressão intraocular elevada, histórico familiar, miopia, ser da raça negra, ter hipertensão arterial ou diabetes”, explica o médico. EXAMES - O glaucoma pode ser diagnosticado por meio de exames de imagem. Aparelhos de tomografia óptica computadorizada (OCT) podem achar a doença até oito anos antes dos primeiros sinais. De acordo com Galvão Filho, o paciente com a patologia pode e deve ter uma vida normal depois do diagnóstico, bastando seguir as orientações do seu oftalmologista. Quanto ao tratamento, este é realizado a base de colírios e procedimentos cirúrgicos com lasers e cirurgias fistulizantes, além de implantes de tubos de drenagem internos, microinvasivos e externos. “O colírio é bastante eficiente e resolve mais de 80% dos casos, contudo, precisa do uso diário e constante por toda a vida”, explica o médico. O cuidado inicial com laser, principalmente o laser seletivo, tem avançado como tratamento de primeira escolha em muitos países, com o benefício de apresentar poucos efeitos colaterais e ter o mesmo resultado de redução da pressão por mais de cinco anos com uma só aplicação e um custo muito menor que os colírios. RISCOS – Galvão Filho recomenda pequenas mudanças de hábitos na rotina, que ajudam a tratar a doença. “Sabemos por estudos clínicos controlados, que a prática regular de exercícios físicos reduz a pressão intraocular e pode melhorar o fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Outros dados indicam que a meditação pode ter o mesmo efeito. Além de melhorar as condições vasculares e imunológicas do indivíduo, a alimentação saudável também pode fazer bem e prevenir o glaucoma. Contudo, não há ainda estudos conclusivos a esse respeito”, diz. Outro fator de risco é a ligação entre diabetes e glaucoma. Inclusive, a doença já foi chamada de “diabetes do olho”, em um passado recente. “O que sabemos de fato é que o diabetes apresenta um risco importante para se desenvolver glaucoma. Os mecanismos para isso parecem ser elementos vasculares que podem estar associados às duas condições”, destaca o médico. O estresse também pode contribuir no desenvolvimento da doença, modificando fatores vasculares e imunológicos que podem aumentar a pressão intraocular, diminuir o fluxo de sangue para o nervo óptico e apressar a morte de células afetadas pelo glaucoma. SUS - A rede pública de saúde brasileira oferece tratamento para a doença. Muitas cidades do Brasil fornecem o colírio, sem custo, pelo SUS, e a maior parte dos procedimentos cirúrgicos também estão disponíveis. Atualmente, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) está no processo de certificação do laser seletivo para ser oferecido ao SUS. “Estamos também preparando um guia de diagnóstico e tratamento eficiente da doença para oferecer às cidades interessadas em tratar seus pacientes. A SBG se propõe a ajudar na implantação do atendimento adequado e na orientação do acompanhamento dessas pessoas”, informa Galvão Filho.

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4 hábitos que aumentam a ansiedade e sugam sua energia

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. No primeiro ano da pandemia, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com um estudo recente da OMS. “Se já não bastasse o mundo caótico nos deixando em constante estresse, ainda temos que lidar com nossos próprios desafios, como hábitos e comportamentos adquiridos ao longo da vida e que se internalizam, sendo que muitos deles nos impactam negativamente e nem percebemos. São práticas tão automáticas que já viram rotina, mas vão sugando nossa energia diariamente”, afirma Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.   Segundo ela, o primeiro passo é reconhecer os hábitos nocivos, perceber seus efeitos negativos e se prontificar às mudanças. Para isso, a psicóloga listou alguns dos comportamentos que trazem prejuízos na qualidade de vida, mas que podem ser revertidos: Sabotar a hora de acordar Quando você faz isso, inconscientemente quer reivindicar o controle da sua vida, como se pensasse “eu decido a hora de levantar”. O problema é que esse hábito faz você entrar em um modo automático de procrastinação e deixar tudo para mais tarde. É realmente dessa forma que você quer começar seu dia? Levantar assim que o despertador toca interrompe esse processo e ajuda a começar o dia com tempo suficiente e sem correria. “Adotando isso como regra de vida, passamos a diminuir uma tendência de pensar excessivamente sobre cada detalhe, o que muitas vezes nos paralisa, e partir para a ação no momento em que ela nos chama, decisão que fará toda a diferença quando temos metas a cumprir”, diz Monica Machado. Lotar a agenda sem incluir tempo para você Passamos muito tempo envolvidos com detalhes da rotina, do trivial e do outro, o que não só reduz nosso tempo, como desvia a atenção do autocuidado. Se não dedicamos tempo para nós e para o que desejamos, ao final do dia só o que sentimos é um vazio, apesar de termos feito mil coisas. “Bloquear momentos para nós e para nossas prioridades não é egoísmo, é oxigênio para nossa vida. Se cuidamos de nós, estamos mais potentes para cuidar dos outros. Nossos dias passam a ter mais significado e experimentamos a sensação de satisfação por estarmos caminhando rumo ao nosso objetivo, incluindo nós mesmos”. Alimentar pensamentos negativos Quando você define uma lente pela qual enxergará o mundo, seu cérebro começa a captar as coisas sempre focado nela. E sempre que acontece algo que valida essa lente, ele manda sinais para prestarmos atenção naquilo. O resultado é que o pensamento negativo gera resultados negativos, que confirmam nossos pensamentos negativos, nos colocando em um espiral direto para o fundo do poço. Passamos a ver só o que é ruim e o que dá errado. “A boa notícia é que o contrário também é verdadeiro. Se focarmos no lado bom das coisas, temos a tendência de ver o copo meio cheio. Um exercício fácil e poderoso para entrar nesse novo modo é praticar a gratidão. Você pode começar agradecendo diariamente por 3 coisas bacanas que aconteceram no seu dia”, aconselha Monica. Comparar-se aos outros e tentar fazer igual Com as redes sociais nos dando acesso a todas e todos, cair nessa armadilha é muito fácil. Muitas vezes deixamos de ser nós mesmos para tentar agir/ser como alguém que é mais famoso, bonito ou bem-sucedido. Esse é um dos hábitos mais destrutivos que podemos ter. “A comparação e a cópia matam sonhos, paralisam e deixam o mundo mais pobre, pois todos perdem quando um ser humano decide não expressar sua criatividade original. Você nunca será uma melhor versão da pessoa que você copia. O que você faz e fala, o post que você publica, a roupa que você veste, tem que ter a sua cara. Sua força está na sua autenticidade”, finaliza Monica Machado.

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Dia das Mães atípicas: porque elas precisam ser lembradas e apoiadas?

*Por Christianne Müller O Dia das Mães, mais do que uma data festiva ou do calendário de promoções do comércio, deveria ser um momento de reflexão sobre os desafios da maternidade no mundo contemporâneo. E, por esse viés, as mães atípicas precisam ser lembradas com atenção especial, já que a responsabilidade que elas têm é muito maior, assim como as condições de saúde física mental a que estão expostas são bem mais preocupantes. O termo atípico ganhou força a partir da série Atypical, lançada em 2017 pela Netflix e que teve a última temporada exibida esse ano. A comédia dramática gira em torno da transição do protagonista de 18 anos, Sam Gardner, para o início da vida adulta. Poderia ser apenas mais uma produção teen sobre amadurecimento, descobertas e o primeiro amor, não fosse um detalhe que garante a singularidade e carga dramática do enredo: Sam tem traços de autismo. Nesse contexto, a mãe do personagem principal, Elsa Gardner, ocupa um papel central, diante das dificuldades do filho em arrumar uma namorada, da múltipla jornada (dentro e fora de casa) e de uma crise conjugal com o pai de Sam. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência. O que é mãe atípica? Eles já foram chamados de deficientes, pessoas com deficiência e especiais. Recentemente, o termo atípico se popularizou como um guarda-chuva que abriga pessoas com deficiência física, déficit no desenvolvimento cognitivo, transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outras condições. Por extensão, as mães desses indivíduos passaram a ser conhecidas como atípicas. Como se Elsa Gardner tivesse saído do streaming, essas mulheres são de carne e osso e enfrentam, em maior ou menor grau, problemas semelhantes aos da personagem interpretada por Jennifer Jason Leigh. Significados A denominação popularizada pela Netflix traz toda uma implicação semântica e de saúde mental. Não apenas pela situação “diferente” dessas mulheres em relação às mães consideradas típicas, mas pelo adicional de atribuições, dificuldades e pressão em casa, no trabalho, na família e na vida social como um todo que a maternidade atípica traz. Uma sobrecarga que muitas vezes acaba levando essas mães a um quadro de estresse extremo classificado como burnout parental, semelhante ao transtorno relacionado ao trabalho. Choque de realidade Assim como na série, a visão romantizada da paternidade e maternidade é desconstruída pela realidade de se ter um filho fora dos padrões “normais”. E não é fácil lidar com uma criança com problemas motores, seletividade alimentar, crises, atraso de fala, tendência ao isolamento, desfralde tardio, hiperatividade e outras características diferenciadas. Nem com um adolescente, quase adulto, com dificuldades sérias de adaptação à vida social. Esse choque entre o mundo ideal e real muitas vezes têm um desfecho negativo para a família e particularmente para a mulher: o pai se ausenta de forma sistemática de suas responsabilidades ou simplesmente vai embora. Em situações como essa, fica para a mãe o peso de administrar o diagnóstico, as idas e vindas a médicos e psicólogos, a luta por assistência na saúde pública ou pela cobertura do plano de saúde, a briga por uma escola que acolha o menino ou menina e garanta as condições de aprendizado e a pressão no trabalho. Impactos A experiência clínica diária atendendo a mães que se enquadram nesse perfil mostra os efeitos que se pode esperar desse quadro altamente insalubre: insegurança, medo, exaustão, impotência, solidão, sentimento de rejeição, autoestima em baixa e estresse, entre outros, evoluindo, no limite, para ansiedade generalizada, síndrome do pânico, depressão ou burnout. É nesse ponto que a realidade supera de longe a ficção. Tudo isso se agrava diante do fato de que vivemos em uma sociedade capacitista, na qual se atribui valor a quem é totalmente funcional e filhos atípicos estão fora dessa classificação. Não basta ser pai O apoio do parceiro ou parceira é fundamental para a mãe atípica e, como diz o clichê, não basta ser pai ou padrasto, tem que participar e contribuir para que a mulher se sinta amparada, compreendida e assistida. Muitas relações conjugais sofrem desgastes exatamente porque, depois do nascimento de um filho atípico, o casal perde muito da privacidade, dos programas a dois, dos momentos de intimidade e isso faz com que ambos parem de exercitar a conjugalidade. Para quebrar esse ciclo, é essencial a maturidade do companheiro ou companheira para a distribuição de responsabilidades em relação à criança ou adolescente que apresenta uma condição diferenciada e também para o enfrentamento das situações desafiadoras que esse diagnóstico traz e que serão permanentes, numa intensidade variável de caso a caso. Essas atribuições não podem ficar concentradas na mãe, como muitas vezes acontece, gerando um impacto que afeta o bem-estar físico e psíquico da mulher e sua realização pessoal e desequilibra totalmente a relação do casal. Redes solidárias A articulação de redes de apoio às mães atípicas é uma alternativa que tem se multiplicado em todo o mundo, com excelentes resultados. São comunidades que atuam em diversas frentes. Entre elas, o compartilhamento de contatos de médicos, terapeutas e outros especialistas; criação de minicooperativas; agendamento de encontros para troca de experiências e organização de atividades voluntárias de suporte às participantes, a exemplo de compras no supermercado e trabalhos domésticos. Vale lembrar que mães de filhos típicos podem e, se tiverem disponibilidade e interesse, devem se integrar a essas redes solidárias, doando um tempo extremamente valioso para quem tem crianças ou adolescentes atípicos em casa. Esses grupos, nesse formato ampliado, também podem dar uma grande contribuição para a socialização de pessoas com algum tipo de deficiência ou transtorno. Um exemplo: mães de filhos típicos podem convidar os coleguinhas de escola atípicos e suas famílias para as festas de aniversário, ajudando a quebrar o isolamento que muitas vezes acompanha condições como o TEA e TDAH. Autocuidado é essencial Além dos parceiros, parceiras e da sociedade, é preciso que as próprias mães atípicas estejam conscientes quanto a suas necessidades especiais e aproveitem esse Dia das Mães para reflexão sobre suas vidas. Canalizar

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Vício em celular pode prejudicar saúde mental

A nomofobia é o medo irracional de ficar sem o seu telefone celular. O transtorno pode prejudicar produtividade e aumentar ansiedade O celular é item indispensável nos tempos atuais. Entre as vantagens estão a maior flexibilidade e interação, além de possibilidades quanto à localização, lazer, estudo, trabalho. Durante a pandemia, tornou-se o canal mais importante de comunicação da sociedade, seja por mensagens, ligações ou videochamadas. Mas o celular sempre disponível na palma da mão pode se tornar um grave problema, afetando a saúde mental e inclusive física das pessoas. Todo mundo já saiu atrasado para um compromisso, e na pressa esquecer o celular. De repente, é como se algo vital estivesse faltando, ele passou praticamente a ser uma extensão corporal do sujeito contemporâneo. Abruptamente chega o sentimento de ansiedade, não está conectado, logado, incomunicável, pode provocar sintomas físicos e emocionais. A exemplo disso : a taquicardia, sentir tremores, sudorese, distonias, dores de cabeça, inquietação, etc. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que pensamos. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de Nomofobia. A nomofobia é o medo inexplicável, inconsciente e irracional, por não está logado em algum aparelho de comunicação, ou rede, aqui estamos falando do celular. São vários os motivos: ausência do sinal, descarregou a bateria, acabou o pacote de dados, houve uma queda de fios, ou o lugar é inacessível as conexões mesmo, tudo que leve a uma possível interdição de se ver logado ou sem o funcionamento do aparelho, leva a desestabilização emocional. Mas, engana-se quem pensa que o tenha a ver com o tempo que se passa utilizando o aparelho. Se o indivíduo começa a ficar muito preocupado com a quantidade de likes e com a quantidade de likes e compartilhamentos que as suas publicações alcançam, passa a se isolar socialmente, deixa de aproveitar momentos reais, para postar selfies, de uma realidade maquiada e começa a se sentir mais feliz, em um mundo de fantasias, uma vez que vivenciar a realidade pode significar infelicidade ou problemas. Aqui vamos considerar a seriedade do tema, tendo como ponto de partida que em sua grande maioria, “Toda dependência gera consequências nos espaços e relações que o sujeito estabelece com o meio, mas no caso da dependência tecnológica, podemos salientar problemas físicos, como dores de cabeça, postura da coluna, problemas de visão e privação do sono, desvios posturais, lesões musculares e dores no corpo”. “No aspecto clínico a nível psicológico, os transtornos são de origens múltiplas, mas se tratando da dependência podem apresentar quadros de irritabilidade, inquietação, hostilidade, agressividade, depressão, ansiedade e episódios de angústia intensa”, explica o psicanalista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Rafael Matias e a Psicóloga Clínica Geovana Santos, especialista em Saúde Mental. Para combater a dependência tecnológica, existem alguns métodos que podem ser aplicados no dia a dia. O especialista recomenda um “detox do aparelho celular”, aproveitando a oportunidade para realizar outras atividades. “O detox dos aparelhos celulares pode ser pensado a partir de outras atividades de lazer. Estamos diante de uma normativa dos estímulos tecnológicos. Coloque outras atividades que podem gerar prazer, em cada refeição lembre-se de se desconectar do dispositivo, realize a higiene do sono desligando o aparelho horas antes de dormir”. Quando já existe algum grau de dependência, pode ser necessário consultar um psicólogo para iniciar um acompanhamento, que pode incluir vários tipos de técnicas para tentar lidar com a ansiedade gerada pela falta do celular. As abstinências podem ter consequências bem intensas e desagradáveis e as pessoas que estão envolvidas com esses sujeitos devem procurar ajuda., diz a Professora Mestra Geovana Santos. Atendimento psicológico gratuito - O Centro Integrado de Saúde (CIS) da UNIFG realiza atendimentos com psicólogo de forma gratuita para a população nos Campi de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes e da Boa Vista, no Recife. Entre os serviços oferecidos estão a psicoterapia individual, grupos terapêuticos destinados à população Idosa (+60), à população LGBTQIA+ e mulheres vítimas de violência doméstica. Para ser atendido, é necessário realizar a marcação da consulta na clínica-escola da UNIFG através do telefone (81) 3461.5529. A unidade de Piedade fica na Rua Comendador José Didier, nº 27. O campus Boa Vista fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 155. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h30 às 21h.

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Pernambuco amplia segunda dose de reforço contra Covid-19 para idosos

Governo do Estado alerta para baixas coberturas na vacinação contra influenza e sarampo, e anuncia para o próximo sábado o Dia D de imunização contra essas doenças O governador Paulo Câmara anunciou, ontem (25.04), a ampliação da vacinação contra a Covid-19, com a segunda dose de reforço na população a partir de 60 anos de idade. O público de idosos é estimado em mais de 1,2 milhão de pessoas em Pernambuco, e até o momento cerca de um milhão deles já foram vacinados com a primeira dose de reforço (ou terceira dose), o que equivale a 80,6% da cobertura vacinal nessa faixa etária. Quando se considera a população com mais de 18 anos, o percentual de cobertura se aproxima de 50%. Já a segunda dose de reforço está com cobertura de 18% do público elegível. Além da imunização contra a Covid-19, o governador também anunciou para o próximo sábado, dia 30, a realização de um “Dia D” de vacinação contra os vírus da influenza e do sarampo. Ele reiterou que as vacinas têm sido a principal arma na luta contra a pandemia, e ampliar a imunização contra o coronavírus e outras doenças, sobretudo nos grupos mais vulneráveis, é uma prioridade do Estado. “É uma medida que vai assegurar a proteção para os mais velhos e garantir que os números da Covid continuem caindo. Aproveito ainda para convocar todos os maiores de 60 anos e os pais das crianças de 6 meses a 4 anos de idade, para participar do nosso Dia D contra a influenza, que será realizado no próximo sábado”, reforçou Paulo Câmara. INFLUENZA – Após dados do Governo do Estado alertarem sobre a baixa adesão da população nas campanhas de vacinação contra a influenza e o sarampo, que ocorrem simultaneamente desde o dia 4 de abril, Pernambuco mobilizará esforços para reverter esse quadro. No próximo sábado (30.04), acontecerá o Dia D da vacinação, que será direcionado para o público prioritário da primeira etapa da campanha, trabalhadores da saúde e as pessoas idosas com mais de 60 anos, além de crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Atualmente, a cobertura está em 16,8% para sarampo (trabalhadores da saúde) e apenas 6% para influenza (19,9% para trabalhadores da saúde e 12,2% para idosos com 60 anos ou mais). A meta é imunizar, até 3 de junho, data de encerramento da campanha, pelo menos 95% dos grupos elegíveis para sarampo e 90% para influenza. “Não podemos esquecer que vivenciamos, entre dezembro de 2021 e janeiro deste ano, a maior epidemia de influenza que o Estado já enfrentou. Fazemos um chamamento a todos os idosos acima de 60 anos para que procurem o posto de saúde mais próximo de suas casas para tomar a vacina”, ressaltou o secretário de Saúde André Longo, lembrando que atual vacina da influenza imuniza contra três cepas da gripe: H1N1, H3N2, incluindo a cepa Darwin e tipo B. A fórmula da vacina é diferente da aplicada no ano passado. Por isso, mesmo quem se imunizou no final de 2021 precisa tomar a nova dose para garantir uma proteção efetiva. A partir do Dia D, no próximo sábado, e até 03 de junho, que compõem a segunda etapa da campanha, serão vacinadas contra influenza e sarampo, de forma simultânea, crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Na segunda etapa também serão imunizados contra a influenza os grupos de gestantes, puérperas, povos indígenas, professores das escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas.

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Qual o cenário atual da vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco?

Diante da liberação do uso de máscaras mesmo em locais fechados, com algumas exceções como nos veículos do transporte coletivo e nos hospitais, levantamos abaixo os principais números da vacinação em Pernambuco, a partir dos dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado. Sete a cada 10 pernambucanos já recebeu pelo menos duas doses de vacina contra a Covid-19 ou a dose única da Janssen. A taxa em Pernambuco é um pouco inferior a média nacional, que atualmente é de 76,28% da população com o ciclo vacinal completo. Se considerarmos a população elegível para o recebimento dos imunizantes, a taxa pernambucana saltaria para 80,57%. Quando comparado com outros países, a cobertura vacinal no Estado (73,91%) estaria no ranking entre a Suécia (75,08%) e a Noruega (73,75%). Além do ciclo inicial da vacinação, quase metade do público elegível da população Pernambucana (49,33%, que representa 34% da população em geral) já recebeu uma dose de reforço da vacina e 1,33% já recebeu a segunda dose de reforço (que representa 18,2% do público elegível).

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Governo detalha novas regras do Plano de Convivência com a Covid-19

Secretário de Saúde explicou, durante coletiva, a flexibilização do uso de máscaras em ambientes fechados O Governo de Pernambuco detalhou, em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (19.04), a determinação de liberar o uso de máscaras em ambientes fechados no Estado, e anunciou ainda a desobrigação de apresentação do comprovante vacinal em ambientes e eventos realizados em espaços abertos. As medidas entram em vigor a partir de amanhã (20.04). O passaporte vacinal, porém, continuará sendo exigido para acesso a bares, restaurantes e eventos localizados em ambientes fechados. O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que as novas medidas foram tomadas com base nos indicadores da doença, que apontam uma taxa de positividade de 0,7% na última semana e que há seis semanas consecutivas têm se mantido abaixo de 3%, percentual considerado um patamar de controle. “Além disso, nas últimas cinco semanas temos registrado menos de 60 casos graves de Covid-19 e há 12 dias não tivemos mortes pela doença”, pontuou. Por sua vez, a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut, reforçou a necessidade de manter os cuidados e a atenção máxima no cumprimento dos protocolos. “Essa é uma fase essencial para que o governo consiga manter o suporte na saúde e que a economia não precise sofrer novas restrições”, enfatizou. O uso de máscaras permanece obrigatório nos serviços de saúde, farmácias e nos transportes coletivos, onde o item será exigido apenas dentro do veículo. Nos demais serviços de transportes, como táxis e carros de aplicativo, o uso da máscara é facultativo. Nas escolas de ensino infantil – a partir dos três anos de idade – fundamental e médio, a utilização segue obrigatória. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a cobertura vacinal entre os jovens de 12 a 17 anos está em 73% para a primeira dose e de 54% na segunda. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, as coberturas estão em 52% para a primeira aplicação e de apenas 15% na segunda. “Ainda estamos passando por nosso período de sazonalidade. E apesar da baixa positividade para Covid-19, outras enfermidades, até mais graves para as crianças, estão circulando, como metapneumovírus, rinovírus e adenovírus. Além de proteger do novo coronavírus, as máscaras são efetivas para evitar a contaminação por essas e mais outras doenças”, ressaltou André Longo, enfatizando que a decisão sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras nas faculdades e universidades públicas e privadas fica a cargo da direção de cada instituição. O secretário alertou ainda que, mesmo com a desobrigação, o uso de máscaras ainda é fortemente recomendado para pessoas com sintomas gripais, pacientes imunossuprimidos e idosos, especialmente os que ainda não tomaram as doses de reforço da vacina. A utilização da proteção também é pertinente para qualquer pessoa onde houver aglomeração. Longo também reforçou que, mesmo com um cenário favorável, ainda há circulação do vírus no Estado e a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua classificando a emergência em saúde provocada pela Covid-19 como pandemia. “Além das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, cujas coberturas estão aquém do desejável, 245 mil pessoas com mais de 60 anos ainda não tomaram a primeira dose de reforço, que é essencial para alavancar a proteção da vacina. Também precisamos lembrar que os idosos que tomaram a terceira dose há mais de quatro meses precisam receber a quarta dose”, finalizou o secretário de Saúde.

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Espaços apostam na hidroterapia para a reabilitação física no pós- Covid

De acordo com a empresária, Nicole Carrilho, da Hydro Master, o surgimento da pandemia da Covid-19 gerou aumento pela procura do serviço de hidroterapia, pelo fato de muitas pessoas terem ficado com sequelas no pós-Covid. "A prática da hidroterapia gera muito benefícios para qualquer pessoa. Mas, para aquelas que ficaram com algum tipo de sequela por conta da Covid, permite maior amplitude de movimentos, o músculo consegue relaxar, pelo fato de a água ser aquecida, a modalidade é associada a exercícios respiratórios, melhorando a expansão pulmonar e oxigenação, o que é excelente para os nossos pacientes pós-covid”, informou a empresária. Ainda segundo Nicole, a hidroterapia é um recurso que utiliza as propriedades da água na prevenção e no tratamento de diversas patologias e consiste na realização de exercícios específicos em piscina coberta e aquecida, visando obter a máxima recuperação do paciente. "Atendemos clientes com algumas limitações físicas, assim como com deficiência e o benefício da hidroterapia é visível ao longo do tempo, a evolução deles, na amplitude dos movimentos", destacou Nicole. A Hydro Master está no mercado de Multiterapias há 17 anos, foi fundada pela empresária Raquel Carrilho, uma das pioneiras na implementação do serviço, na Zona Sul do Recife.

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Pernambuco retira obrigatoriedade de máscaras em ambientes fechados

Números da Covid-19 em queda contínua permitiram a flexibilização no Plano de Convivência. Nova medida foi anunciada pelo Governo do Estado nesta terça-feira O governador Paulo Câmara anunciou, em pronunciamento divulgado nesta terça-feira (19.04), a retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados a partir desta quarta-feira (20.04). A diminuição dos números da Covid-19 no Estado permitiu mais esta flexibilização no Plano de Convivência. De acordo com o governador, a semana epidemiológica 15, encerrada no último sábado (16.04), confirmou todos os indicadores da pandemia em queda. “Também na semana passada atingimos o patamar de 80% da população vacinada com duas doses ou dose única, e mais de 80% dos maiores de 60 anos de idade havia tomado a dose de reforço. Esses números nos dão condições de avançar mais um passo no nosso Plano de Convivência com a Covid”, explicou Paulo Câmara. O uso obrigatório da máscara será mantido nos transportes coletivos, escolas e unidades de saúde no Estado. “Vamos continuar incentivando a vacinação e trabalhando para encerrar definitivamente esse capítulo da nossa história”, concluiu o governador.

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Saúde e cidadania dos homens idosos é foco de projeto no Recife

Instituto Boa Vista promove encontros para formação, debates e… campeonato de dominó O Instituto Boa Vista está realizando o projeto Entre Homens, com foco na saúde, cidadania e qualidade de vida de homens idosos. Com o pretexto de um campeonato de dominó, que atrai muitos homens com mais de 60 anos e aposentados, a instituição está promovendo encontros para diálogo, debates e formação desse público, com o objetivo de fazer com que se mantenham protagonistas de suas próprias vidas. “As mulheres idosas costumam ser mais ativas do que os homens. Em geral, elas cuidam mais da saúde, indo ao médico com mais frequência, buscam participar de atividades sociais e conversam entre elas sobre a família e demais questões relacionadas com o seu cotidiano. Os homens idosos não têm uma rotina de cuidados com a saúde e conversam pouco sobre si mesmos. Também falta informações de qualidade e políticas públicas que considerem as especificidades dos homens nessa fase da vida. Percebendo isso, elaboramos o Entre Homens, um projeto dirigido exclusivamente para esse público”, afirma Acioli Neto, coordenador geral do IBV. Por serem mais negligentes com a saúde, os homens morrem mais cedo que as mulheres. Durante a pandemia, por exemplo, eles ficaram ainda mais afastados dos consultórios médicos do que elas. É o que aponta uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), segundo a qual 55% dos 499 entrevistados acima de 40 anos em 22 estados brasileiros deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico em função da Covid-19. Mais grave ainda, 40% dos entrevistas informou não ter procurado por nenhum atendimento de saúde no período. Apesar disso, apenas 6% dos homens admitiram que não cuidavam ou não se importavam com a sua saúde de forma habitual. O mesmo levantamento detectou que cerca de 81% dos homens entrevistados têm a impressão de que as pessoas estão indo menos ao médico ou fazendo menos tratamentos. “A ideia do nosso projeto é fazer um campeonato de dominó, que possamos usar como um chamariz. Para muitos homens idosos o jogo de dominó é o passa-tempo mais frequente nessa fase da vida. O nosso objetivo é aproveitar esse momento, nas ligas de dominó existentes em vários bairros do Recife, para estimular o diálogo sobre saúde e cidadania, além de, ao mesmo tempo, contribuir com informações qualificadas que melhorem a qualidade de vida desses homens e sobre a importância de se reconhecer como cidadão com direitos invioláveis na maturidade”, finaliza Acioli Neto.

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