Arquivos Algomais Saúde - Página 37 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Algomais Saúde

Governo de Pernambuco libera uso de máscaras em locais abertos

A partir de hoje (29.03) não é mais obrigatório a utilização de máscaras em ambientes abertos em Pernambuco e está liberada a realização de eventos com 100% do público, incluindo shows, festas e estádios de futebol. A decisão anunciada ontem pelo Governo de Pernambuco é baseada nos recentes dados de saúde do Estado, que registraram, no último sábado (26.03), a sétima semana consecutiva de queda nos índices da Covid-19 em Pernambuco. Além dos casos, óbitos e solicitações de vagas em UTI estarem em patamares baixos, o índice de positividade nos exames processados chegou a 0,95%, o menor número desde o início da pandemia. “Essas importantes medidas só estão sendo possíveis pela atitude de cada pernambucano e cada pernambucana que, desde março de 2020, compreendeu que só chegaríamos ao ponto atual respeitando as recomendações sanitárias e levando a sério a prevenção”, frisou o governador Paulo Câmara. De acordo com o governador, permanece obrigatória a comprovação da dose de reforço para ter acesso aos eventos, bares e restaurantes. Paulo Câmara reforçou ainda a importância da vacinação na luta contra o novo coronavírus e incentivou a imunização daqueles que ainda não estão com o esquema vacinal completo. O presidente do Movimento Pró-Pernambuco (MPP), Avelar Loureiro Filho, comemorou o avanço e avalia o novo momento. "Seguimos no gradual e firme caminho de convivência com a COVID-19 que esperamos ser classificada como endemia em breve, acabando com o estado de emergência de saúde que vivemos há dois anos".

Governo de Pernambuco libera uso de máscaras em locais abertos Read More »

"Máscara é uma peça do nosso indumentário sem prazo de validade para acabar"

Ana Brito, epidemiologista e pesquisadora da Fiocruz/PE, analisa o atual estágio da pandemia e as possibilidades do surgimento de novas variantes do coronavírus. Também critica o Conselho Federal de Medicina que segundo ela “assumiu um papel de negação da ciência” Com a crescente redução dos casos de Covid-19 no Brasil, a evolução da atual pandemia para uma situação de endemia tem sido tema de debates e destaques no noticiário. Até o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar que pediria ao Ministério da Saúde para decretar que o País estaria agora num processo endêmico da infecção pelo novo coronavírus. Entretanto, para Ana Brito, pesquisadora médica do Instituto Aggeu Magalhães-IAM, Fiocruz, está havendo uma grande confusão sobre esses termos. Ana, que é epidemiologista e professora aposentada da Faculdade de Ciências Médicas da UPE, ressalta que apenas a Organização Mundial da Saúde pode decretar o fim da pandemia. Alerta também que um cenário de endemia não deva ser o desejável e sim o fim da transmissão do SARS-CoV-2. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela analisa a situação atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, comenta as sequelas da Covid longa e critica o que ela chama de “postura negacionista” do Conselho Federal de Medicina. A pandemia da Covid-19 no Brasil caminha para uma situação de endemia? Há uma grande incompreensão na determinação dos termos. Esses dados de pandemia, epidemia, surto são todos baseados em estatísticas. A classificação de uma doença como endêmica ocorre quando ela acontece com muita frequência num local. A dengue, por exemplo, é uma doença endêmica em Pernambuco. Desde os anos 1940 que nós não tínhamos caso de dengue no Brasil, o Aedes aegypt tinha sido praticamente eliminado das zonas urbanas do País. Mas em 1984, com a urbanização acelerada, com condições subumanas de habitações das populações, com a contaminação de rios e riachos e assoreamentos etc., ocorre a reintrodução do vetor, o Aedes aegypti. Desde então seus casos são monitorados e durante os anos foi construída uma média do número de casos esperados. Quando as doenças endêmicas, como a dengue, extrapolam o limite máximo esperado, ocorre um surto, se os casos estão circunscritos a uma área geográfica (como um município ou bairro), ou uma epidemia quando ela se dissemina em várias regiões. A pandemia é uma situação de ameaça à saúde da população que extrapola as fronteiras de países e de continentes. Se o problema já existia, é quando esse problema ultrapassa os limites esperados de tolerância. A denominação de pandemia é feita apenas pela Organização Mundial da Saúde, que reúne informações de mais de 190 países membros da Organização das Nações Unidas. Só a OMS pode classificar se a situação é de pandemia ou não. Ninguém mais. Não é correto que o ministro da Saúde diga que o Brasil está caminhando para uma endemia, ele não tem elementos, nem capacidade, nem foram deliberados poderes mundiais para que ele dissesse isso. Se a pandemia da Covid-19 vai evoluir para uma endemia, essa chave aí ainda não disseram para a gente. O desejável não é caminharmos para uma endemia, que não significa uma situação mais simples, significa a permanência do problema, só que a Covid-19 não estaria em níveis que extrapolam todos os continentes. O que a gente espera, como epidemiologista, é que haja uma homogeneidade na distribuição de vacina em todo o mundo, para que possamos caminhar para interromper a transmissão do vírus SARS-CoV-2, como aconteceu com a varíola, nos anos 1970. Se vamos para uma endemia, teremos que conviver com essa doença por várias gerações e fazer vacinas de reforço. Uma endemia custa muito caro a um país, porque a vacina é cara e temos mais de 20 vacinas no nosso calendário normal, que é bancado pelo SUS. Mas enquanto existir a circulação livre do vírus, vai existir a possibilidade de produção de novas variantes com escape tanto para a doença natural como para a vacina. Essa é a última onda? Não sei, ninguém sabe. Até agora a gente não sabe porque existe circulação livre do vírus na África, onde menos de 20% da população está vacinada no continente inteiro e, em outros países, mais de 30% da população não adere à vacina, o que é um crime contra a humanidade. Acho que lidar com essa questão é urgente. Não é possível que os países convivam com o negacionismo sem que essas pessoas sofram qualquer punição, seja punindo sua circulação livre ou pagando cotas altas. Mas nem dinheiro paga o adoecimento pela Covid. Como você analisa o atual momento da Covid-19 no Brasil? O que eu posso dizer hoje é que estamos entrando num processo de diminuição da taxa de transmissão do SARS-CoV-2, causador da Covid-19 e que este momento pode não ser de uma emergência sanitária para o Brasil. A denominação de emergência sanitária implica em questões sobre autorizações emergenciais de compras públicas etc. Existe um arcabouço jurídico que está por trás das definições dessas situações. Em relação à pandemia, posso dizer que ela persiste, porque a Covid-19 está em expansão, inclusive em países gigantescos como é o caso da China que tem um programa de tolerância zero à Covid-19. Eles têm uma forma de abordagem de enfrentamento baseado no diagnóstico, no isolamento, na quarentena e testes massivos para a população. Mas nas duas últimas semanas houve um crescimento em cidades com 17 milhões de habitantes que neste momento estão em lockdown. Taiwan, que é uma área muito próxima da China, que tem coberturas vacinais altas, também assiste a uma nova onda de Covid pela Ômicron. Portanto temos ainda o processo pandêmico porque a doença está em expansão no mundo. Mas alguns países, como o Brasil, já começam a vivenciar este momento que a gente chama de lua de mel da Covid, que significa um arrefecimento de casos e óbitos, com a população bem vacinada. Mas, é preciso correr para vacinar as crianças e particularmente as de 3 a 5 anos, que provavelmente vão começar a ser vacinadas, depende das liberações da Anvisa. Também

"Máscara é uma peça do nosso indumentário sem prazo de validade para acabar" Read More »

UniFBV oferece atendimento psicológico gratuito para população geral

Diante da importância do atendimento psicológico como forma de levar autoconhecimento e auxiliar na resolução de problemas pessoais para as pessoas, o UniFBV Wyden fornece à população geral, de forma gratuita, atendimento psicológico das segundas-feiras às quintas-feiras, nos turnos da manhã e tarde de forma presencial. Os atendimentos são realizados por alunos formandos da instituição, sob vistoria de professores e supervisores do serviço formados em psicologia e com experiência na área. Podem ser atendidas crianças, adolescentes, jovens adultos e idosos. Sandra Bezerra, coordenadora da clínica escola de psicologia da instituição, explica o porquê de o acompanhamento psicológico ser tão importante. “A Organização Mundial de Saúde diz que saúde não se refere apenas ao bem-estar físico. Saúde significa bem-estar físico, mental e social. Enquanto seres humanos, nós temos emoções. A gente pode passar por situações muito diversas nas nossas vidas onde essas emoções acabam sendo muito intensas e muitas vezes a gente não consegue lidar com elas de uma maneira que seja menos angustiante. O acompanhamento psicológico vai ajudar nesse ponto e ajuda que esse indivíduo possa compreender as emoções e aprender a como lidar com elas de uma maneira que seja menos sofrida”, afirma. Para ser atendido, é necessário que o interessado esteja cadastrado no serviço do Centro Universitário. O cadastro pode ser realizado de três maneiras: pelo telefone 3081-4428; pelo e-mail nisclinicapsicologia@gmail.com ou comparecimento presencial, das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira, no endereço, Rua Jean Emile Favre, 422, Imbiribeira, no Recife. Para casos de cadastro de novos pacientes infantis, é preciso que os pais ou responsáveis forneçam seus próprios dados e os dados do menor de idade.

UniFBV oferece atendimento psicológico gratuito para população geral Read More »

"O conhecimento adquirido na pandemia deve ser um norte para as mudanças na saúde"

A pandemia completou dois anos e nesse período o mundo assistiu a construção de hospitais de campanha para dar conta do número de pacientes da Covid-19, acompanhou ao vivo o desenvolvimento das vacinas e como a ciência semana a semana conseguia entender mais sobre o vírus e como combatê-lo. Para falar sobre os impactos da pandemia no setor, conversamos com Tereza Campos, Federação dos Hospitais Filantrópicos e superintendente-geral do Imip Tereza Campos Qual a principal transformação da pandemia na saúde? Diante de uma das maiores crises sanitárias vivida nas últimas décadas, como a do coronavírus, identificamos a vulnerabilidade e a potencialidade do Sistema Único de Saúde – SUS, tendo como principais impactos o subfinanciamento do sistema público de saúde, os altos custos dos insumos, o desgaste físico e mental dos trabalhadores e a necessidade da transformação digital na saúde. A pandemia transformou a saúde no tema central da sociedade e nossas atenções foram totalmente voltadas para as novas demandas que surgiam, no que diz respeito à necessidade de se ter um plano estratégico de enfrentamento sanitário diante de situações adversas e de adaptabilidade da força de trabalho. Ao mesmo tempo, que emitimos respostas rápidas à pandemia, atuamos estrategicamente para garantir a continuidade da assistência, principalmente, aos pacientes oncológicos, transplantados, renais, crônicos, entre outros. Destacamos a incorporação cada vez maior da teleducação e teleassistência, para assegurar a atenção à saúde e, o reconhecimento pela população do valor do SUS. Qual a principal mudança esperada no setor da saúde no pós-pandemia? Não dá para estimar os efeitos provocados pela pandemia, nem determinar um prazo para superação, pois obviamente todas as pessoas e modo de trabalho sairão diferentes desta crise. O setor saúde continua enfrentando desafios apresentados pela pandemia, que ainda requerem atenção, cuidados e vigilância. Ressaltamos também, a construção de parcerias para produção e aquisição de vacinas, tratamentos e suprimentos, além da necessidade de constante profissionalização e formação de pessoas na área da saúde, inovação tecnológica, otimização de processos e gerenciamento de crises com agilidade. A gestão precisa lidar com os efeitos físicos e mentais, de longo prazo, em trabalhadores e pacientes e na sua reabilitação, e deve buscar o crescimento sustentável dos serviços de saúde. Quais os caminhos para resolver os principais problemas no setor no cenário pós-pandemia? O conhecimento adquirido durante a pandemia deve ser um norte para as mudanças, melhorias contínuas e resolução de problemas.A Covid-19 mostrou que a gestão hospitalar deverá investir cada vez mais em um planejamento estratégico, com protocolos definidos e estruturados. necessário também equacionar o financiamento para fortalecimento do SUS em todos os seus aspectos, vigilância epidemiológica, atenção primária, secundária e terciária, regulação, gestão e incorporação tecnológica, pesquisa e reduzir a dependência internacional ao retomar o investimento no complexo econômico industrial da saúde (vacinas, kits diagnósticos, insumos, material médico hospitalar, equipamentos e medicamentos). Formar e valorizar os profissionais com grande ênfase na educação continuada, investir recursos tecnológicos que proporcionem respostas seguras, rápidas e fortalecer parcerias com a sociedade civil e organizada. Os caminhos para solucionar os problemas passam por um sistema de saúde que garanta o acesso com qualidade, a sustentabilidade financeira das instituições de saúde, que tenham uma gestão inovadora, com o compromisso socioambiental e com a qualidade e segurança das pessoas.

"O conhecimento adquirido na pandemia deve ser um norte para as mudanças na saúde" Read More »

Curva nacional de casos de covid-19 mantém-se em queda, diz InfoGripe

(Da Agência Brasil) O boletim InfoGripe, divulgado hoje (9) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à Semana Epidemiológica 9, que compreende o período de 27 de fevereiro a 5 de março, revela que a curva nacional de casos de covid-19 mantém sinal de queda nas tendências de longo e curto prazo, que correspondem às últimas seis semanas e às últimas três semanas, respectivamente. O estudo informa também que se mantém o predomínio de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-CoV-2) entre os resultados laboratoriais positivos para vírus respiratórios em todas as faixas etárias analisadas. Apesar da manutenção do cenário de queda na população em geral, o boletim indica que a incidência de casos em crianças aumentou significativamente em diversos estados ao longo de fevereiro. Até o início do mês passado, as crianças de até 4 anos apresentavam a maior incidência entre a população abaixo de 40 anos. As faixas etárias de 60 anos ou mais mantêm-se como os grupos com maior registro semanal de casos e óbitos por SRAG com resultado de RT-PCR positivo para Sars-CoV-2 (covid-19). De acordo com o InfoGripe, já foram notificados 85.617 casos de SRAG no ano epidemiológico 2022, sendo 51.024 (59,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 20.913 (24,4%) negativos e pelo menos 8.913 (10,4%) aguardando resultado laboratorial. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,7% Influenza A, 0,1% Influenza B, 5,2% vírus sincicial respiratório, e 87,4% Sars-CoV-2. Estados e capitaisNenhum dos estados brasileiros apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a Semana 9. No entanto, três estados (Ceará, Espírito Santo e Sergipe) e o Distrito Federal mostram indícios de crescimento apenas na tendência de curto prazo. Com exceção de Roraima, com estabilidade na tendência de longo prazo, todas as demais unidades federativas estão com tendência de queda. Nenhuma das 27 capitais apresenta sinal de expansão na tendência de longo prazo até a Semana 9. Em apenas seis capitais, observam-se indícios de crescimento na tendência de curto prazo: Boa Vista, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Teresina e Vitória. Com exceção de Boa Vista, Fortaleza e Vitória, com sinal de estabilidade na tendência de longo prazo, nas demais capitais, a tendência é de queda. “Dados referente às últimas três semanas apontam para um cenário majoritariamente de estabilidade, sugerindo possível desaceleração ou interrupção da tendência de queda”, diz o boletim. Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alterações no comportamento de longo prazo necessitam de interpretação cautelosa à luz de eventuais oscilações. "Em situações como essa, o recomendável é que eventuais novas medidas que estejam em planejamento à luz da tendência de queda sejam suspensas para reavaliação da tendência nas semanas seguintes. Já na tendência de crescimento no longo prazo e sinal de estabilidade, ou queda no curto prazo, o princípio da cautela e minimização de risco recomendam que eventuais medidas associadas a tendências de queda sejam tomadas apenas quando a tendência de longo prazo também indicar queda”, disse o pesquisador. ÓbitosNeste ano, já foram registrados 17.421 óbitos por SRAG, sendo 14.341 (82,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.273 (13,0%) negativos, e ao menos 397 (2,3%) aguardando resultado laboratorial. De acordo com o boletim InfoGripe, dentre os resultados positivos registrados em 2022, 4,1% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,2% vírus sincicial respiratório (VSR), e 94,4% Sars-CoV-2. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0,4% Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,3% vírus sincicial respiratório (VSR), e 97,3% Sars-CoV-2.

Curva nacional de casos de covid-19 mantém-se em queda, diz InfoGripe Read More »

Hospital de Referência à Covid Boa Viagem cria programa de residência médica

Pela primeira vez o Hospital de Referência à Covid Unidade Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, oferece o programa de Residência Médica em Terapia Intensiva. Foram disponibilizadas 4 vagas para residentes, em uma proposta inovadora com foco na formação beira leito e capacitação em gestão e pesquisa científica, além de amplas discussões práticas.Nesta terça-feira (01) o hospital recebeu os residentes para a apresentação da instituição, com a presença dos diretores e coordenadores do programa. Na ocasião, o diretor geral do hospital, o oncologista Iran Costa, destacou que em hospitais com residência médica a excelência avança de forma decisiva. “Residência Médica é um local de aprendizado mútuo: ensina o residente e aprende com ele. Residente é muito mais questionador, busca aprofundar questões”, afirmou.O médico intensivista Everton Abreu, concorda: “Os residentes podem ajudar o hospital a ser melhor na assistência aos pacientes, no conhecimento técnico e científico. Os ganhos são recíprocos, uma vez que temos também preceptores exclusivos para oferecer suporte nas atividades teóricas. Aqui, o residente será treinado em gestão, terá experiência com broncoscopia e outras ferramentas. Nossa pretensão é ser a melhor residência do estado.”Desde o início do funcionamento, em 15 de abril de 2020, o hospital já recebeu mais de 11 mil pacientes e realizou mais de 7 mil altas. A entidade possui 1.503 funcionários ativos, treinou cerca de 16 mil profissionais com mais de mil temas de treinamentos e realizou quase 876 mil exames laboratoriais. É uma referência no tratamento da covid no estado e agora, com o programa, dá mais um passo de crescimento e relevância para a população.Ruan Silva Sá tem 26 anos e é um dos residentes inscritos no hospital. Ele é plantonista na casa e acompanha a equipe desde o início. Juan destacou a vontade das pessoas de oferecer o melhor serviço, desde a formação dos colaboradores: “São pessoas que querem fazer isso funcionar muito bem e vão ter um cuidado muito grande conosco do ponto de vista de formação, e no geral também.” Igualmente inscrita no programa, Déborah de Albuquerque, de 26 anos, falou sobre a expectativa que tem com a residência: “Espero que seja inovadora, diferente das muitas residências engessadas existentes”.Segundo o coordenador da residência, o médico Manoel Alves, a presença do residente em uma instituição de saúde estimula todos a estudar ainda mais. “É um olho a mais sobre o paciente, então os cuidados também tendem a melhorar.” Manoel Alves ressalta que o programa foi baseado na nova resolução do Ministério da Educação (MEC) e da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a qual formatou a residência da terapia intensiva com o acesso direto, o qual traz o primeiro ano como um ano voltado para áreas básicas correlacionadas à UTI, para então o residente adentrar nas unidades de terapia intensiva.Outro destaque do programa no hospital de Referência à Covid é o enfoque na gestão, pelo entendimento de que o intensivista precisa dessa capacitação para momentos em for gerir equipes, estar em cargos de liderança, e realizar a gestão da própria carreira. SERVIÇO:Hospital de Referência à Covid 19 Unidade Boa ViagemEndereço: Av Visconde de Jequitinhonha 1144, Boa Viagem, Recife/ PE. Cep 51.030-020.Contato: Cynthia Ventura (Assessora de Imprensa) - (81)9.9611-8767.

Hospital de Referência à Covid Boa Viagem cria programa de residência médica Read More »

Pernambuco tem a segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 do País

Diante dos indicadores em queda, o Estado avança no Plano de Convivência Do Governo de Pernambuco De acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), colhidos até o último dia 24 de fevereiro, Pernambuco detém a segunda menor taxa de mortalidade entre os Estados brasileiros neste início de 2022. A taxa, de 6,1 mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes, é 55% menor que a média brasileira (13,5), e fica atrás apenas do Maranhão, que tem média de 5,3. Em 2021, Pernambuco também registrou a segunda menor taxa de mortalidade do País, registrando 112,9 óbitos por 100 mil habitantes. No acumulado entre 2020 e 2022, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Pernambuco está entre as cinco menores taxas de mortalidade por Covid-19 do País. Foi a melhora nos indicadores epidemiológicos e hospitalares – detalhados em coletiva de imprensa do Governo de Pernambuco, na tarde desta quarta-feira (02.03) – que possibilitou o avanço no Plano de Convivência com a Covid-19, anunciado na última terça-feira (01.03). “Esse resultado, que significa vidas salvas, só foi possível graças ao intenso trabalho para avançar com a vacinação, que vem contando com a colaboração da maioria da população pernambucana, e também aos esforços do Governo do Estado, que mobilizou um volume nunca antes visto de recursos humanos na saúde e montou uma das maiores redes para Covid do País”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo. No detalhamento do cenário epidemiológico, o secretário afirmou que o fechamento da 8ª Semana Epidemiológica, encerrada no último domingo (27.02), consolida a redução de todos os indicadores da Covid-19 em Pernambuco. A positividade geral das amostras analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), que oscilou entre 52% e 47% entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro, está atualmente em 9,5%. O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo, destacou que os indicadores da saúde mostram que as medidas restritivas empregadas foram decisivas para o resultado positivo. “A vacinação, os reforços no sistema de saúde e as medidas de cuidado adotadas conseguiram trazer uma boa situação para o nosso Estado”, afirmou. “Gostaria de fazer um agradecimento à população e ao setor privado pelo comportamento neste carnaval. Vimos algumas irregularidades pontuais, mas no geral houve respeito às regras previstas. Isso foi determinante para que pudéssemos avançar e nos dá capacidade de continuar diminuindo os números da doença”, disse o secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. VACINAÇÃO – O avanço na vacinação contra a Covid-19 no Estado também foi destaque na coletiva de imprensa. André Longo enfatizou as duas principais frentes que atuam nas estratégias de imunização: a proteção das crianças de 5 a 11 anos e a cobertura da dose de reforço nos adultos. “Para continuarmos colhendo resultados positivos nessa luta contra a doença, e também para continuarmos avançando no relaxamento das medidas de contenção do vírus, o caminho é ampliar ainda mais a vacinação”, destacou. INFLUENZA – Atento ao período de sazonalidade das doenças respiratórias, André Longo informou ainda que o Governo de Pernambuco vai solicitar ao Ministério da Saúde o envio imediato de vacinas contra a Influenza produzidas pelo Instituto Butantan. Um primeiro lote foi entregue ao Programa Nacional de Imunizações na última sexta-feira (25.02), e um segundo lote, na segunda-feira (28.02), totalizando cerca de sete milhões de doses. Porém, até o momento nada foi encaminhado aos Estados. “É fundamental que essas primeiras doses sejam distribuídas imediatamente, em especial aos Estados que têm a sazonalidade agora em março, como é o caso de Pernambuco”, enfatizou Longo. (Foto: Luiz Pessoa/SEI)

Pernambuco tem a segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 do País Read More »

Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo

Com o avanço da vacinação no mundo, passamos a contabilizar os Países que lideram a vacinação completa (duas doses ou uma dose no caso da Janssen). O ranking abaixo foi elaborado a partir das informações do Our World in Data (https://ourworldindata.org), que faz o acompanhamento dos dados oficiais de imunização pelo mundo. A iniciativa tem apoio da Universidade de Oxford. A primeira lista abaixo é um cálculo do percentual da população de cada País que completou o ciclo de vacinação até a data de 20 de novembro. Consideramos no ranking Países com populações a partir de 1 milhão de habitantes. Ranking dos 10 países com maior percentual população completamente vacinada 1 - Emirados Árabes Unidos (94,84%) 2 - Portugal (92,29%) 3 - Singapura (89,82%) 4 - Chile (89,37%) 5 - Cuba (87,30%) 6 - Coreia do Sul (86,46%) 7 - China (85,48%) 8 - Espanha (83,37%) 9 - Camboja (81,68%) 10 - Dinamarca (81,57%) *Consideramos neste ranking os países com uma população de ao menos 1 milhão de habitantes **Esse é o cálculo do percentual da população que recebeu as duas doses ou uma dose da Janssen ***Nesses critérios, os Estados Unidos tem 64,68% da população vacinada e o Brasil 72,30% LEIA TAMBÉM . . O número abaixo é de aplicações de doses da vacina. Ranking dos 10 países com maior número absoluto de doses aplicadas 1 - China - 3,12 bilhões 2 - Índia -  1,77 bilhão 3 - Estados Unidos - 552,87 milhões 4 - Brasil - 391,97 milhões 5 - Indonésia - 344,26 milhões 6 - Japão - 226,39 milhões 7 - Paquistão - 209,44 milhões 7 - Vietnã - 193,41 milhões 9 - Bangladesh - 184,61 milhões 10 - México 181,64 milhões É possível ver esses dados em gráficos e outros números da vacinação no site: https://ourworldindata.org . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo Read More »

30% das crianças com a primeira dose: baixa cobertura vacinal preocupa

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Em Pernambuco, 1.182.444 crianças entre 5 e 11 anos devem se vacinar contra a Covid-19. No entanto, pouco mais de um mês após o início da imunização neste público, apenas 30% dos pequenos receberam a primeira dose. A baixa cobertura vacinal nesta faixa etária preocupa os especialistas e acende o alerta para a vulnerabilidade dos pequenos não vacinados. Ao longo desta semana, Estado e municípios realizam força-tarefa para alavancar a vacinação deste grupo, com encerramento no ‘Dia C’ de vacinação no próximo sábado (26/02). “Uma cobertura vacinal baixa implica riscos não apenas para as crianças, mas para toda a sociedade. E não podemos correr riscos desnecessários. As vacinas, além de seguras, salvam vidas, já está mais do que comprovado. As estratégias desenvolvidas pelos municípios, com apoio do Estado, estão atingindo locais de grande circulação dos pequenos, como as escolas. Para o Dia “C”, no próximo sábado, os gestores devem ampliar ainda mais o acesso à vacina, desburocratizando o processo de imunização dos nossos pequenos”, alerta o secretário estadual de Saúde, André Longo. A superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo, reforça que Pernambuco tem expertise na vacinação de crianças e que os municípios são capacitados para proteger os pequenos. "Ter, até o momento, apenas 30% desse público vacinado com a primeira dose contra a Covid-19 revela como o processo está lento, o que nos preocupa, já que, tradicionalmente, Pernambuco sempre imunizou muito rápido as crianças nas campanhas de vacinação. Nós sabemos como vacinar os pequenos. É preciso lembrar que estamos no período de retorno às aulas, assim como da circulação da Ômicron, então a vacina, estratégia efetiva e eficaz, é essencial", reforça a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo. Na última sexta-feira (18/02), Pernambuco recebeu mais 233.360 doses de vacinas destinadas às crianças, entre Pfizer e Coronavac, o que garantiu abastecer o estoque dos municípios para as estratégias de avanço da imunização deste público. Desde o início da campanha, a SES-PE já distribuiu 851.186 doses para o público infantil aos municípios pernambucanos.

30% das crianças com a primeira dose: baixa cobertura vacinal preocupa Read More »

Até quando serão necessárias as doses de reforço contra a Covid-19?

Com o aumento da variante Ômicron, o reforço da vacina contra a Covid-19 passou a ser crucial. Os especialistas apontam que o fim da pandemia requer precisamente a adesão das pessoas às novas doses do imunizante. A grande questão é ainda saber quantas aplicações serão precisas para que a doença passe a ser endêmica. De acordo com o biomédico e presidente do Conselho Regional de Biomedicina 2ª Região (CRBM2), Dr. Djair Lima, as doses de reforços farão parte do nosso futuro. ‘’Sem as doses de reforço, é muito perigoso contrair a infecção e ter complicações. Quanto mais aplicações administradas, mais segura a população estará’’, explica. Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, apontou que as aplicações de reforço foram eficientes contra a Covid-19 moderada e grave por aproximadamente dois meses após a terceira dose. Segundo a pesquisa, durante o período predominante da Ômicron, a efetividade apresentada contra os atendimentos de urgência e as hospitalizações foi de 87% e 91% respectivamente, durante 2 meses após a terceira dose, e diminuiu para 66% e 78% no quarto mês. Para o presidente do CRBM2, Dr. Djair Lima, é possível que as aplicações de reforço contra a Covid-19, sejam aplicadas a cada quatro ou seis meses. Isso possibilitará que a doença passe a ser endêmica. ‘’ Quando tomamos a vacina, produzimos anticorpos e células de defesa que que ajudam a neutralizar a ação do vírus e diminuir a gravidade da doença. Porém ainda não sabemos precisar quantas doses serão necessárias. Provavelmente os reforços serão feitos periodicamente’’, conta. Há limite para aplicações? Ainda de acordo com Djair Lima, ainda não se sabe se haverá uma limitação para as doses de reforço. “Tudo leva a acreditar que uma dose de reforço contra a Covid-19 será precisa a cada quatro ou seis meses, até que a gente tenha uma noção melhor de como estará a situação mundial em relação ao vírus. Imaginar um “novo normal” depende da continuação da imunização. Além da proteção individual, as doses de reforço aliviam o sistema de saúde e diminuem o risco de surgimento de novas variantes’’, enfatiza. Sempre que uma nova variante com alta taxa de transmissão aparecer, haverá preocupação sobre a necessidade de outras doses. Segundo o especialista, prever futuros cenários é mais complicado, pois tudo depende da evolução do vírus enquanto estiver circulando. ‘Não está descartada a possibilidade de que formulações específicas ainda tenham de ser produzidas, pois cada variante é uma caixinha de surpresas. Por isso, só é possível evitar isso se tivermos grandes coberturas vacinais por todo o mundo”, finaliza.

Até quando serão necessárias as doses de reforço contra a Covid-19? Read More »