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Prefeitura do Recife lança ação de verão com o Caldinho da Vacina

A Prefeitura do Recife lançou uma ação de verão para sensibilizar os banhistas a tomarem suas doses de imunizante, seja a primeira, a segunda ou a dose de reforço para combater a covid-19. Ao longo da faixa de areia na orla da Praia de Boa Viagem, um carrinho de som está percorrendo a praia com mensagens sobre a importância da vacina, com a dica do caldinho da vacina, reforçada por dois walk-mídias (pessoas que transportam propagandas e cartazes de campanhas). Quem se vacinar ganha um caldinho (de feijão ou camarão). A vacinação não será feita na praia por motivos de conservação e segurança das vacinas, mas o primeiro ponto de vacinação para essa ação específica será no empresarial JCPM Trade Center, no Pina, onde foi montado um posto. A ação de verão acontecerá de quinta a segunda-feira, até o dia 24 de janeiro, das 8h às 15h. O trabalho será feito por uma equipe de vacinação da Secretaria de Saúde do Recife. A Prefeitura do Recife vem intensificando suas ações para ampliar a vacinação contra a covid-19. O imunizante está sendo aplicado através de ações itinerantes por diversas comunidades a cada semana. Além disso, cinco postos de vacinação nos principais shoppings da cidade seguem com vacinação sem agendamento, de segunda a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 12h às 20h. No Plaza Shopping (em Casa Forte), o posto está localizado no estacionamento do piso E3. No Tacaruna (em Santo Amaro), está no térreo, próximo à Livraria Leitura. No Boa Vista (no Centro da cidade), está no térreo. No RioMar (Pina), o posto de vacinação está no piso L2, próximo à loja Tok&Stok, e no Shopping Recife (Boa Viagem), está no piso superior, próximo ao cinema. Para agilizar a vacinação, a Sesau recomenda que os usuários levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos). A vacina contra a covid também está sendo oferecida em 22 unidades de saúde, espalhadas nos oito distritos sanitários (veja a lista completa no site da prefeitura), com aplicação das 8h às 16h, sendo necessário fazer o agendamento pelo site (http://conectarecife.recife.pe.gov.br) ou aplicativo do Conecta Recife. Além disso, também pelo Conecta Recife,o usuário tem acesso aos outros centros de vacinação e drives-thrus com agendamento para a aplicação do imunizante.

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Prefeitura do Recife formaliza pedido de 160 mil doses de vacina contra gripe

Da Prefeitura do Recife Para garantir a ampliação da cobertura vacinal da população contra a gripe em meio a uma epidemia de H3N2, a Prefeitura do Recife formalizou, na última sexta-feira (7), um pedido de envio de mais 160 mil doses do antígeno junto ao Ministério da Saúde para ajudar no enfrentamento ao surto que assola a cidade. Atualmente, a Prefeitura do Recife possui apenas 3.680 doses remanescentes da vacina contra gripe em estoque, enviadas pelo Ministério da Saúde para a Campanha Nacional de Imunização 2021. No total, já foram aplicadas mais de 599 mil doses e, para se ter dimensão da alta procura recente, apenas entre os dias 21 de dezembro e seis de janeiro, foram aplicadas 91.624 doses de vacina contra a gripe na rede municipal de saúde. “É fundamental que o Ministério amplie a distribuição de vacinas de gripe. Aqui no Recife, por exemplo, o nosso estoque termina no dia de hoje, tendo em vista a vacinação acelerada e cada vez mais intensa que estamos nós fazendo para garantir uma cobertura vacinal ampla”, pontua João Campos. Desde dezembro, a Secretaria de Saúde do Recife intensificou a vacinação contra a gripe na cidade e, atualmente, para além das 150 salas de imunização já existentes (de segunda à sexta, das 8h às 16h), a vacina está sendo disponibilizada, também, nos postos montados em cinco shoppings da capital e em ações itinerantes em várias comunidades do município. Desde o início do aumento de casos de influenza na cidade, a Prefeitura do Recife tem ampliado os esforços para garantir assistência à população. Entre as medidas, estão o reforço das equipes com mais 162 profissionais para a rede básica e o sistema do Atende em Casa, as estratégias de ampliação de pontos de vacinação, a abertura de 70 leitos para pacientes de síndrome respiratória aguda grave (srag) no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), a ampliação dos pontos de testagem para Influenza, incluindo dois pontos fixos, um no Parque Urbano na Macaxeira e outro no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro. A Prefeitura também aumentou a capacidade do Atende em Casa com mais mil atendimentos por semana através do reforço de mais 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros, reguladores, gestores e residentes. A cidade também ganhou reforço no atendimento no SAMU, que passou a contar com mais uma Unidade de Suporte Básico (USB) e outra Unidade de Suporte Avançado (USA) que, juntas, irão ampliar a capacidade para mais 480 atendimentos mensais à população (Atualmente o SAMU conta com 20 USBs e quatro USAs). A despeito de manter os índices estáveis de infecções transmitidas pelo novo coronavírus (vide intertítulo), o índice de casos diários confirmados para Influenza A H3N2 saltou de 8 para 138 casos entre os dias 13 e 29 de dezembro, com picos de até 314 casos em um só dia (27 de dezembro), levando a Prefeitura a concentrar todos os esforços em ampliar o acesso a serviços e assistência à população. Consórcio Conectar A cidade também integra o Consórcio Conectar, formado por mais de 2.1 mil municípios e que também formalizou, esta semana, um ofício junto ao Ministério da Saúde para solicitar medidas eficazes para ajudar a controlar os quadros de doenças respiratórias como o envio de medicamentos contra influenza, suporte estrutural e de recursos humanos, entre outros. O pedido solicita medidas eficazes para ajudar a controlar os quadros de doenças respiratórias como o envio de medicamentos contra influenza, suporte estrutural e de recursos humanos, bem como o envio de teste de antígenos. “Precisamos de um reforço de estrutura tanto pra montagem de estruturas de fixas e móveis para aumentar a capacidade de testagem e também o aumento do número de remédios antivirais. Com esses remédios é possível tratar de maneira imediata a influenza e os estoques nos municípios brasileiros estão bastante reduzidos”, ressalta o prefeito João Campos, vice-presidente de Relações Institucionais do Consórcio.

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Fiocruz PE aponta 26% de prevalência da variante Ômicron no Estado

Do Governo de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) detectou, na última sexta-feira (07/01), a circulação da variante Ômicron da Covid-19 em território pernambucano. A confirmação veio a partir da análise feita pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) de material biológico de pacientes confirmados para a doença. Ao todo, de 80 amostras, coletadas do final de novembro até dezembro, em 21 delas (26%) foi detectada a linhagem Ômicron. Os pacientes, que realizaram testagem entre 15 e 31 de dezembro, são da Região Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sertão do São Francisco, além de Fernando de Noronha. Não há registro de óbito. Nas outras 59 (73%) amostras foi detectada a Delta. "A introdução desta variante nos traz uma preocupação adicional por conta do seu maior potencial de contaminação. É preciso, então, que todos tenham consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que nossa principal aliada para a proteção da vida são as vacinas. Contra a Ômicron, ter apenas 1 dose é o mesmo que estar desprotegido. Precisamos de ao menos 2 doses, mas ainda temos mais de 500 mil pessoas com esta 2ª dose em atraso, e, portanto, com risco agravado de contrair a forma grave da Covid-19", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor ainda reforça a importância da dose de reforço, principalmente em idosos e pessoas com doenças pré-existentes. "Alguns meses após as duas primeiras doses, há uma queda de nível dos anticorpos e, assim, a proteção fica prejudicada. Esta terceira dose vem para proporcionar o aumento da quantidade de anticorpos no organismo, aumentando a proteção e reduzindo a chance de cada pessoa se infectar ou se reinfectar. Aqui em Pernambuco, 40% dos idosos que tomaram as duas primeiras doses ainda precisam tomar esta dose de reforço para ter uma proteção mais robusta contra a variante Ômicron. As vacinas são seguras, eficazes e evitam mortes", frisou Longo, lembrando que os imunossuprimidos graves têm o esquema básico com três doses mais uma de reforço. Os casos de Ômicron foram registrados em pessoas do Recife (14) e Jaboatão dos Guararapes (1), na RMR; Caruaru (1), Frei Miguelinho (1) e Garanhuns (1), no Agreste; Lagoa Grande (1) e Petrolina (1), no Sertão do São Francisco; e Fernando de Noronha (1). Os pacientes tinham entre 1 e 67 anos. As faixas etárias são: 0 a 9 (3), 20 a 29 (3), 30 a 39 (4), 40 a 49 (6), 50 a 59 (2) e 60 e mais (3). De acordo com análises de sistemas de informação, apenas 1 caso (homem, 67 anos, de Lagoa Grande, vacinado com duas doses) precisou de internação em leito de enfermaria, mas já recebeu alta. INFLUENZA - O secretário André Longo também lembrou que, atualmente, além do vírus da Covid-19, está ocorrendo a circulação da influenza, principalmente o subtipo A (H3N2). Esse fato só ratifica a importância dos cuidados para evitar a contaminação por vírus de transmissão respiratória. "A introdução da Ômicron, em meio a esta epidemia de influenza, é uma situação que só reforça a necessidade do cuidado individual. O reforço no uso da máscara, na lavagem das mãos e a atitude de evitar aglomerações são ações que salvam vidas. Além disso, se você tiver qualquer sintoma de gripe, procure fazer o teste da Covid-19 e, fundamentalmente, faça o autoisolamento e use a máscara, mesmo dentro de casa. A atitude de cada um de nós será determinante para reduzir a circulação da Ômicron em Pernambuco", finalizou.

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Estresse e ansiedade aumentam casos de fraturas nos dentes

Existe um consenso entre os dentistas de que a pandemia do novo coronavírus, que o mundo enfrenta desde o início do ano passado, trouxe aos consultórios um número absurdamente grande de pacientes com dentes quebrados. No Brasil, desde o início dos casos de Covid-19, metade da população teve alterações no sono e 80% das pessoas desenvolveram ou aumentaram o estresse, a ansiedade e também a depressão, segundo pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Quando estamos mais estressados, nervosos e ansiosos, podemos adotar um hábito muito danoso à saúde bucal, que é o bruxismo que pode ser caracterizado como o ato promover uma pressão intensa de uma arcada contra a outra ou o rangimento dos dentes, explica Renata Fernandes, professora do Centro de Estudos Científicos e Assistência Odontológica, localizado no bairro de Santo Amaro, no Recife. As duas condições, segundo a professora, podem se apresentar tanto à noite quando dormimos, ou ao longo do dia sem o paciente perceber. A profissional destaca que um grande influenciador nesses casos é o estado emocional. “Com o aumento dos níveis de incertezas, do medo, da insegurança, do isolamento social e da quarentena, muitas pessoas chegam ao consultório com dentes trincados ou severamente quebrados por apertarem os dentes mesmo que não percebam, principalmente durante o dia”, conta Renata. “Essas situações de apertamento ( bruxismo (dentes se apertando e/ou rangendo) estão sendo os grandes vilões dessa pandemia na área de saúde bucal. Estima-se que 50% dos pacientes sabem que rangem e os outros 50% não sabem”, acrescenta a profissional. De acordo com ela, muitas pessoas quando estão com problemas pessoais mais profundos, jogam essa ansiedade na boca e se apertam tanto que passam a ter dores na articulação das têmporas (ATM), dores na cervical, dores de cabeça, e até mesmo labirintites, porque todo esse sistema se intercomunica e sofre. Para resolver o problema, Renata aconselha alguns procedimentos relaxantes durante o dia: alguns intervalos para um alongamento, procurar antes de dormir se concentrar na respiração, inspirando pelo nariz e soltando pela boca, e, se possível, pedir ao profissional em Odontologia que faça um protetor bucal (placa oclusal) para usar enquanto dormi ou em algumas situações específicas. “Essas placas são feitas de acrílico, com moldagens individuais e costumam ser bem confortáveis. Com o uso delas, passamos a não mais apertar os dentes, e sim a placa, gerando um ótimo efeito paliativo. Infelizmente, essa é uma realidade mais comum dos que as pessoas imaginam. Lembrando também que esse apertamento pode levar ao amolecimento dos dentes, inflamações nas gengivas e perdas dentárias por fraturas mais profundas”, detalha a professora. Para Renata, a saúde dos dentes e a capacidade de mastigar com conforto os alimentos para ter uma boa digestão são fatores importantes para a obtenção de uma boa saúde sistêmica conforme envelhecemos. “Quanto maior a nossa prevenção, melhor será a nossa qualidade de vida”, finaliza a profissional.

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Estudo científico aponta que adolescência é o período de maior eficácia de prevenção da obesidade

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. No Brasil, elas correspondem a 72% das mortes, com destaque para as patologias cardiovasculares (como a hipertensão), câncer, diabetes e doenças respiratórias. Segundo o estudo do PhD em Educação Professor Doutor Gabriel Lopes, publicado em conjunto com outros cientistas da área, a prática de exercícios físicos é o método preventivo mais eficaz - principalmente durante a infância e a adolescência. O pesquisador PhD Gabriel Lopes é Membro Imortal da Academia Brasileira de Educação Física (ABEF) e explica que a puberdade é um dos períodos mais críticos do desenvolvimento do sobrepeso. "Ao mesmo tempo, essa fase da vida é a mais eficaz tanto na intervenção quanto na prevenção do sobrepeso e da obesidade na idade adulta", pontua Gabriel Lopes. Em seu artigo publicado na Revista Científica Cognitionis, periódico interdisciplinar da Logos University International (UNILOGOS), o PhD Gabriel Lopes constata que além do sedentarismo, outros existem outras condições que influenciam diretamente no sobrepeso: “não podemos deixar de mencionar que fatores fisiológicos, hormonais, emocionais e hábitos comportamentais, que podem desencadear as Doenças Crônicas não Transmissíveis, tanto em crianças, quanto adultos ou idosos” declara o cientista. Segundo o PhD Gabriel Lopes, incluir as práticas de educação física na educação da criança, desde o início da vida escolar, é uma medida preventiva de grande eficácia. Além de promover benefícios para a saúde e desenvolvimento da criança e do adolescente, essa medida instiga desde cedo o hábito da prática de exercícios físicos.

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Vitamina D: por que seu filho precisa dela

A vitamina D é importante em todas as idades, mas na infância têm papel de destaque. Ela mantém os bons níveis de cálcio, é essencial para o esqueleto ósseo, formação dos dentes e atua como pró-hormônio na modulação do sistema imune e proteção contra infecções. A hipovitaminose D é comum em lactantes, bebês prematuros e também em crianças e adolescentes. Nos períodos de crescimento acelerado do esqueleto ósseo, lactantes 0-12 meses e adolescentes 9-18 anos são os mais vulneráveis. Nos adolescentes acrescenta-se o fato de estarem no período de formação do pico de massa óssea. De acordo o médico Odair Albano, obstetra e consultor em saúde, apesar da exposição ao sol ser a principal fonte de vitamina D, ela é limitada nas crianças. Também é comum a prevalência de hipovitaminose D não corrigida pela alimentação, já que o micronutriente está presente em pequenas quantidades nos alimentos. Sabendo disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientação sobre a necessidade e indicação formal de suplementação de vitamina D. “A falta desses dois micronutrientes, dependendo da gravidade e duração, pode ser assintomática ou se manifestar com atraso do crescimento e desenvolvimento, irritabilidade, dores ósseas e, quando prolongada, é um risco aumentado para raquitismo em crianças e osteomalácia em adolescentes e adultos”, explica o especialista. E como ficam os bebês? Bebês em aleitamento materno exclusivo também precisam suplementar vitamina D? Segundo o especialista, nestes casos, o ideal é seguir a recomendação atual da SBP: “Ela indica que sim, todos os bebês devem receber suplementação de vitamina D, o que chamamos de suplementação universal até os dois anos de idade”. Para recém-nascidos, a recomendação da SBP é a de suplementação de 400 UI de vitamina D/dia, a partir da primeira semana de vida até 12 meses. Para os prematuros, deve ser iniciada em recém-nascidos com mais de 1.500 gramas e tolerância à ingestão oral. A suplementação de 600 UI/dia é indicada para crianças dos 12 aos 24 meses, inclusive bebês em aleitamento materno exclusivo. Ainda que bem suplementados, é importante oferecer para o pequeno uma alimentação colorida, saudável e balanceada composta também de alimentos que contenham vitamina D, como sardinha, salmão e atum, gema de ovo, leite e derivados. Mas, vale destacar que a dieta por sí só é capaz de suprir apenas 10 % das necessidades diárias, segundo o especialista. “Levar a criança para brincar ao ‘ar livre’ aumenta a exposição ao sol e produção pela pele de vitamina D”, explica o médico. Mas, o uso de protetor solar é indispensável para evitar queimaduras, o que reduz a produção da vitamina. A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam evitar a exposição direta ao sol em crianças abaixo de seis meses. De seis meses e dois anos, o uso de filtros “baby” e maiores de dois anos os “filtros infantis”. Diante de tantas limitações a suplementação de vitamina D é recomendada no Brasil para todas as crianças da primeira semana de vida até os dois anos de idade. A consulta regular ao pediatra é importante para uma adequada orientação sobre a alimentação, exposição solar e uso de suplementos de vitamina D pela criança, finaliza.

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Chegada do verão traz alerta para prevenção ao câncer de pele

O Dezembro Laranja é o mês de atenção e cuidado especial contra o câncer de pele, que registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, formando camadas e originando diferentes tipos do tumor. Segundo o médico oncologista Diogo Sales, da Oncoclínicas Pernambuco, o câncer de pele é o mais incidente na população brasileira. “A gente tem aproximadamente quase 200 mil casos de câncer de pele no Brasil por ano, o que gera em torno de 16 mil mortes em cada ano”, relatou.   Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, além do melanoma – que é o mais agressivo da doença. Os dois primeiros correspondem a 97% dos casos no mundo. Já o melanoma é mais danoso, por ter altas chances de disseminação para outros órgãos. Em ambos os casos, o diagnóstico inicial e o tratamento rápido podem salvar vidas e levar à uma recuperação satisfatória.   É necessário ficar atento aos fatores de risco: histórico de doenças de pele na família, idosos, indivíduos de pele, olhos e cabelos claros, ruivos e pessoas que sofreram com problemas de pele e queimaduras do sol na infância podem ter mais chances de desenvolver o câncer. Os sintomas também são importantes para o diagnóstico: feridas que sangram e não cicatrizam, cicatrizes antigas e úlceras, sinais antigos localizados no tronco ou perna – com borda irregular, assimetria e cores – devem ser monitorados sempre.   A melhor forma para evitar o câncer de pele ainda é a prevenção. “O ideal é passar o protetor solar todos os dias, pelo menos nas regiões da pele mais expostas. Também é necessário, em situações de mais exposição ao sol, como praia e caminhada, usar camisa de proteção ultravioleta, chapéu e óculos escuros”, salientou Diogo Sales.

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Final de ano: gordura no fígado preocupa especialistas

O final de ano chegou, e mesmo sendo um ano atípico devido a pandemia causada pela COVID-19, as famílias já estão providenciando as ceias para comemorar o Natal. A época, propícia para consumo de alimentos calóricos associados a bebidas alcoólicas, costuma ser uma combinação não muito favorável para o fígado, que pode apresentar problemas. Por ter essa característica silenciosa, essa parte do corpo humano pode mascarar uma doença que cresce em índices alarmantes: a esteatose hepática não alcoólica, também conhecida como gordura no fígado. "O mecanismo de acúmulo de gordura no interior das células do fígado é natural, utilizado para estocar energia, mas quando passa de um limite aceitável necessita de uma abordagem terapêutica. É importante pontuar que esse fenômeno não ocorre de maneira isolada, ele é resultado de outras anormalidades no organismo", afirma o médico radiologista Marcos Miranda Filho, da Lucilo Maranhão Diagnósticos. De acordo com o Ministério da Saúde, 55,7% da população adulta do país apresenta excesso de peso e 19,8% está obesa, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Apesar da obesidade ser a maior causa da esteatose, pessoas magras também podem ter um aumento de gordura no fígado, nestas ocasiões o sedentarismo e o consumo excessivo de álcool tornam-se os principais antecedentes; além de existir ainda a possibilidade rara de síndromes genéticas de erros no metabolismo do colesterol. “O grande alerta é que 15% desses indivíduos podem evoluir para um quadro mais sério, a esteato-hepatite”, calcula Marcos Miranda Filho. Quando isso ocorre, o fígado torna-se refém de inflamações e lesões, dessa maneira não consegue trabalhar direito, sendo observado como aumento das enzimas hepáticas nos exames de sangue. Se não houver tratamento adequado, pode evoluir para cirrose e câncer. A maioria dos pacientes não apresenta sintomas ou sinais nas primeiras fases da doença, porém em seu estado intermediário, eles poderão se queixar de dores abdominais, cansaço e fraqueza, além de barriga inchada e perda de apetite. O mais grave já em fases avançadas, porém, é que os principais sinais aparecem diretamente no fígado, por isso o paciente costuma apresentar hemorragias, tremores e confusão mental. A boa notícia é que dá para intervir bem antes dessas complicações se manifestarem. Basta fazer um ultrassom para ter o diagnóstico e, a partir daí, iniciar uma terapia efetiva. “O pilar do tratamento é emagrecer por meio de mudanças na dieta e prática de exercícios, mas para isso a evolução tecnológica dos exames de imagem permite a possibilidade de detectar, caracterizar e acompanhar a doença”, resume Marcos Miranda. Em geral, os exames de imagem costumam ser aplicados para estreitar a lista de diagnóstico e acompanhar a evolução dos pacientes, dessa maneira, eles auxiliam na avaliação da resposta ao tratamento e de suas complicações de maneira prática.

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Efeitos do Esgotamento Emocional na mente e no corpo

Em meio a situações diversas de estresse e confronto pessoal, é natural o surgimento ou o agravamento de transtornos de estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade generalizada, pânico e outros sintomas decorrentes de um momento carregado de medo, tensão e angústia. Além dos aspectos físicos e biológicos também devemos estar sempre atentos aos diversos pontos relevantes voltados para a saúde mental e emocional das pessoas. O Esgotamento emocional é muito comum em épocas de excesso de desequilíbrio mental. A exposição aos traumas pode intensificar a sensação de desgaste mental. Esse desgaste tem algumas características comuns que geram total descontrole de suas ações e pensamentos. Um esgotamento emocional que também pode ser classificado como uma fadiga emocional. Cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; Insônia; dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota, desesperança e incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento; fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais; alteração nos batimentos cardíacos, entre outros. Infelizmente, essas são as respostas de nossa mente frente a situações desagradáveis. O indivíduo sente-se inseguro e, sem ter muita certeza do que pode realmente ser real, a sensação mais comum é a falta de controle, a incerteza com os dias futuros e uma instabilidade relativa a tudo e a todos. Além disso, observa-se um aparente desespero e uma demonstração de impulsividade e, em alguns casos, até podemos perceber evidências suicidas. O indivíduo pode apresentar sinais que vão do tédio à solidão, incluindo acessos de raiva, intolerância e agressividade, transtornos psíquicos que podem atingir a todos, mas que devem ser observados e tratados, pois podem se agravar e associar-se a outros transtornos graves que afetam diretamente a saúde mental e o equilíbrio emocional do indivíduo. As principais apreensões da mente podem ser o medo, a frustração e a ansiedade. Acrescidos de uma sensação de impotência em relação ao dia de amanhã. Ao perceber que não se pode ter o controle de tudo, o ser humano se depara com sua mais cruel realidade e, infelizmente, comprova que não está preparado para compreender tudo à sua volta. Essa fragilidade cerceada pelo medo contribui ainda mais para a potencialização da atmosfera de insegurança. E o que fazer com essa sensação de esgotamento mental e emocional, principalmente em tempos de pandemia? Como trabalhar nossos medos e inseguranças frente ao que não podemos administrar ou mudar? Enfim, para vencer o esgotamento emocional é necessário ter consciência do mal que te acomete, descobrir qual o gatilho para o início da sensação de inutilidade, de medo, de cansaço mental e de desejo de fuga do mundo, que gera o isolamento através da fobia social. É importante descobrir onde está ancorada a angústia e dor que te acompanha. A Tranquilidade e serenidade é o que devemos buscar para nossa vida e para os que estão a nossa volta. É certo que, vencemos o medo e a insegurança quando trabalhamos a nossa inteligência emocional a favor da razão. Esta fará com que você ultrapasse os obstáculos. E se estiver consciente dos cuidados e precauções, munido de informações corretas, com toda certeza, você poderá encarar tudo da maneira mais tranquila, sem pânico e sem desespero. E, o mais importante, busque ter pensamentos positivos que, certamente, irão te auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico e impedir baixa de sua imunidade. Controle seus sentimentos e compreenda melhor suas emoções. E talvez a dica mais preciosa que possa dar é: reveja o que sua mente consome. Isso é muito importante para a sua saúde mental e também para a promoção do equilíbrio. Não alimente pensamentos ruins, não fique ligado em notícias tristes a todo tempo, histórias depressivas e carregadas de ódio, raiva e maldades. Evite consumir o que pode lhe fazer mal, aumentar sua ansiedade e proporcionar sensações depressivas. Somos responsáveis pelo que vivenciamos e, mais do que isso, não seja esponja emocional dos problemas do outro. Não carregue o mundo nas costas. Aprenda a colocar limites no que não lhe cabe. Portanto, mudança de hábitos, positividade, ocupação da mente com atividades que alimentem o cérebro, o consumo de bons conteúdos, serenidade e empatia, são ingredientes indispensáveis para que o esgotamento mental seja eliminado sem deixar sequelas emocionais no ser humano. Seja otimista e não deixe de acreditar. Afinal, o nosso cérebro responde igual ao nosso corpo, quanto mais combustíveis bons você colocar, mais ele vai funcionar melhor. Desacelere. Pense nisso e elimine a exaustão mental e emocional, desacelerando, para que tenha uma vida mais saudável com a promoção do seu bem-estar. *Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos.

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Doenças mentais que vieram com a Covid-19: como lidar com elas?

Por Rosangela Sampaio A pandemia da Covid-19 teve toda uma série de consequências inesperadas, algumas das quais, como níveis crescentes de sofrimento mental, merecem um melhor gerenciamento e, em alguns casos, atenção imediata. No Brasil, estamos finalmente começando a superar essa pandemia. Os casos estão diminuindo significativamente, as vacinas estão em alta e muitas pessoas estão cautelosamente começando a retomar algo como uma vida normal. Mas a pandemia deixou muitas pessoas com problemas de saúde que precisam de atenção urgentemente, e esses problemas abrangem cuidados físicos de rotina e novos desafios de saúde mental. Novas evidências mostram que em cada cinco sobreviventes da Covid, um é diagnosticado com um problema de saúde mental três meses após o diagnóstico. Isso significa que os problemas de saúde mental são duas vezes mais comuns entre os sobreviventes de Covid-19 do que na população em geral. Ansiedade e insônia são dois dos diagnósticos mais comuns. Não é surpreendente, já que alguns desses sobreviventes chegaram perigosamente perto da morte. Outros podem ter perdido familiares ou amigos devido à doença. E, ainda, alguns ainda lutam com sintomas persistentes, como a perda de paladar e/ou cheiro. A pandemia e a tecnologia como aliada para as doenças mentais Milhões de pessoas perderam empregos ou sofreram uma queda na renda, o que as coloca em maior risco de doenças mentais. Segundo pesquisas, os problemas com o uso de diversas substâncias (entre elas o álcool) estão aumentando. O acesso aos cuidados de saúde mental já é um grande problema de saúde pública neste País, pois a maioria dos indivíduos com doenças mentais não recebem nenhum tratamento. E, infelizmente, o estigma ainda impede muitas pessoas de buscar ajuda para problemas de saúde mental. Se milhões de pessoas a mais precisam de ajuda hoje, seja porque sobreviveram à Covid e continuam batalhando pela recuperação, perderam o emprego ou simplesmente lutaram contra o isolamento social, nosso sistema de saúde pode se esforçar para atender às necessidades da nossa população. A telemedicina e a telepsicologia hoje são uma realidade para ajudar a manter os cuidados com os pacientes durante e pós-pandemia. Dado o nível de necessidade pós-pandemia, os profissionais devem continuar a usar ferramentas de tecnologia para acompanhar a demanda, visto que elas podem ajudar os pacientes que vivem em áreas rurais ou que simplesmente moram longe da ajuda especializada de que precisam, tendo, assim, acesso aos cuidados necessários com urgência. Essas ferramentas permitem que os profissionais de saúde possam monitorar os pacientes entre as consultas, identificando os problemas antes que se tornem graves. A tecnologia tem desempenhado um papel importante para garantir que todos os pacientes que precisam de cuidados possam acessá-los. Os bloqueios e o isolamento associados à falta de contato pessoal face a face e a sensação de perder eventos importantes da vida alimentaram questões como solidão, ansiedade, depressão e abuso de substâncias, especialmente em grupos vulneráveis. Embora tais desafios estejam agora sendo discutidos abertamente, com reduções notáveis nos níveis de estigma em alguns países, a ação para implantar soluções não tem recebido o mesmo nível de atenção globalmente. Obviamente, a maioria dos sistemas de saúde e cuidados ainda está totalmente concentrada em tentar controlar ondas de infecções pela Covid-19 e todos os cuidados e hospitalizações concomitantes que se seguem, portanto, isso não é surpreendente. No entanto, isso não desculpa a falta de urgência para encontrar soluções para uma crise iminente. Dicas para gerenciar suas emoções e ansiedade - Eduque-se para reconhecer sintomas da sua ansiedade e como lidar com eles, caso sinta algum no trabalho; - Faça listas de trabalho e agende tempo suficiente para concluir cada tarefa; - Antecipe os problemas de trabalho para evitá-los; - Peça ajuda se você estiver sentindo-se sobrecarregado; - Organize seu ambiente de trabalho; - Evite colegas de trabalho tóxicos; - Faça pausas com alguns minutos de respiração profunda, isso pode ajudar a clarear as ideias; - Defina limites, procure não trazer trabalho para casa; - Reserve um momento para comemorar seu bom desempenho antes de passar para a próximo atividade.   *Rosangela Sampaio é psicóloga, especializada em Psicologia Clínica e Positiva, atua com mentorias para o público feminino no projeto “Mulheres em Flow”, apresenta um programa semanal com o mesmo nome, é palestrante e escritora.

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