Arquivos Cultura e história - Página 286 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Festa de São Sebastião terá shows, missa e procissão em Belo Jardim

A festa de São Sebastião, padroeiro de Belo Jardim, começa nesta quarta-feira (17) e segue até o sábado (20) com shows musicais, missas, novenários e procissão. O evento é organizado pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição e conta com o apoio da Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte, Eventos e Turismo. Nesta quarta-feira (17), haverá o Terço da Misericórdia, às 15h, na Igreja Matriz e, às 19h, celebração eucarística com o padre Antônio Maciel. Na quinta-feira (18), a programação começa às 6h30 com o Ofício da Imaculada Conceição. Às 15h, será rezado o Terço da Misericórdia e, às 19h, o padre Geraldo Magella celebra a missa na Paróquia. Na sexta-feira (19), a missa será às 19h30 presidida pelo padre José Gomes Melo, de Sanharó. Após a celebração, haverá quermesse e shows musicais com a Banda Chapéu de Couro e Jorge do Sinal e Banda. Já no sábado (20), haverá a procissão com a imagem de São Sebastião, às 16h, pelas principais ruas e avenidas da cidade. Às 17h30 será celebrada uma missa campal na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro. Após a missa, haverá shows com Dema e Rosário e Gilberto e Banda.

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Bruno Liberal e a sedução do leitor

*Por Paulo Caldas Sonhada por tantos escritores, a sedução do leitor acontece quando a habilidade do autor faz uso de recursos técnicos que a tornam possível. A narrativa na primeira pessoa, por exemplo, conforme Raimundo Carrero (um Pelé da técnica literária) é um recurso que traz o leitor para o ambiente onde se passa a cena, numa das formas de seduzi-lo. Aliado deste artifício, Bruno Liberal pavimenta com habilidade outras veredas para o leitor caminhar ao seu lado. No conto Zunido Amargo provoca uma alegoria ao narrar com sutileza o instante em que a personagem enfermeira deixa por um instante de ser enfermeira, e ressalta em monólogo  interior (outro recurso técnico): “Notei sua boca carnuda, então fiz besteira e disse que ela era linda. Saiu batendo a porta, sempre digo isso às mulheres você é linda e a maioria aceita”. Entende-se que houve clara mudança de atitude da personagem apoiada na frase “deixando por um instante de ser enfermeira”. No conto O instante da nuvem negra, nos leva à reflexão o diálogo do protagonista com o personagem definido como um homem velho, “Nada pode ser mais importante do que a ilusão de um sorriso”. Na sequência, evidencia o gestual do personagem: “Parou de batucar e olhou suas mãos distantes, antigas. A pele manchada pelas ranhuras da vida”. Com singular destreza Liberal opta pela narrativa na terceira pessoa e com os olhos transformados em câmeras, no texto Sara e os Pôneis, define o cenário com a metáfora “O dia se enchendo de noite” e arremata com a símile “Como lama na piscina transparente”, do mesmo modo, mais adiante destaca: “Fez frio naquele instante. Era como o gelo dentro dela gritando o nome da filha”. Noutros momentos passeia pela alameda do bom humor em A espera, quando segue o atalho da ironia: “Desaprendi a beijar em oitenta e um. Nada de mais, só não sabia mais o que fazer com a língua”. Em Olho Morto Amarelo, conto que dá título ao livro, o autor com absoluta seriedade, brinca com as suas possibilidades criativas e se aproxima do mágico,  talvez o melhor momento do conjunto de sua escrita. Contudo, na opinião deste comentarista, o clímax do livro reside no Gato de Fogo, quando numa provável reminiscência, remete os leitores às próprias saudades.   À primeira vista, o leitor pouco atento, por certo vai perceber que não está diante de um contista comum; mesmo considerando Bruno Liberal jovem escritor com pouco mais de 45 anos de idade e na bagagem um livro lançado. Ele encaixa palavras nas frases de tal modo que às vezes o emprego de ligações usuais, palavras afastadas do binômio função/efeito ou a marcação de vozes entre aspas, pecados veniais que não maculam a estética da narrativa. *Paulo Caldas é escritor

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“Me chame pelo seu nome” e um inusitado primeiro amor

*Houldine Nascimento Afastado do cinema desde 2009, James Ivory planejava retornar com uma adaptação de “Me chame pelo seu nome”, romance de estreia do autor egípcio-americano André Aciman. Ele viu potencial nesta história que mostra, entre outros pontos, o desabrochar da sexualidade de um jovem de 17 anos durante o verão italiano de 1983. O que se esperava era que Ivory – responsável pelo roteiro – também estivesse na direção, mas ele acabou desistindo e, assim, o projeto foi parar nas mãos de Luca Guadagnino (“Um sonho de amor”). Ambientada no norte da Itália, a trama do filme homônimo Me chame pelo seu nome (Call me by your name, 2017), em cartaz nos cinemas do Brasil a partir desta quinta-feira (18), se concentra no inesperado relacionamento de Elio (Timothée Chalamet), filho único da família americana Perlman, com um homem mais velho, o que representa seu primeiro amor. Membro de uma família intelectualizada, e de ascendência ítalo-francesa, Elio passa o verão fazendo transcrições de música clássica e se divertindo com garotas de sua idade. É nesse período que seu pai (Michael Stuhlbarg), um especialista em cultura greco-romana, costuma receber acadêmicos para auxiliá-lo em pesquisas. Desta vez, quem chega é um rapaz americano de 24 anos, Oliver (Armie Hammer). Uma visita a princípio insignificante, o hóspede vai despertando aos poucos a curiosidade do protagonista. Não há muito que fazer na pacata vila e a convivência vai ficando cada vez mais forte, especialmente pela afinidade existente entre os dois, de passeios de bicicleta à ligação afetiva por serem judeus e longas conversas. Antes de a relação se concretizar, eles se envolvem em namoricos com algumas moças. A velocidade dos acontecimentos segue o estilo europeu, por vezes lento e disforme. O relacionamento dos protagonistas é visto com delicadeza e opta pela sensualidade ao invés da nudez explícita, apesar da malícia presente em determinadas cenas. Há pouco espaço para os personagens secundários, como o casal Perlman, feito por Michael Stuhlbarg e Amira Casar, mas eles passam segurança na pequena participação que fazem. Já a atuação de Timothée Chalamet surpreende ao sair de uma aparente displicência para uma entrega completa. Pelo desempenho, ele tem sido reconhecido com indicações aos principais prêmios da temporada, como Globo de Ouro, Bafta e SAG. A expectativa agora é de que também seja nomeado ao Oscar. Uma curiosidade é que um dos produtores envolvidos é o brasileiro Rodrigo Teixeira (“A bruxa”), que tem apostado com muita ousadia e inteligência em boas produções independentes dentro e fora do país. Foi justamente a partir da entrada dele que o projeto, que esteve perto de não acontecer, saiu do papel. De uma carreira inicialmente tímida em festivais no começo de 2017, Me chame pelo seu nome foi ganhando força e é uma das produções cotadas para disputar o Oscar de Melhor Filme este ano. Quem se dispor a ver o filme sem amarras tende a se envolver com esta sutil e incomum história de amor. *Houldine Nascimento é jornalista

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O jovem príncipe e a verdade traz música e humor à CAIXA Cultural Recife

O espetáculo musical infanto-juvenil O Jovem Príncipe e a Verdade estará na CAIXA Cultural Recife de 19 a 21 e de 26 a 28 de janeiro de 2018. Com direção de Regina Galdino, o texto de Jean-Claude Carrière ganhou música original, executada ao vivo, assinada por Fernanda Maia. A história fala do Jovem Príncipe que, para se casar com sua amada, sai pelo mundo em busca da Verdade, acompanhado pelo engraçado Contador de Histórias. As apresentações acontecem às 19h nas sextas (19 e 26), com tradução em LIBRAS, às 16h e 19h nos sábados (20 e 27) e às 10h nos domingos (21 e 28). Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia) e estarão à venda a partir das 10h do dia 18 (sessões dos dias 19, 20 e 21) e do dia 25 (apresentações dos dias 26, 27 e 28). A divertida comédia estreou em janeiro de 2014 (SP) e no mesmo ano recebeu indicações ao Prêmio FEMSA por Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Ator Coadjuvante, e foi considerada pela Revista Veja e Revista Crescer como uma das melhores peças em cartaz. O elenco é afiado, formado por Alexandre Meirelles, Filipe Peña, Leonardo Santiago e Amanda Banffy (que também assina a tradução da peça e a direção de produção). A ficha técnica traz ainda Luis Rossi na cenografia, Fran Barros na iluminação e Rosângela Ribeiro no figurino. O Jovem Príncipe e a Verdade é a única peça para crianças escrita por Carrière - autor francês contemplado com prêmios como Oscar, Molière e César por diversos trabalhos. É uma história baseada em "contos filosóficos" (não moralizantes) da tradição oral de todo o mundo. O autor ganhou fama por colaborar na escrita de Mahabharata, de Peter Brook, e de quase todos os filmes de Buñuel, inclusive Bela da Tarde e Discreto Charme da Burguesia. Segundo a diretora Regina Galdino, o texto foi transformado em musical sem perder seu caráter filosófico e simbólico, nem o poder de síntese proposto pelo autor. “As músicas dialogam com o texto e as letras são inteligentes e divertidas”, comenta. Tarefa executada com primor por Fernanda Maia, profissional reconhecida pelos prêmios Shell, APCA, FEMSA, entre outros. A montagem também circula pela CAIXA Cultural em Curitiba e no Rio de Janeiro. O enredo ganha ritmo e descontração com músicas como “O Burro”, “O Príncipe”, “Ao Norte, ao Sul, a Leste e a Oeste” e “O Crocodilo”. Elas funcionam tanto para apresentar personagens, quanto para narrar a história, mostrar a passagem de tempo ou sublinhar as diferentes regiões por onde os personagens passam. Para acompanhar a interpretação dos atores, o espetáculo tem a participação de dois músicos: Eduardo Albertino (no piano) e Marcos Rochael (no clarinete). O enredo A história de O Jovem Príncipe e a Verdade é inspirada, entre outros, em um antigo conto indiano (A Mentira da Verdade), sobre um príncipe que recebe a missão de encontrar a “Verdade” para poder se casar com a jovem que ama. Pronto para cumprir sua missão, o Jovem Príncipe (Leonardo Santiago) inicia uma viagem pelo mundo, sempre acompanhado pelo Contador de Histórias (Filipe Peña); este personagem foi inspirado no hilário Nasreddin Hodja, homem de grande senso de humor que viveu no Oriente Médio, contador de anedotas e que tinha sempre uma resposta na ponta da língua para todo o tipo de pergunta. Juntos, eles vivem incríveis aventuras em cada região por onde passam. Regina Galdino explica que “como Carrière cria a figura do ‘narrador’ (o Contador de Histórias) baseado na figura de Nasreddin Hodja e o ‘Jovem Príncipe’ tem origem em um conto indiano, os dois personagens foram mantidos no universo oriental. E eles passeiam pelas diferentes situações propostas no texto, atravessando diversas regiões e períodos históricos, misturando oriente e ocidente por meio do contato com os outros personagens”. O Jovem Príncipe, porém, não encontra uma definição simplista para a “Verdade”. O tema é tratado como uma surpreendente questão filosófica. Sua jornada é uma grande metáfora: um jovem em busca do amadurecimento, até se tornar um homem capaz de contar sua própria história. O espetáculo consegue, com maestria, provocar reflexão, curiosidade e muitas gargalhadas. E o final desta história está bem longe do típico “felizes para sempre” dos contos de fadas. O Jovem Príncipe e a Verdade promete surpreender. OFICINA – No dia 21 de janeiro será realizada a oficina gratuita A Verdade das Estrelas, que vai ensinar sobre teatro e elementos da peça o Jovem Príncipe e a Verdade. A oficina acontece das 14h às 17h e é voltada a crianças e jovens de 8 a 14 anos. As inscrições foram encerradas no dia 14 de janeiro. Serviço: O Jovem Príncipe e a Verdade Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Fone: (81) 3425-1915 Período: 19 a 21/01 e de 26 a 28/01/2018 Horários: Sextas - 19h; Sábados - 16h e 19h; domingo - 10h30 Ingressos: R$ 10 e R$ 05 (meia para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA e pessoas acima de 60 anos) – vendidos a partir das 10h do dia 18 (para sessões dos dias 19 e 20(para as sessões dos dias 27 e 28) Classificação Indicativa: Livre  

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Mundo Bita volta ao Bailinho do Plaza

Para garantir a folia da criançada, o Plaza Shopping realiza, nos dias 27, 28 de janeiro e 03, 04 de fevereiro, a quinta edição do ‘Bailinho do Plaza’, a prévia carnavalesca mais esperada pelos foliões mirins. Devido ao sucesso do ano passado, o “Bloco do Bita” retorna à programação para comandar a festa com a versão carnavalesca do ‘Mundo Bita’, atração que é sucesso entre os pequenos. A prévia acontecerá a partir das 16h, no jardim externo do shopping. E não é só isso, a programação do “Bailinho do Plaza” ainda contará com orquestra de frevo, bonecos gigantes, playground, atividades lúdicas, além de um desfile de fantasias. A ideia é que os pequenos caprichem na produção carnavalesca. Para aproveitar ainda mais a festa, a criançada ainda receberá um kit com confetes e serpentinas. Toda essa folia será realizada numa estrutura apropriada aos pequenos com espaço da soneca, área de alimentação e banheiros com trocadores.. Bloco do Bita – As canções que conquistam a criançada de todo Brasil serão apresentadas com cenário diferenciado de cores, brilho e ritmos típicos do carnaval. O show do simpático bigodudo e seus amigos Lila, Tito e Dan retorna ao Plaza Shopping com as canções educativas e divertidas do Mundo Bita que serão executadas por uma orquestra carnavalesca. No show comandado pela cantora Flora, o público poderá conferir o super sucesso “Carnaval do Bita”, que possui mais de 32 milhões de visualizações no YouTube. Além disso, haverá o estandarte do bloco e um boneco gigante do Bita, que com certeza fará a alegria dos pequenos foliões antes e depois do espetáculo musical. Os ingressos custam R$35 (meia), R$35 (social + 1kg de alimento) e R$70 (inteira), à venda no Balcão de Informações do Plaza Shopping, localizado no Piso L3 do mall. Os alimentos arrecadados serão doados para a ONG Amar – Aliança das Mães e Famílias Raras. A doação deve ser feita no ato da compra do ingresso. Para mais informações: (81) 3265-8113. O evento é uma parceria com a Obba Produções. SERVIÇO: BAILINHO DO PLAZA - BLOCO DO BITA Data: 27 e 28 de janeiro, 03 e 04 de fevereiro. Local: Jardim externo do Plaza Shopping Ingressos: R$35 (meia), R$35 (social + 1kg de alimento) e R$70 (inteira), à venda no Balcão de Informações do Plaza Shopping – Piso L3 do mall. O alimento deve ser entregue no ato da compra do ingresso. **Estudantes, idosos e pessoas com deficiência pagam meia entrada. Crianças de até 1 ano e 11 meses não pagam.

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Piano tem P de Plaza celebra carnaval na sexta-feira (19)

O projeto “Piano tem P de Plaza”, do Plaza Shopping, chega nesta sexta-feira (19/01), às 17h, a sua 8ª edição em clima de Carnaval. Neste mês, o maestro Vasconcelos Junior é o convidado do pianista Edson Santos. O projeto tem o objetivo de incentivar e valorizar a música instrumental promovendo pockets shows gratuitos com artistas locais interpretando clássicos nacionais e internacionais. A programação sempre acontece na Praça do Piano, no piso L3 do mall, um espaço cultural do Shopping já consagrado como ponto de encontro, onde os clientes desfrutam de música e boa conversa. Para a edição de Carnaval, os músicos prometem um repertório recheado de frevos tradicionais como “Vassourinhas”; “Voltei Recife”; “Oh! Bela”; “Evocação nº 3”; “Fogão”; “Turbilhão”, além de ciranda e outros ritmos. O currículo do maestro e trompetista inclui passagens pelas bandas dos cantores Emílio Santiago, Claudionor Germano, Maestro Spock, pelas orquestras Sinfônica do Recife e a Universal, além do Bloco da Saudade e em diversos festivais do Estado. Em menos de um ano do projeto, já passaram pelo “Piano tem P de Plaza” 13 músicos dos mais diversos tipos de instrumentos. O saxofonista Paulo Nascimentos, o flautista Mozart Ramos da Costa, o violinista José Marcônio dos Santos da Costa e a violoncelista Rayelle Ingrid Vera Cruz Silva Muniz são alguns desses nomes. SERVIÇO: Piano tem P de Plaza Data: 19 de janeiro de 2018 Horário: 17h Local: Piso L3  

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Domingo com programação especial de férias no Recife Verão

O Projeto Recife Verão acontece no Segundo Jardim da Orla de Boa Viagem nos domingos do mês de janeiro e teve sua primeira edição neste domingo (14). O evento, que é promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo Esportes e Lazer, leva diversas atividades de recreação, dança, esportes, brincadeiras e temáticas para adultos e crianças neste período de férias escolares. Com o intuito de inserir o público no universo pet, a temática principal do primeiro dia teve o tema: Meu Mundo Animal. Os parceiros e adestradores de cachorros do Projeto Cães Doutores estiveram no local para divulgar o trabalho que tem como objetivo visitar instituições públicas de saúde e proporcionar terapia com pacientes. A Associação dos Protetores de Animais de Pernambuco (APAPE) também promoveu a adoção de cães e gatos no local. "Se as pessoas dessem mais valor a esse tipo de ação não existiriam cães abandonados. Esperei a semana toda para vir aqui adotar", afirmou Juliana Cunha, que adotou a cadelinha Quiara. O público que compareceu ao espaço ainda pôde prestigiar a apresentação de acrobacias da Cadela Ágata, do Grupo Amigo K9, da Polícia Militar. Além das atividades com os animais, quem compareceu ao evento pôde conferir um espaço com food trucks e food bikes, aula de dança em parceria com a Academia Hi, apresentação de Orquestra de Frevo, esportes e venda de artesanato. A programação para crianças também estava recheada com brinquedos infláveis e contação de história com o grupo O Tapete Voador. "Eu trouxe meu filho aqui pela primeira vez e estou gostando bastante da programação. É muito importante ter esse tipo de evento nas férias", comentou Talita de Matos que veio de Paulista. O Recife Verão também acontece nos dias 21 e 28 de janeiro, no mesmo local, sempre das 15h às 22h. (PCR)

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Igreja de São Pedro dos Clérigos integra projeto Recife Sagrado

A Igreja de São Pedro dos Clérigos, reaberta em dezembro de 2017, agora integra o projeto Recife Sagrado, que mostra a turistas e recifenses os tesouros da arquitetura sacra da capital pernambucana. No local, mediadores bilíngues vão apresentar o espaço aos visitantes, a partir dessa terça-feira (16). Eles estarão no templo sempre de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e nos sábados e domingos, das 9h às 13h. Esta é a oitava igreja a fazer parte do projeto, que é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. A iniciativa já atendeu a mais de 120 mil pessoas desde o seu início em novembro de 2014. A abertura da concatedral se apresenta como oportunidade para o fortalecimento da atividade turística e cultural da cidade, bem como para o recifense apreciar mais um importante acervo artístico relacionado à história da cidade. Com a construção iniciada em 1728, a igreja de São Pedro dos Clérigos foi concluída em 1782, abrindo as portas de um dos mais belos conjuntos do barroco brasileiro. O templo se destaca em meio ao centro do Recife por sua verticalidade incomum às igrejas do mesmo período. O trabalho monumental de cantaria na fachada se equilibra com a construção unindo porta e janela centrais através de volutas, flores, brasão de São Pedro e sereias nas extremidades. Na área interna, a surpreendente nave octogonal tem, no forro, a obra prima da pintura barroca pernambucana: São Pedro abençoando o mundo católico, feita pelo pintor João de Deus Sepúlveda. Altares distribuídos nas laterais abrigam talhas e preciosas imagens de santos, culminando no altar-mor, onde está a imagem do padroeiro da igreja ao centro sob um forro com medalhões representando os apóstolos. A sacristia possui um arcaz em madeira com painéis dourados emoldurando santos e mártires. Recife Sagrado - Lançado em novembro de 2014, o projeto oferece visitas guiadas, a importantes templos da cidade, apresentando os aspectos históricos e religiosos dos monumentos que mantém viva a fé e a cultura do povo pernambucano. Além da igreja de São Pedro dos Clérigos, fazem parte do projeto as igrejas da Madre de Deus, Capela Dourada, Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife, Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Santa Tereza D’Ávila da Ordem Terceira do Carmo, a Basílica de Nossa Senhora da Penha, e a Sinagoga KahalZur Israel, que entrou no projeto em 2017. Nos locais, os visitantes são recebidos por monitores, estudantes universitários, treinados pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer para prestar esclarecimentos sobre o acervo e história de cada equipamento.   Serviço: Pátio de São Pedro, s/n - São José Informações: 3224.2954 Visitação: Terça a sexta, das 09h às 17h; Sábado, das 9h às 17h e Domingo, das 09h às 13h. Recife Sagrado: Terça a sexta, das 09h às 17h; Sábados e Domingos, das 09h às 13h.

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Pátio de São Pedro sedia Terça Negra especial de Carnaval

Recife fervilha com atrações gratuitas pra quem não quer esperar o reinado de Momo. Até o próximo sábado (20), turistas e foliões poderão curtir muito frevo, maracatu, afoxé e ciranda. As atividades – todas gratuitas e abertas ao público - acontecem no Pátio de São Pedro, no Parque Dona Lindu Rua da Moeda e também nas comunidades. A maratona da folia esta semana começa amanhã (16), com a primeira edição da Terça Negra Especial de Carnaval. A partir das 20h, o espaço mais representativo da cultura popular nas prévias vai receber a Ciranda de Sant’Anna, o Maracatu Leão da Campina, o Afoxé Obá Iroko e a banda Afro Obá Nyjé. Na terça, quarta e quinta (16, 17 e 18), os Maracatus Encanto da Alegria, Leão da Campina e Encanto do Pina fazem ensaios abertos na Mangabeira e Lagoa Encantada, respectivamente. Na sexta-feira (19), às 18h30, o Pátio de São Pedro recebe a terceira edição dos acertos de marcha de blocos líricos, com seis blocos de pau e corda relembrando os antigos carnavais. Na Rua da Moeda, Nações de Maracatu se reúnem para o ensaio do Tumaraca, encontro de Nações que vai acontecer no dia 8 de fevereiro e, no Parque Dona Lindu, o Teatro Luiz Mendonça receberá a eliminatória de Rei Momo e Rainha do Carnaval. No total, vão disputar a coroa 45 mulheres e 15 homens, que vão fazer suas performances devidamente caracterizados ao som da Orquestra Popular do Recife, sob regência do maestro Ademir Araújo. Histórico da Terça Negra - A Terça Negra começou em 1998, no Pagode do Didi, nas imediações da Avenida Dantas Barreto. Em 2001, o evento migrou para o Pátio de São Pedro e passou a acontecer todas as terças-feiras, fazendo parte do calendário cultural oficial da cidade. A Terça Negra é um Encontro Cultural criado pelo MNU - Movimento Negro Unificado, que surgiu em Recife em 1979 e ganhou força na década de 90, com o objetivo de ir além do "Samba de Raiz" e divulgar outras vertentes da cultura negra, como o Maracatu, o afoxé, coco de roda e até o reggae e o hip hop. A Terça Negra Especial de Carnaval existe há mais de meia década.

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Homenagens e exposição marcam os 193 anos da morte de Frei Caneca

Um dia para reverenciar o espírito revolucionário pernambucano e a luta por uma sociedade mais justa e livre, o 13 de janeiro marca a execução de Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, religioso e líder revolucionário pernambucano. O prefeito em exercício do Recife, Luciano Siqueira, participou, na manhã deste sábado (13), das homenagens pela passagem dos 193 anos do fato histórico, na Praça das Cinco Pontas, local da arcabuzamento - execução por arma de fogo – de Frei Caneca. “Frei Caneca é uma figura de destaque na formação da nacionalidade brasileira. Na Confederação do Equador, o projeto de Constituição, que é de autoria dele, é uma peça avançadíssima até nos dias de hoje e mostra o caráter precursor de Frei Caneca numa visão de nação que nós ainda tentamos construir. E a Prefeitura do Recife anualmente presta essa homenagem, com a intenção de assinalar esse exemplo de herói do povo brasileiro, para que possamos inspirar os atuais lutadores do povo no ideal de um Brasil socialmente justo, democrático e verdadeiramente soberano”, afirmou Luciano Siqueira. O ato cívico aconteceu na Praça das Cinco Pontas, em frente ao Forte das Cinco Pontas, local da execução de Frei Caneca, em 1825, e incluiu hasteamento de bandeiras, leitura do pregão e da sentença proferida na época, a condução de uma coroa de flores até o busto do mártir instalado no local e o toque dos sinos da Matriz de São José. Participaram, além do prefeito em exercício, a diretora do Museu da Cidade do Recife, Maria de Betânia Corrêa, a Grande Loja Maçônica de Pernambuco, o Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano e duas descendentes de Frei Caneca: Marlene Caneca Sobreira e Lúcia Caneca Sobreira. Frei Caneca esteve envolvido na Revolução Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824, quando foi preso e condenado à morte pelo governo central. No momento de sua execução, que deveria ser por enforcamento, três carrascos se recusaram a cumprir a sentença e foi ordenada a execução a tiros. A programação das homenagens segue com a exposição de peças históricas restauradas pelo IAHGP e a palestra “Frei Caneca, Líder e Mártir da Confederação do Equador” realizada pelo historiador e presidente da entidade, George Cabral, no auditório do museu. Os objetos restaurados, que estarão em exposição no museu até o dia 6 de março, são peças contemporâneas à Revolução Pernambucana de 1817 ou relacionadas ao movimento. A restauração, realizada com o apoio do Governo do Estado, fez parte das ações envolvendo o bicentenário do movimento, considerado o primeiro grande levante político do Brasil. Entre as peças que fazem parte da exposição, estão o retrato de Frei Caneca, Domingos José Martins e José Luís de Mendonça. Os dois primeiros integraram o Governo Provisório da República de Pernambuco. Também foram restauradas duas raras gravuras em papel representando o casal D. Pedro I e D. Leopoldina, produzidas por ocasião do seu casamento (cujas festividades no Rio de Janeiro foram adiadas por conta da Revolução Pernambucana). Os dois se tornariam, em 1822, os primeiros monarcas do Império do Brasil.     --

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