Arquivos Cultura e história - Página 294 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Natal da CAIXA Cultural Recife recebe Lenine

A CAIXA Cultural Recife será palco da quarta edição do emocionante espetáculo Caixa de Natal, que este tem como convidado especial o cantor e compositor Lenine. No dia 10 de dezembro de 2017, um total de 40 crianças e jovens do Coral do Movimento Pró-Criança protagonizam a cantata natalina, ao lado do instrumentista Paulo Rafael e de Lenine. O evento, realizado nas janelas e varandas do prédio da CAIXA Cultural Recife, abre o ciclo natalino na cidade e começa pontualmente às 18h. Milhares de pessoas são esperadas para assistir gratuitamente à apresentação. É importante chegar ao local antes das 18h para facilitar a acomodação na praça do Marco Zero. A cantata tem o patrocínio da CAIXA, do Governo Federal. Com aproximadamente 1h50 de duração, o espetáculo apresenta uma dinâmica de troca de figurinos, assinados novamente por Francisco Câmara. As roupas acompanham o roteiro musical do show, passeiam pelas cores do Natal, trazem símbolos da cultura nordestina e também fazem referência ao tema deste ano, a paz. Neste momento intimista, o espetáculo trará como novidade um número solo da jovem Rhebeca Lourenço, talento descoberto por Otávio Góes e Arthur Tenório (preparação vocal e regência), nos ensaios do Coral e nas aulas da Escolinha de Música do Movimento Pró-Criança, desdobramento social do projeto que se renova após a realização de cada edição do Caixa de Natal com o patrocínio da Toyolex, CAIXA e Governo Federal. No repertório geral, o público pode esperar uma apresentação com clássicos natalinos, hits inesquecíveis, canções folclóricas, além de sucessos consagrados na voz de Lenine, que, a convite de Paulo Rafael, aceitou prontamente compor a programação do espetáculo deste ano. Coordenado pelos idealizadores Luiz Carlos Filho (Lulinha) e Diogo Leite, o Caixa de Natal envolve uma equipe conduzida por Tovinho (direção musical), Rodrigo Leite (Direção Artística), Rogerio Andrade (Som), Roberto Riegert (Iluminação) e Paula Azevedo (Coreografia). Ao todo, são mais de 80 pessoas que se dedicam em uma jornada intensa de oito meses de trabalho, na pesquisa de repertório, composição dos arranjos, ensaios musicais e de coreografias, desenvolvimento de figurino, divulgação, e apresentação do evento. Desde a primeira edição, o espetáculo já recebeu nomes como Ivan Lins, Guilherme Arantes e Geraldo Azevedo. Acessibilidade – O projeto Caixa de Natal segue prezando pelo atendimento ao público com ações que envolvem um Espaço Acessibilidade, dedicado às pessoas cadeirantes e à disponibilização de 600 cadeiras, reservadas às pessoas idosas, gestantes, crianças de colo e pessoas com mobilidade reduzida. Tudo isso conduzido por promotoras em ação educativa, orientando e reforçando a importância dos espaços. É importante que as pessoas cheguem cedo para garantir seus lugares. Também será possível levar a própria cadeira ou banco de casa, para maior conforto. SERVIÇO: CAIXA de Natal Local: CAIXA Cultural Recife Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife, Recife/PE Fone: (81) 3425-1915 Data: 10 de dezembro de 2017 Hora: 18h – recomenda-se ao público chegar meia hora antes. Entrada: gratuita - evento que pode ser visto gratuitamente da Praça do Marco Zero.

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Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá na XXIII Edição A Porta Aberta

XXIII Mostra de Artes Cênicas A Porta Aberta surgiu há 18 anos numa iniciativa dos professores e estudantes dos cursos de teatro e dança. O projeto sempre contou com grupos de teatro da UFPE, grupos profissionais, estudantis e amadores de Pernambuco e também com oficinas e palestras. Nessa mais recente edição, 2017.2, o espetáculo Senhora de Engenho – Entre a Cruz e a Torá foi convidado para se apresentar na abertura do projeto no dia 11/12 as 19.30h na Escola de Arte João Pernambuco no bairro da Várzea. O nome dessa bela iniciativa “A Porta Aberta” foi inspirado por professores da Escola de Arte João Pernambuco e também por Peter Brook, diretor e dramaturgo inglês que escreveu o livro “A Porta Aberta – reflexões sobre a interpretação e o teatro”. O texto é baseado na história real, quase lendária, da portuguesa Branca Dias, e da sua luta para se manter fiel a sua fé judaica, enfrentando tanto a santa inquisição em Portugal, o que lhe rendeu uma passagem pelo cárcere, quanto o preconceito e a intolerância. Fugida de Portugal encontra abrigo em Pernambuco, no Brasil colônia, em 1550. Em meio a conflitos familiares, Branca Dias torna-se a primeira mulher a dar aulas, assume o comando do Engenho Camaragibe. A encenação contará com a presença  de Leonardo Ramos/intérprete de Libras, e palestra/debate com Suzana Veiga historiadora e doutoranda em judaísmo e Branca Dias. Senhora de Engenho, participou de vários projetos e já viajou pro Chile, Rio de Janeiro, Caicó/Rio Grande do Norte e Interiores de Pernambuco. Participou do VIII Festival Internacional de Teatro do Chile, Janeiro de Grandes Espetáculos/Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, I Festival de Teatro Hermilo Borba Filho/ Palmares-PE, Todos Verão Teatro, Festival de Teatro de Igarassu, Festival de Teatro de Olinda e o Festival de Teatro do Sertão do Pajeú, entre outros. FICHA TÉCNICA: Realização/Produção: Patrícia Assunção Produtor Executivo: Juvino Agner Produção Cultural: Companhia Popular de Teatro de Camaragibe Texto: Miriam Halfim Encenação, Programação Visual e Seleção Musical: Emanuel David D’Lucard Assistente de Encenação e Operadora de som: Fabiana de Souza Palestrante e Debatedora: Dra. Suzana Veiga Direção de Arte: Lupércio Kallabar e Bernardo Junior Partitura Corporal: Anderson Henry Divulgação: Pedro Dias Interprete de Libras: Leonardo Ramos Contra-Regras: Edson Rodrigues e Naldinho Alves Assessoria e Consultoria Histórica e Religiosa: Tânia Kauffmann Figurino, Pesquisa e Execução: Francis de Souza Designer de Luz: João Paulo e Geraldo Cosmo Confecção do Cenário e adereços: Bernardo Junior Operador de Luz: João Paulo Fotografia: Pedro Portugal, Francis Silva, Carlos Kamara Filmagem/Edição: Sérgio Gusmão, Carlos Kamara/ Ambar Produtora Plano de Maquiagem: Cláudia Alves Execução do Projeto: Lúcio Fábio No Elenco: Barbara Warner, Claudia Alves, Dul Santos, Eduarda Salustiano, Euclides Farias, Francis de Souza, Geraldo Cosmo, Lom Paz, Patrícia Assunção, Pedro Dias, Wanderson Oliveira e William Gomes, Yah Vasconcellos. SERVIÇO I: Peça: Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá Local: Escola de Arte João Pernambuco, Avenida Barão de Muribeca, n 116, Várzea, Recife Data: 11 de dezembro de 2017 – Segunda-feira. Horário: 19:30h Duração: 80 min Censura: 12 anos Entrada: Acesso Gratuito Informações: 81: 99536.4746 / 3355-4093 / 3355-4094

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7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco começa hoje (05)

De hoje (5) até quinta-feira (7), o Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza o 7º Congresso de Literatura Fantástica de Pernambuco (7º Clif-PE), com o tema “Casas mal-assombradas: elas são as personagens”, que contará com mais de 50 palestras de estudiosos da literatura fantástica de todo o país. O congresso, organizado pelo grupo de estudos Belvidera – Núcleo de Estudos Oitocentistas, é gratuito, aberto ao público e será realizado no Auditório Evaldo Coutinho, que fica localizado no 2º andar do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, nos turnos da manhã, tarde e noite. A programação pode ser conferida na página do evento no Facebook. Segundo o coordenador do evento, professor André de Sena, muitas palestras serão realizadas levando-se em conta a presença das casas mal-assombradas na literatura, desde a Antiguidade até o presente, a partir das mais diversas abordagens críticas e teóricas. Estudiosos da UFPE e de outras universidades e centros de estudo estarão presentes, debatendo a respeito da literatura fantástica, dos contos de horror, ficção científica, novelas góticas etc. “São gêneros literários de grande repercussão – especialmente na Europa e nos EUA – desde os séculos 18 e 19 e que atualmente estão encontrando cada vez mais um número maior de fãs no Brasil graças a novas traduções de livros, abertura para pesquisas acadêmicas e, especialmente, os seriados de TV que trabalham com as mesmas temáticas, a exemplo de Stranger Things, Penny Dreadful, The Walking Dead, entre outros”, afirma. Na abertura do evento, haverá um recital de música erudita com Luiz Kleber Queiroz (barítono) e Rachel Casado (piano), do Núcleo de Estudos sobre a Canção Brasileira de Câmara (Departamento de Música da UFPE), que montaram um repertório exclusivo para o 7º Clif-PE intitulado “O sobrenatural na canção de câmara”, composto por temáticas que exploram o universo mítico e fantasmagórico oriundo dos povos que deram origem ao Brasil (negros, índios e europeus). Após o recital, haverá a conferência da professora Renata Philippov, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), intitulada “Espaços mal-assombrados e o terror da alma: algumas considerações sobre contos de Edgar Allan Poe e Machado de Assis”. Renata Philippov é considerada uma das maiores especialistas na obra do escritor norte-americano do século19 Edgar Allan Poe, um mestre da literatura insólita, famoso por contos como “A queda da casa de Usher”, “O gato preto”, “A máscara da morte rubra” e muitos outros. Outra palestra bastante esperada será “Isto não é ficção: os verdadeiros caça-fantasmas e suas experiências em lugares assombrados do Recife”, ministrada por Józymo Elói e Tomás Almeida, do Núcleo de Investigações Paranormais do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas de Pernambuco (IPPP/NIP). Essa será a única palestra que não tem ligação direta com a literatura e outras artes, já que se trata de pesquisadores que buscam efetivamente realizar algum registro fílmico de fantasmas em lugares públicos e privados considerados pela tradição cultural pernambucana como “assombrados”. E, segundo eles, já há possíveis provas de tais manifestações, que serão reveladas durante o congresso a partir de suas filmagens. Na ocasião também haverá lançamentos de livros, como “Bile Negra” (Ed. Empíreo – SP, 2017), romance inédito do escritor paulistano Oscar Nestarez; “Literatura fantástica e grotesco” (Edufpe, 2017), com 17 artigos científicos organizados por André de Sena, escritos por estudiosos de todo o país que buscam compreender as relações entre a estética grotesca e a literatura fantástica; e os “Contos reunidos de H. P. Lovecraft” (Ed. Ex Machina – SP, 2017), festejada edição que reúne todos os contos do mestre do horror H. P. Lovecraft, considerado uma das maiores referências do gênero no século XX. Além desses lançamentos, outras obras teóricas dos palestrantes do 7º Clif-PE estarão à venda na mesa de livros que ficará exposta no hall do CAC nos três dias de evento.

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Em cartaz o 19º FestCine

Para desenvolver, fomentar, preservar e difundir a produção de conteúdo audiovisual em Pernambuco, começou ontem (4) e vai até o próximo sábado (9) o 19º FestCine - Festival de Curtas de Pernambuco, no Cinema São Luiz. Realizada pelo Governo de Pernambuco, via Secretaria de Cultura e Fundarpe, em parceria com a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação é aberta ao público. Realizado desde 1999, o festival vai premiar este ano os melhores curtas das categorias competitivas da mostra geral (animação, documentário, experimental, ficção e videoclipe) e da mostra competitiva de formação, aberta a alunos de universidades, cursos e escolas de Pernambuco. O valor total da premiação é de R$ 58,5 mil para as duas categorias. Os três melhores filmes de cada categoria da competição geral e os melhores da mostra competitiva de formação receberão prêmios em dinheiro, em valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 4,5 mil. Além disso, será dado o Troféu Fernando Spencer para os vencedores de dez categorias: Direção, Fotografia, Montagem, Roteiro, Produção, Direção de arte, Trilha sonora, Som, Ator e Atriz. Numa parceria com o Festival VerOuvindo, será oferecida ainda uma sessão especial de curtas com acessibilidade comunicacional, no sábado (9), a partir das 17h, assegurando a pessoas surdas e cegas um pouco mais de intimidade com a produção audiovisual pernambucana. HOMENAGEADO - Com mais de 20 anos dedicados ao mercado audiovisual em Pernambuco, o produtor de cinema e televisão João Vieira Jr. é o homenageado desta edição do evento. Confira a programação completa: 19º FESTCINE – FESTIVAL DE CURTAS DE PERNAMBUCO De 04 a 09 de dezembro Local: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista, Recife/PE) Acesso gratuito TERÇA-FEIRA, 5/12 19h – Mostra Competitiva Geral Classificação: 18 anos A Orelha encantada ou alma de gato (Animação, 9 minutos, 2017), Paulo Leonardo Caleidoscópia (Videoarte, 3 minutos, 2017), Dir. Laura Dornelles e Bruno Cabús Dança Macabra (Videoarte, 25 minutos, 2017), Dir. Filipe Marcena e Marcelo Sena O Consertador de coisas miúdas (Animação, 11 minutos, 2017), Dir. Marcos Buccini Orbitantes (Ficção, 22 minutos, 2017), Dir. Rodrigo Campos Não há foz Não há Nascente (Videoarte, 18 minutos, 2017), Valentina Homem Sob o Delírio de Agosto (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Carlos Kamara e Karla Ferreira O delírio é a redenção dos aflitos (Ficção, 22 minutos, 2016), Dir. Fellipe Fernandes Terra Não dita Mar não visto (Videoarte, 9 minutos, 2017), Dir. Lia Letícia Cosmo Grão – Ao vivo no Iraq (Videoclipe, 2 minutos, 2017), Dir. Pedro Vitor Ferraz Imanência (Videoarte, 9 minutos, 2017), Dir. Breno César Casa Cheia (Ficção, 14 minutos, 2017), Dir. Carlos Nigro QUARTA-FEIRA, 6/12 18h30 – Mostra Competitiva de Formação Classificação: 16 anos Ogiva caseira (Animação, 2 minutos, 2017), Dir. Coletivo Ficcionalizar Cidade linda (Documentário, 8 minutos, 2017), Dir. Paulo Souza Dia Um (Animação, 2 Minutos, 2017), Dir. Natália Lima, Júnior Ramos e Itamar Silva - Fora Presídio (Documentário, 14 minutos, 2017), Dir. Coletivo Ficcionalizar Resistência emocional (Animação, 2 minutos, 2015), Dir. Bruno Cabús e participantes da oficina Geisiely com Y (Ficção, 15 minutos, 2017), Dir. Mery Lemos P575 (Ficção, 4 minutos, 2016), Dir. Lais Rilda Eles não estão lá – O Filme (Ficção, 7 minutos, 2016), Dir. Erickson Marinho 20h – Mostra Competitiva Geral Classificação: 18 anos Cores femininas (Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Barbara Hostin, Gil, Júlia Karam, Juliana Trevas, Maria Cardozo, Roberta Garcia, Sylara Silvério Bala Perdida (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Sylara Silvério Banco Brecht (Ficção, 9 minutos, 2017), Dir. Márcio Souza e Tiago Aguiar Nanã (Ficção, 25 minutos, 2017), Dir. Rafael Amorim Domination Corporation (Animação, 1 minuto, 2017), Dir. Erickson Marinho Salina (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Álvaro Júnior Mata Norte (Documentário, 20 minutos, 2015), Dir. Tuca Siqueira Ficamos assim (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Lorena Calábria e Mariana Zdravca Fotograma (Videoarte, 9 minutos, 2016), Dir. Luís Henrique Leal e Caio Zatti Repulsa (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Eduardo Morotó QUINTA-FEIRA, 7/12 18h30 – Mostra Competitiva de Formação Classificação: 14 anos A lembrança que eu gosto de ter (Documentário, 25 minutos, 2017), Dir. Filipe Carvalho Pelos galhos da Jurema (Documentário, 11 minutos, 2016), Dir. David Henrique Sustento (Documentário, 1 minuto, 2016), Dir. Sylara Silvério Especulação S.A (Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Erlânia Nascimento 20h – Mostra Competitiva Geral Classificação: 14 anos Lampião e o fogo da Serra Grande (Ficção, 24 minutos, 2017), dir. Anildomá Willans de Souza Cine S. José (Documentário, 11 minutos, 2017), Dir. William Tenório L’Imperatrice (Videoarte, 6 minutos, 2017), Dir. Gil Vicente de Brito Maia Entre Andares (Documentário, 15 minutos, 2016), Dir. Aline Van der Linden e Marina Moura Maciel Equilíbrio da Matéria (Animação, 1 minuto, 2017), Dir. Lucas Alves e Kerolainy Kimberlin Edney (Ficção, 15 minutos, 2016), Dir. João Cintra Tudo que você quiser com Rozenbac (Videoclipe, 6 minutos, 2016), Dir. Marcelo Pinheiro Objeto voador não identificado (Ficção, 22 minutos, 2016), Dir. Cesar Castanha 10 Daydream (Videoarte, 10 minutos, 2016), Dir. André Hora e Daniel Edmundson 14 Diz o Leão (Videoclipe, 4 minutos, 2016), Dir. Pedro Maria de Brito Jéssika (Ficção, 19 minutos, 2017), Dir. Emerson Cursino de Moura Filho SEXTA-FEIRA, 8/12 18h30 – Mostra Competitiva de Formação Classificação: 12 anos De: CASE Pacas Para: Meninas de Santa Luzia (Documentário, 3 minutos, 2017), Dir. Alunos do projeto Cartas ao Mundão A cerca do nada (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Wellington Bravo Do mar pra cá (Documentário, 26 minutos, 2017 ), Dir. Carol Oliveira Som de papel (Ficção, 15 minutos, 2017), Dir. Larissa Reis e Victor Mauricio Borba 20h – Mostra Competitiva Geral Classificação:18 anos Kibe Lanches (Documentário, 18 minutos, 2017), Dir. Alexandre Figueiroa Teta Lírica (Videoarte, 5 minutos, 2016), Dir. Marie Carangi Ultima Puella (Ficção, 8 minutos, 2017), Dir. João Bosco Irma -Era uma vez no Sertão (Ficção, 20 minutos, 2016), Dir. Camilla Lapa e Lorena Arouche Autofagia (Ficção, 11 minutos, 2016), Dir. Felipe Soares Morrer em Pernambuco (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Mery Lemos Baunilha (Documentário, 13 minutos, 2017), Dir. Leo Tabosa O porteiro do dia (Ficção, 25

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Canavial 2017 faz homenagem ao Lampião de Serra Talhada e os Caboclos do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança

Maracatu, ciranda, frevo, samba, coco de roda, ciranda, xaxado, reggae, afoxé e forró pé de serra. Ritmos que vão dar o tom do tradicional Festival Canavial deste ano. A festividade começa sexta-feira (15) e segue até domingo (17). A 11ª do festival, vai passar pelas cidades de Aliança, na Mata Norte e Limoeiro, no Agreste pernambucano, com programação inteiramente gratuita. Entre as atrações, o evento recebe as apresentações dos grupos Trio Nordestino, Afoxé Ylê de Egbá, Boi Cara Branca de Limoeiro, Caboclinhos 7 Flechas de Goiana, Quinteto Violado e Patusco. Além disso, durante os três dias de evento, acontecem palestras, espetáculos e lançamentos. Este ano, o Festival traz como tema “Celebrando o encontro entre os cabras e caboclos”. Como em todas as edições, o Festival serve de vitrine para o lançamento de projetos dos produtores culturais formados pelo Método Canavial. Trabalhos como o espetáculo “Cabras e Caboclos” da produtora Andréa Lima; e um site especial que conta a história do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, produzido pela pesquisadora Wanessa Santos, estão entre às novidades que serão apresentadas ao público. Outra novidade é o Projeto Estética do Maracatu Rural, de autoria do produtor e consultor em políticas culturais, Afonso Oliveira. O produtor Leonardo Braz também abrilhanta a programação com seu projeto de pesquisa intitulado - Maracatu Estrela de Ouro de Aliança 50 anos de tradição – Catalogação do Acervo de Memória. O Festival Canavial conta com o patrocínio direto do Ministério da Cultura, que assina a realização junto com a Prefeitura de Limoeiro. Em Aliança, o Festival conta com o incentivo do Funcultura, através dos projetos que serão lançados, e apoio da Prefeitura de Aliança. A Associação Canavial e Maracatu Estrela de Ouro é responsável pela realização. O Maracatu Rural Estrela de Ouro de Aliança e o Grupo Cabras de Lampião, do município de Serra Talhada, no Sertão do Estado, comandam a primeira noite da festividade, que acontece na sexta-feira (15), com apresentação do espetáculo “Cabras e Caboclos”. O Projeto “Cabras e Caboclos” é uma ação de intercâmbio entre dois importantes grupos de cultura popular do Estado de Pernambuco, em que caboclos do maracatu rural vão caracterizar-se de personagens do xaxado e os representantes de Lampião se revestem com todo colorido e performance do maracatu rural. O espetáculo, inédito, concebido pelo produtor Afonso Oliveira, é dirigido por Karl Marx e Sandino Lamarca, integrante do grupo Cabras de Lampião. A mostra também conta a participação do mestre -caboclo de lança, do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Luiz Caboclo. Para fechar a noite, os amantes da cultura popular assistem, ainda, ao show de poesia, arte e improviso, do Mestre Anderson, de Nazaré da Mata, com a Ciranda Raiz da Mata Norte. Mestre Anderson é atualmente um dos grandes personagens da nova geração musical da Zona da Mata Norte. No sábado (16), o Festival Canavial toma conta de ruas e avenidas da cidade de Limoeiro. Boi Cara Branca, de Limoeiro; Orquestra de frevo Zezé Correia, de Aliança; e o Grupo Tambor Olhos do Tempo, de João Pessoa, na Paraíba, saem em um grande cortejo da Avenida Santo Antônio, área central da cidade, em direção ao Centro Cultural Galpão das Artes. À tarde o Galpão das Artes abre as portas para receber o espetáculo “Cabras e Caboclos”. No local, o público participa de palestra com o consultor em projetos culturais, Afonso Oliveira e o produtor cultural, Anildomá Willams. À noite, os moradores de Limoeiro e região estão convidados a assistirem, no palco montado no Pátio da Feira, às apresentações culturais dos maracatus rurais: Leão Misterioso, de Nazaré da Mata e Estrela de Ouro de Aliança. O Coco Popular de Aliança e grupo de Ylê de Egbá - um dos mais importantes afoxés do estado, também animam o público. Já o enceramento da segunda noite do Festival fica por conta dos contagiantes grupos culturais de Olinda, o Coco de Umbigada - que têm à frente uma das grandes conquistas do Nordeste, Beth de Oxum, e o Samba do grupo Patusco. ​No domingo (17), último dia do evento, a programação será dedicada às crianças. O público infantil assiste, às 10h, no Centro Cultural Galpão das Artes, ao espetáculo “O Perú do Cão Coxo” de autoria do escritor Ariano Suassuna e Direção de Charlon Cabral. O clima das tradições afro-brasileiras inseridas na cultura pernambucana, toma da última noite de evento. No palco localizado no pátio da feira, os limoeirenses recebem o músico Afonjah, do Recife - que promete encantar a todos com suas músicas inspiradas nos ritmos do reggae, afrobeat, maracatu, samba, coco, entre outros. Do sertão vem o nacionalmente conhecido Assisão e o Poeta Karl Marx, que prometem fazer um show com muita poesia matuta. As emoções não param por aí. Um dos mais prestigiados grupos pernambucanos de música no exterior, o grupo Quinteto Violado, traz ao palco um show com o repertório todo especial em homenagem a Dominguinhos. Vindo diretamente do Rio de Janeiro, para encerrar o ciclo de programações de onze anos do Festival Canavial 2017, o Trio Nordestino, com repertório exclusivo. Festival Canavial – É fruto do Movimento de mesmo nome, realizado anualmente, que reúne a participação da produção cultural coletiva de pessoas, grupos e instituições da Zona da Mata e outras regiões do interior do Estado. Tendo à frente das ações o produtor cultural e Consultor em Políticas Culturais, Afonso Oliveira, a produtora cultura e membro do Conselho de Patrimônio de Pernambuco, Joana D´Arc Ribeiro e a produtora cultura e pedagoga Wanessa Santos. Exposição - O Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Localizado na Chã de Camará, zona rural de Aliança, abre -, sexta-feira (15) - as portas da sua sede para uma exposição sobre seus 50 anos. Figurinos, documentos históricos, fotografias, publicações, acervo digital, objetos, estandartes, instrumentos e uma série de raridades que vai fazer o visitante mergulhar na história do grupo, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, e condecorado com a Ordem do Mérito Cultural e uma série de prêmios nacionais. Lançamentos: Projeto a Estética do Maracatu Rural

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Filme 1817 – A Revolução Esquecida estreia com sucesso no Recife

O filme 1817 – A Revolução Esquecida, da cineasta Tizuka Yamasaki, foi lançado no Recife neste domingo, 3, com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho. A estreia aconteceu no tradicional Cine São Luiz, que lotou para assistir a primeira exibição da obra. Este docudrama abre a série História da TV Escola e foi produzido em comemoração ao bicentenário da Revolução Pernambucana, tendo como base a obra literária A noiva da Revolução, de Paulo Santos de Oliveira. A maioria das cenas foi gravada no estado palco desse movimento emancipacionista. “Pernambuco tem uma tradição enorme no cinema brasileiro e com este filme a gente resgata um momento histórico dos mais ricos. Pouco difundido nacionalmente, mas extremamente relevante em termos de afirmação dos valores consagrados na democracia como a liberdade, a pluralidade, a liberdade de expressão e a representatividade popular”, disse o ministro. Ainda de acordo com Mendonça Filho, 1817 – A Revolução Esquecida “é um elo entre cultura, história e educação”, algo que pode ser percebido ao fim da exibição, quando os integrantes do Maracatu Leão Coroado, que participa do filme, se apresentou envolvendo o público em um batuque típico de Pernambuco. O grupo é um dos maracatus mais antigos em atividade no Brasil. Ele é considerado patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005. Diferentemente de outros relatos, 1817 – A Revolução Esquecida, de Tizuka Yamasaki, traz a história sob um prisma feminino. Para isso, ela leva o público a viver aquele momento sob o olhar da jovem pernambucana Maria Teodora da Costa, que, de acordo com a literatura, viveu um caso de amor impossível com o líder revolucionário Domingos José Martins. São os personagens principais, interpretados pelos atores Klara Castanho e Bruno Ferrari. “Toda a equipe envolvida neste projeto fez de tudo para ter um filme à altura desta história grandiosa”, comentou a cineasta ao discursar antes da estreia. Tizuka falou ainda que “uma história de amor dentro de uma revolução é tudo o que um cineasta quer para fazer um bom filme” e destacou que a exibição deste filme na TV Escola é positiva para levar ao conhecimento dos estudantes brasileiros aquele momento. “Eu me sinto muito gratificada de poder colaborar com isso, fazer um audiovisual que vai estar na TV Escola e vai servir para milhares de estudantes e professores. É genial.” O filme tem duração de 50 minutos e foi aprovado pelo banco de projetos da TV Escola, sendo produzido mediante termo de cooperação entre a produtora Rio de Cinema Produções Culturais, a TV Escola e o Ministério da Educação. O filme estreia em 15 de dezembro, às 21h, na TV Escola. De acordo com o diretor geral da TV Escola, Fernando Veloso, o filme de Tizuka é importante porque apresenta a Revolução Pernambucana a muitos brasileiros. "A revolução separatista pernambucana de 1817 é um fato histórico de grande relevância e que, ainda hoje, é desconhecido por boa parte da população brasileira, em especial os mais jovens. A TV Escola tem a honra de ser o veículo de divulgação de uma obra que tem a assinatura de Tizuka Yamasaki, mas tem principalmente as digitais da história de Pernambuco e do Brasil", disse. Durante a estreia, resumiu: “não foi uma missão, foi um presente a convivência com esta equipe”. A Revolução Pernambucana, ou Revolução dos Padres, eclodiu em 6 de março de 1817 e foi o único movimento separatista do período colonial que se concretizou, tendo ultrapassado a fase conspiratória. Entre os motivos estão as enormes quantias que o governo de Pernambuco era obrigado a enviar para o Rio de Janeiro para custear os gastos da Corte portuguesa. Produção – 1817 – A Revolução Esquecida mescla a dramaturgia com outros materiais captados de forma documental e entrevistas de historiadores. Dos integrantes do elenco e equipe, 80% são pernambucanos. Além do Grupo de Maracatu Leão Coroado, é possível citar a Cavalaria e Banda Militar da PM de Pernambuco entre as participações especiais. Já na escolha das locações, o cineasta pernambucano Claudio Assis foi de fundamental importância. Ocorreram gravações no Forte do Brun, Forte 5 Pontas, Porto do Recife, Marco Zero, Palácio das Princesas e Terreiro Pai Adão, entre outros locais. Armas reais da época foram emprestadas por colecionadores, inclusive a mesma espada com a qual o Leão Coroado, personagem de Paulo Vieira, matou o brigadeiro português. Para reproduzir os tiros de canhão, por outro lado, a escolha foi por um fogueteiro local das festas juninas. Tizuka Yamazaki é gaúcha, nascida em Porto Alegre, e trabalha como diretora e produtora de cinema desde 1977. Além do audiovisual, destacou-se como diretora de novelas, minisséries para TV e óperas. Desde 1988, ministra cursos livres para atores e realizadores, além de palestras no Brasil e no exterior.

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Olha! Recife realiza edições especiais de Natal

O mês de dezembro está chegando e com ele, as ruas ganham um novo tom. Ao cair da noite, as tradicionais luzes de Natal aparecem em prédios, praças, casas e monumentos. O clima natalino invade a cidade e seus moradores. Por isso, este ano, o Olha! Recife está lançando um novo passeio em parceria com o Sistema de Transporte Urbano do Recife, através da Mobibrasil. Nos dias 2, 3, 9, 10 e 17 de dezembro, um BRT completamente iluminado vai realizar um passeio pelos principais corredores da cidade decorados para a festa. Como já é tradicional, os passeios são gratuitos e as inscrições acontecem sempre na sexta-feira anterior ao fim de semana. Tudo pelo site www.olharecife.com.br. O roteiro partirá do Cais da Alfândega, Recife Antigo, e seguirá para a Zona Norte, passando pela praça Jornalista Francisco Pessoa de Queiroz , ao lado do Shopping Plaza, seguindo pela Avenida Rui Barbosa, Rua Cônego Barata e Parque Amorim. No retorno, o ônibus passará pelas pontes Santa Isabel e Buarque de Macedo, no Centro, que, neste ano, ganharam uma iluminação cênica e são um show à parte. Os participantes também vão parar na Praça da República e no Palácio da Justiça, onde todos os anos é montada uma decoração pra lá de especial. Em cada dia, o roteiro prevê uma visita a uma das ruas concorrentes ao concurso Eu Amo o Natal. O passeio dura cerca de duas horas e acontecem aos sábados, às 18h, e aos domingos, às 17h30. São 40 vagas em cada dia. O projeto é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Quarta-feira - No dia 6 de dezembro, o passeio do Olha!Recife a pé vai conhecer o Morro da Conceição, tão celebrado no mês de dezembro, quando é comemorado o Dia de Nossa Senhora da Conceição. Os participantes subirão o morro a pé, saindo do Largo Dom Luiz e seguindo pela Rua Itaquatiara. Será possível conhecer a Via Sacra, que possui 15 estações, da condenação à ressurreição de Cristo, observando também os aspectos do local, seus mirantes e história. O passeio termina na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, onde milhares de fiéis se encontram para professar a fé na Santa. São 70 vagas e as inscrições também começam na sexta-feira (1). Serviço: Olha! Recife Especial de Natal Dias: 2, 3, 09, 10 e 17/12 Hora: Sábado, às 18h Domingo, às 17h30 Local de Saída: Cais da Alfândega Olha!Recife a pé Morro da Conceição Dia: 6/12 Hora: 14h Saída: Largo Dom Luiz - Vasco da Gama

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Música na Igreja com repertório natalino neste domingo (3)

Neste domingo (03), o projeto Música na Igreja realiza mais uma edição. Desta vez, a programação conta com repertório natalino, entrando no clima das comemorações de fim de ano. A partir das 17h, a Orquestra do Centro Social Dom João Costa tocará músicas clássicas e canções famosas de natal na Igreja Madre de Deus. O grupo é composto por crianças e adolescentes que participam de projetos sociais no Alto José do Pinho. O evento promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, é gratuito. Serviço: Música na igreja com Orquestra do Centro Social Dom João Costa Dia: 03/12 Local: Igreja Madre de Deus – Rua Madre de Deus, S/N, Bairro do Recife Horário: 17h Gratuito

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Instituto Futuro promove exibição do documentário Pedro Jorge no dia 6

A história do assassinato do procurador da República Pedro Jorge de Melo e Silva, responsável por denunciar os envolvidos em um dos maiores casos de corrupção que aconteceram no Brasil na década de 1980, foi retratada, pela primeira vez, no documentário. “Pedro Jorge: uma vida pela justiça”, produzido pelo Ministério Público Federal na 5ª Região – segunda instância do MPF com sede no Recife – e pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que será exibido em sessão especial promovida pelo Instituto Futuro da UFPE. A exibição será aberta ao público e acontecerá na próxima quarta-feira (6), às 16h30, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), no Campus Recife. Após a exibição, haverá um debate abordando os temas combate à corrupção, comunicação, política e religião. Lançado em março deste ano, em sessão inaugural no Cinema São Luiz, o documentário está sendo exibido em instituições públicas e universidades em todo o país, em mostras quase sempre seguidas de debates sobre a temática do filme. A proposta é resgatar o que foi o chamado Escândalo da Mandioca e como foi a atuação do procurador da República Pedro Jorge. Quem viveu o início dos anos 80 certamente se lembra desse caso. O episódio, que teve repercussão nacional, consistiu em um grande esquema de desvio de recursos públicos federais no Sertão de Pernambuco. Dezenas de pessoas obtiveram empréstimos irregulares no Banco do Brasil do município de Floresta com o suposto objetivo de cultivar mandioca. Nada era plantado, e os beneficiários ainda recebiam o dinheiro do seguro agrícola, alegando terem perdido a safra por conta da seca. Responsável por investigar e denunciar os envolvidos no esquema, Pedro Jorge vinha sofrendo ameaças dos denunciados e pressões para abandonar o caso, mas decidiu seguir em frente com seu trabalho. Ele foi morto no dia 3 de março de 1982, com três tiros à queima-roupa, ao sair de uma padaria no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, onde comprara pão e leite para o jantar em casa. Tinha apenas 35 anos de idade. O autor dos disparos foi o pistoleiro Elias Nunes Nogueira, contratado pelo então major José Ferreira dos Anjos, um dos envolvidos no esquema de corrupção em Floresta. O média-metragem, produzido sem fins lucrativos e com recursos e pessoal próprios, faz um resgate histórico do trágico episódio, que ocorreu há 35 anos. Entre os entrevistados, estão os ex-procuradores-gerais da República Rodrigo Janot, Geraldo Brindeiro e Aristides Junqueira, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e a família de Pedro Jorge, entre outras personalidades. BIOGRAFIA – Pedro Jorge de Melo e Silva nasceu em Alagoas, no dia 21 de setembro de 1946. Tinha oito anos quando ingressou num seminário em Maceió (AL) e seguiu a carreira religiosa até os 22 anos de idade, quando deixou o Mosteiro de São Bento, em Olinda (PE), onde concluiu o curso de Filosofia. Bastante culto, estudou francês, inglês, alemão e grego, e era um pianista muito talentoso. Primeiro colocado no vestibular do curso de Direito da UFPE, Pedro Jorge formou-se em 1972. Dois anos depois, foi aprovado no concurso para procurador da República, e ingressou no MPF em 1975, na Procuradoria da República em Pernambuco. Nesse mesmo ano, casou-se com Maria das Graças Viegas, com quem veio a ter duas filhas: Roberta e Marisa.

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Feira Japonesa do Recife acontece neste domingo no Recife Antigo

A 21ª edição da Feira Japonesa do Recife será no próximo domingo (3 de dezembro), das 10h às 20h, e terá abertura oficial às 11h30 com o Kagami Wari, quebra do barril de sakê, tradicional cachaça japonesa. O cônsul do Japão no Recife, Jiro Maruhashi, fará a abertura. Antes disso, haverá, às 11h, a apresentação do grupo Ren Taiko, pela Associação Cultural Japonesa do Recife. A feira, que acontece anualmente no Bairro do Recife e, desta vez, traz o tema "Brasões de Família", é aberta ao público e conta com frequentadores cativos, que aguardam ansiosamente por esse dia o ano inteiro. A escola de Limoeiro levará suas crianças para se apresentarem com coral e danças infantis. Logo depois, três músicos do grupo Kaito Shamidaiko, de São Paulo, subirão ao palco: Yoohey Kaito (tambor e syamisen), Yuzo Akahori (syamisen) e Kiyo Kubota (canto e syamisen). Também compõem a programação da feira, anime mangá, apresentação de artes marciais, torneio de Kendama, atrações culturais e desfile de Yukata. Exposições e oficinas de Ikebana, bonsai, temari e origami são outras atividades que os visitantes poderão conferir e participar. Além disso, a rua do Bom Jesus será tomada de barraquinhas que irão comercializar artigos da cultura japonesa como como gatinhos da sorte, daruma, gueixas, faixinhas, leques, hashis, entre outros. A feira também abrange a praça do Arsenal da Marinha e a rua Barão Rodrigues Mendes e rua Domingos Martins, todas no Recife Antigo. Na Praça do Arsenal da Marinha e rua Barão Rodrigues Mendes, barracas de comida vão oferecer pratos típicos orientais como sushi, yakissoba, harumaki, yakitori, okonomiyaki etc. A turma do "Anime e Mangá" se concentrará na rua Domingos José Martins, com objetos diversos, revistas e exibições. A Agência de Cooperação Internacional do Japão - JICA, órgão do governo japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA) e que defende uma visão de "desenvolvimento dinâmico e inclusivo" em países em desenvolvimento, estará presente na ocasião. Seu estande divulgará bolsas de estudo para diversas áreas do conhecimento- cursos de saúde, humanas e exatas- e o apoio de estudos e projetos mediante investimentos técnico-financeiros do governo japonês. Com público médio superior a 40 mil pessoas, a feira é promovida pela Associação Nordestina dos Ex-Bolsistas e Estagiários no Japão- Anbej e pela Associação Cultural Japonesa do Recife- ACJR. O acontecimento é sempre esperado pela sociedade recifense. Visitantes de outros estados do Nordeste também se deslocam para participar da Feira Japonesa que, pelo sucesso de público, já faz parte do calendário turístico do Recife Antigo. A feira conta com o apoio do Consulado do Japão no Recife, da Prefeitura da Cidade do Recife, e da JICA - no Brasil, além de suporte financeiro de empresas ligadas ao Japão, que irão expor na Rua do Bom Jesus. Para outras informações, procure Sílvio Braga (081.988577623) ou Akira Iyoda (081.988754639). SERVIÇO: 21ª Feira Japonesa do Recife Local: Rua do Bom Jesus, Recife Antigo Data: 03 de dezembro de 2017 (domingo)/ Horário: 10h às 20h/ Entrada: franca

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