Arquivos Economia - Página 335 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Startup Weekend Health terá primeira edição no Recife

O Startup Weekend Health terá uma edição especial no Recife, nos dias 1, 2 e 3 de junho, no Porto Digital.  O evento será realizado em dois dias e meio, com 54h de programação dedicadas a criação de soluções e inovação na área de Health. Embora a temática do evento seja voltada para saúde, profissionais e estudantes de outras áreas também poderão participar. O evento tem a proposta de ser um ambiente para criar soluções inovadoras para grandes desafios da saúde, promover a aprendizagem sobre empreendedorismo na prática e ainda fazer um networking. O Startup Weekend Health Recife foi desenhado para fazer seus participantes "agirem rápido", dentro desse mercado de saúde movimenta R$7 bilhões por ano só no Recife. Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto em uma missão para inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8.000 startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países. Trata-se de um evento de imersão, uma experiência única onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis. Startup Weekend Health Quando? 1, 2 e 3 de junho Onde? No Apolo 235 (Porto Digital). Inscrições no link: bit.ly/SWHRecife

Startup Weekend Health terá primeira edição no Recife Read More »

Indústria 4.0 poderá impactar PIB em 28% até 2030

O ministro do Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, estima que a indústria 4.0 poderá impactar em 28% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2030. O termo é utilizado para designar a integração de diversos tipos de tecnologias no processo produtivo. "Estamos falando em uma modernização que hoje está impactando em 5% em nossas indústrias e que estimo que chegará em torno de 28% no PIB até 2030", disse o ministro, ao participar hoje (30) de um painel sobre economia digital e nova revolução industrial no Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista. O ministro citou o lançamento da agenda nacional para a indústria 4.0 em março deste ano, que consiste numa série de iniciativas para estimular o setor privado e para a nova indústria em transformação. "Estamos falando de editais para startups, redução de impostos para a importação de robôs colaborativos que a Câmara de Comercio Exterior (Camex) reduziu de 14% para 0%, para que as indústrias possam fazer a modernização de seu parque fabril, além de financiamentos, como do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e bancos regionais que estão com taxas mais atrativas para a modernização das indústrias nacionais", acrescentou. Para o ministro, o Brasil está num momento de abertura comercial. "Estamos finalizando acordos e promovendo maior abertura comercial, com certeza estamos impactando muito positivamente no PIB do Brasil". Ele não comentou sobre o crescimento de 0,4% do PIB no primeiro trimestre, divulgado hoje pelo IBGE. (Agência Brasil)

Indústria 4.0 poderá impactar PIB em 28% até 2030 Read More »

Número de empresas inadimplentes no país cresce 8,40% em abril

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 8,40% em abril de 2018, ante o mesmo mês do ano passado. A alta foi puxada, principalmente pela região Sudeste, com crescimento do número de empresas inadimplentes de 15,20% na comparação anual. Nas demais regiões também houve crescimento, mas em patamares menores: 3,99% no Sul; 2,99% no Centro-Oeste; 2,16% no Nordeste e no Norte, 2,03% Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal, isto é, entre março e abril de 2018, o indicador cresceu 0,27%. “Apesar da inadimplência ter crescido menos que no período mais agudo da crise, ainda há um aumento expressivo de empresas que não conseguem quitar suas dívidas. A expectativa é de que, com a retomada da atividade econômica, a situação financeira das empresas melhore, reduzindo a inadimplência”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil. Marcela Kawauti. Dados regionais mostram ainda que a inadimplência entre empresas continua crescendo em quase todas as regiões do país, muito embora a taxas menores do que as observadas no auge da crise. Na comparação anual, isto é, entre abril de 2018 e o mesmo mês do ano anterior, o volume de dívidas atrasadas de pessoas jurídicas teve um aumento de 7,14%. No Sudeste, o avanço de 14,38% ficou bem acima da média nacional. Na sequência aparecem as regiões Sul, que registrou avanço de 3,10% na mesma base de comparação, Centro-Oeste (1,34%), Norte (1,09%) e Nordeste (0,70%). Setor de serviços lidera aumento da inadimplência; em média cada empresa devedora possui duas dívidas registradas Os dados do Indicador ainda mostram que serviços foi o setor credor que registrou maior crescimento da inadimplência, apresentando variação de 8,76%. Em seguida vem a indústria (7,28%) e o comércio (2,91%). Em termos de participação no total de dívidas, o ramo de serviços também lidera, em contrapartida de 69,61% das dívidas em atraso. Em segundo lugar está o comércio (16,97%), acompanhado da indústria (12,41%). Na média, cada empresa inadimplente possui duas dividas registradas no banco de devedores. Recuperação de Crédito sobe 1,51% no acumulado dos 12 meses e aponta para um cenário mais otimista O número de empresas que conseguiu recuperar crédito no acumulado de um ano apresentou alta de 1,51%. Entre os meses de novembro de 2017 e março de 2018 houve recuos consecutivos na recuperação de crédito das empresas, quadro que foi revertido com o dado do último mês. A alta foi puxada pela região Sudeste, onde a recuperação de crédito cresceu 5,23% nos últimos 12 meses. O Nordeste também registrou crescimento de 0,38%. Por outro lado, as demais regiões apresentaram quedas. A mais acentuada foi observada no Sul (-4,61%), seguida do Norte (-2,40%) e Centro-Oeste (-1,75%). O levantamento aponta ainda que do total de empresas que saíram do cadastro de devedores mediante pagamento, a maior parte (44,56%) atua no setor de comércio. Outras 41,61% são do setor de serviços e 9,81% estão no ramo da Indústria.

Número de empresas inadimplentes no país cresce 8,40% em abril Read More »

Prejuízos da pecuária com paralisação passam de R$ 3 bi, diz ministro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse ontem (30), que o prejuízo no setor da pecuária com a paralisação dos caminhoneiros alcança mais de R$ 3 bilhões. Segundo ele, o número é da Associação Brasileira de Proteína Animal. “Isso é um crescente porque já haviam sido abatidos ou descartados 64 milhões de aves, entre pintinhos de um dia e ovos que já estavam para eclodir e com a mortandade que está acontecendo nas granjas, já que falta alimentos [para os animais]”, disse o ministro, após participar de uma mesa no Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista. “Eles [representantes de associações do setor] me relataram que os suínos e as aves estão sendo alimentados de forma aquém de suas necessidades”, falou. Segundo Maggi, os prejuízos, “com certeza”, serão ainda maiores no setor. “Não tenho dúvida de que os prejuízos nesse setor serão na casa dos bilhões e bem para cima”, disse. O ministro havia dito que será necessário que o governo ajude os produtores que tiveram muitas perdas com a paralisação dos caminhoneiros. Hoje, ele disse ter conversado com diretores do Banco do Brasil e que serão criados mecanismos para “que esse setor não entre em colapso”. Isso envolverá, segundo ele, não somente os produtores, mas provavelmente também as processadoras e as cooperativas. “O Banco do Brasil já disse que, todos aqueles que têm dificuldades nesses setores, que têm investimentos em custeio, eles serão prorrogados para a última parcela que ele tem. Por exemplo, se ele tem um financiamento de investimento que vence em 2026 e ele tem um problema este ano, ele pode solicitar agora e pagará essa parcela, com os mesmos juros contratados, em 2027. E o custeio também será feito assim”, falou. Segundo ele, o governo não pretende e não tem condições de colocar “dinheiro novo nesse processo” de ajuda ao setor. “O que temos que fazer é olhar para dentro do nosso Plano Safra e vários programas e buscar substituir um programa para socorrer outro que é mais emergencial. Temos que dar um jeito de fazer isso”. PIB O ministro comentou hoje também sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que teve alta de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre de 2017. Para o ministro, o resultado foi puxado “como sempre” pelo setor agropecuário. “No primeiro trimestre é onde pega a nossa colheita de verão. A maior parte da safra brasileira de grãos é colhida neste trimestre. A soja teve uma recuperação de preços por dois motivos: pela defasagem do real perante o dólar e também pela Argentina, onde houve uma queda substancial”, falou ele. “Mas eu não creio que vamos repetir essa performance no trimestre seguinte porque vai pegar, exatamente, essa barrigada que estamos tendo aqui com essa paralisação dos caminhoneiros”. Marca Maggi falou também que o ministério irá lançar, em junho a marca Melhor do Agro. “Essa é uma marca onde as pessoas vão colocar os olhos e vão reconhecer como sendo um produto brasileiro. Vários países têm isso e estamos seguindo nessa questão do agro”. Segundo ele, cada produto brasileiro terá um código, um QRCode, onde será possível, inclusive, ter conhecimento sobre toda a cadeia do produto. (Agência Brasil)

Prejuízos da pecuária com paralisação passam de R$ 3 bi, diz ministro Read More »

Produtores do Vale do São Francisco estimam R$ 570 milhões em prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros

Maior exportador de frutas do país, o Vale do São Francisco já contabiliza um prejuízo de R$ 570 milhões ao final do oitavo dia de paralisação dos caminhoneiros. A conta foi apresentada na tarde desta segunda-feira (28), pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira. Segundo o representante do mais importante segmento da economia regional, a paralisação vem atingindo fortemente o setor, que deixou de comercializar nesta semana para os mercados interno e externo 40 mil toneladas de uvas e 60 mil toneladas de mangas, além de mais 200 mil toneladas de outras frutas, a exemplo de acerola, banana, coco e mamão. “Com todo esse tempo de paralisação, nossas câmaras frias já estão com a ocupação esgotada, não oferecendo mais espaço para o armazenamento das frutas colhidas recentemente. O resultado são pomares e mais pomares com frutas apodrecendo no campo”, lamentou. Jailson Lira advertiu ainda que 80% da safra a ser colhida essa semana poderá ficar comprometida por falta de mercado. “Além de termos cancelados todos os novos pedidos do mercado interno, outro agravante é a falta de combustível para os tratores e pulverizadores, o que pode ocasionar a perda das safras de exportação de setembro e outubro”, pontuou. Ao final da reunião, os produtores assinaram um documento, onde reconhecem a legitimidade do movimento dos caminhoneiros, “por que também sentem o alto custo do diesel na atividade agrícola” e solicitam dos poderes competentes a agilização das negociações, liberação das estradas e acessos aos portos, além da agilização dos documentos de liberação das frutas, a exemplo da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV).

Produtores do Vale do São Francisco estimam R$ 570 milhões em prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros Read More »

Paralisação dos caminhoneiros eleva ruptura em 21,3% na última semana

O índice de ruptura nos supermercados brasileiros, que mede a falta de produtos nos pontos de venda, aumentou 21,3% entre os dias 22 e 26 de maio, segundo dados da Neogrid/Nielsen, obtidos com base na movimentação de 25 mil lojas do setor em todo o país. A média mensal até o dia 21 era de 7,1%. No dia 26, a ruptura alcançou 8,6%. Para o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz, “os varejistas estão tentando se adequar ao caos logístico que se instaurou no país devido à paralisação, mas por falta de combustível ou de caminhões, os produtos não chegam nos varejos e acabam faltando nas prateleiras.” Produtos que mais faltaram nas gôndolas – O índice de ruptura disparou após o dia 21 de maio, quando a paralisação dos caminhoneiros teve início. O ranking, por categorias, é liderado pelo feijão, cujas faltas aumentaram 140,12% (saltando de um índice de 3,1% no dia 21 para 7,5% no dia 26), seguido pelos vegetais pré-preparados, que tiveram aumento de 129,59% (passando de 4,9% para 8,6% no mesmo período), farinha de trigo, com 129,22% (teve alta de 4,4% para 9%), e frutas, verduras e legumes, com 107,68% (faltas aumentaram de 7,6% para 14%). Ainda completam a lista dos produtos que apresentaram os maiores aumentos nas faltas nas gôndolas o arroz, que teve um salto de 98,4% (passando de 4,8% no dia 21 para 10,4% no dia 26), pão, com 84,9% (8,8% para 15,4%), conservas, com 72,05% (7,2% para 10,7%), leite longa vida, com 69,11% (10% para 15,9%), congelados, com 61,68% (6,8% para 11,5%), frango in natura, que registrou 53,14% (10,5% para 14,6%) e iogurte, que registrou 52,62% (houve aumento de 5,3% para 8,5%). Abaixo, confira os índices de ruptura por Estado:

Paralisação dos caminhoneiros eleva ruptura em 21,3% na última semana Read More »

Petrobras reduz preço da gasolina em 2,8% nas refinarias

A Petrobras reduziu, pela quinta vez consecutiva, o preço da gasolina nas refinarias. A partir de amanhã (29), o combustível terá redução de 2,8% no preço e passará a custar R$ 1,9526 por litro. Desde 16 de maio, a gasolina não custava menos do que R$ 2. Apesar disso, no mês de maio a gasolina acumula uma alta de 8,6%, já que, em 28 de abril, o litro do combustível tinha o custo de R$ 1,7977. (Da Agência Brasil)

Petrobras reduz preço da gasolina em 2,8% nas refinarias Read More »

Mercado reduz projeção de crescimento da economia

Com a crise de abastecimento causada pelos protestos dos caminhoneiros, o mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia e aumentou a estimativa de inflação. De acordo com o Boletim Focus, publicação na internet divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,50% para 2,37%. Essa foi a quarta redução consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. Além disso, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,50% para 3,60%, neste ano. Para 2019, a projeção foi ajustada de 4,01% para 4%. Mesmo assim, a expectativa para a inflação permanece abaixo da meta, que é 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Para o mercado, a Selic deve permanecer em 6,50% ao ano até o fim de 2018 e subir ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Dólar A previsão para a cotação do dólar ao final do ano subiu de R$ 3,43 para R$ 3,48. Para o fim de 2019, passou de R$ 3,45 para R$ 3,47. A projeção para o superávit comercial subiu de US$ 56,1 bilhões para US$ 57,15 bilhões, neste ano, e de US$ 47,63 bilhões para US$ 49,80 em 2019. (Agência Brasil)

Mercado reduz projeção de crescimento da economia Read More »

Gastos de estrangeiros no Brasil crescem 19,6% em abril

Os turistas internacionais que visitaram o Brasil em abril gastaram US$ 499 milhões nos destinos brasileiros, um salto de 19,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a receita cambial do turismo alcançou US$ 417 milhões. No acumulado do ano o resultado também foi positivo com crescimento de 7,52%. A soma das receitas de janeiro a abril é de US$ 2,43 bilhões, frente a US$ 2,26 bilhões registrados no mesmo período de 2017. O percentual de 19,63% de aumento da receita em abril, representa o maior percentual ano, superando janeiro, fevereiro e março. “Termos resultados melhores que o ano passado é um bom indicativo, já que 2017 foi um ano de recorde no número de estrangeiros em visita ao Brasil”, comenta o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Os dados do Banco Central mostram também que houve aumento no gasto do brasileiro lá fora (US$ 1,53 bilhão), de mais 16% na comparação com abril de 2017. No acumulado do ano, a despesa cambial do turismo subiu de US$ 5,79 bilhões para US$ 6,47 bilhões, acréscimo de 11,58%. Os números referem-se aos gastos com cartão de crédito e trocas oficiais de moeda.

Gastos de estrangeiros no Brasil crescem 19,6% em abril Read More »

Mesmo com acordo, caminhoneiros mantêm protestos nas rodovias federais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra nenhuma desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país, após o anúncio de um acordo com o governo nessa quinta-feira (24). Acordo Pelo acordo firmado ontem à noite entre o governo e representantes dos caminhoneiros, a paralisação será suspensa por 15 dias. Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. A Petrobras mantém o compromisso de custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União. O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, sem mexer na política de reajustes da Petrobras, e vai subsidiar a diferença do preço em relação aos valores estipulados pela estatal a cada mês. “Nos momentos em que o preço do diesel na refinaria cair e ficar abaixo do fixado, a Petrobras passa a ter um crédito que vai reduzindo o custo do Tesouro”, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano. Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso. “Chegou a hora de olhar para as pessoas que estão sem alimentos ou medicamentos. O Brasil é um país rodoviário. A família brasileira depende do transporte rodoviário. Celebramos esse acordo, correspondendo a essas solicitações, dizendo humildemente aos caminhoneiros: precisamos de vocês”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Para cumprir a proposta de previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, o governo precisará negociar com o Congresso o projeto aprovado ontem na Câmara que zera o PIS/Cofins para o diesel. A ideia - apresentada nessa quinta-feira - é que o tributo não seja zerado, mas usado para compensar a Petrobras em tempos de alta no valor do barril do petróleo e para manter os preços estáveis. Quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que já tem projeto de alteração tramitando no Senado, o governo também precisaria negociar com os governadores, pois se trata de um imposto estadual. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a discussão será sobre a alteração do cálculo desse imposto, que varia de acordo com o preço do combustível. Ou seja, se o diesel aumenta, o ICMS também aumenta. “PIS/Cofins e Cide têm um valor fixo por litro. Como um dos problemas é a previsibilidade em função da política de preços, vamos conversar com os governos estaduais para discutir uma sistemática de cálculo do ICMS semelhante à do PIS/Cofins, ou seja, com uma base fixa”, disse Guardia. A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, uma delas, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusou a proposta. O presidente da associação, José Fonseca Lopes, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não. [...] vim resolver o problema do PIS, da Cofins e da Cide, que está embutido no preço do combustível”, afirmou Lopes. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Valter Casimiro (Transportes) e o general Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) se sentaram à mesa com representantes dos caminhoneiros, em busca de uma trégua na paralisação, que afeta a distribuição de produtos em todo o país. Os ministros entendem que o governo e a Petrobras têm mostrado iniciativa suficiente. Os representantes dos caminhoneiros pedem o fim da carga tributária sobre o óleo diesel. Eles contam com a aprovação, no Senado, da isenção da cobrança do PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre o diesel até o fim do ano. A matéria foi aprovada ontem pela Câmara e segue agora para o Senado. Caso seja aprovada, a isenção desses impostos precisará ser sancionada pelo presidente da República. (Agência Brasil)

Mesmo com acordo, caminhoneiros mantêm protestos nas rodovias federais Read More »