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Economia

Brasileiros de todas as classes têm dificuldade para poupar, diz SPC

Poupar dinheiro não é um hábito do consumidor brasileiro, mem mesmo entre aqueles que têm renda maior. É o que diz o Indicador Mensal de Reserva Financeira. Os dados mostram que, em cada 10 brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos (R$ 4.690), apenas três (30%) conseguiram encerrar o último mês de novembro com sobras de dinheiro. No total, 66% das pessoas que fazem parte das classes A e B não foram capazes de guardar nenhuma parte dos rendimentos e 4% não sabem ou não responderam. Apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os dados foram divulgado hoje (19) em São Paulo. Considerando a população de todas as classes sociais, a proporção dos que conseguem guardar dinheiro é ainda menor. Somente 20% conseguiram fechar novembro com sobras contra 70% de não poupadores. Entre aqueles que conseguiram guardar dinheiro em novembrom e que sabem o valor guardado, a média é de R$ 400,57. “A conjuntura econômica é um fator que contribui fortemente para que as pessoas terminem o mês sem dinheiro para investir, mas a falta de disciplina e de controle das finanças também é um grande entrave. O consumidor deve ter em mente que um orçamento controlado pode fazer toda a diferença no fim do mês. O ideal não é poupar somente o que sobra no fim do mês, mas sempre reservar uma quantia fixa”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Exemplo desse comportamento é que apenas 5% dos poupadores reconhecem guardar sempre a mesma quantia todos os meses. Um quarto (25%) guarda apenas o que sobra no orçamento quando termina de pagar todas as contas. “Se o consumidor deixar para poupar o que sobra, é mais difícil ceder aos apelos de consumo. O mais indicado é dividir o orçamento em gastos obrigatórios, gastos com lazer e com daquilo de que se gosta e uma parte para investimentos, que precisa ser sagrada e ter objetivos distintos”, explica o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Caderneta é a preferida Segundo o Indicador Mensal de Reserva Financeira, a caderneta de poupança é o destino mais frequente do dinheiro guardado, com 60% de menções. Em segundo lugar, aparecem as pessoas que deixam o dinheiro guardado em casa (18%). Completam o ranking os fundos de investimento, com 13%; a previdência privada, com 10%; os certificados de depósito bancário (CDBs), com 8%; o Tesouro Direto, com 4%; e o dólar, com 2%. O principal motivo alegado pelos que deixam dinheiro guardado em casa é a liquidez, com 41% de menções, ou seja, a facilidade para dispor desse dinheiro quando precisam usá-lo em momentos de necessidade. Também se destacam a sensação de segurança (20%), o fato de serem pequenas quantias (20%) e até mesmo o receio de um confisco da poupança (16%), “algo que objetivamente pode ser descartado”, afirmam o SPC Brasil e a CNDL. Para o educador financeiro José Vignoli, se a preocupação do consumidor for a liquidez, o dinheiro pode ser depositado em uma conta poupança, que gera rendimentos e de onde pode ser sacado com facilidade. "Dessa forma, o dinheiro não fica parado e não deixa o consumidor vulnerável, uma vez que os recursos guardados na própria casa podem ser roubados ou perdidos." Vignoli destaca que, além disso, os recursos ficam segurados pelo Fundo Garantidor de Crédito, o que dá tranquilidade ao poupador. Tesouro Direto Além de mostrar que a poupança é o investimento que os poupadores mais conhecem, o indicador do SPC Brasil revelou revelou que o Tesouro Direito ainda é pouco familiar: 79% das pessoas que não usam a poupança disseram já ter ouvido falar dessa modalidade. No caso da previdência privada, 61% dos que não a têm já ao menos ouviram falar ao seu respeito. Investimentos em ações são de conhecimento de 57% desses entrevistados e fundos de investimentos por 55%. Alternativa que ganhou espaço nos últimos anos, período em que a taxa Selic se manteve elevada, o tesouro direto é conhecido por apenas 33% dos poupadores que não têm essa modalidade de investimento. De acordo com especialistas do SPC Brasil, o recuo da taxa básica de juros da economia (Selic) para 7% ao ano torna a poupança, comparativamente com outras aplicações de renda fixa, um tipo de investimento um pouco mais atrativo. “O atual ciclo de queda de juros acaba diminuindo a rentabilidade de investimentos atrelados à Selic e favorecendo a poupança, que é isenta de imposto de renda”, explica a economista Marcela Kawauti. Garantia para aposentadoria Técnicos do SPC Brasi alertam que a pessoa deve ter reservas distintas para cada objetivo de vida, como garantir-se contra imprevistos, conseguir uma aposentadoria tranquila ou realizar um sonho de consumo. A pesquisa mostra que proteger-se de imprevistos é o principal propósito dos brasileiros que guardam dinheiro. Pouco mais de um terço (34%) dos poupadores reservaram parte de seus rendimentos para lidar com uma eventual doença ou morte na família. Para 32%, o principal objetivo é garantir o bem-estar da família no futuro, ao passo que 28% pensam em ter uma reserva que cubra gastos em uma situação de desemprego. Apenas 11% dos poupadores brasileiros guardam dinheiro pensando na aposentadoria. De acordo com a pesquisa, em cada 10 brasileiros que têm reserva financeira, quatro (42%) tiveram de sacar ao menos parte desses recursos, para pagar contas de casa (13%), imprevistos (9%) ou dívidas (9%). (Agência Brasil)

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Petrobras: preço do gás de cozinha cai 5% nas refinarias a partir desta sexta-feira

O preço do botijão do gás de cozinha (GLP) cairá 5% a partir de hoje (19) nas refinarias da Petrobras em todo o país e os reajustes do botijão de até 13 kg passarão a ser trimestrais e não mais mensais. A informação foi divulgada ontem (18) pela estatal. As revisões feitas pela Petrobras poderão ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados. O preço médio de GLP residencial sem tributos comercializado a partir de amanã nas refinarias da Petrobras será equivalente a R$ 23,16 por botijão de 13kg. No entanto, o preço final ao consumidor vai depender de repasses feitos por distribuidoras e revendedores. Segundo a estatal, a queda no preço é decorrência de uma revisão feita pela companhia em sua política de preços do GLP de uso residencial, comercializado em botijões de até 13 kg, e que “definiu novos critérios para aplicação dos reajustes, além de uma regra de transição para 2018”, que já implicará na queda de amanhã. Em nota, a Petrobras informa que o objetivo da decisão foi "suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico, ao mesmo tempo em que se mantém o disposto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial”. Estes novos critérios permitirão manter o valor do GLP referenciado no mercado internacional, “mas diluirão os efeitos de aumentos de preços tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto, embora a referência continuará sendo o preço do butano e propano comercializado no mercado europeu, acrescido de margem de 5%”, diz a nota. Reajuste trimestral A partir deste ano, os reajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos doze meses anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal. Qualquer redução ou aumento de preços superior a 10% terá que ser autorizada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), formado pelo presidente da Petrobras e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. Nestes casos, a data de aplicação dos ajustes pode ser modificada. Caso o índice de reajuste seja muito elevado, o Gemp poderá não aplicá-lo integralmente, e compensar a diferença. O mecanismo de compensação vai permitir comparar os preços praticados com a nova política e os preços que seriam praticados com a política anterior. As diferenças acumuladas em um ano, ajustadas pela taxa selic, serão compensadas por meio de uma parcela fixa acrescida ou deduzida aos preços praticados no ano seguinte. (Agência Brasil)

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Conab estima produção de café em 2018 entre 21% e 30% superior ao ano passado

O Brasil deve produzir, em 2018, safra de café estimada entre 54,44 milhões e 58,51 milhões de sacas de 60kg. A estimativa representa aumento de 21,1% a 30,1% na comparação com a produção de 2017, que atingiu 44,97 milhões de sacas. As informações constam do primeiro Levantamento sobre Safra Brasileira de Café da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O café arábica tem a produção estimada entre 41,74 milhões e 44,55 milhões de sacas, com crescimento médio de 26%. Já o café Conilon, tem produção estimada entre 12,7 milhões e 13,96 milhões de sacas, com crescimento médio de 24,3%. Esse aumento é por conta do ciclo de alta bienalidade. De acordo com a Conab, a alta bienalidade acontece principalmente em lavouras da espécie arábica, com condições climáticas favoráveis e implemento de novas tecnologias. Área e região A área plantada do café arábica soma 1,78 milhão de hectares, o que corresponde a 81% da área existente com lavouras de café. Para a nova safra, estima-se crescimento de 0,2%, que equivale à incorporação de 3,75 mil hectares. Para a produção do café conilon, estima-se redução na área de plantio da ordem de 2,1% ou cerca de 417,93 mil hectares. Desse total, 378,62 mil hectares estão em produção e 39,31 mil hectares em formação. Minas Gerais concentra a maior área de produção da espécie, com 1,23 milhão de hectares, correspondendo a 68,8% da área ocupada com café arábica. A área plantada de café arábica tem se mantido estável nos últimos dez anos e gira em torno de 1,78 milhão de hectares. A Conab estima que a safra 2018 fique entre 28,41 sacas a 30,54 sacas por hectare, equivalendo a um acréscimo de 17,7% a 26,5%, em relação à safra passada. O acréscimo deve ocorrer em quase todas as principais regiões produtoras. (Agência Brasil)

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Balança comercial tem superávit recorde em 2017 e atinge US$ 67 bilhões, diz FGV

O Brasil registrou em 2017 superávit recorde de US$ 67 bilhões na balança comercial, de acordo com o Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem (17), pelo Instituto Brasileiro de Economia de Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O resultado foi puxado por um aumento de 17,6% nas exportações; acima dos 9,6% das importações. De acordo com a FGV, porém, em 2018, o superávit deve ser menor, “com aumento das importações e menor crescimento das exportações”. Em volume, as exportações aumentaram 9,4%, lideradas pelo setor agropecuário, com expansão de 24,3%. Os preços, de maneira geral, cresceram 9,5%, com destaque para a indústria extrativa, que aumentou de 34%. Segundo o estudo, as 23 principais commodities exportadas pelo país responderam por 77% do aumento das exportações de 2016 para 2017 e representaram 52% do total exportado no ano passado. Já as exportações de não commodities experimentam crescimento inferior ao das commodities atingindo 8,8%, em valor. O bom desempenho das commodities é explicado tanto pelo aumento de 13,8% nos preços quanto pelos 10,5% relativos à expansão em volume, entre 2016 e 2017. Já as importações de bens de capital da indústria de transformação continuam a trajetória de queda iniciada em 2014. O setor agropecuário que seguia a mesma tendência, aumenta suas importações de bens de capital em 2017 em 39,7%, neste caso, puxado pela safra recorde de grãos do ano passado. Também as importações de bens intermediários pela indústria de transformação, que estavam em queda desde 2013, voltaram a crescer fechando 2017 com expansão de 7,4% – o que, na avaliação dos economistas da FGV, “confirmam a recuperação da indústria”. Na pesquisa do ano passado, a FGV introduziu o índice de petróleo e derivados. Em 2017, os preços aumentaram 32% e o volume, 19,6%. Segundo a FGV, desde 2010, não era registrada variação positiva conjunta destes dois índices. A pesquisadora da área de Economia Aplicada do Ibre, Lia Valls, confirma a projeção de um aumento menor no superávit para 2018. “[Em 2017], a recuperação se deu em comparação aos níveis baixos de 2015/2016, em especial para o minério de ferro e o petróleo”, destacou. Lia Valls diz que o aumento no volume depende do crescimento do comércio mundial, que deverá ser menor em 2018, devendo ficar em 3,5%. A avaliação é de que a expansão do ano passado partiu de uma base baixa, uma vez que o crescimento 2015/2016 foi de apenas 1,3%. “Logo, para assegurar expansão no valor exportado, as manufaturas deveriam crescer acima do percentual de 9% ocorrido em 2016/2017. Pouco provável, pois o aumento nas exportações de manufaturas liderada pelo setor automotivo foi beneficiada pela recuperação da economia argentina e pela ampliação de cotas em acordos assinados em 2016/2017. E não é esperado que o crescimento de 2018 supere o de 2017 na Argentina”, explicou. Corrente de comércio Ao interromperem trajetória de queda e cresceram 17,6% e 9,6%, respectivamente de 2016 para 2017, as exportações e as importações fizeram com que a corrente de comércio aumentasse entre esses dois últimos anos de US$ 23 bilhões para US$ 369 bilhões. A FGV ressalta, no entanto, que, apesar desse crescimento, a corrente de comércio ainda está longe do pico de 2013, quando alcançou o valor de US$ 482 bilhões. “No caso das exportações, esperamos aumento inferior ao do ano de 2017. O superávit de 2018 será, portanto, inferior ao de 2017, ao redor de US$ 50 bilhões. Observa-se, porém, que essa é uma estimativa preliminar e que deverá mudar ao longo do ano”, informa a FGV. (Agência Brasil)

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Cai de 48% para 30% o percentual de empresários que notaram piora nos seus negócios em 2017

A crise econômica foi dura e forçou muitos empresários a passarem por uma completa readaptação de seus negócios. Ainda assim, sinais mais tranquilos podem ser vistos no horizonte próximo. Uma sondagem realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país revela que o percentual de comerciantes e empresários de serviços que notaram piora na situação financeira de seus negócios diminuiu de 48% em 2016 para 30% em 2017, o que configura uma queda expressiva de 18 pontos percentuais em 12 meses. No mesmo sentido, aumentou de 15% para 21% o volume de empresários que observaram um desempenho melhor no último ano na comparação com 2016. A situação permaneceu estável para 40% dos entrevistados. Entre aqueles que melhoraram a performance de suas empresas ao longo do ano passado, 51% presenciaram resultados mais expressivos nas vendas e 27% conseguiram ampliar a carteira de clientes. Há ainda 9% de varejistas que diversificaram os produtos ofertados. Considerando aqueles que amargaram um ano pior para as finanças da empresa em 2017, mais da metade (51%) argumentam que não tiveram um bom resultado nas vendas, alternativa que em 2016 era ainda maior: 63% da amostra. Também são citados a diminuição da margem de lucro (34%) e aumento a concorrência (24%). Quando a análise se detém ao quadro macroeconômico do país como um todo, quatro em cada dez (42%) empresários consultados acreditam que as condições gerais da economia pioraram em 2017, embora tenha havido uma queda de 20 pontos percentuais na comparação com a sondagem feita para 2016. Outros 35% não notaram mudança, ao passo que 14% acreditam em melhora, percentual que apresentou alta de cinco pontos percentuais. “Foram quatro anos turbulentos, marcados por retração no investimento e no consumo, além de desemprego em disparada, queda nas vendas e um cenário político instável, contaminando todo o ambiente de negócios no país. Agora, ao que parece, o empresário brasileiro começa a vislumbrar a possibilidade de uma retomada lenta e gradual dos negócios”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 28% dos empresários pretendem ampliar negócios em 2018; planos mais frustrados em 2017 foram reformar empresa e aumentar vendas Embora parte expressiva dos comerciantes e empresários de serviços ainda note uma estagnação ou piora na economia em 2017, a percepção é de que a pior fase da crise ficou para trás e a perspectiva de crescimento do PIB já contagia o empresariado para 2018. De acordo com a pesquisa, 56% dos empresários estão animados com a possibilidade de melhorar o desempenho de suas empresas nesse ano que se inicia contra apenas 8% que se dizem desanimados e 27% que estão sem expectativa positiva ou negativa. Pensando no quadro de funcionários, somente 6% acreditam na necessidade de realizar novas demissões. De acordo com a pesquisa, 28% dos empresários pretendem ampliar seus negócios este ano e 16% desejam lançar novos produtos ou serviços no mercado. No que diz respeito a tomada de crédito e realização de investimentos, contudo, o cenário é de cautela: somente 16% manifestam a intenção de adquirir equipamentos e só 8% pensam em pegar empréstimos. Para driblar os efeitos da crise que ainda persistem, 22% dos empresários vão priorizar pagamentos à vista em 2018 e 20% reforçar propaganda. A pesquisa mostra que pouco mais de um terço (34%) dos empresários conseguiram realizar ao menos parte daquilo que se prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam no ano passado. Outros 25% não cumpriram seus objetivos. As principais conquistas foram aumentar as vendas (28%), comprar equipamentos (27%), reformar a empresa (26%) e investir em propaganda (22%). Em sentido contrário, os planos mais frustrados foram, principalmente, fazer uma grande reforma (28%), aumentar vendas (24%) e comprar equipamentos (20%). E o principal motivo para aqueles que tiveram de desistir de seus projetos foi a falta de recursos financeiros, mencionada por 26% desses entrevistados. 40% tiveram que ajustar orçamento em 2017; para 2018, eleições preocupam 20% dos empresários Sinal de que o otimismo ainda exige cuidados, é que 28% dos empresários tem como principal temor a possibilidade de o pais não sair da crise, seguido do resultado das eleições presidenciais (20%) e do risco de fechar a própria empresa (14%). De modo geral, 40% dos empresários brasileiros tiveram de fazer ajustes no orçamento ao longo de 2017, mas esse percentual também diminuiu frente a 2016, quando 48% tiveram de adaptar a empresa para tempos mais sombrios. Dentre essa parcela de empresários impactados pela crise, 52% reduziram funcionários, 28% diminuíram o consumo de água e luz e 25% economizaram na conta telefone. Entre os que demitiram ano passado, a média é de dois a três funcionários dispensados por empresa. No caso desses entrevistados, as alternativas encontradas pelos donos das empresas para seguir com a gestão do dia a dia foi redistribuir as atividades entre os demais membros da equipe (37%) ou até mesmo assumir pessoalmente as atividades que ficaram sem trabalhador (24%). Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a capacidade da adaptação do empresário brasileiro tem sido fundamental para o país. “O empresário brasileiro tem uma capacidade de resiliência muito forte. Em tempos difíceis o empreendedor se vê obrigado a fazer sacrifícios, como baixar preços para lidar com a queda no consumo ou até mesmo promovendo cortes de funcionários. No entanto, são medidas paliativas e que não se sustentam no longo prazo. É precioso proporcionar um ambiente mais propício para os negócios, em que seja possível baixar custos e investir em inovação, aumentando a competitividade”, argumenta Pellizzaro Junior. 15% admitem ter ficado com as contas no vermelho por vários meses ao longo de 2017; em 2016, percentual era de 22% A sondagem ainda revela que 15% dos empresários ouvidos admitem que ficaram vários meses ao longo de 2017 com as contas da empresa no vermelho – em 2016, esse percentual era maior, alcançando 22% dos empresários. Além disso, 14% tiveram de reduzir o mix de produtos e serviços que oferecem aos clientes. “O endividamento é um grande obstáculo para qualquer empreendedor

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Tarifa de energia deve permanecer na bandeira verde até março, diz ministro

A tarifa de energia elétrica deve permanecer na bandeira verde (sem custo adicional nas contas) até o fim do primeiro trimestre deste ano, afirmou ontem (16) o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo o ministro, o volume de chuvas acima da média no fim do ano contribui para a permanência da tarifa. O cenário já vinha sendo sinalizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou, no fim de dezembro, que janeiro terá bandeira verde. Coelho Filho disse, durante visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), que as as precipitações têm permitido a recuperação dos reservatórios das principais usinas do país. “O sistema [elétrico nacional] é interligado, e a gente veio de cinco ou seis anos de chuvas abaixo da média nos maiores reservatórios, mas os resultados de novembro e dezembro e dos primeiros dias de janeiro têm sido muito animadores”, disse o ministro. Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha para o Patamar 1, quando são cobrados R$ 3 a cada 100 kWh. Nos meses de outubro e novembro, vigorou a tarifa vermelha, no Patamar 2, o que implicou a cobrança adicional de R$ 5 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A justificativa para a cobrança extra deve-se ao acionamento de usinas termelétricas que apresentam custo maior para a produção de energia. De acordo com a Aneel, com a chegada do período chuvoso, houve acréscimo no nível dos reservatórios, diminuindo a necessidade de acionamento das térmicas. "O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica", disse a Aneel, em nota no fim de dezembro. Durante a visita a Itaipu, Coelho Filho participou da inauguração oficial do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica (CI-MES) e da assinatura de um acordo de cooperação, entre Itaipu e Ministério do Meio Ambiente, para a implantação do Programa de Mobilidade Sustentável nos Ministérios. A iniciativa visa atender ao compromisso assumido pelo Brasil na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-21), realizada em 2015, em Paris, de reduzir as emissões em 37%, para até 2025, e de 43% até 2030. O programa será coordenado pelo de Minas e Energia e terá suporte técnico de Itaipu. Pelo menos 10 veículos elétricos da binacional serão cedidos para uso nos ministérios. Hoje, apenas o ministério conta com um modelo elétrico de Itaipu. “O meu carro oficial em Brasília é um veículo elétrico de Itaipu”, afirmou o ministro. (Agência Brasil)

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Com US$ 96 bilhões, exportações do agronegócio têm aumento de 13% em 2017

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança comercial do setor foi de superavit de US$ 81,86 bilhões ante os US$ 71,31 bilhões registrados em 2016 – o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao de 2013 (US$ 82,91 bilhões). As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança comercial do setor foi de superavit de US$ 81,86 bilhões ante os US$ 71,31 bilhões registrados em 2016 – o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao de 2013 (US$ 82,91 bilhões). Os dados, divulgados ontem (16) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram ainda que os produtos que mais contribuíram para o aumento das exportações foram o complexo da soja (+US$ 6,3 bilhões); produtos florestais (+US$ 1,3 bilhão); carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões); e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões). De acordo com a pasta, a alta do saldo comercial se deve, em parte, ao início da recuperação de preços no mercado internacional e, sobretudo, ao aumento dos volumes exportados. No ranking de valor exportado, o complexo de soja também ocupou a primeira posição, com US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes em valor (US$ 25,71 bilhões) e também em quantidade (68,15 milhões de toneladas). As carnes ficaram em segundo lugar na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. A carne de frango, principal produto do setor, representou quase metade do montante (46,1%). Foram exportados US$ 7,14 bilhões do produto, 5,5% acima do que havia sido registrado no ano anterior. Já as vendas de carne suína apresentaram recorde histórico, somando US$ 1,61 bilhão, ou seja, 9,7% superiores a 2016. O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição, com US$ 12,23 bilhões. As vendas de açúcar foram responsáveis por quase todo esse montante, com 93,3% do valor (US$ 11,41 bilhões). Houve crescimento de 9,4% ante 2016, quando foram exportados US$ 10,44 bilhões de açúcar brasileiro. “O agro[negócio] vai muito bem, mas sob olhar estreito, porque o produtor tem tido a renda cada vez mais corroída. Há um sinal amarelo, porque o Brasil tem a agricultura como grande sustentáculo", disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Dados da pasta indicam que, nos últimos 20 anos, o país faturou um total de R$ 1,23 trilhão com o agronegócio. Operação Carne Fraca Durante coletiva de imprensa, Maggi lembrou que 2017 foi marcado pela Operação Carne Fraca, deflagrada em março passado pela Polícia Federal para investigar irregularidades em frigoríficos brasileiros. A ação, segundo ele, trouxe “grau de preocupação intenso” ao governo. “Os números mostram que esse período foi ultrapassado com o aumento do volume de vendas”, disse o ministro. Para este ano, a expectativa da pasta é de que os resultados sejam tão positivos quanto os de 2017, com destaque para um possível avanço no mercado asiático. O continente representa, atualmente, o principal destino das exportações brasileiras, totalizando US$ 44,17 bilhões e um crescimento de 18,1%. A China encerrou 2017 na liderança dos mercados do agronegócio brasileiro, ampliando sua participação de 24,5% em 2016 para 27,7% no ano passado. O ministro disse ainda que espera concluir até abril deste ano o processo de reabertura do mercado dos Estados Unidos para a carne in natura brasileira. Em junho de 2017, o país anunciou a suspensão das importações do produto vindo do Brasil. “Acho possível resolver antes de abril”, avaliou. “Não há qualquer restrição política para esse assunto”, concluiu Blaggi. (Agência Brasil)

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Aumenta a oferta de emprego na indústria, informa CNI

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa de crescimento de 0,3% foi a maior registrada desde novembro de 2014, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira, 16 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). As horas trabalhadas na produção também aumentaram 0,6% em novembro frente a outubro na série de dados dessazonalizados, revertendo a queda registrada no mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3% , o maior nível desde fevereiro de 2016, também com ajuste sazonal. Com isso, a ociosidade na indústria recuou para 21,7%. No entanto, os demais indicadores de novembro são negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais. "Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente. Azevedo destaca que no acumulado de janeiro a novembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, todos os indicadores, com exceção do rendimento médio real dos trabalhadores, apresentam quedas. Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%. O rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação.

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Petrobras e Total avançam em aliança estratégica em negócios de US$ 1,95 bilhão

A Petrobras anunciou ontem (15), em nota, ter concluído a operação de cessão de direitos dos campos de Lapa e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos, com a petrolífera Total. O negócio envolve US$ 1,95 bilhão. Uma das operações envolve a cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação do campo de Lapa, no bloco de pré-sal da Bacia Marítima de Santos. A nova composição do consórcio passa a ter a Total como operadora, com os 35% de participação, a Shell com 30%, a Repsol-Sinopec com 25% e a Petrobras com10%. O campo de Lapa iniciou produção em dezembro de 2016, por meio plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás natural, com capacidade de 100 mil barris por dia. Já na área de Iara, a operação envolve a cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, envolvendo os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, também na Bacia Marítima de Santos. A nova composição do consórcio passa a ter a Petrobras como operadora, com 42,5% de participação; a Shell com 25%, a Total com 22,5% e a Petrogal com 10%. A produção em Iara está prevista para iniciar no segundo semestre de 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, com capacidade de 150 mil barris por dia, e em 2019, no campo de Atapu. O valor pago nessas transações de US$ 1,95 bilhão, incluindo ajustes do fechamento da operação, não contempla uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da companhia nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes. Segundo a nota da Petrobras, todas as condições precedentes às cessões de direitos foram cumpridas, incluindo a concessão de licenças de operação e instalação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), para que a Total se torne operadora do campo de Lapa. A avaliação da companhia brasileira é de que “essas operações concretizam a Aliança Estratégica entre a Petrobras e a Total, permitindo que as empresas combinem suas experiências em águas profundas, maximizando a rentabilidade no segmento”. Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, essas operações representam um grande passo na Aliança Estratégica entre as duas companhias. “A Petrobras é líder na exploração do pré-sal e a Total é líder na exploração de campos de águas profundas na costa oeste africana, nossa parceria tem potencial para reduzir nossos riscos exploratórios e fazer ambas companhias mais competitivas. Trabalhar em parcerias é estratégico para a Petrobras. Nós acreditamos que isso cria valor e vai continuar ampliando nossa cooperação em todos os segmentos da cadeia de valor de óleo e gás”. Atualmente, a Petrobras e a Total são parceiras em 19 consórcios de exploração e produção. No Brasil, são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. No exterior, são parceiras no campo de Chinook, no Golfo do México nos EUA, nos campos de águas profundas de Akpo e Egina, na Nigéria, e nos campos de gás de San Alberto, San Antonio e Itaú na Bolívia, além de serem sócias no gasoduto Bolívia-Brasil.A Petrobras anunciou hoje (15), em nota, ter concluído a operação de cessão de direitos dos campos de Lapa e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos, com a petrolífera Total. O negócio envolve US$ 1,95 bilhão. Uma das operações envolve a cessão de direitos de 35% da Petrobras para a Total, assim como a operação do campo de Lapa, no bloco de pré-sal da Bacia Marítima de Santos. A nova composição do consórcio passa a ter a Total como operadora, com os 35% de participação, a Shell com 30%, a Repsol-Sinopec com 25% e a Petrobras com10%. O campo de Lapa iniciou produção em dezembro de 2016, por meio plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás natural, com capacidade de 100 mil barris por dia. Já na área de Iara, a operação envolve a cessão de direitos de 22,5% da Petrobras para a Total, envolvendo os campos de Sururu, Berbigão e Oeste de Atapu, também na Bacia Marítima de Santos. A nova composição do consórcio passa a ter a Petrobras como operadora, com 42,5% de participação; a Shell com 25%, a Total com 22,5% e a Petrogal com 10%. A produção em Iara está prevista para iniciar no segundo semestre de 2018 nos campos de Berbigão-Sururu, com capacidade de 150 mil barris por dia, e em 2019, no campo de Atapu. O valor pago nessas transações de US$ 1,95 bilhão, incluindo ajustes do fechamento da operação, não contempla uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de US$ 400 milhões, representando parte dos investimentos da companhia nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes. Segundo a nota da Petrobras, todas as condições precedentes às cessões de direitos foram cumpridas, incluindo a concessão de licenças de operação e instalação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), para que a Total se torne operadora do campo de Lapa. A avaliação da companhia brasileira é de que “essas operações concretizam a Aliança Estratégica entre a Petrobras e a Total, permitindo que as empresas combinem suas experiências em águas profundas, maximizando a rentabilidade no segmento”. Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, essas operações representam um grande passo na Aliança Estratégica entre as duas companhias. “A Petrobras é líder na exploração do pré-sal e a Total é líder na exploração de campos de águas profundas na costa oeste africana, nossa parceria tem potencial para reduzir nossos riscos exploratórios e fazer ambas companhias mais competitivas. Trabalhar em parcerias é estratégico para a Petrobras. Nós acreditamos que isso cria valor e vai continuar ampliando nossa cooperação em todos os segmentos da cadeia de valor de óleo e gás”. Atualmente, a Petrobras e a Total são parceiras em 19 consórcios de exploração e produção. No Brasil, são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de

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Mercado projeta inflação de 3,95% e crescimento do PIB de 2,7%, em 2018

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do ano de 2018 deve ficar em 3,95%. A projeção é de agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central e divulgada no Boletim Focus. O IPCA projetado é levemente menor do que o divulgado há um mês, de 4%. Para 2019, a expectativa é que o índice seja de 4,25%. O Boletim Focus é lançado no início da semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país), a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic. A expectativa registrada nessa edição do levantamento é que o PIB tenha crescimento de 2,7% neste ano. Há um mês a previsão era de 2,64%. Para 2019, a projeção é que o PIB cresça 2,8%. A aposta dos agentes do mercado financeiro para a balança comercial também ficou levemente maior neste boletim em relação ao mês passado, US$ 53 bilhões contra US$ 52 bilhões, respectivamente. A produção industrial deve fechar o ano com alta de 3,20%. Há um mês, a previsão era de 3%. O investimento direto no país deve movimentar US$ 80 bilhões (cerca de R$ 255 bilhões). Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a projeção deste Boletim Focus é encerrar 2018 em 6,75%. No levantamento de um mês atrás a previsão colocava a Selic em 7%. Atualmente, a taxa é de 6,9%. Inflação Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acumulado do ano deve alcançar 4,45%, uma oscilação na comparação com um mês atrás, quando ele ficou em 4,47%. O IGP-DI é medido pela Fundação Getúlio Vargas a partir da combinação dos índices de Preço no Atacado (IPA), de Preços ao Consumidor (IPC) e do Custo da Construção (INCC). O indicador é utilizado para aferir variações em bens, serviços, alimentos e matérias-primas, excluindo exportações. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), de acordo com o Boletim Focus, deve fechar o ano em 4,44%, projeção levemente superior à de um mês atrás, de 4,39%. O IGP-M também é medido pela Fundação Getulio Vargas e serve como referência para transações do mercado financeiro, como compra de ações e de títulos. (Agência Brasil)

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