Economia - Página: 37 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Em janeiro, inflação pesou mais para a baixa renda, diz Ipea

(Da Agência Brasil) Em janeiro, a inflação pesou mais no bolso das famílias de baixa renda do que no orçamento das famílias de rendas média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o levantamento, enquanto a inflação oficial do país - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -  calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 0,42% em janeiro, a inflação para famílias de renda muito baixa (renda mensal domiciliar de até R$ 2.105,99) ficou em 0,66%. Os grupos familiares de renda baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99) e média-baixa (de R$ 3.158,99 e R$ 5.264,99) também sentiram no bolso uma inflação maior que a média, 0,59% e 0,49%, respectivamente. Por outro lado, lares de renda média (de R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96), média-alta (de R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92) e, especialmente, alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram impactos de aumentos de preços abaixo da inflação oficial, 0,37%, 0,38% e 0,04%, respectivamente. Alimentos De acordo com o Ipea, o peso maior do custo de vida para os lares mais pobres é explicado pela alta nos preços dos alimentos. Isso acontece porque a parcela do orçamento gasta com a compra de alimentos é bem maior para as famílias mais pobres, em relação à observada no segmento de renda mais alta. “Em janeiro, o principal foco inflacionário para as classes de rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta dos preços dos alimentos no domicílio, especialmente dos cereais (6,8%), dos tubérculos (11,1%), das frutas (5,1%) e dos óleos e gorduras (2,1%)”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras.   No mês de janeiro, o comportamento no preço dos alimentos representou um peso de 0,44 pontos percentuais (p.p.) na inflação das famílias de renda muito baixa. Já para os grupamentos familiares de renda mais alta, o peso foi de 0,14 p.p. Os lares mais abastados contaram com outra contribuição para sentirem menos os efeitos da inflação: a queda de 15,2% dos preços das passagens aéreas e de 10,2% das tarifas de transporte por aplicativo. Inversão em 12 meses Os resultados de janeiro ficaram na contramão do acumulado nos últimos 12 meses. No período, foram as famílias de rendas média (4,65%), média-alta (4,93%) e alta (5,67%) que sentiram inflação maior que a média nacional (4,51%). Por outro lado, domicílios de renda muito baixa (3,47%), baixa (3,84%) e média-baixa (4,24%) sentiram um peso menor que o IPCA no orçamento. O Ipea explica que as maiores pressões inflacionárias nos últimos doze meses foram nos grupos transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação, impactados pelos reajustes de 25,5% das passagens aéreas, de 10,8% da gasolina, de 6,2% dos produtos farmacêuticos, de 5,6% dos artigos de higiene, de 11% dos planos de saúde e de 8,6% da energia elétrica.

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Pernambuco teve maior taxa de desocupação do país em 2023

(Do IBGE) A taxa de desocupação em Pernambuco no ano de 2023 foi de 13,4% da população de 14 anos ou mais, a mais alta do país. A média nacional, por sua vez, foi de 7,9%. Ainda assim, esse foi o menor percentual do estado desde 2015 e o resultado mostra uma tendência de queda nos dois últimos anos. Em 2021, com a economia ainda sob efeito da pandemia, o índice chegou a 20,2%; em 2022, a taxa foi de 15,9%. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. A pesquisa mostra ainda que a taxa de informalidade – trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – foi de 50,1% da população ocupada. Ou seja, aproximadamente metade dos pernambucanos trabalhou na informalidade em algum momento de 2023, enquanto a média nacional foi de 39,1%. Em 2023, o rendimento médio habitual de todos os trabalhos em 2023 foi de R$ 1.952, o quarto menor do país, atrás apenas do Ceará, do Maranhão e da Bahia. No Brasil, o montante é de R$ 2.979. “Esses resultados da PNAD Contínua têm sido corroborados por outras pesquisas conjunturais do IBGE. Os indicadores de produção industrial, de serviços e de vendas do comércio já demonstravam, ao longo de 2023, um menor dinamismo na economia pernambucana, que acabam de refletir no nível de ocupação da população. O grande volume de pessoas no mercado informal, sem garantias trabalhistas e com menores rendimentos do trabalho, gera uma insegurança quanto ao futuro, refletindo em menores despesas e compras de menor valor. Isso reduz as perspectivas de investimento das empresas e diminui as chances de contratação, num ciclo de baixo desempenho econômico no estado”, pontua a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. Taxa de desocupação no quarto trimestre de 2023 em Pernambuco foi de 11,9% O IBGE também divulgou os resultados da PNAD Contínua para o quarto trimestre de 2023 em Pernambuco e a taxa de desocupação foi de 11,9% da população de 14 anos ou mais. Em números absolutos, 505 mil pernambucanos procuraram emprego entre outubro, novembro e dezembro e não encontraram. Na Região Metropolitana do Recife, o percentual de desocupados chegou a 13,8%, o segundo maior do país, atrás apenas da Grande Salvador (14,6%). Já a taxa de desocupação na capital pernambucana foi de 11,9%, a terceira mais alta, superada por Salvador (14,1%) e Aracaju (13,2%). Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas no estado teve uma pequena variação, de três milhões e 647 mil pessoas no 3º trimestre para três milhões e 726 mil trabalhadores no 4º trimestre, mas essa diferença configura estabilidade do ponto de vista estatístico. O nível da ocupação em Pernambuco, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi de 47,5% no quatro trimestre do ano passado, aumentando 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Outro destaque na PNAD Contínua foi o aumento de 81 mil trabalhadores na iniciativa privada, exceto trabalhadores domésticos, passando de dois milhões e 349 mil para dois milhões e 430 mil, um avanço de 3,4%. Boa parte desse avanço se deve ao aumento de 10,2% no número de trabalhadores sem carteira assinada, de 561 para 618 mil. O grupo de trabalhadores familiares auxiliares, que trabalharam sem remuneração ajudando a atividade econômica de membro do domicílio ou de parente, também aumentaram 50,8%, passando de 48 para 73 mil pessoas entre o 3º e o 4º trimestre de 2023. A taxa de informalidade foi de 50,7% da população ocupada no quarto trimestre de 2022. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

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Rendimento de mulheres em 2023 é 20% menor que o dos homens

(Da Agência Brasil) As trabalhadoras brasileiras tiveram no quarto trimestre de 2023 um rendimento médio real 20,8% menor que o dos homens. Enquanto o valor recebido por eles no trabalho principal alcançava R$ 3.233, o delas foi R$ 2.562. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença é menor que a registrada no quarto trimestre de 2022, quando os homens recebiam R$ 3.154; e as mulheres, R$ 2.451, o que significava que elas tinham uma renda 22,3% abaixo. Regiões A pesquisa detalha ainda que o país terminou 2023 com rendimento médio real de todos os trabalhos estimado em R$ 3.032. De acordo com o IBGE, esse valor representa uma estabilidade, ou seja, diferença pouco significativa ante o terceiro trimestre (R$ 3.007). Já em relação ao mesmo período de 2022, quando o rendimento era de R$ 2.940, houve crescimento de 3,1%. O ponto máximo já atingido pela série histórica iniciada em 2012 foi R$ 3.169, no terceiro trimestre de 2020. O piso, R$ 2.715, no quarto trimestre de 2021. Na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento. As demais ficaram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis. Massa de rendimento A massa de rendimento de todos os trabalhadores terminou 2023 estimada em R$ 301,6 bilhões. Esse montante é R$ 14,4 bilhões superior à massa de rendimento do mesmo trimestre de 2022 (+5%). O número pode ser entendido como o total de dinheiro que os trabalhadores têm à disposição para movimentar a economia, seja com consumo, pagamento de impostos, dívidas ou poupança. População ocupada A população ocupada do país atingiu recorde em 2023. De acordo com o IBGE, era formada por 100,7 milhões de pessoas, 3,8% a mais que em 2022. Houve aumento desse contingente em 22 unidades da federação, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Apenas o Nordeste não está no auge da quantidade de trabalhadores ocupados. O número de 2023 (22,4 milhões) é menor que o recorde da região, atingido em 2015 (22,6 milhões). Tempo de procura A Pnad aponta que, no quarto trimestre de 2023, quase metade da população desocupada (46,5%) estava de um mês a um ano à procura de trabalho. Cerca de 22,3% dos desocupados procuravam emprego há dois anos ou mais. Outros 19,9% buscavam ocupação há menos de um mês, praticamente mesmo patamar do fim de 2022 (19,3%).

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Estados do Nordeste reivindicam retorno das ferrovias na região

Representantes do setor industrial e engenheiros de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba se unem pelo retorno da Malha Nordeste e pelo trecho Salgueiro - Suape da Transnordestina *Por Rafael Dantas Há um ano os empresários pernambucanos iniciaram o movimento Transnordestina Já!, pela retomada do trecho pernambucano da ferrovia até Suape. Enquanto a articulação entre o Governo Federal, a empresa concessionária e os diversos agentes econômicos se desenrola, outra frente de batalha foi aberta. Desta vez, entidades técnicas e empresariais de quatro estados pedem a recuperação da antiga Malha Nordeste, que era o sistema sobre trilhos que conectava Alagoas, Pernambuco, Paraíba e o Rio Grande do Norte. A mobilização foi incendiada após a empresa FTL (Ferrovia Transnordestina Logística), responsável pela concessão da Malha Nordeste, solicitar à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a devolução da concessão. Apesar do estado de abandono atual do sistema, o engenheiro Maurício Pina avalia que a suspensão desse contrato pode ser ainda mais danosa do que qualquer perspectiva de retomada do modal. “No final do ano passado a concessionária solicitou a retirada da concessão de toda a malha ferroviária de bitola métrica dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Ou seja, um abandono dos quatro estados. Sacramentou a devolução da concessão. Em 2024, o que vamos fazer? É razoável aceitar essa condição absurda, trazendo sérios prejuízos para a economia da região?”, indagou o engenheiro. Em apresentação realizada para entidades como CREA (Conselho de Engenharia e Agronomia), Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção) e Federação das Indústrias dos quatro estados, Maurício Pina contou toda a história de formação e abandono da ferrovia. Antes da privatização, em 1998, a região contava com uma vasta malha ferroviária que atravessava as fronteiras dos estados, conectando os grandes portos da região. Do total de 4.238 quilômetros de malha ferroviária assumidos pela concessionária, em menos de dois anos, apenas 2.750 quilômetros permaneciam operacionais. Ou seja, praticamente um terço de todo o sistema estava parado já no ano 2000. O fim das operações em 2013 nos quatro estados contribuiu para a degradação mais acentuada do sistema. Os relatos dos empresários de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e do Rio Grande do Norte é de que vários trilhos foram arrancados. Muitas estações foram destruídas ou ocupadas irregularmente. Alguns prédios se tornaram espaços culturais ou abrigam outros serviços públicos. Porém, o uso logístico para que foram construídas essas estruturas foi completamente abandonado. “Nesse plano que a concessionária prevê há um inteiro desequilíbrio intraregional, pois o Porto de Pecém passará a ser alimentado por 2.446 km de ferrovias (sendo 1.207 de São Luiz, no Maranhão, e 1.239 km vindos desde Elizeu Martins, no Piauí), enquanto isso, os outros Estados da região vão ficar com zero quilômetros de ferrovia”, denunciou Maurício Pina. Em consequência disso, todas as conexões passaram a ser rodoviárias. E os portos dos quatro estados ficaram isolados de modais mais eficientes, dependendo de caminhões para fazer o transbordo de qualquer tipo de carga. Com perfil de atuação regional, como um hub do Nordeste, Suape é o principal prejudicado pela morte desse sistema, bem como pela amputação da linha que iria até Salgueiro dentro da Transnordestina. “Não se pode pensar em ferrovia sem malha e não se pode pensar em porto sem ferrovia. Não existe porto relevante no mundo sem ferrovia. O Nordeste não pode ficar excluído da infraestrutura nacional. É isso que está sendo proposto contra os estados do Nordeste Oriental”, criticou o consultor empresarial Francisco Cunha, integrante do movimento empresarial. ABANDONO E ISOLAMENTO Na primeira reunião oficial para mobilizar os empresários, além dos representantes de classe, a sede do Sinduscon-PE recebeu também o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcante. De Natal, também representando o Governo do Estado, compareceu à mesa o secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Sílvio Torquato. Para os próximos encontros do grupo fica a expectativa desse movimento ser adensado pela presença de mais executivos estaduais. “Nós fomos condenados, porque de uma hora para outra, o Rio Grande do Norte ficou completamente isolado”, criticou o secretário Silvio Torquato. “Somos um grande produtor de sal, que descia para Pernambuco. E subia muito açúcar produzido aqui e muitos outros produtos. Havia uma ligação muito forte por essa malha litorânea ferroviária. Isso foi um crime contra o Rio Grande do Norte. Estamos lutando para soerguer o trabalho ferroviário”. O lamento potiguar e pernambucano também ecoa na Paraíba e em Alagoas. Lamartine Alves, presidente do Sinduscon-PB, reforça que é do conhecimento público que as ferrovias foram muito danificadas em vários Estados. “A malha ferroviária está esquecida no Nordeste. Foi desativada, invadida e danificada. É um absurdo. Isso trouxe uma deseconomia enorme para a região. Queremos que a União analise uma nova concessão para o bem da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas e do Rio Grande do Norte”, afirmou Lamartine. O açúcar, os combustíveis e o cimento seriam alguns dos principais produtos beneficiados pela operação ferroviária na Paraíba, segundo o presidente do Sinduscon-PB. Antônio Facchinetti, diretor do Clube de Engenharia de Alagoas, destacou a negligência em relação à malha ferroviária, abandonada desde 2013 no seu Estado. O engenheiro enfatiza que o setor industrial, incluindo a produção de cana-de-açúcar e coco, enfrenta dificuldades logísticas devido à falta de ferrovias. O engenheiro citou, inclusive, que algumas empresas já deixaram o estado por esse motivo. “O Brasil precisa demais das ferrovias. É o transporte de grandes escala, quantidades elevadas de carga não deveriam ser transportadas por caminhões. Muitos acidentes que têm acontecido nas rodovias, inclusive, seriam evitados se tivéssemos mais ferrovias. A quantidade de veículos de carga é muito grande, se existissem os trens isso seria muito reduzido. Algumas empresas, inclusive, saíram de Alagoas porque ficou inviável a dependência do transporte rodoviário”, afirmou Facchinetti, ressaltando a importância estratégica das ferrovias para o desenvolvimento econômico regional. Ele defende a necessidade de investimentos públicos para o setor. De acordo com o presidente da FIERN (Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte), Roberto Serquiz, diante da ausência do modal ferroviário,

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Movimentação ferroviária bate recorde no País, mas segue estacionada no Nordeste

O relatório da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) do ano passado revelou que o País movimentou 530,6 milhões de toneladas de cargas por ferrovias. Um recorde nos últimos cinco anos. A entidade informou ainda que foi o terceiro maior volume da série histórica. Apenas nos anos de 2018 (569,4 milhões de toneladas úteis) e 2017 (538,3 milhões), a movimentação foi superior. Entre 2006 - ano que foi anunciado o novo projeto da Transnordestina - e 2023, o volume de carga transportado por trens aumentou 64%. Com menor custo e maior segurança, o modal ferroviário é um dos pilares para a competitividade econômica dos polos industriais e para o escoamento de cargas dos portos. É impossível não olhar para esses dados nacionais e lembrar que o Nordeste está de fora desse momento de avanço do transporte ferroviário. Com quase 18 anos do seu anúncio, a Transnordestina não carregou nada ainda, ampliou muito os orçamentos previstos inicialmente e ainda retirou o trecho Salgueiro - Suape na concessão original. Alijada do projeto no apagar das luzes do Governo Bolsonaro, principal linha em território pernambucano tem o compromisso do Governo Lula para sair do papel. Se olharmos para a antiga Malha Nordeste, o desalento é ainda maior, com toda linha que cortava Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte completamente parada e abandonada. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos no transporte ferroviário até 2026. Resta saber o que irá vingar no Nordeste ou se permaneceremos desconectados da malha nacional e das oportunidades desse setor, que foi sucateado e destruído após as privatizações do final dos anos 90. Grupo Mioche prevê abrir 10 novos pontos de venda em 2024 O grupo nordestino Mioche - especializado em moda masculina de alto padrão, com lojas em Pernambuco, na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte - costura novos negócios para crescer. Os planos dos sócios e irmãos Rhuan Penaforte e Renan Penaforte envolvem a abertura de 40 novas lojas até 2026. Para este ano, a previsão é inaugurar 10 novos pontos de venda. Segundo o diretor comercial, Rhuan Penaforte, a abertura acontecerá em estados onde a marca já está presente e em novos estados. Com 22 anos de atuação, o grupo conta com uma fábrica em Campina Grande (PB), de onde sai toda a produção, além de 17 lojas próprias de varejo e também está presente em mais de 1.000 lojas multimarcas, que representam e revendem a Mioche em todo o país. Na capital pernambucana, conta com loja exclusiva no piso L2 do RioMar Recife, além de duas lojas em Caruaru - sendo uma no Shopping Difusora e outra no Caruaru Shopping - e ainda uma unidade em Garanhuns. Bezerros comemora movimentação econômica no Carnaval O balanço prévio da Secretaria de Administração e Inovação da Prefeitura de Bezerros revelou 100% de ocupação da rede hoteleira, com geração de mais de 1.500 empregos diretos e indiretos e cadastro de aproximadamente 200 pontos autorizados para comercialização no ciclo carnavalesco. O poder municipal estima que mais de R$ 20 milhões tenham sido injetados na economia local e regional nos quatro dias de festa, com a presença de mais de 500 mil foliões.

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Mercado eleva previsão da inflação para 2024 e 2025

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,81% para 3,82% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta quinta-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,5% para 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.  A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância. Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi de 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio  A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 1,6%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%, para os dois anos. Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%. Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível de antes da pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, com o consolidado do ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março. No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,92 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

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56% dos brasileiros priorizam um ambiente de trabalho saudável

Os resultados da pesquisa realizada pela Onlinecurriculo evidenciam a relevância da saúde mental no ambiente de trabalho para os profissionais brasileiros. A disposição de mais da metade dos entrevistados em considerar deixar um emprego, mesmo com um salário satisfatório, destaca a importância atribuída ao bem-estar psicológico no contexto profissional. A escala de zero a dez utilizada na pesquisa oferece uma visão clara da intensidade desse impacto, com uma significativa porcentagem optando por pontuações elevadas (8, 9 e 10). A soma dessas pontuações ressalta a preferência majoritária por um ambiente de trabalho saudável em detrimento do salário, sugerindo que o fator emocional e psicológico é um componente crítico na decisão de permanecer ou sair de uma empresa. Apenas uma pequena parcela (4%) indicou que permaneceria no emprego devido ao salário, sugerindo que, para a maioria dos entrevistados, o aspecto financeiro não é o único determinante na satisfação profissional. Isso reflete uma mudança na mentalidade dos trabalhadores, que estão dando mais importância ao seu bem-estar mental e emocional no ambiente de trabalho. Esses resultados ressaltam a necessidade de as empresas investirem em estratégias para promover ambientes de trabalho saudáveis, que considerem não apenas aspectos financeiros, mas também o suporte à saúde mental de seus colaboradores. A retenção de talentos e a produtividade podem estar intrinsecamente ligadas à promoção de um ambiente que valorize o equilíbrio emocional e o bem-estar dos trabalhadores. Os resultados referentes aos fatores interpessoais destacam elementos cruciais para a percepção de um ambiente de trabalho saudável pelos colaboradores. A pesquisa da Onlinecurriculo revela que a qualidade das relações interpessoais é fundamental, com 58% dos entrevistados apontando uma equipe colaborativa e com bom relacionamento como essencial. Isso enfatiza a importância do apoio entre colegas de trabalho e de um ambiente que promova a colaboração e o entendimento mútuo. Além disso, a valorização dos trabalhadores por meio de promoções e retorno financeiro foi destacada por 57% dos respondentes como um fator indispensável. Essa percepção sugere que o reconhecimento profissional e recompensas financeiras são aspectos determinantes na construção de um ambiente de trabalho saudável. A liderança também é identificada como um componente crucial, visto que com 56% dos entrevistados expressaram a importância de uma liderança compreensiva e com boa comunicação. Isso indica que a atitude e as habilidades de comunicação dos líderes têm impacto direto na saúde mental dos colaboradores. A infraestrutura adequada para o desenvolvimento das demandas profissionais é mencionada por 53% dos entrevistados, ressaltando a relevância de fornecer as ferramentas e recursos necessários para que os colaboradores desempenhem suas funções de maneira eficaz. Por fim, a transparência da empresa com os colaboradores é destacada por 51% dos respondentes como essencial. Isso indica que a comunicação aberta e transparente sobre as decisões e rumos da empresa contribui significativamente para a percepção de um ambiente de trabalho saudável. A pesquisa destaca a complexidade dos fatores interpessoais que influenciam a saúde mental no trabalho e sugere que estratégias para promover um ambiente saudável devem considerar esses elementos de forma integrada.

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Brasileiros já pagaram R$ 500 bi em impostos, alta de 16,4% em comparação com 2023

Os dados apresentados pelo Impostômetro indicam um aumento significativo na arrecadação de impostos pelos contribuintes brasileiros em relação ao ano anterior. Em 14 de fevereiro de 2024, o montante atingiu a marca de R$ 500 bilhões, representando um crescimento de 16,4% em comparação com o mesmo período de 2023. A distribuição dos valores revela que R$ 331,6 bilhões foram destinados à esfera Federal, R$ 137,3 bilhões à esfera Estadual e R$ 31,1 bilhões referentes à esfera Municipal. A marca de meio trilhão foi alcançada nove dias mais cedo em comparação com o ano anterior, indicando um aumento na atividade econômica e, consequentemente, na arrecadação tributária. Esse crescimento pode ser interpretado como reflexo de mudanças na economia, políticas fiscais, ou mesmo variações nas atividades comerciais e industriais. Os números também oferecem uma perspectiva sobre a carga tributária no país e podem despertar debates sobre a eficiência na utilização desses recursos e a necessidade de revisão das políticas tributárias para promover um ambiente mais favorável aos contribuintes e ao desenvolvimento econômico sustentável. Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP "Esse acréscimo é resultado tanto da elevação da inflação nos preços dos bens, em um ambiente onde o sistema tributário penaliza consideravelmente o consumo, quanto do aumento mais substancial da atividade econômica. Ao considerar as estimativas para 2024, esperamos um crescimento da arrecadação mais moderado, em torno de 3,0%, devido à perspectiva de uma expansão econômica menos acentuada e uma inflação mais contida."

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Empregadores têm até o dia 29 para enviarem informe de rendimentos

(Da Agência Brasil) Os empregadores têm até o dia 29 de fevereiro para enviar aos funcionários o informe com os rendimentos referentes a 2023. O prazo também vale para bancos e corretoras de valores, que devem disponibilizar o documento referente aos rendimentos de aplicações financeiras aos seus clientes. A disponibilização dos informes de rendimentos é obrigatória e pode ser feita pelo correio ou na forma digital, por e-mail, internet ou intranet. Os informes são necessários para preencher a declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física 2024 (IRPF). Este ano, o período de entrega das declarações do Imposto de Renda, sem multa, vai de 15 de março a 31 de maio. Entre as informações contidas nos informes de rendimentos estão o total dos rendimentos tributáveis, a exemplo dos salários; os descontos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); os rendimentos tributáveis exclusivamente na fonte, como o 13º salário; imposto de renda retido na fonte, se houver; eventuais rendimentos isentos, como venda das férias e descontos; e despesas com plano de saúde ou odontológico coletivo, se houver. A declaração do IRPF é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis acima de dois salários mínimos. A nova tabela foi publicada em uma medida provisória no dia 6, e alterou a primeira faixa da tabela progressiva mensal, com elevação do limite de aplicação da alíquota zero, que passou de R$ 2.112 para R$ 2.259,20. O contribuinte com rendimentos de até R$ 2.824 mensais será beneficiado com a isenção porque, em razão do desconto simplificado de R$ 564,80, que resulta em uma base cálculo mensal de R$ 2.259,20, o mesmo limite máximo da faixa de alíquota zero da nova tabela. A Receita orienta o contribuinte a guardar os informes de rendimentos por, no mínimo, 5 anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao do processamento da declaração. A regra também vale para os demais documentos que servem para comprovar as informações prestadas na declaração.

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Retirada de recursos da poupança pressiona mercado imobiliário

(Da Agência Brasil) A debandada de investidores da mais tradicional aplicação financeira do país está provocando reflexos em outros setores da economia. Uma das mais tradicionais fontes de recursos para financiamentos de imóveis para a classe média com juros limitados, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é afetado pela retirada persistente de recursos da caderneta de poupança. Somente em janeiro, os investidores retiraram da poupança R$ 20,1 bilhões a mais do que depositaram. Isso após três anos seguidos de saques. A aplicação perdeu R$ 87,8 bilhões em 2023, R$ 103,2 bilhões em 2022 e R$ 35,4 bilhões em 2021. Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos da poupança ao SBPE. Esse sistema cobre até 80% de imóveis de até R$ 1,5 milhão, com juros limitados a 12% ao ano, o teto do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A modalidade tem risco historicamente baixo de inadimplência porque as prestações são limitadas a 30% da renda do mutuário, e os financiamentos duram até 35 anos. Especialista em direito imobiliário, o advogado Marcelo Tapai destaca que o mercado imobiliário passa por uma mudança estrutural, que reflete a perda de interesse do investidor pela caderneta. Tanto o rendimento baixo da poupança quanto a ampliação de opções no mercado financeiro estimulam a fuga de investidores. “A diminuição do estoque de dinheiro das poupanças é um caminho sem volta. O mercado financeiro hoje é muito mais simples. Bancos de investimento populares permitem às pessoas físicas investir em instrumentos financeiros com muita facilidade e muito mais perspectiva de retorno. A poupança traz prejuízo e, a cada dia, menos pessoas pensam nela como um investimento”, explica. Perspectivas Com cada vez menos recursos na poupança, os bancos destinam menos dinheiro para empréstimos no SPBE. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o número de lançamentos de unidades imobiliárias pelo SBPE caiu entre 20% e 30% no ano passado. A CBIC não tem projeções para essa modalidade em 2024. No fim do ano passado, a entidade informou apenas que acredita em uma recuperação no SBPE no segundo semestre e que o número de lançamentos será ao menos igual ao de 2023. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) prevê que o volume de crédito no sistema fique estável em relação ao ano passado, afetado tanto pela retirada de recursos da poupança como pelos juros ainda altos. Opções Com o SBPE menos requisitado, os mutuários de classe média têm duas alternativas. A primeira são os financiamentos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa modalidade também financia imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros de até 12% ao mês, mas exige regras adicionais em relação ao SBPE. O comprador precisa trabalhar pelo menos três anos com carteira assinada, não pode ter outro financiamento ativo no SFH, nem ter outro imóvel na cidade onde mora ou trabalha, nem em municípios vizinhos e na mesma região metropolitana. A outra opção consiste no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que obedece a taxas e condições de mercado. Essa modalidade permite o financiamento de imóveis acima de R$ 1,5 milhão e entrada zero (100% do valor financiado), mas normalmente tem juros mais altos. Atualmente, as principais fontes de recursos dos bancos que concedem os financiamentos no mercado livre são os títulos privados, como as letras de crédito imobiliário (LCI), os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e as letras imobiliárias garantidas (LIG), objeto de uma mudança recente de regras do Conselho Monetário Internacional. Mudança Segundo Tapai, ocorre uma mudança na composição dos fundos para financiamento imobiliário, com o crescimento dos títulos privados, que custam mais para as instituições e elevam o custo do crédito para a compra de imóveis. “Isso é ruim para quem financia imóveis não abrangidos pelo SFH, pois não há limitação de taxa de juros e os prazos são menores. Não há nenhuma limitação e as regras de mercado são as que valem”, declara. O especialista diz ainda não ser possível avaliar o impacto das mudanças das regras para a LCI, o CRI e o LIG. Tapai não descarta que as restrições ao lançamento desse tipo de papéis se reflitam em juros menores, como alega o Banco Central (BC), porque parte dos recursos levantados com tais títulos não estava sendo usada no mercado imobiliário. “O BC afirma que sim, mas somente o mercado poderá dizer que os juros no mercado livre vão baixar”, pondera. Crescimento Mesmo com a estagnação do SBPE, a Abecip aposta em crescimento de 3% no crédito imobiliário em 2024, com as concessões fechando o ano em R$ 259 bilhões, superando o recorde de R$ 255 bilhões emprestados em 2021. Segundo a entidade, essa expansão deve ser sustentada pelos financiamentos do FGTS. A CBIC, cuja análise se concentra no número de lançamentos, estima que o volume de empreendimentos imobiliários com recursos do FGTS e do Minha Casa, Minha Vida cresça 15% em 2024. Para o mercado imobiliário total, a entidade projeta que 320 mil unidades devem ser lançadas neste ano. Ainda não dá para projetar se essa volume representa crescimento em relação a 2023 porque as estatísticas do ano passado ainda estão sendo fechadas.

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