Arquivos Entretenimento - Página 104 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mercado da Encruzilhada está “bombando”

Quem tem o hábito de passar pela Encruzilhada, próximo ao histórico mercado público do bairro, pôde notar que ele está de cara nova. Além da fachada, que foi pintada, o espaço passou por uma série de mudança externas e internas com a proposta de movimentar o centro comercial e manter a tradição que vem desde 1824. O mercado é o primeiro da capital pernambucana a receber o projeto de requalificação da Prefeitura do Recife, que este ano pretende dar continuidade à ação em outros centros comerciais da região metropolitana. Já há algum tempo, o Mercado da Encruzilhada apresentava sinais de desgaste. A reforma, concluída em novembro, teve o intuito de aproveitar melhor os espaços. As 217 lojas foram reagrupadas por afinidades, dentro de uma área de 3.961 metros², como a seção de peixes e carnes, que ficaram num único corredor. Já o espaço gastronômico Coreia foi pintado e o banheiro externo restaurado. Entretanto, as grandes atrações do projeto são os quatros boxes: Meu Muquifo Pães e Pizzas, Beberibe Bar & Comedoria, Reinado Pastelaria, que fazem parte da nova área gourmet do mercado, e a Reciclo Bike, que antes servia de depósito e ganhou uma repaginada. Para a presidente da Csurb (Companhia de Serviços urbanos do Recife), Berenice Andrade Lima, é importante valorizar esses espaços públicos, inovando, mas mantendo a tradição. “Procuramos trazer produtos novos para atender um público diferente e suprir uma demanda”, justifica. No Meu Muquifo Pães e Pizzas, por exemplo, é possível encontrar no cardápio produtos com um toque mais sofisticado. No boxe, o cliente encontra opções para as três refeições, como no café da manhã (pães, croissants e sanduíches) e no almoço, (pratos de risoto, filé à parmegiana e estrogonofe). Já à noite, a casa faz jus ao nome e oferece diversas opções de pizzas. Os preços podem variar de R$ 5,50 a quase R$ 45. No Beberibe Bar & Comedoria, o espaço já chama a atenção pela ambientação. Pendurados no teto, vários copos compõem uma ambientação criativa e nas paredes uma ilustração com o linguajar tipicamente nordestino completam o visual do boxe. Mas os sotaques não estão apenas nas paredes, o cardápio também brinca com as palavras, como no caso do filé com fritas que ganha o nome de Peitica; do camarão ao molho de tomate, chamado de Vuco-Vuco; e o estrogonofe de filé, conhecido como Arengueiro. No cardápio ainda estão petiscos e almoços, como escondidinho de macaxeira com camarão, jerimum com charque e batata doce com rabada. A faixa de preço fica entre R$ 17,50 e R$ 27,90. O bar, que já possui uma câmara frigorífica, vai, futuramente, oferecer cervejas artesanais. “Fugimos das opções de pratos regionais e tradicionais, porque são oferecidos em outras praças de alimentação. Então oferecemos comidas levemente diferenciadas para que o público se interesse em conhecer”, explica Lúcia Correia, uma das sócias do bar. No caso do Reinado Pastelaria, o boxe oferece 11 opções de pastéis entre doces e salgados, além de bolinho de feijoada, cone de coxinha e de batata-frita, croquetas de rabada, camarão e charque. Ainda para quem procura uma “gelada”, pode contar com opções de chopes e cervejas. A faixa de preço varia de R$ 6 a R$ 18. MÚSICA O agito do mercado fica por conta das arquitetas Patrícia Quintella e Maria Escorel, donas do Reciclo Bikes, marca de customização e confecção de bicicletas, que existe há 5 anos, inicialmente no Recife Antigo, depois no Espinheiro e atualmente no mercado. No espaço, o cliente encontra serviços de instalação de peças, lavagem, revisão, pintura, além da venda dos materiais e a possibilidade de montar sua própria bike. Mas elas não se limitam ao mundo das “magrelas”. Duas vezes por mês o espaço sedia o evento Radiola no Mercado, dentro do projeto Vintage Culture, do DJ Paulo Costa. A festa começa a partir das 14h e vai até às 20h, com músicas tocadas em vinil dos anos 60,70 e 80. Outra opção de lazer é a Feira Livre do Poço que acontece na área externa do mercado uma vez por mês. Na ocasião, cerca de 70 barracas comercializam produtos variados, como queijos, temperos e bolos. Já para quem prefere ouvir um samba de raiz e MPB, os proprietários dos novos boxes se organizaram para trazer aos domingos, a partir das 14h, o Sambão. “A proposta é trazer um grupo musical para animar o espaço, movimentarmos o mercado e trazer mais clientes para os nossos negócios”, conta Edinário Lins, à frente da Reinado Pastelaria. Os proprietários da nova área contam que com essa requalificação o público aumentou nos fins de semana.“Esperamos que esses eventos possam trazer visibilidade para esta nova área e melhorar o movimento também durante a semana”, realtou Paulo Carvalho, um dos sócios da Meu Muquifo. Os frequentadores aprovaram as mudanças. O empresário Marcos Morais, 60, conta que desde criança frequenta o mercado. “Morei pela região na minha infância e vinha com a minha mãe fazer compras”, lembra. Ele acredita que a requalificação ajudou a melhorar alguns aspectos do centro comercial. “Antes os corredores tinham um visual sujo e era bagunçado, mas com essa reorganização, percebo que pelo menos a parte que passou pela reforma está mais limpa e melhor de circular”, observa Morais. Para o aposentado Francisco Ramos, 56, o mercado o faz lembrar as suas origens do interior de Pernambuco. “Os produtos que os boxes vendem, como a carne de sol, galinha de capoeira, feijão verde me trazem essa lembrança”, conta. Frequentador assíduo, Ramos sente que a requalificação sofisticou o espaço e rejuvenesceu o mercado. “O local estava precisando dessa novidade. Só porque ele é antigo, as pessoas acham que podem deixá-lo de qualquer jeito. Mas é legal quando tem um projeto como esse e traz mais opções para o dia a dia”, destaca. Ainda esse ano o projeto de requalificação chegará aos Mercados da Madalena, com ajustes nos banheiros e reorganização da área dos passarinhos, e da Boa Vista, com reparo no telhado e pintura na parte externa. Por enquanto, a reforma nesses dois

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Reinaldo de Oliveira ganha biografia

Medicina e dramaturgia sempre atuaram juntas na trajetória de Reinaldo de Oliveira, 87 anos, o mais novo biografado da coleção Memórias, da Cepe Editora. Reinaldo de Oliveira - do bisturi ao palco, não poderia ter tido melhor autor: Antonio Edson Cadengue, pesquisador de teatro e psicólogo. Para eles e para o pai de Reinaldo, Valdemar de Oliveira, não existia vida sem arte, sobretudo a arte teatral.   O livro de 260 páginas, que será lançado no dia 23 de março, às 19h, na Academia Pernambucana de Letras, é movido pela admiração de Cadengue por Reinaldo, “esse homem que foi tão bom no palco e tão comprometido como médico”, diz o autor. A obra traz um recheio rico de fotografias históricas de personalidades e fatos públicos e privados de meados do século 20 que permeiam o caminho de uma das mais importantes figuras do teatro pernambucano e grande defensor do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). O legado aprendido desde a infância de Reinaldo com seu pai, Valdemar. Como diz Cadengue, “há alguma poesia nessa prosa”.   Sem pretensões de analisar a obra de Reinaldo, Cadengue busca reter, através de longas entrevistas, pesquisas em livros, artigos de jornal e blogs, e fotografias reunidas pela enteada do teatrólogo, a fotógrafa Yêda Bezerra de Mello, o máximo possível dos ‘causos’, da personalidade, do sentimento de Reinaldo, gerando uma narrativa que parece escrita em primeira pessoa. “Usei muito do olhar e da experiência dele para escrever o livro; Reinaldo tem uma memória prodigiosa””, revela Cadengue, que pesquisou o TAP de 1941 a 1991, e assim conheceu o teatrólogo.   A dedicação de Reinaldo ao TAP em uma época em que muitos enxergavam como “uma pálida cópia do teatro profissional” é, portanto, um dos destaques da publicação. “O TAP foi um dos fundadores da cena moderna no País”, defende Cadengue, que admira Reinaldo principalmente como ator e lamenta que essa faceta tenha sido escanteada em nome da função de braço direito do pai. Muitas vezes, Reinaldo precisou ocupar funções como a de iluminador, por exemplo. Mas tal como Valdemar, trazia a arte como rumo de vida, e também transitou pela música e literatura. Diz ele: “Bisturi que se reveza com a pena, não sabendo eu, hoje, se o bisturi escreve ou se a pena corta”.   SERVIÇO Reinaldo de Oliveira - do bisturi ao palco (Cepe Editora) Autor: Antônio Edson Cadengue Lançamento: 23 de março (sexta-feira) Horário: 19h Local: Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 - Graças)

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As letras caminham (Por Paulo Caldas)

Neste "Cantos da Casa", Fatima Militão mantém um diálogo confortável com a memória, espécie de abraço afetuoso em fantasmas parceiros, sem o ranço nostálgico de um tempo póstumo. Não obstante o título sugerir cenas confinadas ao cenário restrito de um casarão ancestral, as letras caminham sem pressa pelas alamedas daquele Recife provinciano, desde as margens do Cão sem plumas até um bucólico Jaboatão dos Guararapes, certificando com precisão aos leitores maduros que o passado não passou. Quem imagina que por mostrar relatos de memória a autora deu os braços à pieguice, comum em algumas composições desse viés, incorre no equívoco. Além de tais virtudes o livro, ainda mostra outras, quando sublima os versos de Nelson Ferreira e Aldemar Paiva, dois ícones do frevo: “Quem tem saudade não está sozinho tem o carinho da recordação”, e tantas vivências da época apoiadas nas sutilezas de um texto leve, sem artifícios sofisticados, todavia com elementos estéticos colocados com exatidão a esquadro e compasso. Fatima Militão é médica, pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Fiocruz-PE. Ao lado de seu entusiasmo e amor pela ciência, começou a transformar o hábito da leitura que a acompanhou durante a vida, em primeiras tentativas de redação ficcional, ao frequentar Oficinas Literárias e publicar alguns contos em coletâneas. "Escrever me harmoniza com o universo e hoje sinto que a 'arte existe porque a vida não basta'”. É mãe de Camila e Francisco, casada com João Carlos, adotou de coração Luíza e Joana. Diz que formam uma só família com os genros – Mario, Bruno e Tony - e a nora Marcela. Fatima tem cinco netos: Henrique, Pedro, Clara, Tomás e Helena. Paulo Caldas é escritor.

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Buenos Aires recebe Encontro de Cultura Popular

Entre os dias 16 e 18 de fevereiro, o município de Buenos Aires, na Mata Norte, será palco, pela primeira vez, do Encontro de Cultura Popular revivendo o Carnaval. O evento, que tem início sexta-feira e segue até o domingo , reúne mais de 30 atrações regionais. A festividade, tem como objetivo, celebrar as tradições dos antigos carnavais de rua. A festividade, aberta ao público, é realizada pela Prefeitura de Buenos Aires e o Ministério da Cultura (MinC). Dentro da programação estão programados cortejos e vários shows. Tudo de graça para a população. Entre os ritmos: maracatu, frevo, afoxé, e caboclinho. Além disso, o público confere aos shows de Quinteto Violado, Nádia Maia, Ed Carlos e Ticuqueiros, Nação Pernambuco, Suprema Corte, entre outros. Na sexta-feira (16), primeiro dia do encontro, os cantores Ed Carlos e Nádia Maia, trazem ao palco, um repertório fantástico, com muito frevo e alegria. Será um momento de pura nostalgia cultural. A apresentação, programada para acontecer a partir das 21h, acontece no palco montado em frente à sede do Maracatu Estrela Dourada, localizado na avenida Major Severino Mendes (S/N). Por lá, também se apresentam os maracatus de baque virados Nação Maracabuco e Nação Camaleão, vindos de Olinda. No sábado (17), das 14h às 17h, será realizado um grandioso cortejo de agremiações. Maracatus, caboclinhos e bois de carnaval de várias localidades da região, percorrem ruas e avenidas. Ao todo, 15 atrações abrilhantam o cortejo. A concentração tem início na sede da prefeitura, localizada na Praça Antônio Gomes de Araújo Pereira, Centro, de onde seguem até o palco ou até Vila São Luiz. O fechamento da noite será comandado pelo show do Quinteto Violado. No domingo (18), último dia do encontro, a festa tem início a partir das 16h com atração para criançada, o Mamulengo Riso da Noite. Depois vêm os Cocos Popular e de Pareia. O grupo Ticuqueiros de Nazaré da Mata; Sumprema Corte de Olinda; Afoxé Ylê de Egbá do Recife; e a Orquestra de Frevo Zezé Correia de Aliança se revezam, no palco, com o melhor da música pernambucana. O cantor Benil é o escalado para encerrar a festividade. Serviço O quê: 1º Encontro de Cultura Popular revivendo o carnaval Quando: 16 (sexta-feira) a (18) domingo Onde: Buenos Aires, Zona da Mata Norte de Pernambuco PROGRAMAÇÃO GERAL SEXTA-FEIRA – 16/02/2018 Palco – Em frene a sede do Maracatu Estrela Dourada 21h30 – Maracambuco Batuque da Nação (Olinda) 22h30 – Ed Carlos (Recife) 23h30 – Maracatu Nação Camaleão (Olinda) 00h30 – Nádia Maia (Recife) SÁBADO – 17/02/2018, das 14h às 17h Cortejo Prefeitura Maracatu Estrela Dourada (Buenos Aires) Maracatu Estrela de Ouro (Aliança) Maracatu Leão Misterioso (Nazaré da Mata) Maracatu Leão Vencedor (Buenos Aires) Maracatu Coração Nazareno (Nazaré da Mata) Boi Cara Branca (Limoeiro) Caboclinho 7 Flexas (Goiana) Maracatu Leão Coroado (Buenos Aires) Maracatu Leão Mimoso (Buenos Aires) Maracatu Leão Vencedor das Flores (Buenos Aires) Maracatu Pavão Voador (Buenos Aires) Maracatu Águia Dourada (Nazaré da Mata) Maracatu Leão Formoso (Nazaré da Mata) Boi Charuto (Buenos Aires) Caboclinho Índio Brasileiro (Buenos Aires) Caboclinho Tupy Guarani (Buenos Aires) Shows Palco – Em frente a sede do Maracatu Estrela Dourada 21h30 – Orquestra Curica (Goiana) 22h30 – Xaxado Cabras de Lampião (Serra Talhada) 23h30 – Maracatu Nação Pernambuco (Olinda) 00h30 – Quinteto Violado (Recife) DOMINGO – 18/02/2018 Palco – Em frente a sede do Maracatu Estrela Dourada 16h00 – Mamulengo Riso da Noite (Buenos Aires) 17h00 – Coco de Pareia (Goiana) 18h00 – Coco Popular (Aliança) 19h00 – Ticuqueiros (Nazaré da Mata) 20h00 – Suprema Corte (Olinda) 21h00 – Afoxé Ylê de Egbá (Recife) 22h00 – Orquestra de Frevo Zezé Correia (Aliança) 23h00 – Benile Banda (Caruaru)

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Afoxés e Maracatus encerram semana pré-Carnavalesca

Hoje, a cidade do Recife se despede das prévias carnavalescas com pedidos de proteção e desejos de purificação através da inédita cerimônia Ubuntu – Uma Consagração ao Povo Negro, que irá culminar em uma apoteose com lavagem simbólica do Marco Zero com águas sagradas, realizada pelos 24 Afoxés que integram a programação oficial do Carnaval do Recife. Após a cerimônia, o Marco Zero vira palco do espetáculo Tumaraca – Encontro de Nações, que encerra oficialmente as atividades pré-Carnavalescas da capital pernambucana. Manifestação cultural do Candomblé, os afoxés fazem parte da programação do Carnaval do Recife. Pela manhã representantes dos 24 grupos que integram o tradicional encontro de Afoxés que movimenta o Pátio do Terço na segunda de Carnaval se reúnem no Pátio de São Pedro, onde irão preparar o Amaci/ Omi Eró (Banho com Ervas), feito pelos Babalorixás e Ialorixás. Segundo as tradições míticas dos cultos de influência Nagô (Ioruba), as águas, mais conhecidas como Omi dentro das Comunidades de Terreiro se constituem em elemento fundamental na gênese da vida. Seus sentidos estão ligados à: fertilidade, manutenção, renovação e principalmente a purificação. Quando essas águas são misturadas às Ewé (Folhas Sagradas) atuam como elemento propiciatório dentro dos rituais de Matriz Africana sacralizando e catalisando o Axé. Às 16h, o cortejo dos 24 grupos parte da altura da Mariz e Barros rumo ao Marco Zero e abrem os caminhos para os foliões, evocando bênçãos para a festa do Carnaval. Com a chegada no Marco Zero, há a lavagem do ponto 0km da cidade sob os batuques dos mais de 20 afoxés que sobem a rampa do palco com a missão de entoar os cânticos para os Orixás com a mensagem de Paz e Amor para o Carnaval 2018 de nossa Cidade Recife. Às 18h, o Marco Zero vira palco para o Tumaraca – Encontro de Nações, espetáculo que reúne 13 agremiações de Maracatu de Baque Virado e 700 batuqueiros no coração dos festejos de Momo. No palco, os 13 mestres irão fazer uma autorregência com participações do Coral Voz Nagô, da cantora Isaar e dos cantores Guitinho de Xambá (Grupo Bongar) e de Zé Brown. O espetáculo começa com a clarinada, que soa às 18h para convocar os 700 batuqueiros, que partem da Rua da Moeda em direção ao palco. A partir das 18h50, o espetáculo começa com o Hino de África do Sul, Saudação aos Orixás e Recife Nagô com as vozes do Coral Voz Nagô. O espetáculo segue com a participação do Bongar, liderado por Guitinho, que entoará a Saudação a Ogum, Uma Só Nação e Malunguinho. Em seguida, a diva Isaar sobe ao palco para interpretar loas diversas e as cançõ0es Anum Azul, Copo de Espuma e Recife Manhã de Sol (Jota Michiles). O espetáculo culmina com a participação de Zé Brown, que mistura suas rimas de rap ao peso do baque do Maracatu Nação.

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Gravatá Jazz Festival começa neste sábado

O Gravatá Jazz Festival chega a sua terceira edição, de 10 a 13 de fevereiro de 2018, trazendo atrações nacionais e estrangeiras.. Totalmente gratuito, o evento, que acontece no município do Agreste do Estado localizado a 84 quilômetros da capital, consolida-se como uma das principais opções de diversão off-carnavalesca do País. Com uma estrutura ainda maior, este ano é esperado um público de 10 mil pessoas em cada uma das quatro noites. O formato do Gravatá Jazz Festival este ano é o mesmodas primeiras edições: atrações locais dividem o mesmo palco com músicos nacionais e internacionais, em shows separados, mas que, ao longo de cada noite, dão ao público a sensação de estar presente em uma grande “gig” ou “jam session”, como se diz na gíria musical. “E é exatamente esse espírito de curtição e intercâmbio entre os músicos que contagia a plateia fazendo do festival um dos mais prestigiados do País durante todo o ano”, afirma o produtor do evento, Giovanni Papaleo. O evento traz este ano desde ícones do jazz & blues bastante conhecidos do público local – a exemplo dos guitarristas Victor Biglione e Igor Prado, do gaitista Jefferson Gonçalves, da cantora Taryn Szpilman, dos grupos Quinteto Violado e Blues Etílicos e da cantora e guitarrista Bex Marshall – passando por atrações inéditas – como as cantoras Alma Thomas e Rhaissa Bittar, os guitarristas Gustavo Andrade e Fred Sunwalk, o multi-instrumentista Mamou Ba, o power trio Flenks e o cantor Earl Thomas – até revelações do cenário local com a banda Allycats e o pianista Amaro Freitas, além da centenária Banda 15 de Novembro. Este ano, a banda anfitriã do festival, Uptown Band, está comemorando 20 anos de existência em um momento muito especial, preste a lançar seu segundo álbum. Para festejar, faz um show especial no Gravatá Jazz Festival recebendo parceiros de longa data, como o cantor Karl Dixon e o guitarrista Lancaster, além do também guitarrista Duca Belintani, em uma grande festa de pré-lançamento do novo disco. Os frequentadores ainda contam com outros espaços de entretenimento, como o Jazz Kids, que oferece recreação e oficinas de música; e a Fender Experience, estande da famosa marca de instrumentos musicais onde as pessoas podem ver de perto e testar alguns equipamentos e tirar dúvidas com Duca Belintani, Artista Fender Brasil, que ainda realiza pocket-shows no local. Entre os shows no palco principal, nesta edição as picapes serão comandadas por DJs especializados em jazz e blues. Programação Sábado de Zé Pereira, 10 19:30 - Banda 15 de Novembro 20:30 - Amaro Freitas Trio 21:30 - Victor Biglione & Alma Thomas Domingo, 11 20:00 - Blues Explosion: Gustavo Andrade e Jefferson Gonçalves 21:00 - Mamou Ba 22:00 - Blues Etílicos Segunda-feira, 12 20:00 - Quinteto Violado 21:00 - Flenks com Amaro Freitas 22:00 - Uptown Blues Band e convidados: Karl Dixon, Duca Belintani & Lancaster Terça-Feira Gorda, 13 20:00 - Divas do Jazz & Blues: Taryn Szpilman, Rhaissa Bittar & Bex Marshall. Participação especial: Fred Sunwalk 21:00 - Allycats 22:00 - Earl Thomas & JustGroove com Igor Prado Serviço - Gravatá Jazz Festival De 10 a 13 de fevereiro de 2018, no Parque Chucre Zarzar, Centro de Gravatá (PE) Acesso gratuito Saiba mais sobre as atrações do Gravatá Jazz Festival

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Encontro de Caboclinhos e Índios ganha novo endereço

O décimo Encontro de Caboclinhos e Índios acontece hoje, em novo endereço: a Praça do Arsenal. Ao todo, 18 Agremiações vão se apresentar a partir das 19h. "Será um espaço maior e com mais destaque para essa manifestação cultural e toda sua força e ancestralidade, de maneira que todos os detalhes das indumentárias e da musicalidade possam ser contemplados pelos foliões.", explicou Zezo Oliveira, assessor da Secretaria de Cultura e responsável pelo Encontro de Baques e o Encontro de Caboclinhos. No ano passado, as agremiações fizeram suas evoluções na Rua da Moeda. Ordem das apresentações: Caboclinhos Tabaiares de Recife Tribo Indígena Oruba Caboclinhos Canidé de São Lourenço da Mata Caboclinhos Caripós Mirim Tribo de Índios Tupiniquins Tribo de Índios Canidé Brasileiro de Itaquitinga Tribo Itapemirim Tribo Indígena Flexa Negra de Recife Caboclinhos Tupinambá de Jaboatão Caboclinhos Canindé de Goiana Caboclinhos Truka Tribo de Índio Tupi Guarani Caboclinhos Urubá Caboclinhos 7 Flexas Mirim Caboclinhos Coités Caboclinhos Canidé de Camaragibe Caboclinhos Tainá Tapuias Canidé de Goiana CABOCLINHOS O Caboclinho, também chamado de Tribo Indígena, é uma manifestação que tem origem na cultura indígena de Pernambuco. A espiritualidade está presente por meio dos cultos, como a pajelança, manifestação vinculada à religião dos antepassados. A maioria dos mestres e caboclos é ligado à Jurema. Entretanto, alguns grupos têm ligação com terreiros de Xangô e Umbanda. Os caboclinhos têm em seu cortejo a presença do Porta-estandarte que abre o desfile, seguido por dois cordões de Caboclos e Caboclas. No centro da agremiação ficam o Cacique ou Cacica. Outros personagens presentes no desfile são o Pajé, o Matruá (uma espécie de feiteceiro), o Capitão e o Tenente (que chefiam as alas), os Perós (representando as crianças da tribo) e os Caboclos de Baque. Sua apresentação é marcada pelo som forte das preacas (uma espécie de arco e flecha) que determinam o andamento rítmico do desfile. A música normalmente é instrumental. No Caboclinhos, é executada pelos maracás, surdo, flautas ou gaitas (também chamadas de inúbia), atabaques e caixa. Em alguns grupos são entoadas loas ou versos. Eles se apresentam com danças mais ritmadas, cheias de malemolência, com alguns passos que se assemelham aos executados ao som do frevo. Título de Patrimônio – No dia 24 de novembro de 2016, os Caboclinhos foram agraciados com o título de Patrimônio Cultural do Brasil, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan. CURIOSIDADES Caboclinhos – Agremiação carnavalesca e folguedo que existe de forma mais abundante em Pernambuco, mas também é registrada em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.A primeira menção ao folguedo acontece em 1908, no livro Folk-Lore Pernambucano, de Pereira da CostaMário de Andrade, um dos líderes do movimento nacionalista da música brasileira de concerto, talvez tenha sido o primeiro estudioso a registrar o folguedo na década de 1920, porém, baseado em visitações no estado da Paraíba e no Rio Grande do Norte.Diversos estudiosos comungam com a crença de que a origem do caboclinho está diretamente ligada aos autos jesuíticos. Para tal, a maioria dos que escreveram sobre o folguedo cita o padre Fernão Cardim, que em 1584 relata a existência de uma dança realizada por crianças indígenas em homenagem a um padre visitante. Entretanto, é impossível disassociar o Caboclinho das influências ameríndias e africanas , além do culto religioso da Jurema.O Caboclinho Carijós é o mais antigo de Pernambuco, fundado em 1889.     Composição Os grupos com maior número de participantes costumam se apresentar no desfile competitivo do carnaval recifense com cerca de 100 a 130 pessoas e com uma média de 40 a 50 pessoas nas demais apresentações. De modo geral, os personagens são: um Porta-estandarte (ou porta-bandeira), de três a quatro músicos, um casal de caciques, dois puxantes(Jupi e Agaci), dois contra-guias, dois cordões de caboclos e caboclas, dois puxantes mirins, dois cordões de curumins (de 20 a 40 crianças), um curandeiro(também chamado pajé ou feiticeiro), rei e rainha, de duas a seis garotas de frente(também chamadas de ‘destaque’), dois Perós (crianças). Os cordões podem ter subdivisões: caboclos (as) flecheiras (de 20 a 40 adultos), caboclas lanceiras (de 20 a 60). No desfile competitivo cada grupo deve apresentar também a sua diretoria administrativa (10 pessoas), que se coloca à frente da agremiação. Evolução As danças variam de um grupo para outro, mas há três momentos específicos: Guerra, Baião e Perré. Alguns grupos apresentam ainda o Toré ou Macumba, o Traidor (destaque para as preacas – arco e flexa – marcando o ritmo), a Emboscada (disputa de dois grupos) e Aldeia (dança em círculo). Todos do grupo danças, mesmo os músicos, ainda que em movimentos não ensaiado. Indumentárias Adereços de cabeça, atacas (de pé e mão), saiotes e tangas, são confeccionados com penas (de ema ou outras aves), lantejoulas, contas, búzios, espelhos, vidrilhos, cordas. Os objetos utilizados são: Estandarte, Apitos de madeira ou metal (usados pelos puxantes), Machadinha, ou Machadim, Arco e Flecha (Preaca), Lança. Homem veste saiote e túnica ou peitilho; mulher veste tanga e peitilho; os demais adereços são: Cocar (ou cocal), Diadema (ou capacete (que pesa de 10 a 15 kg.), atacas (usadas nos pulsos e tornozelos), colares. Concurso Durante o Carnaval, a Prefeitura do Recife realiza um concurso para agremiações Carnavalescas. Os caboclinhos irão desfilar no dia 25, na Avenida Nossa Senhora do Carmo e em polos descentralizados. As premiações variam entre R$ 1,5 mil e R$ 20 mil Reais (A depender da colocação e em qual dos grupos – Especial, Grupo 1, Grupo 2 ou Grupo de Acesso).

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Carvalheira na Ladeira terá maracatus, La ursa, cavalo marinho e passistas

O Carnaval é o período onde a música e as danças, particularmente, ganham mais destaque. Maracatus, Caboclinhos, Frevo, Bonecos gigantes, La Ursa, Caiporas e Papangus tomam as ruas para animar e encantar os foliões regionais e turistas. Além dos espaços públicos, essas manifestações também estão ganhando destaque e reconhecimento em eventos privados, como é o caso do Carvalheira na Ladeira. Ao lado de atrações famosas nacionalmente, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Pablo Vittar, Saulo, Marília Mendonça e Latino, a estação carnavalesca, que chega à quinta edição em 2018, todos os anos insere grupos culturais na grade de programação. “Nós temos um tesouro em Pernambuco e devemos explorar ele ao máximo para fazer com que a população daqui e de fora conheçam nosso patrimônio cultural. Essa é uma preocupação nossa desde a primeira edição do evento”, afirma Victor Carvalheira, diretor da agência Carvalheira que produz a festa em Olinda.  A curadoria das atrações é feita pelo produtor cultural Guilherme Patriota. Neste ano, foram selecionados 16 grupos das cidades de Recife, Olinda, Triunfo, Arcoverde, Goiana, Caruaru, Pesqueira, Tamandaré, Nazaré da Mata e Aliança. “Buscamos abarcar a diversidade trazendo representações das quatro macrorregiões do Estado (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana) em seus princípios de tradição, manutenção e renovação dos que fazem a história do carnaval pernambucano”, explica Patriota. “Teremos Bonecos gigantes, Caretas, Tribo Taquaracy, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Maracatu Leão da Fortaleza, Urso Zé da Pinga, Banda de Pífanos Zé do Estado, Bloco Afro Ara Ylê, Caiporas, Samba de Matuto Leão do Norte, Maracambuco, Cavalo Marinho Boi Pintado, entre outros”, revela. Assim como nos anos anteriores, uma parte dos grupos culturais vai desfilar no meio do povo em forma de cortejo. Os demais, vão se apresentar em um palco exclusivo que será montado próximo à entrada do evento. “Quando as pessoas chegarem, elas já vão se surpreender com a exuberância dos grupos folclóricos do nosso Estado”, afirma Victor. “Esse contato faz com que várias pessoas de fora conheçam e compreendam que essa outra parte do Carnaval surgiu a partir desses grupos que estão ligados à religiosidade, tradição e inserção cultural das famílias”, explicou Guilherme Patriota. “A iniciativa deu tão certo, que outros produtores estão copiando a ideia. Ficamos muito satisfeitos em poder de alguma forma resgatar a raiz do Carnaval e contribuir para a propagação da nossa cultura”, comemora Victor Carvalheira. O Carvalheira na Ladeira acontece nos dias 9, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro. O tema da festa serão os ritmos pernambucanos, que aparecerão personificados em cada detalhe da cenografia e dos espaços instalados. O evento contará com megaestrutura de 11 mil m², com capacidade para 6 mil pessoas. Serviço:09, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro, a partir das 12h (sexta – às 16h)Últimos ingressos à venda no site www.padraocarvalheira.com.br, app @semhora (sujeitos à cobrança de taxas) e Cachaçaria Carvalheira (sem taxas).Informações: (81) 3081.8130

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Procon Recife orienta foliões durante o Carnaval

A Prefeitura do Recife, por meio do Procon Recife, vai atuar durante o período carnavalesco para conscientizar os foliões sobre os direitos do consumidor. A fiscalização será realizada em estabelecimentos comerciais localizados no entorno do Marco Zero e Rua do Bom Jesus, com o intuito de coibir cobranças abusivas, como taxa de consumação mínima e taxa para reserva ou aluguel de mesas e cadeiras. Até a terça-feira de Carnaval (13), o Procon Recife vai dispor de um espaço institucional na Central do Carnaval, situada na rua do Observatório, Bairro do Recife. O local contará com pessoal capacitado para orientar consumidores e registrar denúncias, funcionando das 16h às 22h nos dias 7 e 8, e das 16h à 0h da sexta à terça. Na semana pré-carnavalesca e durante o Carnaval, também será feita panfletagem para conscientizar os consumidores que estiverem curtindo a folia. Após o período carnavalesco, as denúncias e reclamações poderão ser realizadas normalmente através do telefone 0800 28 11 311 ou na sede do órgão na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, Boa Vista, de segunda à sexta, das 8h às 13h. O Procon Recife alerta também que, para qualquer reclamação posterior, o consumidor deverá apresentar documento que comprove a aquisição do produto ou serviço. Por isso, é importante solicitar a emissão da nota fiscal. Confira as orientações do Procon Recife para o Carnaval: Alimentos e bebidas - Verifique sempre a validade dos produtos e as condições de higiene do local escolhido para alimentação; - Certifique-se quanto à procedência para evitar a compra de produtos falsificados ou violados; - Compare preços. Bares, Restaurantes - Guarde os anúncios e propagandas dos eventos, bem como dos recibos e comprovantes de pagamento (caso precise reclamar); - Lembre-se que é proibida a cobrança de taxa mínima de consumação conforme determina a Lei Municipal nº 16.705/2001 e o Código de Proteção e Defesa ao Consumidor – Lei 8.078/90; - É terminantemente proibida a cobrança de taxa para reserva ou utilização de mesas e cadeiras, principalmente em eventos públicos. Se o estabelecimento não dispõe de nenhuma apresentação ou show artístico, não poderá realizar a cobrança devendo o consumidor pagar apenas por aquilo o que consumir – Lei Federal 8.078/90, art. 39, inciso I; - A taxa de 10% calculada sobre o valor do serviço é opcional. Cabe ao consumidor efetuar o pagamento pelos bons serviços prestados, portanto sua cobrança é proibida pela Lei Estadual nº 13.856/2009; - O “Couvert Artístico” pode ser cobrado, desde que o estabelecimento ofereça show ou música ao vivo, por músicos e artistas profissionais e ainda, informe antecipadamente ao consumidor sobre o valor cobrado. Se você não foi informado logo na entrada do estabelecimento quanto à cobrança do “Couvert Artístico” não precisa pagar. Hotéis e Pousadas - Guarde os anúncios e propagandas dos eventos, bem como dos recibos e comprovantes de pagamento (caso precise reclamar); - Na compra virtual, imprima a página e guarde-a para sua segurança; - Para sua comodidade e segurança, faça as reservas em hotéis e pousadas com antecedência; - No caso de alugar uma casa para passar o carnaval, fique atento às condições do contrato e exija uma cópia. Estacionamentos - Prefira estacionamentos regulares, como Zona Azul ou os privados; - Guarde sempre o comprovante para eventuais queixas; - Estabelecimentos que disponibilizarem do serviço de manobrista gratuito ou não, devem fornecer um cupom devidamente preenchido constando os dados do veículo e o estado em que o recebeu. Táxi O taxista não pode rejeitar qualquer corrida. Caso ocorra algum problema, anote o número do Termo de Permissão (TP) do taxista, que deverá estar visível na mala e nas portas laterais, e o denuncie à Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). O telefone para denúncias é 0800.081.1078. Os táxis comuns devem cobrar apenas o valor que aparece no taxímetro. Já os táxis do Terminal Integrado de Passageiros Antônio Farias (TIP) e o Serviço Especial de Táxi do Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, poderão realizar a cobrança através do modelo de sistema de bilhetagem antecipada, que devem estar de acordo com a legislação vigente.    

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Dicas de café com arte no Borsói

O Borsói Clube é uma boa pedida para quem aprecia café e artes. Situado em Boa Viagem, no térreo do Edifício Califórnia, famoso por ter sido projetado pelo arquiteto Acácio Gil Borsói, nos anos 50, o lugar, embora pequeno, oferece uma variedade dessa que é a bebida mais consumida pelo brasileiro depois da água. Na ambientação moderna, chamam a atenção os postes embutidos na parede, que iluminam o espaço junto às mesas, além de exposição de quadros que são colocados à venda. No balcão, ainda é possível observar os vários processos com que é feito o café. “A ideia é trazer um pouco da experiência de cafeterias de outros países, um ambiente diferente e ao mesmo tempo ter um link com a arquitetura, por causa do edifício”, justifica a fotógrafa Paloma Amorim, sócia da casa, junto com o marido, o barista George Gepp, que trabalha no ramo há 10 anos. Tudo começou quando se conheceram num evento de café. “A bebida, de certa forma, permeou tudo ao nosso redor, inclusive, nosso relacionamento”, conta Amorim. Como forma de treinar para o campeonato nacional de barista, o casal realizava várias noitadas em casa e aproveitava para convidar os amigos para experimentar a bebida. “Era muito café para desperdiçarmos. Os amigos, depois que provavam, queriam saber onde consumir esse tipo de café”, conta Paloma. De olho nessa demanda, há oito meses decidiram inaugurar o Borsói. No cardápio, entre as muitas opções está o café da casa (o tradicional café com leite e o cappuccino) e do visitante, servido em pequenas quantidades para o cliente experimentar. “Essas opções são para pessoas que nunca tomaram café ou o que provaram em outro lugar e não gostaram. Com a escolha do café do visitante, o cliente pode ainda receber atendimento personalizado dos baristas com explicações sobre o produto”, destaca Paloma. Entre os drinques, o queridinho dos frequentadores é o autoral Califórnia (R$ 15), obtido sob extração, concentrado com gelo, açúcar mascavo e gengibre. Há ainda o Dom Acácio, que leva uísque Chivas e café, homenagem a Gil Borsói. Ao todo são 17 opções, entre clássicos, filtrados e autorais, com e sem álcool. O café especial é produzido em Serra Negra, no cerrado mineiro. Para quem deseja tomar café com algum acompanhamento, o Borsói oferece 20 opções, como os sanduíches de pão de queijo. “São dois tipos: um leva blade de quatro queijos e o outro fit, com base de batata-doce, ricota e linhaça para atender o público que busca algo mais leve”, explica Paloma. O preço varia entre R$ 11 e R$ 15. Aberto na hora do almoço, a casa também dispõe de saladas acompanhadas de massas artesanais italianas, como nhoque. Aos fins de semana, traz um cardápio de comidas veganas, sanduíche com abacate, além de salmão defumado. “Nossa ideia é ser uma cafeteria e trazer uma gastronomia diversificada e moderna, mas com alimentos desenvolvidos em prol do café e não colocá-lo como produto secundário. Tanto é que as pessoas vêm para tomar o café”, ressalta Gepp. A clientela varia de acordo com o horário. “No café da manhã, o ambiente é mais família, durante o dia, masculino, e no final da tarde, composto por casais, senhoras e a noite é predominantemente feminino”, observa Paloma Amorim. Geralmente são pessoas que têm conhecimento e que participam de clubes de café. “Elas geralmente viajam, tem o hábito de tomar café no dia a dia e tem estação de cafeteria em casa”, completa. A prova de que tudo gira em torno do café no Borsói é que eles procuram resgatar os drinques clássicos da coquetelaria e harmonizar com o café durante a “Quinta Ordinária”, projeto que os sócios realizam uma vez ao mês. Na ocasião, eles convidam a banda de jazz Clave de Fá para animar a noite e o mixologista João Morandi, para escolher os drinques da festa. Além desse projeto mensal, a cada três meses, a cafeteria lança uma exposição de arte em que os quadros são colocados à venda, numa parceria com a Expoart, uma plataforma virtual para artistas. “A ideia é que as paredes sirvam como uma exposição, como uma galeria de arte”, conta a fotógrafa. Eles também oferecem uma lojinha em que comercializam utensílios para extração da bebida, cafés em grãos de 250 gramas, que são moídos na hora, conforme a granulometria que o cliente deseja. O Borsói também mantém uma parceria com o CoffeeBar, uma distribuidora de café e equipamentos, para ministrar o curso de barista (ao preço de R$ 550) e oficina de preparo de cafés filtrados (R$ 120). “Essas oficinas não são feitas na cafeteria, mas em uma sala de estudo na Imbiribeira, futuramente estamos pensando e trazer um workshop de chá”, antecipa Paloma. Serviço: Borsói Café Clube: Edifício Califórnia, R. Artur Muniz, 82 - Boa Viagem, Recife. Funcionamento: Terça a sexta: das 9h às 22h; e cafés da manhã sábado e domingo das 8h às 22h. Informações na rede social da casa: @borsoicafeclube. *Por Paulo Ricardo Mendes - algomais@algomais.com

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