Arquivos Política - Página 11 de 14 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Política

Abstenção chega a 20,3% e é o maior índice desde as eleições de 2002

Um em cada cinco brasileiros preferiu não ir votar no pleito deste domingo. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, 29.719.056 pessoas não compareceram às seções eleitorais - uma taxa de 20,32%. Esse é o maior índice desde 2002 (segundo verificado quando 99,42% dos votos estavam apurados). O Mato Grosso foi o estado com maior proporção de eleitores que não compareceram para votar, 24,55% (ou 571.841 pessoas). Roraima teve a menor taxa de abstenção: 13,86% (45.120 pessoas). Em termos absolutos, São Paulo teve o maior volume de eleitores que não compareceram à votação: 7.108.863 de pessoas. O volume total de abstenções é apenas menor que o número de votos obtidos por Jair Bolsonaro (PSL), 49,1 milhões; e por Fernando Haddad (PT), 30,9 milhões. O número de votos em branco na eleição presidencial foi de 3.095.689 (2,65%) e o número de votos nulos foi de 7.161.245 (6,14%). Somando abstenções, brancos e nulos o total é de mais 39,9 milhões de pessoas que preferiram não ir votar ou escolher um candidato à Presidência da República. (Da Agência Brasil)

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Urnas confirmam Bolsonaro (46%) x Haddad (29,2%) no segundo turno

Com 100% das urnas apuradas, está confirmado o segundo turno entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Bolsonaro tem 46,03% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) está com 29,28%. Os dois voltam a se enfrentar no dia 28 de outubro. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 12,47%. Ele é seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,76% e João Amoedo (Novo), com 2,5%. Cabo Daciolo (Patr) ficou com 1,26% dos votos, Henrique Meirelles (MDB) com 1,2% e Marina Silva (Rede) com 1%.

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Pernambuco reelege governador Paulo Câmara

Paulo Câmara (PSB) venceu a disputa para o governo de Pernambuco, garantindo a reeleição com 50,7% dos votos válidos. Armando Monteiro (PTB) ficou em segundo lugar, com 35,99% dos votos válidos. Este foi o segundo pleito disputado pelo governador reeleito de Pernambuco. Câmara estreou nas urnas em 2014, apadrinhado pelo ex-governador e ex-ministro Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, durante a campanha presidencial de 2014. Pela segunda vez, Câmara foi eleito em primeiro turno, derrotando o senador Armando Monteiro, à época no PT. Economista de formação, o governador é pós-graduado em contabilidade e controladoria governamental e mestre em gestão pública pela Universidade Federal de Pernambuco. Construiu uma carreira no serviço público, começando pelo Banco do Brasil, passando pelo Tribunal de Contas e pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Foi secretário de Administração, de Turismo e de Fazenda, nos dois mandatos de Eduardo Campos. Em 2013, sob a bênção de Campos, filiou-se ao PSB. No Palácio do Campo das Princesas, sofreu críticas ao nomear o filho de Campos, João Campos, para a chefia de gabinete do governo do estado. Apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas, para atrair os votos dos petistas, disse na campanha ter se arrependido da decisão. Tem 46 anos, é casado com Ana Luiza Câmara e tem duas filhas. SENADO O senador pelo estado de Pernambuco Humberto Costa (PT) se reelegeu ao cargo com 25,74% dos votos válidos. O deputado Jarbas Vasconcelos (MDB) também garantiu uma vaga, com 21,5% dos votos válidos. Até agora foram apurados 99,69% das urnas. Os votos brancos somam 21,93% e os nulos, 54,63%. A abstenção está em 17,9%. Humberto Costa tem 61 anos e concorre ao segundo mandato consecutivo de senador. Formado em medicina e em jornalismo, foi vereador em Recife, deputado estadual e federal. Entre 2007 e 2010, assumiu a Secretaria das Cidades de Pernambuco. Ainda em 2010, concorreu ao Senado, quando foi eleito com mais de 3 milhões de votos, tornando-se o primeiro petista a representar o estado no Senado. Humberto Costa também foi ministro da Saúde no governo Lula e um dos mais atuantes opositores ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. Natural de Vicência (PE), Jarbas Vasconcelos, 76 anos, concorre ao seu segundo mandato de senador. Advogado, foi deputado estadual (de 1971 a 1974) e deputado federal por três vezes. Elegeu-se prefeito de Recife por dois mandatos e governou Pernambuco de 1999 a 2006, ano em que foi eleito para o Senado. Em 2015, elegeu-se deputado federal mais uma vez, cargo que ocupa atualmente. Parlamentar de postura independente, em 2017 foi favorável à abertura de investigação contra o presidente Michel Temer. Um ano antes, votara pelo impeachment de Dilma Rousseff. (Da Agência Brasil)

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O que pode e não pode no dia da votação

Neste domingo (7), eleitores irão às urnas em todo o país para escolher os futuros governantes. Pela Lei Eleitoral, os eleitores precisam respeitar algumas regras nos locais e no dia da votação. Uso de bandeiras e camisetas do candidato O eleitor pode demonstrar a preferência por um candidato, desde que seja de maneira individual e silenciosa. São permitidas bandeiras sem mastro, broches ou adesivos no local de votação. Uso de camisetas foi liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O eleitor poderá usar a camiseta com nome de seu candidato preferido, sem fazer propaganda eleitoral a favor dele. A camiseta não pode ser distribuída pelo candidato. Cola eleitoral O eleitor pode levar, em papel, os números dos candidatos anotados. A cola eleitoral (imprima aqui) é permitida e recomendada pela Justiça Eleitoral, pois o eleitor irá votar para cinco cargos (deputado federal, deputado estadual ou distrital, dois senadores, governador e presidente). Não é permitida a "cola" em celular na hora de votar. Uso de celular e tirar selfie Na cabine de votação, celulares, máquina fotográficas, filmadoras ou outro dispositivo eletrônico não são permitidos. Os equipamentos podem corromper o sigilo do voto, ou seja, não pode tirar selfie na hora da votação ou tirar foto do voto. O eleitor que baixou o e-Título vai apresentá-lo ao mesário e depositará o celular em uma mesa enquanto estiver na cabine de votação. Ao final, o aparelho será devolvido pelo mesário. Acompanhante O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança na hora de votar, mesmo que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral. Alto-falante e carreatas Uso de alto-falantes, caixas de som, comícios e carreatas são proibidos. Boca de urna Tentar convencer um eleitor a votar ou não em um candidato é proibido. A propaganda de boca de urna também não é permitida. São consideradas boca de urna, por exemplo, a distribuição de panfletos e santinhos de candidatos, a aglomeração de pessoas usando roupas uniformizadas ou manifestações nas proximidades das zonas eleitorais. Bebida alcoólica A legislação eleitoral proíbe a venda de bebida alcoólica das 6h até as 18h no dia da eleição. No entanto, cabe a juízes e às Secretarias de Segurança Pública de cada unidade da Federação decidirem sobre a proibição da venda e do consumo nos estados ou até em cidades. (Da Agência Brasil)

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Terminais da Infraero terão postos de justificativa eleitoral no dia da votação

Os eleitores que estiverem viajando no dia 7/10 e não puderem votar na cidade onde estão inscritos poderão justificar a ausência na votação nos postos de justificativa eleitoral que serão montados pelos Tribunais Regionais Eleitorais em aeroportos administrados pela Infraero. Os postos funcionarão no mesmo horário de votação – de 8h às 17h. Confira abaixo a lista de aeroportos com postos de justificativa eleitoral confirmados pelos tribunais eleitorais dos estados até o dia 5/10*: - Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva; - Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles; - Aeroporto de Aracaju/Santa Maria; - Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portella; - Aeroporto de Uberlândia/Tenente Coronel Aviador César Bombonato; - Aeroporto Internacional de Cuiabá/Várzea Grande – Marechal Rondon; - Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans – Júlio Cezar Ribeiro; - Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares; - Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre; * a lista poderá ser alterada caso o TRE de cada estado resolva incluir ou retirar posto de justificativa nos aeroportos da Infraero A Infraero orienta aos passageiros eleitores que procurem os amarelinhos, funcionários da Infraero com o colete amarelo “Posso Ajudar?”, para que busquem informações sobre a localização dos postos de justificativa nos terminais de passageiros. Vale destacar que a justificativa eleitoral é uma atividade conduzida pela Justiça Eleitoral nos estados. Como funciona a justificativa eleitoral De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, se ele deixou de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência quanto a cada um separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos. O eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias, mas deve estar atento a eventual revisão do eleitorado no município onde for inscrito, visto que o não atendimento à convocação da Justiça Eleitoral para esse fim poderá levar ao cancelamento de seu título eleitoral. Cada ausência não justificada gera um débito com a Justiça Eleitoral e, enquanto não for quitado, o eleitor estará sujeito a uma série de restrições, conforme prevê a legislação eleitoral.

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XP Investimentos: Bolsonaro chega a 36%; Haddad tem 22%

A última pesquisa da XP Investimentos-Ipespe confirmou a tendência de crescimento do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. No novo cenário, publicado nesta sexta-feira (5), ele alcança 36% dos votos. Considerando apenas os votos válidos, ele alcança 41%. O petista Fernando Haddad marcou 22%, um a mais que na última contagem do instituto. Ciro Gomes ficou com 11%; Geraldo Alckmin marcou 7%; e Marina Silva 4%. No provável segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o capitão está com 43%, enquanto que o petista tem 42% das intenções de votos.   O instituto aponta também uma rejeição de Fernando Haddad (65%) superior a de Jair Bolsonaro (59%).  

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30 anos da Constituição: mudar texto exige quórum elevado e negociação

A Constituição de 1988 completou 30 anos. Além de rejeitarem as revisões programadas, os constituintes também criaram mecanismos para dificultar a aprovação de mudanças no texto constitucional. Para alterar qualquer dispositivo da Carta Magna, é necessário um quórum elevado: três quintos dos parlamentares em cada uma das Casas Legislativas, com intervalo nas votações, entre os dois turnos. Na prática, a alteração na Constituição depende de 308 votos favoráveis na Câmara dos Deputados e 49 no Senado. Na Assembleia Constituinte, para aprovação de dispositivos era necessária a aprovação de metade mais um dos constituintes. A última mudança feita na Constituição é de dezembro do ano passado e estabeleceu novo regime de pagamento de precatórios aos estados, o Distrito Federal e os municípios. Desde que foi promulgada em 1988, este é o primeiro ano em que não ocorrem modificações no texto constitucional em virtude da intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro. A Carta Magna estabelece que seu texto não pode sofrer emendas durante a vigência de intervenção federal, de Estado de Defesa ou de Estado de sítio. Até agosto, a intervenção suspendeu a tramitação de 536 Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) no Senado. Dessas propostas, 82 estavam prontas para votação. Já na Câmara, são 1.191 propostas que aguardam análise. Algumas tratam do mesmo assunto e tramitam em conjunto, o que totaliza 625 possíveis análises de mudanças constitucionais. Reforma da Previdência Entre as principais propostas de alteração que aguardam o fim da intervenção federal para serem apreciadas pelo Congresso Nacional, está a reforma da Previdência. O texto polêmico que define novas regras para aposentadoria e pensão no país está pronto para ser apreciado na Câmara dos Deputados, mas ainda não há consenso entre os parlamentares que viabilize a sua aprovação. Nesta semana, o presidente Michel Temer admitiu que pode suspender, provisoriamente ou definitivamente a intervenção para votar a reforma da Previdência ainda este ano. A expectativa é que a decisão sobre o fim da intervenção seja definida após as eleições. Pelo texto do decreto da intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro, o prazo de conclusão da operação é 31 de dezembro. Nova Assembleia Constituinte Ao completar 30 anos de sua promulgação, a possibilidade de uma nova Constituinte tem sido levantada por candidatos à Presidência da República. O programa de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) propõe a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para viabilizar "do desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil". Em uma palestra a empresários de Curitiba, o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente pela chapa de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que seja feita uma nova Constituição elaborada por uma comissão de notáveis, mais enxuta e focada em "princípios e valores imutáveis". No entanto, O professor emérito de Ciência Política da Universidade de Brasília, David Fleischer, descartou a possibilidade da convocação de outra Assembleia Constituinte. Para o cientista político, as revisões constitucionais podem ser aplicadas para aparar “arestas” na Carta Magna. “O Congresso até já fez essa revisão [constitucional], e nessa ocasião, por exemplo, ele reduziu o mandato presidencial de cinco para quatro anos. Então, isso foi um pacote de mudanças que se executou em 1994. Eleger uma nova Constituinte acho muito difícil de ocorrer”, analisou. (Da Agência Brasil)

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TRE-PE informa sobre mudança de seção e local de votação

Em 2017 o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), em cumprimento a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (Resolução TSE n.º 23520/2016), realizou um processo de rezoneamento no Estado de Pernambuco. Com o procedimento, algumas zonas eleitorais foram extintas e houve a necessidade de alteração da numeração de algumas seções eleitorais (sala onde o eleitor vota), o que não trará nenhum prejuízo ao eleitor, visto que, na maioria dos casos, apenas a numeração foi alterada. Em relação a algumas mensagens que estão circulando em redes sociais sobre a mudança, vale salientar que a alteração de zona e seção não implica em mudança no local de votação do eleitor. Ao chegar no local para votar, o eleitor encontrará dois números de seções - o antigo e o novo - para efeito de localização daqueles que já sabem o novo número de sua seção. Assim, o eleitor deve se dirigir ao mesmo local de votação e sala ao qual já estava habituado a votar. O eleitor pode conferir seus dados, incluindo sua nova zona e seção no site do TRE-PE, ligando para o Disque-Eleitor (3194-9400), baixando o app E-título ou ligando para a Ouvidoria do TRE-PE. O eleitor também poderá procurar um dos administradores de prédio da Justiça Eleitoral, no seu local de votação, que estarão identificados por um colete cinza com o símbolo da Justiça Eleitoral. ALGUMAS EXCEÇÕES - MUDANÇA DO LOCAL DE VOTAÇÃO (prédio onde o leitor vota) Em razão do rezoneamento e por necessidades de ordem técnica, APENAS algumas seções (sala onde o eleitor vota) e APENAS alguns locais de votação (prédios onde o eleitor vota) foram transferidos para outros endereços. No Recife, as ÚNICAS mudanças de locais de votação ocorreram na 8ª e 6ª Zonas Eleitorais. Tais prédios já possuem sinalização com faixas de aviso. Confira abaixo as alterações realizadas: 6ª Zona Eleitoral ESI – VASCO DA GAMA Foram transferidas para a ESCOLA TÉCNICA MIGUEL BATISTA, localizada na Av. Norte, 7487 (antiga Fábrica Macaxeira) SÃO SEBASTIÃO – VASCO DA GAMA Foram transferidas para o EDUCANDÁRIO CAMPOS DE ANDRADE, localizado na Av. Norte, 6718 (ao lado da Escola Clotilde de Oliveira) DECISÃO – CASA AMARELA Foram transferidas para o COLÉGIO APOIO, localizado na Rua Cons. Nabuco, 44 CENTRO COMUNITÁRIO SALESIANO – CASA AMARELA Foram transferidas para a ESCOLA VILA SÉZAMO, localizada na Rua da Harmonia, 566 COLÉGIO E CURSO ESPECIFICO – CASA AMARELA Foram transferidas para o COLÉGIO REINO MÁGICO, localizado na Estrada do Arraial, 2949 8ª Zona Eleitoral CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE Foram transferidas para o COLÉGIO PRESBITERIANO AGNES ERSKINE, sito à Rua Amélia, 483, Graças. ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DO BANCO DO BRASIL - AABB Foram transferidas para a FACULDADE DAMAS, sito à Av. Doutor Malaquias, 1426-B, Graças. CASA DO SAMBA Foram transferidas para o COLÉGIO TRIUNFO, sito à Rua do Triunfo, 647, Arruda.

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Mais da metade dos candidatos de Pernambuco às eleições não fez faculdade

Nenhum político nega a importância da educação, mas na prática menos da metade concluiu o ensino superior. Dos mais de 27 mil políticos brasileiros na disputa por um cargo público nessas eleições, 13 mil, ou 49,6%, têm na parede um diploma universitário. O levantamento foi feito pela plataforma Quero Bolsa ao apurar as informações disponíveis no Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O estado de Pernambuco tem 44,8% dos políticos com diploma universitário. Já o Rio de Janeiro é o estado com a menor proporção de candidatos com nível superior. Dos 3.494 políticos registrados na disputa eleitoral, 1.419 (40,6%) fizeram faculdade. Acre (42,1%) e Rondônia (43,9%), estados com uma rede de ensino superior muito menor do que a do Rio de Janeiro, aparecem na sequência. Dos cargos em disputa, o de Deputado Estadual reúne os candidatos com menor escolaridade. Dos mais de 17 mil políticos que concorrem a cadeiras nas Assembleias Legislativas, 10,8% têm, no máximo, o ensino fundamental completo, 3% não completaram o ensino médio e 31,8% têm nível médio completo. Candidatos com ensino superior completo somam 45,3%. Entre os candidatos a Deputado Federal há 7.986 inscritos nos tribunais eleitorais, sendo que 54,6% têm nível superior completo, 25,3% concluíram o ensino médio e 7,9% têm, no máximo, o ensino fundamental completo. Dos candidatos ao Senado, 81,3% fizeram faculdade. Já entre os que concorrem ao governo dos estados, 87,2% têm nível superior. Os presidenciáveis são os candidatos com maior participação de formados em faculdades. São 92,3%, ou seja, dos 13 candidatos, apenas um, João Goulart Filho, do Partido Pátria Livre, informou não ter diploma de nível superior. De acordo com Marcelo Lima, diretor de relações institucionais da plataforma Quero Bolsa, o resultado precisa ser analisado sob dois aspectos. Primeiramente, a participação de políticos com ensino superior completo é bem maior do que a média da população brasileira. Enquanto apenas 15,3% dos brasileiros com mais de 25 anos concluíram faculdade, entre os candidatos a cargos eletivos a média é mais de 3 vezes maior. “Por outro lado, nos preocupa a capacidade de entendimento dos problemas nacionais por parte destes políticos. Entender a estrutura do estado, os desafios do país e propor soluções viáveis demanda conhecimento e cultura. Candidatos pouco preparados certamente terão dificuldade em apresentar e avaliar propostas para o País. É certo que um diploma universitário não é garantia para tanto, mas é um bom indicador”, explica Lima.

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Pesquisa CNT/MDA: Bolsonaro tem 28,2%; Haddad alcança 25,2%

Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela CNT neste domingo (30), mostra que se a eleição fosse hoje haveria segundo turno para presidencial, com a disputa ocorrendo entre Jair Bolsonaro (PSL), citado por 28,2%, e Fernando Haddad (PT), que aparece com 25,2%. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT) com 9,4%, e Geraldo Alckmin (PSDB) com 7,3%. É importante observar que Jair Bolsonaro e Fernando Haddad são os candidatos cujos eleitores se declaram como os mais decididos a confirmar o voto neles – acima de 80% para ambos. Em hipótese de segundo turno, Fernando Haddad venceria Jair Bolsonaro, caso a eleição fosse hoje, por 42,7% a 37,3%. Jair Bolsonaro perderia de Ciro Gomes e venceria Geraldo Alckmin. Fernando Haddad, por sua vez, aparece empatado tecnicamente com Ciro Gomes, e ambos venceriam Geraldo Alckmin em um eventual segundo turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-03303/2018. Eleição presidencial 2018 1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA Jair Bolsonaro: 25,5% Fernando Haddad: 19,7% Ciro Gomes: 6,7% Geraldo Alckmin: 5,0% Lula: 2,4% João Amoêdo: 1,6% Alvaro Dias: 1,3% Marina Silva: 1,2% Henrique Meirelles: 1,1% Outros: 1,5% Branco/Nulo: 12,5% Indecisos: 21,5% 1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS TOTAIS Jair Bolsonaro 28,2% Fernando Haddad 25,2% Ciro Gomes 9,4% Geraldo Alckmin 7,3% Marina Silva 2,6% Henrique Meirelles 2,0% João Amoêdo 2,0% Álvaro Dias 1,7% Cabo Daciolo 0,7% Guilherme Boulos 0,4% Vera 0,3% João Goulart Filho 0,1% José Maria Eymael 0,1% Branco/Nulo 11,7% Indecisos 8,3% 1º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA – VOTOS VÁLIDOS Jair Bolsonaro 35,3% Fernando Haddad 31,5% Ciro Gomes 11,8% Geraldo Alckmin 9,2% Marina Silva 3,3% Henrique Meirelles 2,5% João Amoêdo 2,4% Álvaro Dias 2,1% Cabo Daciolo 0,9% Guilherme Boulos 0,5% Vera 0,4% João Goulart Filho 0,1% José Maria Eymael 0,1% • Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 82,5% consideram a decisão de voto como definitiva. Dentre os de Fernando Haddad, 82,8%, Ciro Gomes, 66,7%, Geraldo Alckmin, 57,8%, Marina Silva, 45,3%, Henrique Meirelles, 57,5% e João Amoêdo, 66,7%. • Caso acreditem que o seu candidato de preferência não tem chances de ir para o 2º turno, 76,4% manterão a decisão de voto mesmo se considerarem que o candidato não continuará na disputa. Outros 21,0% dos entrevistados dizem que poderão mudar o voto. • Os candidatos com mais chances de receber o voto de entrevistados que se declaram indecisos, e sendo permitido citar até duas opções, são: Fernando Haddad, 19,3%, Ciro Gomes, 18,7%, Jair Bolsonaro, 17,5%, Geraldo Alckmin, 13,3%, Marina Silva, 7,8%, Alvaro Dias, 3,6%, João Amoêdo, 3,0%, Henrique Meirelles, 1,2%, Outros 1,8%, Branco/Nulo, 3,0%, Indecisos, 42,8%. 2º TURNO: Intenção de voto ESTIMULADA​ CENÁRIO 1: Ciro Gomes 42,7%, Jair Bolsonaro 35,3%, Branco/Nulo: 17,8%, Indecisos: 4,2%. CENÁRIO 2: Fernando Haddad 42,7%, Jair Bolsonaro 37,3%, Branco/Nulo: 16,1%, Indecisos: 3,9%. CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 37,0%, Geraldo Alckmin 33,6%, Branco/Nulo: 25,1%, Indecisos: 4,3%. CENÁRIO 4: Ciro Gomes 34,0%, Fernando Haddad 33,9%, Branco/Nulo: 26,9%, Indecisos: 5,2%. CENÁRIO 5: Ciro Gomes 41,5%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 29,1%, Indecisos: 5,6%. CENÁRIO 6: Fernando Haddad 39,8%, Geraldo Alckmin 28,5%, Branco/Nulo: 26,4%, Indecisos: 5,3%. ​ • Entre os entrevistados, 70,4% dizem considerar mais importante que o seu candidato preferido seja eleito. Contudo, para 18,1%, importa mais que o candidato que rejeitam não vença as eleições. • O candidato que os entrevistados acreditam que vai ganhar a eleição para Presidente da República é Jair Bolsonaro (42,0%). Em seguida, aparecem: Fernando Haddad (29,0%); Ciro Gomes (4,5%); Geraldo Alckmin (3,9%); Outros (1,8%); não soube informar (18,8%). Limite de Voto – Presidência da República CIRO GOMES: é o único em quem votaria 7,0%; é um candidato em quem poderia votar 48,1%; não votaria nele de jeito nenhum 37,1%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 4,5%. FERNANDO HADDAD: é o único em quem votaria 19,3%; é um candidato em quem poderia votar 27,2%; não votaria nele de jeito nenhum 48,3%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,6%. GERALDO ALCKMIN: é o único em quem votaria 5,0%; é um candidato em quem poderia votar 36,2%; não votaria nele de jeito nenhum 52,8%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 2,7%. JAIR BOLSONARO: é o único em quem votaria 23,7%; é um candidato em quem poderia votar 17,3%; não votaria nele de jeito nenhum 55,7%; não o conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar 1,5%. Interesse nas eleições Programa eleitoral: • 72,5% viram a propaganda eleitoral na televisão ou a ouviram no rádio; 27,5%, não. • Na opinião de quem já viu ou ouviu, o candidato que está apresentando a melhor propaganda eleitoral é: Fernando Haddad (20,8%); Jair Bolsonaro (18,0%); Geraldo Alckmin (12,9%); Ciro Gomes (12,5%); Henrique Meirelles (3,1%); outros candidatos (5,5%); nenhum (14,5%); não souberam informar (12,7%). • Dos entrevistados, 32,0% se dizem muito interessados nas eleições deste ano para Presidente da República. 25,1% declaram ter interesse médio, enquanto 20,8% afirmam ter pouco interesse e 21,4% nenhum interesse nas eleições. • 19,5% afirmam conhecer bastante sobre as opções de candidatos a presidente. 40,4% conhecem mais ou menos. O restante dos entrevistados diz conhecer pouco (26,5%) ou nada (12,9%) a respeito dos candidatos que concorrem a presidente da República. *Da Agência CNT de Notícias

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