Arquivos Urbanismo - Página 33 de 93 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?

A cada R$ 1 investido no saneamento proporciona R$ 29,19 em benefícios sociais aos brasileiros – mais saúde, mais qualidade de vida, dignidade, bem-estar e melhores condições socioeconômicas. Esses são alguns dos benefícios tangíveis apresentados em um levantamento feito por Rafaella Lange, gerente comercial da BRK, empresa privada de saneamento básico, e Juliana Almeida Dutra, diretora de projetos da Deep, empresa especializada em projetos socioambientais e estruturação de processos de envolvimento estratégico de stakeholders. O trabalho resultou no livro “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?”, uma obra que destaca o saneamento como uma importante ferramenta de inclusão social, responsável por proporcionar ganhos sociais e econômicos à sociedade. A partir de um cálculo que considera os aspectos sociais sob o ponto de vista de pessoas de diferentes idades, como lazer, saúde, educação, relacionamento social, carreira e finanças, e o real valor para a instalação dos serviços, as autoras mostram que os serviços de água e esgoto são responsáveis por mudanças na qualidade de vida e na dignidade das pessoas. Foram cerca de 3 mil pessoas entrevistadas a respeito de suas percepções relacionadas ao tema. A análise reforça que o saneamento pode impactar na educação de jovens, pois ter direito a um comprovante de residência permite que eles se inscrevam para o vestibular, por exemplo. Para outros, os serviços representam uma melhoria nas relações sociais, com pessoas que passaram a receber visitas em casa, o que não acontecia em muitos casos antes da chegada de um serviço de tratamento de esgoto, por exemplo. “Durante muitos anos, falar sobre os impactos da falta de saneamento foi algo muito subjetivo. Agora, queremos fortalecer essa importante ferramenta de inclusão e mostrar que é possível mensurar os impactos sociais na vida da população”, destaca Juliana Almeida Dutra. “O saneamento básico tem um grande impacto social. Ao falarmos com pessoas de diferentes faixas etárias, observamos as diferentes percepções sobre o que representa ter água e esgoto em casa. Tangibilizar esse tema é muito importante, pois reforça que o saneamento é capaz de transformar vidas”, reforça Rafaella Lange. O livro “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?” é uma referência ao setor e, por meio de cálculo inédito e inovador, tem como objetivo contribuir com as análises e proliferação de informações dos reais impactos dos serviços. A partir das histórias das personagens entrevistadas, as autoras dão visibilidade para a urgência do tema e propõe um olhar para o futuro, com reflexões a respeito das iniciativas que precisam ser feitas para que o país avance no tema.  

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Encontro debate Plano de Gestão do Sitio Histórico de Olinda

Nesta quinta-feira, dia 10, às 9h30 (via Google Meet), acontecerá um webnário, gratuito, sobre o “Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda”. Participam do encontro Juliana Barreto, professora de arquitetura do Centro Universitário UniFBV, doutoranda em Arquitetura pela Universidade de Lisboa (Portugal) e coordenadora da Comissão do Patrimônio do CAU-PE, juntamente com Helvio Polito, mestre em Desenvolvimento Urbano pelo MDU-UFPE e Procurador Municipal da cidade de Olinda. O encontro marca a comemoração pelos 40 anos de da conquista do título de patrimônio mundial de Olinda pela Unesco.

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Prefeitura do Recife investe em tecnologia inovadora para despoluição do Riacho do Cavouco

Da Prefeitura do Recife O Riacho do Cavouco, um dos mais importantes da Zona Oeste do Recife, receberá um projeto-piloto com uma tecnologia inovadora, sustentável e de fácil manutenção que irá contribuir de maneira direta no processo de despoluição do local.  Trata-se dos Jardins Filtrantes, que atuarão no ambiente através de plantas  aquáticas nativas que realizarão a filtragem da água do Riacho do Cavouco, no trecho em que o riacho corta o Parque do Caiara, na Iputinga, Zona Oeste da cidade, e deságua no Rio Capibaribe, favorecendo a ampliação da oxigenação dessa região, auxiliando-o em seu processo de resiliência. O prefeito do Recife João Campos visitou o Parque Caiara para verificar o início das obras. “Eu estou aqui no Parque do Caiara, ao lado do Riacho do Cavouco, e é aqui que a gente vai construir o Jardim Filtrante de 7 mil m² que vai ser responsável por captar essa água que está suja e fazer o tratamento dela de maneira 100% natural. Então a captação da água é feita, coloca na parte de cima do jardim e ela vai descendo por gravidade, numa área bem grande, então através apenas de plantas, pedras, que são os filtros, consegue-se fazer o tratamento completo dessa água que está suja”, detalhou João Campos. “Com isso, a gente vai poder ter o Riacho do Cavouco, que chega no Rio Capibaribe, tendo uma parcela importante da sua água tratada e despejada de maneira adequada dentro do Rio Capibaribe. É uma ação da Prefeitura, junto com a ARIES, que tem como fonte de financiamento o Fundo Global do Clima que é um braço da ONU, e com R$ 4,5 milhões a gente vai fazer toda essa obra aqui no Parque do Caiara”, finalizou ele. A iniciativa, projeto-piloto do CITinova, é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente. O projeto é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e executado em parceria com a Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), Porto Digital e Prefeitura do Recife. Projetados para ocupar aproximadamente 7 mil m², os Jardins filtrantes serão responsáveis pelo tratamento de parte da vazão da água poluída que desaguará no Rio Capibaribe. A tecnologia é semelhante à utilizada no Rio Sena e trata-se de uma técnica única, onde espécies cuidadosamente selecionadas associam suas raízes aos microrganismos existentes nos substratos dos filtros para, juntos, exercerem a remoção de poluentes, transformando radicais compostos de N (nitrogênio) e P (fósforo), compostos orgânicos, metais e outros componentes bioquímicos que poluem os efluentes em elementos absorvíveis pelos vegetais ou biologicamente inertes obtendo, assim, a depuração completa. A tecnologia jardins filtrantes - O Jardim Filtrante é uma tecnologia criada na França pelo arquiteto paisagista Thierry Jacquet, que durante seus estudos percebeu que as plantas eram amplamente utilizadas por cientistas em pesquisas para o controle da poluição, assim aplicou a técnica de fitorremediação para desenvolver soluções sustentáveis. Para o caso do Rio Sena, em Paris, foi criado pelo arquiteto através de sua empresa, a Phytorestore, um parque filtrante que purifica as águas do Sena, liberando água limpa para oxigenação do Sena sempre que necessário (após grandes chuvas que lavam a cidade, por exemplo), permitindo a recuperação do efluente de forma natural. A fitorremediação ocorre por meio de tanques com diferentes configurações, escavados no solo, impermeabilizados e preenchidos com substratos específicos. Na superfície dos substratos são plantadas espécies vegetais que promovem o tratamento em uma zona de raízes. Trata-se de um sistema natural, não há aplicação de nenhum tipo de agente químico artificial ou microrganismo exógeno no processo. Uma vez construído e plantadas as espécies vegetais, os microrganismos responsáveis pelo tratamento se proliferam na zona de raízes naturalmente, requerendo manutenção periódica de baixo custo. Os Jardins Filtrantes são lugares públicos e paisagísticos que integram a biodiversidade da fauna e flora locais. Eles podem constituir um meio natural pedagógico dentro de um parque público, tendo impacto direto na conscientização da população e a relação com o rio.

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A recostura do centro do Recife (por Francisco Cunha)

D epois da expulsão dos holandeses em 1654, o que restou do Recife ou, mais propriamente, da “Cidade Maurícia” (Mauritiópolis), mandada construir por Maurício de Nassau para ser a capital da dominação neerlandesa no Brasil (os atuais bairros de Santo Antônio e São José), foi uma terra completamente arrasada pela guerra de reconquista (a Ressureição Pernambucana, 1645-1654). E o que a sucedeu foi o que depois viria a ser entendida como a Cidade Barroca, aquela do predomínio das ordens terceiras, confrarias e irmandades religiosas, com seus templos, capelas e pátios, cada um mais caprichado do que o outro, numa espécie de “campeonato” de religiosidade e beleza sacra sob a égide dos estilos arquitetônicos Barroco e Rococó. Praticamente todos os habitantes eram afiliados de um dessas confrarias... Essa atividade foi tão intensa que, ao final do século 18, a cidade arrasada pela guerra havia sido redesenhada e reconstruída tendo como âncoras urbanísticas, justamente, os templos e seus pátios, configurando aquilo que Nestor Goulart Reis, no seu excelente livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, chama, ao comentar um impressionante mapa do Recife de então de “sistema de pátios coloniais, espaços urbanos em frente às igrejas para, além de apoiar procissões de fiéis, fazia ventilar e respirar o espaço urbano”. Esta cidade reconfigurada pelos templos e pelos seus pátios sobreviveu, com acréscimos de outros espaços e outras edificações não religiosas, até a primeira metade do século 20 quando os bairros centrais foram atacados pela tirania da “modernização”, das “grande avenidas”, conforme muito bem assinala o magistral poeta Joaquim Cardozo no seu icônico poema Recife Morto, de 1924: Recife, Ao clamor desta hora noturna e mágica, Vejo-te morto, mutilado, grande, Pregado à cruz das novas avenidas. E as mãos longas e verdes Da madrugada Te acariciam. Cardozo, com base no que viu no Bairro do Recife, na reforma do porto (finalizada em 1917) e a reconfiguração do território que teve seu tecido colonial arrasado e substituído por um traçado inspirado na reforma que o Barão Haussmann promoveu na Paris medieval e o prefeito Pereira Passos promoveu no Rio de Janeiro republicano. Ele anteviu o que aconteceria poucos anos depois em Santo Antônio e São José. Esses bairros foram objeto de uma espécie de “esquartejamento”, justamente em forma de cruz, com a abertura das Avenidas Guararapes e Dantas Barreto como se pode ver pelo mapa feito por Douglas Fox em 1904. O resultado dessas intervenções “esquartejadoras” foi um território desconectado que não consegue ser “lido” pelo transeunte, inclusive com a perda de articulação do extraordinário patrimônio Barroco/Rococó que tanto encantou e encanta os historiadores da história da arquitetura. Agora que a Prefeitura do Recife tomou a histórica decisão de colocar em andamento o projeto Recentro para revitalizar a área central da cidade que já está chegando ao meio século de existência (a primeira capital a completar 500 anos em 2037), é mais do que chegada a hora de cuidar da “recostura” deste território fantástico como museu vivo que é da história da cidade. A alternativa que se presta bem para isso é aquela que, ancorada na nossa experiência de milhares de quilômetros caminhados pela região central, tem como base a Cidade Barroca retratada pelo mapa divulgado por Nestor Goulart. Dos templos e pátios assinados, apenas um (a Igreja e o Pátio do Paraíso derrubados para construir a Avenida Guararapes) não existe mais. E se fizermos um simples exercício de interligação de pontos temos a figura “recosturada” acima. Claro que essa é apenas uma ideia condutora que precisa ser traduzida num roteiro atraente que, além de promover a “recostura” do território fragmentado, seja mobilizador do interesse dos recifenses e dos “de fora” (ou “adventícios” na expressão de Gilberto Freyre) por essa região que tem, praticamente, em cada esquina um registro ainda vivo da história da cidade. Os caminhantes domingueiros estão preparando uma sugestão a ser feita à Prefeitura e ao projeto Recentro. Tudo pelo Centro do Recife vivo, dinâmico, revitalizado, pujante como já foi e tem tudo para voltar a ser. A hora é essa! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor empresarial

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Demanda por imóveis de alto padrão dispara em Alphaville e Apipucos

Em meio ao aquecimento do mercado imobiliário no país, as áreas mais nobres e com mais verde, no Recife, vêm apresentando um dinamismo surpreendente, com demanda acima da oferta. Nesse cenário, o complexo Alphaville Francisco Brennand (Várzea) e o bairro de Apipucos estão entre os preferidos por quem tem renda elevada e visa imóveis maiores e próximos à natureza. Na avaliação de Tânia Macedo, empresária com 10 anos de experiência no nicho imobiliário de alto padrão, esse não é um fenômeno isolado ou pontual no mercado local. “Vem mostrando força, e se mantendo, a tendência de que o consumidor A e de classe média alta busque casas ou apartamentos com mais espaço e localização que proporcione qualidade de vida”, analisa. A CEO da Tânia Macedo Imóveis credita esse panorama, entre outros fatores, a mudanças comportamentais, como o crescimento do trabalho remoto ou híbrido, e ao impacto da covid-19, juntamente com as epidemias recentes. Nesse contexto, atender à procura tem sido um desafio para a empresa. Os números oficiais do setor confirmam esse movimento. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) – calculado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - registrou, em um único mês, crescimento de 5,7% na Várzea, puxado por Alphaville. O resultado superou com folga o da cobiçada Boa Viagem (1,7%), que abriga o metro quadrado mais caro da cidade. Já na região Sudoeste do Recife - onde Apipucos está incluído - a alta chegou a 3%. Os dados são de outubro de 2021 e fazem parte da pesquisa mais recente do IVV.

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Pontes do Recife recebem nova pintura e requalificação

Da Prefeitura do Recife Conhecida como Veneza Brasileira, por ser cortada por rios, a capital pernambucana terá agora as suas pontes com novas cores, mais alegres e vibrantes, dando um novo colorido ao centro da cidade. O prefeito João Campos vistoriou as ações de pintura das pontes Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Ponte Velha, da Boa Vista, Duarte Coelho, Princesa Isabel e do Limoeiro. O investimento na ação, que conta ainda com reparos nos ornamentos, é de mais de R$ 950 mil, e o serviço deverá ser concluído em fevereiro. “A gente está vistoriando algumas obras da cidade. Estamos recuperando mais de 10 pontes e cais, a parte da superestrutura; e fazendo a recuperação de todo gradil, do beiral e pintura. Na Ponte Velha, por exemplo, que é feita de ferro fundido, vamos recuperar as partes quebradas mantendo o formato. Na Ponte da Boa Vista estamos avançando com a recuperação e a pintura, assim como na Ponte Duarte Coelho, Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Princesa Isabel e do Limoeiro.Todas essas pontes estão passando pelo processo de restauração. Já temos alguns trechos recuperados, pintados e, inclusive, as pinturas estão sendo feitas também na lateral das pontes”, explicou o prefeito do Recife, João Campos, durante a vistoria. A ação integra o Recentro, programa para revitalização da área central lançado em novembro pelo prefeito João Campos. Cada ponte irá possuir cores de tonalidades diferentes. Buarque de Macedo contará com tons de azul, concreto, laranja e marrom claro; Maurício de Nassau, tons de marrom claro, framboesa, amarelo e cinza escuro; Ponte Velha terá tons de concreto, amarelo escuro e cinza escuro; Boa Vista, tons de framboesa, laranja e cinza escuro; Duarte Coelho será pintada com tons de verde e laranja; Princesa Isabel, tons de verde e framboesa; e Limoeiro, tons de laranja e framboesa. Além disso, a Ponte Giratória está em processo de licitação, no valor de R$ 9.473.411,82, para a recuperação estrutural. Ela liga os bairros de São José e do Recife Antigo, interligando o Cais de Santa Rita e o Marco Zero. O processo licitatório, iniciado em novembro do ano passado, deve durar três meses e após a sua conclusão a intervenção terá 18 meses de duração. Ainda em junho do ano passado, a Emlurb realizou serviços para recuperação de 253 m² da laje de transição da cabeceira sul da Ponte Giratória. O custo total do serviço foi de R$ 135 mil. A Emlurb realiza vistorias periódicas com equipes técnicas especializadas nas pontes da cidade a cada cinco anos, como regem as normas de engenharia civil. As vistorias são feitas a pé e também com auxílio de barcos. Os técnicos analisam e catalogam os principais problemas encontrados nas partes superiores e inferiores das estruturas, a exemplo de ferragem exposta, trincas, destacamento de partes em concreto, condições dos passeios, rede de iluminação, guarda corpo e pintura. Todos os anos, a Emlurb também realiza a manutenção externa das pontes. Os serviços abrangem a pintura das estruturas, pequenos consertos nos elementos mais visíveis como guarda-corpo, vigas de bordo, iluminação e passeios, por exemplo. Estas ações também funcionam como uma camada de impermeabilização para o concreto, além de eliminar as pichações existentes nas estruturas. PROGRAMA RECENTRO - Coração econômico, histórico e cultural do Recife, os bairros do centro da cidade convivem com a movimentação do comércio, com a inovação do parque tecnológico e agitada vida cultural, mas também com os desafios construídos ao longo de muitos anos. Para pensar o desenvolvimento dessa área de maneira integrada e explorar toda sua potencialidade, a Prefeitura do Recife lançou, em novembro de 2021, o Programa Recentro. A iniciativa prevê um grande plano de manutenção, de cuidado, de incentivos fiscais para os bairros do Recife, Santo Antônio e São José e é baseado em quatro eixos de ação. Um eixo visa a concessão de incentivos fiscais de IPTU e ITBI para novas construções e reformas em imóveis situados nos bairros contemplados pelo Programa. Outro braço do Recentro é a redução da alíquota de ISS para algumas atividades econômicas que atuam nos territórios. Outro ponto é o reforço na vocação da área central para a inovação e tecnologia, com o fortalecimento do apoio ao Porto Digital e a criação de um laboratório a céu aberto para iniciativas inovadoras e a ampliação dos investimentos públicos nos bairros. Toda a iniciativa é gerida pelo Gabinete do Centro do Recife, uma nova estrutura montada exclusivamente para pensar o centro em toda sua complexidade.  

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Prefeitura lança novo edital do programa Colorindo o Recife

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, lançou o primeiro edital de credenciamento do programa Colorindo o Recife em 2022. O objetivo é fomentar a realização de painéis de arte urbana na cidade, bem como promover oficinas educativas-culturais, ambos na modalidade graffiti / muralismo. O novo edital traz novidades, como o aumento do cachê dos artistas de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil na categoria painéis e de R$ 2 mil para R$ 6,5 mil na categoria oficinas, e contará com critérios de paridade de gênero e paridade de cor ou raça/etnia para pretos, pardos e indígenas. A construção do novo edital contou com a participação da cena do graffiti e muralismo da Região Metropolitana do Recife, envolvendo uma série de reuniões abertas com os artistas. Durante o processo, também foi lançada uma consulta pública no site do programa com a divulgação de uma minuta do edital para que artistas e outros interessados no tema pudessem apresentar suas opiniões, sugestões e críticas. “Recebemos uma série de contribuições e avaliamos uma por uma. Temos a alegria de dizer que atendemos praticamente 100% das demandas. Também fizemos uma devolutiva com a cena artística para apresentar os resultados antes de publicarmos o novo edital”, aponta o secretário-executivo de Inovação Urbana, Marcos Toscano. O programa Colorindo o Recife também contará, em seu site (https://sites.google.com/recife.pe.gov.br/colorindorecife), com uma sessão dedicada à transparência, onde os artistas credenciados poderão acompanhar as etapas do edital. A classificação dos artistas credenciados se dará por meio de sorteio público seguindo critérios de paridades gênero e racial. Além disso, os artistas que ainda não prestaram nenhum serviço para o programa Colorindo o Recife terão preferência no sorteio. A outra novidade é que as inscrições poderão ser realizadas através do e-mail inovacaourbana@recife.pe.gov.br ou presencialmente, na Secretaria de Infraestrutura, situada no 8º andar da sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife, das 9h30 às 17h. É necessário ter o formulário de inscrição preenchido e documentação necessária exigida segundo o edital. As inscrições são gratuitas e os artistas interessados, seja pessoa física ou jurídica, maior de idade ou emancipado, terão até o dia 21 de fevereiro de 2022, para realizar a inscrição. A forma de pagamento também mudou. Para os painéis que serão produzidos para o programa Colorindo o Recife, o pagamento será realizado em duas etapas - 30% em até 30 dias da entrega do croqui aprovado e 70% em até 30 dias após a realização do trabalho. Os painéis serão de no mínimo 30 m² e máximo 50m². Os artistas credenciados no edital nº002/2017 poderão reaproveitar os documentos enviados para realizar a inscrição, bastando preencher o formulário de inscrição e o requerimento de transferência de credenciamento, como indicado no edital e anexos. A fim de democratizar ainda mais a participação da sociedade civil, o edital contará com três comissões: Credenciamento, Avaliativa e de Acompanhamento. A Comissão de Credenciamento ficará responsável pela organização do credenciamento dos artistas, a fim de analisar os documentos apresentados pelos interessados e habilitar todos os que cumprirem as exigências mínimas para a execução dos serviços e será formada por integrantes da Secretaria Executiva de Inovação Urbana.

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De olho em novos negócios e investimentos, Suape vai revisar Plano Diretor

Do Complexo de Suape O consórcio formado pelas empresas TPF e Ceplan será responsável pelo desenvolvimento de estudos técnicos multidisciplinares, elaboração da revisão e atualização do Plano Diretor Suape 2030. A iniciativa tem por objetivo revisitar todo o planejamento físico-territorial e estratégico da empresa frente às novas demandas de mercado e aos desafios impostos pelo atual cenário econômico. Os serviços serão executados num prazo de 15 meses a partir da assinatura da ordem de serviço, que deve ocorrer ainda em janeiro. O investimento total do projeto é de R$ 6,8 milhões, preço vencedor da licitação. O extrato foi publicado no Diário Oficial do dia 8 deste mês. O Plano Diretor Suape 2030 foi elaborado em 2011, após o Complexo Industrial Portuário registrar o período de maior progresso de sua história. Na época, o Governo Estadual havia anunciado aportes de recursos em investimentos da ordem de R$ 710 milhões. Esse volume era superior aos R$ 643 milhões já investidos, desde a criação de Suape, há 43 anos. Na ocasião, foram elaborados três cenários de referência para orientar a visão de futuro do complexo com metas e objetivos até 2030: um de curto, um de médio e um de longo prazo. Com a crise econômica instalada a partir de 2014, Pernambuco sofreu forte redução nas transferências federais, além de maior limitação de acesso ao crédito. Outras variáveis, como queda no produto interno bruto (PIB) e alta no desemprego, mudaram alguns dos cenários previstos. Com isso, diversos planos e investimentos esperados ou iniciados não chegaram a ser concluídos ou retomados. Essa nova realidade econômica, com impacto sobre os diversos sistemas produtivos locais e nacionais, exigiu o redirecionamento do próprio modelo de desenvolvimento vigente no país e, consequentemente, no Estado. Considerando esse cenário e a necessidade de atendimento às demandas de mercado, Suape promoverá a revisão crítica e atualização dos instrumentos de planejamento, tomando por base o conjunto desses desafios e das novas variáveis e perspectivas para a economia nacional, regional e local para os próximos anos. Em particular, a revisão do zoneamento do complexo, incluindo a atualização do leiaute portuário frente às novas tecnologias e inovações previstas para o setor. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, a iniciativa promoverá a atualização do conjunto de diretrizes, instrumentos e parâmetros que orientarão o desenvolvimento e a expansão do complexo no curto, médio e longo prazos. “Isso ocorrerá de forma ordenada e ajustada à evolução da demanda sobre o Complexo de Suape, tanto no que se refere ao parque industrial do Estado, como ao transporte marítimo. Estamos fazendo tudo isso mirando a otimização na atração e implantação dos investimentos públicos e privados”, pontua Geraldo. CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL “Vamos dotar a empresa de um instrumento normativo de planejamento e gestão territorial atualizado, inovador e alinhado às políticas públicas de desenvolvimento. Queremos, desta forma, promover o crescimento sustentável de Suape, com a conservação integrada do patrimônio ambiental e cultural em todo o território do Complexo Industrial Portuário”, acrescenta o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. A gestão dos trabalhos será conduzida pela equipe da Diretoria de Planejamento e Gestão da estatal portuária. Ao final do processo, são esperados, ao menos, 13 produtos, que incluem a atualização e complementação do cadastro das empresas, diagnóstico situacional, leitura da realidade, cenários alternativos, construção da visão de futuro, com plano urbanístico e atualização do leiaute portuário, entre outros relatórios que vão embasar o documento final. “O cronograma será dividido em sete etapas, que se iniciam com as atividades preliminares e incluem mobilização social, preparação de um plano de comunicação, diagnóstico situacional, prospecção de futuro, análises temáticas prospectivas, elaboração do plano propriamente dito e aprovação do corpo de diretores de Suape”, salienta o diretor de Planejamento e Gestão, Francisco Martins.

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"A gente pretende transformar o Centro Histórico do Recife para diversos usos e atividades".

Durante muito tempo assistimos à deterioração do Centro do Recife. Imóveis abandonados, calçadas ocupadas de forma ilegal, assaltos e ruas vazias, principalmente à noite e fins de semana. De uns anos para cá, houve uma mobilização da sociedade civil, de empresários e do poder público para reverter esse cenário de decadência. Debates sobre alternativas para revitalizar a área onde o Recife nasceu ficaram cada vez mais frequentes e soluções, aos poucos, começam a ser implantadas. Faltava uma governança que congregasse todas essas ações e impulsionasse a melhoria da região, preservando seu rico patrimônio. Até que no final do ano passado, foi criado pela Prefeitura do Recife o Escritório de Gestão do Centro do Recife, chefiado por Ana Paula Vilaça. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela abordou as ações para executar o Recentro, um amplo programa que prevê o incentivo a moradias na região central e novos empreendimentos, além de estimular a tecnologia e a inovação. O objetivo é tornar o Centro “um lugar bom para morar, para investir e para viver”. Quais são seus planos à frente do Escritório de Gestão do Centro do Recife? Estou muito confiante de que o Programa Recentro vai colocar a área central do Recife em um novo patamar de desenvolvimento, combinando o estímulo à moradia com a chegada de novos empreendimentos privados e investimentos públicos, modificando o cenário atual e tornando o ambiente favorável para quem deseja investir e fixar moradia de longa duração no centro histórico de nossa cidade. Essa região que o Recentro engloba está no coração e no imaginário de todo morador do Recife. É lá que o comércio popular é pulsante, tem força. É lá que boa parte da atividade cultural da cidade se materializa. Onde encontramos os principais equipamentos turísticos e de lazer, sem falar no potencial econômico de ter o maior ecossistema de tecnologia e inovação às margens dos rios Capibaribe e Beberibe, com o Porto Digital. Diante de tudo isso, a expectativa é muito boa e, ouvindo os diversos setores com atuação nos bairros do Recife, São José e Santo Antônio, conseguiremos ao longo dos próximos meses estabelecer canais de diálogo e estruturar projetos para termos entregas concretas à população. Uma das propostas para o centro é o Corredor do Comércio, um projeto da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). O que a senhora acha desse projeto e quais as chances de ser implantado? Com o passar dos anos e a presença cada vez maior dos shopping centers no dia a dia da população, o tradicional comércio de rua da cidade, aquele que remonta à nossa ideia de “vamos no Centro”, foi se perdendo com o tempo. Mas é lá no “Centro da cidade” que a gente, ainda hoje, encontra uma variedade muito grande de produtos, na maioria das vezes, com preços muito mais competitivos do que encontramos nos shoppings. Temos um polo comercial pujante que começa na Rua da Imperatriz, emendando com a Rua Nova e desembocando na Avenida Dantas Barreto. Nesse itinerário e no seu entorno, encontramos tradicionais lojas do Varejo. É que é importante a gente aglutinar ações, enquanto poder público municipal, para estimular o retorno dos consumidores à região, gerando emprego e renda e movimentando nossa economia. Dois problemas apontados pela CDL para a viabilidade do projeto são a segurança e a ocupação ilegal das calçadas. Quais as propostas para resolver essas dificuldades? A ideia de estimular a moradia e a ocupação desses bairros em todos os horários do dia e todos os dias da semana vai nos ajudar a resolver o gargalo da segurança pública. Isso porque, com as pessoas morando e vivendo o cotidiano nesses locais, a vigilância social, combinada com a atração de novas atividades econômicas, a exemplo de supermercados, farmácias, minimercados, restaurantes e várias atividades, provocam uma nova dinâmica e ativação do nosso Centro Histórico, restaurando a sensação de segurança na área. Leia a entrevista completa na edição 190.2: assine.algomais.com

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Inovação em empreendimentos imobiliários ganha espaço no interior

Já pensou abrir as janelas de casa, ouvir os sons da natureza e respirar ar puro? Um ambiente com biodiversidade de espécies, promovendo a redução das ilhas de calor (diminuindo as temperaturas) e aumento da umidade do ar, trazendo a natureza para perto em um espaço urbano? Essa é uma realidade em grandes centros e já se observa ações pontuais em municípios do Interior pernambucano, a exemplo de Caruaru, no Agreste. Uma pesquisa realizada pela P4US, empresa especializada em comportamento/place branding, sobre o impacto da Covid-19 trouxe alguns aspectos relacionados a mudanças na relação com a moradia como o home office, entretenimento virtual, saúde física. Outros não tão relacionados com moradia, mas que impactam na hora de escolher qual imóvel morar são o consumo sustentável, salubridade do local e relação corpo, mente e bem-estar. Atentos a essa demanda, empresários trazem propostas diferenciadas ao mercado caruaruense. Oásis Home Park – A proposta do condomínio foi pensada de modo a atender as demandas apontadas por meio de um diagnóstico realizado junto às imobiliárias de Caruaru que indicou natureza aliada à área de lazer como um dos principais pontos para compor a habitação ideal. Por isso, tem projeto assinado por um dos maiores paisagistas do país, Benedito Abbud, que tem mais de 50 anos de carreira e ganhou diversos prêmios nacionais. Um projeto com integração entre o urbano e o humano, com o resgate de bons momentos, priorizando a saúde física e mental por meio de formas inovadoras de se construir. "Muita vegetação, muitas frutas, áreas de sombra e áreas de playground, que promovam um lazer muito próximo da moradia", destaca Benedito Abbud. Abbud trouxe para o empreendimento o conceito de Parque Linear com árvores floríferas de diversas espécies, proporcionando que as ruas permaneçam floridas a cada estação: um exclusivo e extenso parque no meio do condomínio, formando uma grande linha de área verde arborizada. Ou seja: "é trazer a natureza para dentro da arquitetura", como definem as arquitetas responsáveis pelo projeto de interiores do Oásis Home Park, Lorena Pontual e Elza Mendonça. Já o projeto arquitetônico foi assinado pela referência regional Juliano Dubeaux, que trouxe "ruas largas, dedicadas ao verde, com inovações estéticas, que visam à qualidade de vida, com orientação para a nascente, com eco eficiência, circulações fluidas e áreas de lazer descentralizadas" (distribuídas por todo o condomínio), pista de cooper, ciclovia, fonte com espelho d'água, equipamentos de recreação Infantil e outros. Traz ainda diferenciais como Home Club com Bar Terraço, Espaço Gourmet com Wine Bar, Sala de Cinema, Pool House, vários espaços para prática esportiva, Playground, Salão de Festas localizado ao lado da portaria principal - com acesso dos convidados e estacionamento exclusivo na área externa do condomínio, Coworking, espaço pet, entre outros. “Observamos o que já existia em condomínios da cidade e tentamos trazer uma série de diferenciais para realmente nos posicionar como um dos mais destacados", pontua o engenheiro Fellipe Arruda, sócio da Unique Construtora, responsável pelo empreendimento. Alameda – Construir de forma sustentável, aproximando a população e a natureza, com a redução do uso de materiais e de produção de lixo, com ambientes de preservação e contemplação e outros pontos fazem parte do conceito de gentileza urbana, criado por Ricardo Cardim e propagado por arquitetos urbanistas empenhados em promover meios para uma melhor qualidade de vida urbana, que gere benefícios a curto e a médio prazo. As construções verticais também têm tido esse olhar para o meio ambiente, com a criação de espaços verdes, com o objetivo de gerar a integração entre a cidade e a natureza. Exemplo disso, também em Caruaru, é o Alameda Unique, que entregou uma praça pública à população antes mesmo de concluir a construção do empreendimento imobiliário, que segue em obras e traz outras ações de preocupação com o meio ambiente e social, a exemplo de ponto de abastecimento para carro elétrico, espaço para dar banho em pet e uma alameda aberta com mall para circulação não restrito a moradores. Promover iniciativas que gerem melhor qualidade de vida através de ações integradas que tornem o ambiente convidativo, com atrações itinerantes como opção de lazer/ atividades recreativas para as pessoas dos arredores, a exemplo de áreas para crianças (como parquinhos) e adultos (como espaços para a prática de atividades físicas, espaços para contemplação com bancos e outros) e/ou eventos que impactam positivamente o cotidiano da vizinhança estão presentes em empreendimentos como a praça da Unique (Maria José Lyra), no Bairro Universitário. No local, já foram realizados eventos como desfile de pets, exposição de carros antigos e exposição de artesãos do Alto do Moura. Com 3 mil metros quadrados, a praça é arborizada com árvores das espécies Pau Ferro, Sibipiruna, Espatódea e Felício e conta com uma irrigação subterrânea que usará água de reuso dos apartamentos do Alameda Unique. Conta ainda com área para apresentações culturais, prática de exercícios, espaço para crianças e um parque para pets, além de ruas do entorno com pisos diferenciados e iluminação de LED. A praça faz parte do Alameda Unique, empreendimento que terá duas torres ligadas à praça por meio de uma rua coberta, com um mix de lojas e um hub urbano, um espaço para que as pessoas possam aproveitar um momento de descanso e descontração. Para o engenheiro Bruno Ordonho, um dos sócios da Unique Construtora, responsável pelo equipamento, é fundamental pensar no efeito de um empreendimento para a cidade logo na sua concepção. “A forma como um empreendimento é concebido na Unique parte do princípio de como ele vai impactar positivamente a cidade, pois sempre pensamos de que forma a gente pode melhorar a experiência da cidade em relação às nossas construções”, explica.

Inovação em empreendimentos imobiliários ganha espaço no interior Read More »