Urbanismo – Página: 88 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Urbanismo

3 perguntas para Roberto Montezuma sobre urbanismo sustentável

Roberto Montezuma é presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Pernambuco (CAU/PE). O que é a Nova Agenda Urbana da ONU e qual a sua importância para a transformação das cidades? A Nova Agenda Urbana uma visão compartilhada sobre o desenvolvimento sustentável das nossas cidades. Trata-se de um documento consolidado pela UN-Habitat e assinado em 2016 por centenas de países e instituições, inclusive o Brasil. Ela é uma diretriz mundial que reverbera aqui na nossa realidade, com objetivos que se adaptam perfeitamente às demandas e desafios brasileiros. O documento aponta desafios concretos, metas e ações a serem perseguidos por gestores públicos, sociedade civil organizada e demais stakeholders da transformação urbana nos próximos 20 anos. No que tange especificamente às cidades, a ONU propõe, por meio de campanha de pensadores urbanos, objetivos ainda mais específicos, como a cidade inovadora, resiliente, sustentável, criativa. A ONU coloca a cidade no centro do debate. Nesse contexto, o que chama atenção para a realidade brasileira é o alinhamento com a ideia de planejamento de longo prazo que o CAU/PE tanto defende. A cidade precisa ser tratada como o complexo e estratégico sistema que é, caso contrário, sofreremos as consequências de soluções pontuais desconectadas, que formam um verdadeiro Frankenstein e não a cidade que precisamos e merecemos. Uma cidade não se planeja em quatro anos, mas em 15, 20, 30 anos. Por isso, se queremos transformar as cidades, temos uma ordem a seguir. Precisamos partir de uma visão macro, que responda à pergunta “qual é a cidade que precisamos?”. Só então partimos para a espacialização desses anseios, traduzidos em planos e projetos que dão a concretude a essa visão. A partir disso podemos pensar em legislação, que deve estar em alinhamento com o planejado. Por fim, chegamos à etapa do financiamento que permitirá que tiremos os planos do papel. Essa perspectiva diagonal do planejamento de longo prazo precisa ser repetida como um mantra em todos os espaços de discussão sobre as cidades. Como você vê o protagonismo cidadão na busca por uma cidade mais sustentável? Como lembra a ONU em movimentos como o da Agenda Urbana e o Urban Thinkers Campus: nós somos a mudança. Isso é a mais pura verdade: nós somos a cidade, nós somos o trânsito, nós produzimos o lixo, a energia. Portanto, nós somos ao mesmo tempo o problema e a solução. A partir do momento em que eu sou sustentável, eu estou fazendo uma cidade mais saudável. Não tem outra saída. Por isso, o empoderamento cidadão é tão urgente e é uma das metas do CAU enquanto instituição que endossa a Nova Agenda Urbana. Em Pernambuco, iniciativas do Conselho como o projeto Cadernos de Arquitetura e Urbanismo vão ao encontro dessa demanda por mais conteúdo para formar um olhar crítico que leve a atitudes transformadoras. O empoderamento parte da consciência, da observação teórica que se traduz em construção prática de outra realidade possível bem como no monitoramento. Ao se apropriar do conceito de cidade, o cidadão passa a monitorar a transformação, blindando o planejamento de governo contra de qualquer desvio da visão macro e cobrando o planejamento de estado que vai garantir sustentabilidade ao desenvolvimento. Como tem sido a atuação do CAU-PE na defesa de um urbanismo sustentável para as cidades pernambucanas e especialmente em relação ao projeto Parque Capibaribe? Ao nos alinharmos à Nova Agenda Urbana, defendemos a importância de pensar global e agir local. Nesse sentindo, todos os movimentos que estão surgindo dentro da proposta positiva de transformação urbana têm seu lugar estratégico na construção de cidades mais sustentáveis. Além de projetos como os cadernos e da interlocução com o poder público em espaços como o Conselho das Cidades, o Conselho de Desenvolvimento Urbano e a Comissão de Controle Urbano, o CAU/PE tem se articulado a redes locais, nacionais e internacionais de iniciativas que fazem a diferença para as cidades brasileiras. São muitos os movimentos já em curso em torno da temática urbana, mas falta a visão sistêmica, traço marcante na formação de arquitetos e urbanistas e que tem pautado nossa atuação em espaços como a #RedeRecife500anos e a #RedeBrasilUrbano, por exemplo. Juntos e articulados temos mais força tanto para pautar o poder público como para construir junto com a sociedade a visão do todo indispensável à transformação das nossas cidades. As 20 iniciativas que integram a #RedeRecife500anos – o próprio Conselho, as Universidades Federal e Católica de Pernambuco, o Parque Capibaribe, o Movimento Olhe pelo Recife, a Ameciclo, o FabLab, a agência ARIES, entre outros – costuram essa visão macro do Recife que precisamos, do Recife que tem alma, anseios e potencialidades únicos, o Recife com uma forte relação com as águas que precisa ser resgatada por um futuro sustentável.

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Mercado se prepara para o Feirão da Caixa

Todos os anos, milhares de famílias aguardam o momento certo para comprar sua nova casa: o Feirão Caixa da Casa Própria. Em 2017, o evento acontecerá entre os dias 26 e 28 de maio e terá um novo endereço: o Shopping Rio Mar. Construtoras e imobiliárias já planejam estratégias para oferecer as melhores ofertas para os clientes. “O público-alvo do Minha Casa Minha Vida é um cliente exigente, que gosta das informações claras, faz a conta na ponta do lápis para saber o que vai pagar para a caixa e o que vai pagar para a construtora”, afirma Roberto Rios, diretor executivo da Imobiliária Eduardo Feitosa. A empresa estará presente no evento com 100 corretores, distribuídos em 8 construtoras. A Imobiliária destaca a criação da faixa 1,5 para o Minha Casa Minha Vida, que torna os imóveis mais acessíveis: “agora famílias com renda a partir de R$1400 podem sonhar com seu imóvel”, completa Roberto Rios. Além da presença no evento, a imobiliária vai contar com um site exclusivo para as ofertas do feirão, o www.plantaodacasapropria.com.br. O endereço contará com vídeos exclusivos em 360 graus, onde os clientes poderão fazer um tour virtual pelos empreendimentos. Entre as empresas que marcarão presença no evento está a construtora Tenório Simões. com sede no Recife (PE), é uma empresa jovem que está se destacando com dois produtos: o Costa Blanca e o Costa Del Sol têm revestimento em cerâmica e estrutura em pilotis, oferecendo garagem coberta aos moradores. Além disso, os empreendimentos, com 44 unidades cada, tem menos unidades do que um Minha Casa Minha Vida tradicional. Outros diferenciais são os itens de lazer, equipados e decorados: piscina, forno de pizza, playground e salão de festas e jogos. Enquanto o Costa Blanca foi 100% vendido, o Costa Del Sol foi lançado em novembro de 2016 e está com últimas unidades à venda. Dessa vez o projeto terá ainda apartamentos com varanda. Os interessados podem ainda contar com mais um recurso: um tour virtual ao apartamento decorado, através de um dispositivo configurado com fotos 360 graus. “A gente fez um produto fora do padrão do mercado e está conseguindo atrair um público que procura comprar um Minha Casa Minha Vida sem ter a cara tradicional que os produtos costumam ter. Temos recebidos muitos elogios dos clientes”, afirma Rafael Simões, diretor da Tenório Simões. Outra construtora que tem saído dos projetos tradicionais é a Porto Engenharia, também do Recife (PE). A empresa assinará nada menos do que três projetos residenciais em 2017: Caruaru, no agreste Pernambucano, receberá Multiporto Indianópolis. O Porto do Cabo será lançado na cidade do Cabo de Santo Agostinho (Litoral Sul) e finalmente, em Igarassu (Litoral Norte), será lançado o Porto dos Marcos. Os três projetos, somados, terão 728 unidades residenciais. “O perfil do cliente que busca um imóvel dentro do programa MCMV mudou muito desde 2009. Ele está mais exigente, por isso precisamos ser mais competitivos”, afirma Thiago Melo. O Multiporto Indianópolis, de Caruaru, será um multiuso, com espaços para home office, lojas e unidades residenciais. Assinado pela GAMA Arquitetura, o projeto abrange dois edifícios de 14 pavimentos tipo, com 224 unidades residenciais de 1 quarto. No térreo ficará o centro de conveniência e serviços, com 10 lojas administradas pela Porto. Quem adquirir uma unidade durante o Feirão da Caixa vai ganhar um bônus de R$5mil reais. Já o Residencial Porto dos Marcos, localizado em frente à fábrica da Alcoa em Itapissuma, será o primeiro T4 (térreo + 4 andares) com elevador e projeto paisagístico exclusivo. Ficará às margens da PE-35, em frente à fábrica da Alcoa, em Itapissuma. A primeira etapa, chamada Pier I, terá 280 unidades, além de uma galeria de lojas. Por fim, o Porto do Cabo será o único Minha Casa Minha Vida a ficar dentro de um bairro planejado. Isso significa que os moradores já poderão contar com ruas calçadas, paisagismo, iluminação pública, drenagem de água e tratamento do esgoto. Entre os itens de lazer, Piscina Adulto e Infantil, salão de festas, playground, mini campo, quadra poliesportiva. A primeira etapa terá 192 unidades, distribuídas em prédios do tipo térreo + 7 andares.

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Uma governança para a ilha de Antônio Vaz

Diversas instituições que vivem e pesquisam os bairros centrais do Recife propõem que seja instituída uma governança e uma gestão territorial para a chamada Ilha de Antônio Vaz, que abrange bairros de Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra. Também indicam a criação de um plano urbanístico para essa área. Organizações como a Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), o Observatório do Recife, e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, que já tinham seus estudos e propostas de intervenção nesse território, trabalham em conjunto para atacar os problemas agudos do presente – que são mais ligados ao controle urbano – e para orientar o desenvolvimento da localidade, que, além de ser central, é estratégica do ponto de vista histórico. A Ilha de Antônio Vaz é o espaço onde convivem de forma não planejada patrimônios arquitetônicos de grande destaque da nossa história, comércio de rua, as habitações de baixíssima renda, grandes galpões, duas estações de metrô, faculdades, entre diversos outros usos, além de muitos prédios ociosos. De acordo com Paulo Monteiro, coordenador do Centro de Apoio ao Lojista do CDL Recife, no final de 2015 aconteceu o primeiro seminário Viver Recife com o intuito de discutir o desenvolvimento e a revitalização dessa região. “Nosso objetivo é debater os problemas e buscar alternativas para termos o Centro que precisamos, com a proposta de levar posteriormente essa experiência para outras áreas da cidade”, afirma. Depois do primeiro encontro, outros cinco workshops ocorreram, quando foram apresentados projetos de diversas organizações para a revitalização desses bairros históricos. Para embasar esse trabalho foi realizada também a pesquisa Cenário Atual do Centro do Recife. O estudo foi elaborado pelo Instituto Maurício de Nassau. Após todo esse trajeto de estudos e eventos, Monteiro afirma que as instituições chegaram a um produto final que foi apresentado ao prefeito do Recife, Geraldo Julio. “Defendemos que seja criada uma governança, com um conselho consultivo, uma gestão territorial, e que seja desenvolvido um planejamento urbanístico”. Ele lembra que foram tratadas também alternativas de captação de recursos para as intervenções na região. Em duas oportunidades, em reuniões promovidas na Amcham e no CDL, o prefeito se mostrou favorável à proposta. “Ele comprou essa ideia de se ter uma governança e um gestor para vivenciar 24 horas por dia a dinâmica do local”, diz o coordenador da CDL. O próximo passo será a organização de um evento de maior porte, onde serão apresentados todos os projetos já construídos. “Nossa ideia é que seja um fórum para alinhar e unificar diretrizes urbanísticas para que o planejamento seja feito de forma integrada e não como uma colcha de retalhos. A partir daí, apresentar uma sugestão com propostas finais ao poder público. Além da prefeitura, pretendemos apresentar também ao Ministério das Cidades”, explica Monteiro. ENCAMINHAMENTOS O secretário de Desenvolvimento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, sinaliza que existem duas agendas nas discussões traçadas até hoje. A primeira é de curto prazo, para atacar problemas do cotidiano de quem trabalha, mora ou transita por esses bairros, como limpeza, iluminação e segurança. “Os lojistas sentem a necessidade de uma interlocução única, um canal com a responsabilidade de dar retornos de forma integrada. O prefeito acha justa a reivindicação e ficou de responder qual será o canal de interlocução”. Quanto à instalação de uma governança exclusiva para a área, Antônio Alexandre afirma tratar-se de uma medida a ser implantada no médio a longo prazo. “É preciso definir o modelo mais adequado para exercer a gestão dos territórios. Já temos a experiência de um escritório no Bairro do Recife, que articula ações ligadas ao turismo, esportes e lazer, entre outras áreas. É possível ter um escritório semelhante também na Ilha de Antônio Vaz”. O secretário, no entanto, sinaliza uma posição contrária a uma experiência de descentralização administrativa, a exemplo das subprefeituras. Entre as agendas discutidas para o bairro, ele indica medidas que considera prioridade. “É necessário o estímulo ao desenvolvimento das novas atividades econômicas que estão chegando a esses bairros e um maior cuidado com a qualidade dos espaços públicos, como praças e áreas de permanência. Também é prioritária a mobilidade, para garantir a circulação das pessoas, e o incentivo à habitação no Centro, onde existe a demanda por moradia e um estoque construído ocioso ainda grande”, aponta Alexandre. No estudo realizado pelas organizações que estão participando do movimento em prol de uma governança da região, foram identificados como vocações para a ilha a consolidação de um polo educacional e uma maior dinamização do Porto Digital. Foram mapeadas grandes oportunidades de desenvolvimento nas frentes d’água (áreas defronte dos rios) e a necessidade de investimentos em infraestrutura nas Zonas Especiais de Interesse Social. Um dos projetos de maior porte apresentados para a região é a transformação da Avenida Dantas Barreto em um boulevard, que projeta a abertura da avenida até o Cais José Estelita. Participam do movimento as seguintes organizações: Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries), UFPE, Observatório do Recife, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE), Faculdade Joaquim Nabuco, Sindilojas Recife, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Prefeitura do Recife, CDL-Recife, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Instituto Pelópidas da Silveira, Parque do Capibaripe, Unicap, Inciti e INTG. (Por Rafael Dantas/Algomais)

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Algomais em ritmo de transformação

Nestes tempos regidos pelas novas tecnologias, a realidade das pessoas e das empresas está em constante transformação. Tudo flui, nada permanece. Nunca a frase do filósofo Heráclito foi tão atual. Ciente de que “a única coisa que perdura é a mudança”, Algomais também se renova e anuncia três importantes novidades: o lançamento da assinatura paga, a criação do CAM – Cidades Algomais) com o intuito de debater questões da vida urbana, e a entrada de novos sócios na estrutura de gestão da Editora INTG, que passa a ser responsável pela publicação. “O mercado de mídia está num grande processo de transformação, por isso, implantamos essas inovações para acompanhar as demandas atuais”, justifica Ricardo de Almeida, diretor-geral da Algomais e sócio da TGI, empresa responsável pela marca. Uma das demandas mais urgentes refere-se ao crescente número de pessoas interessadas em ser assinantes da revista, incluindo as residentes fora de Pernambuco. Para atendê-las, a solução foi instituir a assinatura paga. “Queríamos um modelo que fosse fácil para o leitor tanto fazer a assinatura como cancelá-la”, explica a diretora de inovação da Algomais Mariana de Melo. Optou-se por um padrão semelhante ao utilizado pela Netflix (empresa de vídeo on demand), no qual o contrato para se tornar assinante renova-se a cada mês e o assinante pode cancelá-lo a qualquer momento. O pagamento é realizado por meio de cartão de crédito, acessando o site assine.revistaalgomais.com, ao preço de R$ 14,90 mensal. “Um dado importante é que a assinatura paga dá acesso à versão digital da revista”, salienta Mariana. Outra vantagem: frete gratuito para todo o Brasil, permitindo aos pernambucanos residentes fora do Estado manterem-se conectados com as notícias de Pernambuco. Nesse processo de inovações, aAlgomais passa a ser uma marca que atua em diferentes plataformas e lança novos produtos. O CAM – Cidades Algomais é uma das novidades criada em parceria com a Agência Mova – Live Marketing, que pertence ao Grupo Duca. A partir desse projeto, serão promovidos eventos com o objetivo de debater temas ligados à vida urbana sob a ótica de práticas bem-sucedidas. “Buscamos referências de ideias e iniciativas que estão revolucionando a forma como pensamos o mundo. São casos locais e globais, que vão estimular nossos gestores e cidadãos a otimizar a experiência nas cidades”, contextualiza Luiz Pessoa de Mello, diretor da Mova. “Acreditamos no poder transformador da inspiração e que exemplos positivos contagiam”, reforça. Esse, na verdade, sempre foi o espírito que moveu a Algomais, ao noticiar os fatos de Pernambuco, mesmo aqueles mais problemáticos, sempre do ponto de vista propositivo. “Estamos muito satisfeitos e cheio de perspectivas com a parceria com a Mova, uma agência conhecida pela competência e criatividade dos eventos que promove”, ressalta Ricardo de Almeida. O primeiro resultado dessa união será concretizado no encontro que acontece dia 13 de junho na cidade de Caruaru. Haverá um debate sobre inovações na gestão de cidades e como a iniciativa privada pode contribuir com os gestores públicos. Participarão ainda como palestrantes a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra e o consultor e sócio da TGI, Francisco Cunha. Outro palestrante confirmado é Gustavo Maia, sócio fundador do Colab, aplicativo desenvolvido em Pernambuco, premiado e reconhecido internacionalmente. É uma plataforma que permite interação direta do cidadão com as prefeituras cadastradas. SOCIEDADE As mudanças promovidas pela Algomais alcançaram também a sua configuração societária. Novos sócios passaram a integrar a sua direção em conjunto com a TGI: o repórter Rafael Dantas e o editor de arte Rivaldo Neto, Mariana de Melo, que passa a gerir a diretoria de inovação, e Cláudia Santos, responsável pela diretoria editorial. Dentro da nova estrutura de gestão, a assembleia de sócios permanece soberana e os sócios da TGI Ricardo de Almeida e Fábio Menezes são respectivamente diretor geral e diretor comercial. A revista continua com o apoio consultivo do seu conselho editorial. “Abrir a participação dessas pessoas na sociedade faz parte do processo de reestruturação. Nós da TGI acreditamos que elas trazem novos ares e vão contribuir para que a Algomais permaneça inovando sempre para levar ao público pernambucano ideias e análises que contribuam para a realidade do Estado”, assegura Ricardo de Almeida.

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Recife integra o projeto “Ruas Completas”

Um ambiente urbano que seja acessível a todos, com sinalização clara, orientada ao pedestre, que contemple o nivelamento da via com as calçadas, e possua acesso facilitado aos pontos de parada do transporte coletivo, que apresente baixo nível de emissão de gás carbônico. Estes são alguns elementos que fazem parte do conceito do projeto Rua Completa e o Recife está entre os dez municípios brasileiros pré-selecionados para participar da experiência. O objetivo do projeto, que é promovido pela WRI Brasil em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), é o de mostrar em escala real a possibilidade da convivência harmoniosa e segura a partir de espaços urbanos melhor planejados. O Rua Completa foi apresentado em Brasília, na tarde da última quarta-feira (26), no IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável. Para estarem aptas a participar da seleção, as cidades concorrentes às dez vagas deveriam ter mais de 250 mil habitantes. Foram apresentados também detalhes como a capacidade de ser um disseminador em potencial para outros municípios do seu estado, capacidade técnica para o desenvolvimento do projeto e capacidade financeira do município para executá-lo. O Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão de estudos e de planejamento urbano da Secretaria de Planejamento Urbano do Recife (SEPLAN), coordenará a experiência do Rua Completa na cidade. “Depois de nos habilitarmos a uma das dez vagas abertas para vivenciar essa experiência, entramos agora na fase de estudos que envolvem, por exemplo, indicação de possível local da cidade onde iremos desenvolver o projeto com os conceitos estabelecidos pela iniciativa. Vamos criar espaços de antecipação de futuro a partir de ambiente urbano planejado com qualidade e a partir daí mostrar na prática o quanto essa harmonia entre pedestres, ciclistas e modos motorizados é fundamental de acontecer nas cidades. O foco do trabalho são as pessoas, a partir da qualidade urbana”, pontua João Domingos, presidente do ICPS. Faz parte das próximas etapas uma capacitação a ser realizada pela WRI que compreenderá outras cidades próximas aos municípios selecionados no projeto; apoio técnico para a escolha do local onde a experiência será construída, bem como a realização dos projetos para a área e, por fim, a execução da intervenção urbana. As Ruas Completas visam ao desenvolvimento urbano orientado para a mobilidade de baixo carbono. Trata-se de construir cidades e espaços urbanos que priorizem os deslocamentos a pé e de bicicleta, que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. Não existe um modelo de Rua Completa ideal, cada uma evolui a partir de uma série de fatores locais que influenciam o desenho final dos espaços urbanos, como tipos de usuários, uso do solo existente e planejado, desejos da comunidade e orçamento disponível. No Nordeste, além do Recife, participarão os municípios de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e João Pessoa (PB). Da região Sul do país, foram contempladas as cidade de Porto Alegre (RS) e Joinville (SC). Do Sudeste brasileiro, participam da experiência: Niterói (RJ), São Paulo (SP), Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG). Fechando a seleção, do Centro-Oeste participará do Rua Completa o Governo do Distrito Federal. Com isso, a iniciativa busca, por meio da toca de experiências, criar uma rede de cidades que venham a estimular o caminhar, o uso de bicicleta e do transporte coletivo a partir de vias e ambientes urbanos planejados. Sobre o WRI Brasil O WRI Brasil é uma organização sem fins lucrativos, focada em pesquisa e aplicação de metodologias, estratégias e ferramentas voltadas às áreas de clima, florestas e cidades. Atua em estreita colaboração com as lideranças locais, para proteger o meio ambiente e criar soluções que contribuam para a prosperidade do Brasil de forma inclusiva e sustentável. O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI), organização global de pesquisa, presente em mais de 50 países, com escritórios no Brasil, China, Estados Unidos, México, Índia, Indonésia, Europa e África. (PCR)

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Mandamentos do Pedestre (por Francisco Cunha)

O encarte Os Mandamentos do Pedestre Recifense que está circulando junto com este número da Revista Algomais é a publicação de lançamento do Movimento Olhe Pelo Recife – Cidadania a Pé que conta, nesta atividade pioneira, com o apoio da Prefeitura do Recife. O Olhe Pelo Recife – Cidadania a Pé foi constituído no final do ano passado como um movimento, a partir da experiência bem sucedida das Caminhadas Olhe Pelo Recife do Observatório do Recife que tive a satisfação de guiar, desde 2010, em 14 edições percorrendo mais de 100 km e mobilizando centenas de pessoas. Nessas caminhadas, tivemos a oportunidade de observar, além das peculiaridades históricas, paisagísticas, arquitetônicas que fazem de nossa capital, nas palavras do historiador Leonardo Dantas Silva, “um museu vivo da história de Pernambuco”, as enormes dificuldades impostas aos pedestres, seja por conta das péssimas condições das nossas calçadas, seja devido à falta de respeito por parte dos condutores de veículos, em especial os motorizados. Justamente para se constituir num porta-voz dos pedestres, acompanhando inclusive uma tendência mundial de protagonismo do modo de deslocamento a pé nas cidades, é que o Movimento Olhe Pelo Recife foi formalizado. O propósito do Movimento é: “Chamar a atenção sobre a importância da mobilidade a pé para a qualidade de vida urbana, propor soluções para o seu aperfeiçoamento, mobilizar a opinião pública e realizar parcerias (com o poder público, as empresas privadas e as entidades da sociedade civil) que facilitem a execução de ações capazes de contribuir para a melhoria substancial da caminhabilidade no Recife.” Em reunião de apresentação do Movimento à Prefeitura do Recife, foram combinados os seguintes encaminhamentos: (1) ação redobrada da prefeitura para retirada dos carros das calçadas da cidade (começando pelos corredores de maior fluxo); (2) estabelecimento de um interlocutor do Poder Executivo Municipal para o tema das calçadas; (3) realização conjunta do 1º Congresso das Calçadas do Recife (para a produção da Carta das Calçadas do Recife). A publicação dos Mandamentos do Pedestre Recifense se insere no âmbito deste movimento de cooperação, afinal como diz o anúncio do rádio: “na cidade todos somos pedestres”. Caminhar é preciso! Melhor ainda com pedestres conscientes! Baixe o arquivo completo no link abaixo: 10 Mandamentos do Pedestre Recifense  

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Revista Algomais vence o Prêmio Urbana-PE de Jornalismo

A Revista Algomais venceu na categoria impresso da 13ª edição do Prêmio Urbana de Jornalismo. A reportagem vencedora foi “Novos caminhos do trânsito”, produzida pelo repórter Rafael Dantas. O concurso é realizado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPE), com a proposta de ressaltar as publicações do Estado com temas como mobilidade e transporte público. A matéria vencedora foi publicada na edição de março de 2016, com a proposta de discutir as mudanças que aconteceram no comportamento dos recifenses, com uma matéria sobre o que foi modificado na forma como a população se desloca pela cidade. O aumento do uso das bicicletas e a maior preocupação que os recifenses têm sobre o espaço urbano, com a intensa mobilização da sociedade civil organizada, também foram destacados. Dos 38 trabalhos inscritos, dezesseis foram selecionados para a etapa final com as melhores notas. A avaliação foi feita por cinco profissionais entre jornalistas e um especialista em transporte público. A premiação é dividida em sete categorias – Jornalismo Impresso – Matéria Especial; Jornalismo Impresso – Série de Reportagem; Estudante; Radiojornalismo; Fotojornalismo; Telejornalismo e Jornalismo Online. Os vencedores serão conhecidos na premiação que ocorrerá em abril. Entre todas as categorias, o trabalho que foi vencedor geral em 2017, foi o #PeloCaminhar, de Roberta Soares, do JCOnline. Saíram também com premiações o Diário de Pernambuco, Jornal do Commércio, AquiPE, Rádio Jornal e TV Jornal. Baixe aqui o arquivo em PDF das matérias da reportagem: Novos Caminhos do Trânsito

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Algomais na final do Prêmio Urbana-PE de Jornalismo

A Revista Algomais está na final da 13ª edição do Prêmio Urbana-PE de Jornalismo. O especial “Novos Caminhos no Trânsito”, do repórter Rafael Dantas, concorre na categoria reportagem impressa, ao lado das matérias “Boa Vista: A avenida que pulsa no Recife” e “Como se move a população do Recife”, ambas do Diário de Pernambuco. A matéria finalista discutiu as mudanças de comportamento na mobilidade dos recifenses na última década. O concurso, realizado em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPE), tem o objetivo de ressaltar trabalhos publicados na imprensa do Estado com temas como mobilidade e transporte público. Dos 38 trabalhos inscritos, dezesseis foram selecionados para a etapa final com as melhores notas. A avaliação foi feita por cinco profissionais entre jornalistas e um especialista em transporte público. A premiação é dividida em sete categorias – Jornalismo Impresso – Matéria Especial; Jornalismo Impresso – Série de Reportagem; Estudante; Radiojornalismo; Fotojornalismo; Telejornalismo e Jornalismo Online. Os vencedores serão conhecidos na premiação que ocorrerá em abril. Confira abaixo os finalistas: Reportagem Impressa Boa Vista: A avenida que Pulsa no Recife (Alice de Souza – Diario de Pernambuco) Como Se Move a População do Recife (Alice de Souza e Rosalia Vasconcelos – Diario de Pernambuco) Novos Caminhos do Trânsito (Rafael Dantas – Revista Algomais) Série Cidade Inclusiva (Tânia Passos – Diario de Pernambuco) Estudante Os Dois Lados da Faixa (Danielle Oliveira de Souza Alves e João Vitor de Macêdo Pascoal – AQUI PE) Ciclista Eu? Todos os Grupos de Bike do Grande Recife para Começar Já (Lorena de Barros Perreira – Diario de Pernambuco) O Recife das Bicicletas (Lorena de Barros Perreira – Diario de Pernambuco) Categoria OnLine Passageiro do Medo (Mayra Cavalcanti de Melo – Portal NE10) O Trânsito Sou Eu (Nathan de Oliveira Santos – Portal Leia Já) #PeloCaminhar (Roberta Soares – Portal JC Online) Categoria Radiojornalismo S.O.S Mobilidade (Anderson Kleiton Souza da Silva – Rádio CBN) Ciclistas Versus Realidade (José R. de Souza – Rádio Jornal) Categoria Telejornalismo Perigo na Rota (Denis Roberto Cavalcanti Lira – TV Jornal) Categoria Fotojornalismo Vista Urbana (Alexandre Gondim – Jornal do Commercio) O Resgate (Bobby Fabisak – Jornal do Commercio) Fim da Linha (Diego Vieira Nigro de Almeida – Jornal do Commercio)    

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Assembleia Legislativa vai acompanhar instalação de gestão metropolitana na RMR

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou na tarde desta quarta-feira (29) a Comissão Especial do Estatuto da Metrópole, que acompanhará como os 14 municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), acompanhados do governo de Pernambuco, estão atuando para se adequar à lei federal 13.089/2015, que estabeleceu o prazo de janeiro de 2018 para que as Regiões Metropolitanas brasileiras instituam entes interfederativos compostos de municípios e respectivo governo estadual para gerir questões metropolitanas como mobilidade, resíduos sólidos e saneamento. Composta por cinco membros titulares e cinco suplentes, a Comissão será presidida pela deputada estadual Priscila Krause (DEM) – propositora da ação – e terá o deputado Isaltino Nascimento (PSB) como relator. Também compõem o colegiado outros deputados com inserção política na RMR: Ricardo Costa (PMDB), Silvio Costa Filho (PRB) e Terezinha Nunes (PSDB), além dos suplentes André Ferreira (PMDB), Eriberto Medeiros (PTC), pastor Cleiton Collins (PP), Edilson Silva (PSOL) e Teresa Leitão (PT). “A lei federal é um avanço e vem suprir uma carência histórica, que é a gestão das metrópoles. O que vamos fazer é unir esforços para que a Região Metropolitana do Recife cumpra a legislação e passe a planejar seu futuro de forma estrutural, construindo caminhos conjuntamente. Por mais competente que seja um prefeito, há questões transversais que dependem da interação entre gestões e isso não pode ficar para depois”, explicou Priscila. Detentora de uma das mais altas densidades demográficas do País, a Região Metropolitana do Recife concentra cerca de 42% da população pernambucana e tem na mobilidade, na destinação do lixo, na saúde e no saneamento básico exemplos de problemas inter-relacionados entre as cidades fronteira. A iniciativa da Assembleia Legislativa vai ao encontro da movimentação de entidades da sociedade civil que já se movimentam pela ratificação dos instrumentos previstos na legislação federal. Na última segunda-feira (27), por exemplo, 17 entidades, entre elas o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE), a Redeprocidade, a OAB-PE, o Sinduscon e a Ademi assinaram manifesto solicitando ao governador e aos 14 prefeitos da Região Metropolitana que iniciem os procedimentos em prol da criação do ente metropolitano na RMR.

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Contato com a natureza estimula malhar ao ar livre

O crescimento das corridas de rua é outro fenômeno que tem encorajado os recifenses a se exercitarem pelas ruas da cidade. O personal trainer Diogo Andrade dirige dois grupos que treinam diariamente na praia Boa Viagem, parte deles são frequentadores de competições e planejam correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro neste ano. “O contato com a natureza é o que as pessoas destacam como benefício de se exercitar ao ar livre. Há vantagens de trabalhar na areia também. É recomendado para quem está saindo de uma lesão, além ajudar a trabalhar o equilíbrio, a força, resistência e mobilidade”, recomenda Diogo. Gerente do grupo Accel, que foi um dos pioneiros em treinamentos funcionais no Recife, Lucemberg Vasconcelos explica porque essas práticas têm apresentado um desempenho satisfatório aos alunos e ganhado cada vez mais adeptos. “O movimento do corpo humano em espaços públicos é um remédio que tem reabilitado muita gente. Esses treinos ao ar livre têm bons resultados porque exigem muita concentração, equilíbrio e potência. São mais estimulantes, prazerosos e proporcionam às pessoas estabelecer uma conexão entre o corpo e a mente”. Com três unidades no Recife, a Accel – que tem um trabalho integrado de atividades indoor com aulões ao ar livre e participação de corridas – vem registrando um crescimento em torno de 20% ao ano. Essa integração, que envolve aspectos físicos, mentais e espirituais, típica de algumas artes marciais orientais, levou o professor de tai chi chuan André Silva a dividir as suas aulas entre o espaço da sua associação e o parque Dona Lindu, em Boa Viagem. “Para o tai chi chuan o homem precisa manter a harmonia com o meio em que vive. A natureza faz parte do plano horizontal da convivência, quando o homem não a respeita, adoece”, afirma, baseando-se na filosofia taoista. A técnica milenar traz benefícios como a pacificação dos pensamentos, melhora na condição cardiorrespiratória e fortalecimento nas articulações. Embora a atividade ao ar livre atrapalhe a concentração necessária para os praticantes do tai chi chuan (devido a quantidade de pessoas que transitam próximo aos seus praticantes), o professor aponta alguns diferenciais significativos. “Uma das vantagens é que é benéfica para as pessoas que estão se recuperando de depressão ou que têm dificuldade e socializar-se. O ambiente externo vai desinibindo os praticantes e melhorando sua sociabilidade. Eles se relacionam com públicos diferentes que estão interagindo no espaço”, explica. Citando a filosofia de Confúcio, André acredita que as pessoas que passam pela praça e veem o grupo se exercitar sintam-se estimuladas a também cuidarem da saúde e a se integrarem com a natureza. FORÇA GOVERNAMENTAL Um espaço que virou xodó dos recifenses foram as Academias da Cidade, que completam 15 anos de funcionamento, contando com 42 unidades. Elas recebem por mês cerca de 40 mil pessoas. “Podemos dizer que está bombando. Temos um público que veio de academia com essa perspectiva de modelar o corpo, mas muita gente veio por causa da saúde”, conta o coordenador geral da academia, que é ligada à Secretaria de Saúde do Recife, Ricardo Menezes. Essas unidades oferecem aulas em horários alternativos pela manhã e à tarde, com 156 profissionais fazendo o acompanhamento e orientação aos alunos. Com menos tempo de operação, as Academias Recife contam com equipamentos de musculação em aço e também vão ganhando adeptos. Além de manter os investimentos e ampliar as unidades, outra ação da Prefeitura do Recife que impulsionou a população a aproveitar as ruas em atividades físicas foi o incentivo à prática do ciclismo, com as ciclofaixas móveis aos domingos. O uso do BikePE – sistema de aluguel de bicicletas públicas, nascido de um projeto do Governo do Estado – aumentou 17%, em 2016, em comparação com 2015. A informação é do Banco Itaú, que patrocina a iniciativa. Só nos dias úteis o crescimento foi de 30%. Desse empurrãozinho do poder público, o universitário Daniel Praxedes, 21, decidiu voltar a cuidar do corpo e da saúde. Com uns quilinhos a mais, ele voltou à academia, mas não perde a oportunidade de pedalar pelas ruas da cidade, aproveitando principalmente as ciclofaixas dos finais de semana. “Eu precisava sair do sedentarismo. Faço academia para perder o peso e a opção por também andar de bike foi porque gosto mesmo. É um exercício que me satisfaz, me sinto livre”, diz. Outra coisa que o motiva é pedalar com amigos dos tempos de escola ou da igreja. Em apenas poucos meses na ativa, ele já se sente mais disposto e mais feliz por fazer atividade com pessoas com quem tem afinidade. Conheça os cuidados que se deve ter ao se exercitar o ar livre

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