Arquivos Urbanismo - Página 90 de 92 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Falta integração na gestão da RMR

*Por Rafael Dantas Imagine um condomínio composto por 14 prédios, tendo um síndico para cada edifício. Imagine ainda que eles não têm um planejamento conjunto da circulação das ruas internas, nem contam com um sistema único de coleta de lixo e tampouco possuem um gestor para áreas comuns (como parquinho, piscina, salão de festas). A ausência dessa organização, além de aumentar as despesas dos moradores, gera soluções pouco eficientes que dificultam a rotina dos condôminos. Essa situação hipotética acontece na prática, numa escala muito maior, nas as regiões metropolitanas brasileiras. Em Pernambuco, por exemplo, junto com a capital são 14 municípios que compõem a Região Metropolitana do Recife (RMR). Eles são concebidos como uma única metrópole no dia a dia dos seus cidadãos, já que apresentam necessidades e estruturas urbanas interligadas. Por essa razão, especialistas acreditam que os moradores dessa “grande cidade” poderiam ter suas vidas facilitadas com uma gestão pública unificada. “A metrópole é uma cidade que não cabe no território de um município. Sem alguém que pense o conjunto, o resultado é um caos”, afirma Roberto Montezuma, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE). Trata-se de um problema que se agrava com o passar dos anos. Afinal, somos cada dia mais cidadãos metropolitanos. Rotinas como a de Alexandro Gomes, 28 anos, que tem residência em Jaboatão dos Guararapes, faz graduação em Recursos Humanos no Recife e até pouco tempo trabalhava em Suape (Ipojuca) são cada vez mais comuns. Atualmente, ele circula pelos diversos municípios, trabalhando na área de logística. “É muito tempo perdido no trânsito e muito desconforto no transporte público. Essa rotina acaba desgastando mais que o próprio trabalho”, reclama. O tempo desperdiçado nos deslocamentos diários – em razão da inexistência de uma estrutura de mobilidade eficaz – é um dos sintomas da ausência de uma gestão metropolitana. O arquiteto Paulo Roberto Barros e Silva afirma que se a metrópole tivesse uma gestão interfederativa, infraestruturas como o BRT, o metrô e o sistema viário estrutural seriam diferentes, com soluções mais bem articuladas. “A região abrange território urbano de quase quatro milhões de pessoas e 14 administrações. No mundo real não há porta de entrada de Recife, Cabo, Moreno... É preciso que os prefeitos atuem articuladamente", defende o arquiteto. "Na Avenida Agamenon Magalhães, por exemplo, metade dos carros que circulam são oriundos de fora da capital. Tivemos uma expansão desordenada que resultou em várias cidades dormitórios, que geram muitos deslocamentos para o Centro do Recife”. Crítica semelhante faz o arquiteto e urbanista Jório Cruz, ex-presidente da Fidem (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife). Ele reprova a concentração das atividades econômicas na capital pernambucana e defende a criação de outros polos de desenvolvimento na região. “A questão da mobilidade da metrópole está diretamente afetada pela condição de polo exclusivo do Recife”. O especialista defende a distribuição de oportunidades em outros centros de geração de emprego e renda. A medida, entre outros benefícios, reduziria o tempo de transporte das pessoas diariamente, já que não precisariam se deslocar em trajetos distantes para ir ao trabalho ou a uma consulta médica. E é na área da mobilidade, mais precisamente a construção do Arco Metropolitano, que, na opinião de Montezuma, pode ser o primeiro ponto a ser priorizado por uma gestão que integre prefeituras e Governo do Estado. “Essa é uma obra de interesse de todos os municípios. Do mesmo jeito que a União Europeia trata de temas relevantes para todos os países membros, a ação dessa governança da metrópole deve atender assuntos que sejam de utilidade para todas as cidades da Região Metropolitana do Recife”. A rodovia vai ligar a cidade do Cabo de Santo Agostinho ao Polo Automotivo de Goiana, na Mata Norte. O trajeto é realizado como uma alternativa à congestionada BR-101, atravessando a zona rural de cidades como Moreno e São Lourenço da Mata. Entretanto existem equipamentos que servem a toda metrópole, como o Aeroporto Internacional dos Guararapes (cuja abrangência vai além do limite da RMR), universidades e até centros de saúde. Exemplo disso é o Hospital da Mulher Doutora Mercês Pontes Cunha. Apesar de ter sido construído pela Prefeitura do Recife, o primeiro parto na unidade foi de uma moradora de Jaboatão dos Guararapes. “Existem equipamentos estratégicos que têm um raio de ação maior que um município. Isso faz com que na gestão dessas estruturas, os prefeitos atuem com uma população que não o elegeu”, pontua Montezuma. Além de trazer melhores soluções para o funcionamento das cidades, a gestão metropolitana proporcionaria economia para os municípios. “A gestão integrada garante a racionalidade do uso dos recursos públicos. Se as cidades atuarem de forma articulada é possível reduzir o custo para todos”, avalia Fátima Brayner, sócia do INTG (Instituto de Gestão). Em um período de crise e de corte dos orçamentos, esse atrativo passa a ser bem significativo. Fátima aponta ainda que a gestão integrada pode combater o desequilíbrio social que se acentuou com o surgimento das regiões metropolitanas. “As metrópoles concentram a riqueza desde a década de 70. Nelas estão as oportunidades que atraíram as pessoas, que passaram a viver no seu entorno. A qualidade de vida na periferia dessas regiões é ruim”, constata a consultora. Ela lembra que o indicador Gini (que mede a concentração de renda) apresentou, ao longo das décadas, um crescimento vertiginoso nessas localidades. COMPENSAÇÃO. Um exemplo mencionado pela especialista é Araçoiaba, que registra o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da RMR. “Araçoiaba detém uma grande área de preservação de mananciais e isso a restringe de se desenvolver. Quem paga por isso? A governança metropolitana teria o papel de ressarcir a cidade pelos recursos naturais preservados no seu espaço. As reservas, que inclusive protegem a nascente de alguns riachos, são importantíssimas para a metrópole”, avalia Fátima Brayner. Para reparar essa situação, a saída metropolitana seria a compensação ambiental, um instrumento típico do desenvolvimento urbano integrado, destinado a um município que presta serviços ambientais à metrópole. As cidades que possuem aterro sanitário, que recebem dejetos das demais, são outro

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O sonho de uma cidade-parque

No lançamento da Agenda TGI 2017, no final de novembro, tive a oportunidade de falar, pelo 18º ano seguido, sobre a retrospectiva do ano que está terminando e as perspectivas relativas ao ano que vai se iniciar para o mundo, o Brasil, Pernambuco e o Recife, conforme reportado na matéria de capa desta edição. No que diz respeito ao Recife, dei destaque aos avanços conseguidos em relação ao projeto Parque Capibaribe: o Jardim do Baobá, a Avenida Beira-Rio das Graças, Ativação da Capunga e o Cais do Imperador. Sobre o Jardim do Baobá, considerado o marco zero do Parque Capibaribe, mostrei como uma intervenção relativamente simples conseguiu derrubar os muros que emparedavam a árvore na beira do rio, o monumento vegetal que é o portentoso baobá, resgatando-o para a cidade e chamando tanto a atenção da população que passou a frequentar em massa o local. Em relação à avenida Beira-Rio das Graças, relatei a luta da associação de moradores do bairro pela adequação da via às diretrizes do Parque Capibaribe, a vitória conseguida e a aprovação pela prefeitura do novo projeto de uma via-parque prestes a ser licitada. Relativamente à Ativação da Capunga, destaquei a ação de urbanismo tático realizada no trecho da beira do rio que fica na frente da faculdade Uninassau e vai quase até os fundos do Quartel do Derby onde foram instalados equipamentos provisórios, mas dentro do espírito do Parque. Já no que diz respeito à recuperação do Cais do Imperador, mostrei as fotos do local onde desembarcou D. Pedro II em 1859, na frente do antigo Grande Hotel, agora reintegrado à cidade com uma cafeteria, do outro lado do Cais da Alfândega. Essas intervenções inserem-se na concepção do Parque Capibaribe que, por sua vez, insere-se na concepção do Plano Recife 500 Anos, uma abordagem consistente de planejamento de longo prazo para a cidade, pela primeira vez em muitas décadas, com um bônus adicional: o potencial (o sonho) de, pela extrapolação dos conceitos do Parque Capibaribe, transformar o Recife numa cidade-parque até 2037. No final da palestra, citei novamente Victor Hugo: “Nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã”. É com ele que finalizo este último artigo de 2016 desejando aos leitores um ano novo de sonhos realizados, inclusive o de uma cidade com um futuro melhor. Que venha 2017!

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"O mundo é mais inteligente por causa do digital"

Gustavo Maia é um recifense apaixonado por política e um empreendedor incansável. Embora jovem, já teve vários negócios. O Colab, aplicativo que criou com amigos, recebeu o prêmio AppMyCity de melhor app urbano do mundo. Inquieto, disse nesta conversa com Algomais, que planeja introduzir mudanças no produto para ser ago como o Pokemon Go da cidadania. Confira mais na entrevista. Você passou a infância no Recife? Sou recifense, mas aos 5 anos me mudei para São Paulo, com minha família. Meu pai é executivo da PWC e foi transferido para lá. Aos 6, ele foi transferido para os Estados Unidos, Indianápolis. Depois, voltamos para São Paulo, em seguida para o Recife. Foram dois anos fora. Em 1999 fomos para Campinas. Passei um ano e meio e fui fazer intercambio no Canadá. Depois voltei para o Recife para fazer faculdade, publicidade. Entrei na faculdade aos 17 e aos 18 montei um escritório pequeno de design, com amigos, para oferecer pequenos serviços de agência de publicidade. Você nunca pensou em ser um assalariado? Eu cheguei a estagiar, fui diretor de artes, de criação em agência, ainda durante a universidade. Daí fui chamado por amigos da faculdade para ser sócio deles na agência Massapê em 2006. Na época era uma sala em cima de um estacionamento da clínica da mãe de um dos sócios. Reformamos e começamos a crescer. Mas, quando estava no fim da faculdade, não queria mais a publicidade. Fui ser sócio, menos como publicitário, mais como empreendedor. Passei um tempo na agência, depois saí e montei uma agência de marketing digital, a Quick Site, em 2008. Era um modelo para desenvolver sites rápidos para pequenos e médios empresários em 48 horas. Nessa época, 2008, ou você contratava o sobrinho de alguém para fazer o site ou uma agência, o que saía muito caro. A gente entrava com preços baratíssimos, 12 vezes, no cartão. Era legal, mas tivemos dificuldade em escalar. Mas vendemos mais de mil sites. Depois abrimos paralelamente a Quick Solution, que era o braço para fazer portais maiores. Ainda nesse ano, criamos o Quick Político, para desenvolver site para candidatos. Sempre fui apaixonado por política. Fizemos o site de João da Costa, no Recife, e de Elias, em Jaboatão. Em 2008 pegamos o desafio de desenvolver o portal nacional do PSDB, que era algo grande. Nós atendemos bem. Éramos novinhos, mas conversávamos com os ex-ministros de FHC. Foi uma experiência bem legal. Nessa época criamos também um site de compra coletiva o “Gentes Finas”, que faturou R$ 300 mil em 3 meses e fechamos porque houve o pico da compra coletiva, mas em seguida caiu rápido. Foi um negócio bem-sucedido para nós. Nesse meio tempo, montamos um empreendimento em Tamandaré. Nós estávamos sem dinheiro, mas vimos um terreno legal, fizemos um projeto arquitetônico e dividimos o imóvel em flats. Fomos buscar investidores, que foram comprar como investimento para vender depois. Tiramos isso do papel e hoje exitem 10 flats e outras coisas. Quando nasce a ideia do Colab? Em 2010 fizemos várias campanhas para governador, senador, deputados, basicamente em Pernambuco. Em 2011, a Quick recebe um pequeno investimento e montamos um escritório em São Paulo. Aqui fazíamos mais desenvolvimento e lá a parte comercial. Em 2012 voltamos a fazer eleição. Era pré-campanha de Raul Henry, que nem chegou a ser candidato. Ele queria fazer um programa de governo colaborativo, perguntando à população, através das redes sociais, o que ela queria. Fazíamos enquetes no Facebook de Raul, toda semana, com 30 mil a 50 mil pessoas respondendo sobre algum tema da cidade. Na época surge o Ocupe Estelita e os Direitos Urbanos. Estávamos trabalhando para um candidato e construímos esse diálogo entre as pessoas através da rede social. Nessa época Eduardo Campos indicou Geraldo e Raul o apoiou. Aí fomos trabalhar na campanha de Geraldo. Acabado o pleito, começamos a formatar o Colab. Colocamos no papel e o lançamos em março de 2013. Explique o que é o Colab? É uma rede social da cidadania. Conectamos o cidadão com o governo. Víamos o povo cada vez mais na rua querendo uma interlocução maior. E nós conhecíamos os políticos. Trabalhei com muita gente boa, séria, comprometida. Mas o governo é uma máquina gigante, ineficiente, difícil. Ajudamos a construir essa relação de forma estruturada para levar o desejo das pessoas até o governo, de forma que ele possa revolver. Não é uma ferramenta da prefeitura ou do governo, mas da sociedade civil, que disponibilizamos uma estrutura para trazer o governo para dentro. Basicamente é um aplicativo de celular – mas é disponível também em site – no qual você vê um problema na rua, identifica isso com foto e localização. Essa informação vai para um sistema em que a gente coloca a prefeitura para fazer o atendimento. A primeira prefeitura que trabalhamos foi a de Curitiba. A resposta da prefeitura é rápida? Assim que uma pessoa faz uma publicação, a mensagem chega na prefeitura imediatamente. A primeira coisa que a prefeitura faz é dizer que recebeu a demanda, que identificou ser verdadeira, pois tem gente que publica informações falsas. Daí comunica que está mandando para um técnico responsável. Em 95% dos casos, essa primeira resposta é em menos de cinco horas. A prefeitura também pode consultar a população em situações como: Qual a banda que você quer que toque no show que será aberto ao público? Ou onde colocar R$ 1 milhão entre cinco projetos previstos? No passado eram 80 ou 90 pessoas nas assembleias do Orçamento Participativo. Com o Colab, fizemos com 10 mil pessoas participando este ano em Santos (SP). Vocês estão em quantas cidades? Hoje a Colab é uma das ferramentas sociais de relacionamento com o cidadão de Curitiba, Porto Alegre, Teresina, Natal, Recife, Campinas, Pelotas, Santos. São 150 prefeituras no País que utilizam a plataforma oficialmente. Temos pouco mais de 150 mil usuários e uma taxa de resolução muito superior a qualquer tipo de programa. Em algumas prefeituras em que se usa telefone para solicitar serviços,

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Intervenção artística na CasaCor

A QGDI (Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário) vai promover uma intervenção artística na CasaCor, neste sábado (29). Das 16h às 20h, o artista plástico Abdias vai esculpir uma obra de arte em madeira, como forma de incentivar e valorizar a cultura. A QGDI também está presente na CasaCor através da realização da exposição “E quem disse que a alma não tem forma e cor?”, promovida pelo arquiteto e colecionador de obras de arte Carlos Augusto Lira. São 12 peças de madeira feitas por mestres da arte de vários estados do Nordeste. Exposição Carlos Augusto Lira E quem disse que canteiros de obra não podem abrigar obras de arte? Foi com essa provocação que a QGDI- Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário transformou os tapumes das suas obras em galeria de arte a céu aberto. Uma grande exposição intitulada “Artes, talentos e a cidade” reuniu artistas plásticos consagrados e ilustrou as calçadas do Recife, RJ, SP e Salvador. Na exposição seguinte, fotógrafos pernambucanos lançaram um olhar diferente para os trabalhadores da construção civil. Mais recentemente, a incorporadora recebeu 16 obras do artista Bozó Bacamarte, que retratou diretamente nas paredes do seu escritório-sede o tema “Árvores do nosso ecossistema”. Agora, pela segunda vez, a QGDI une-se a Carlos Augusto Lira para exibir parte do seu acervo, 12 peças de madeira esculpidas por artistas nordestinos. Serviço: Intervenção artística na CasaCor 2016 Quando: 29 de outubro Sábado das 16h às 20h Onde: CasaCor 2016 Av. Rui Barbosa, 471. Graças, Recife - PE

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Margem do rio Capibaribe, no Derby, se transforma em Parque

Área no bairro do Derby, conhecida como Capunga, começa a ser transformada em parque às margens do Rio Capibaribe. Após a realização do Workshop Internacional de Prototipagem Urbana, o local conta com mobiliário, iluminação e sinalização. A população poderá desfrutar do espaço durante o evento "Ativação Capunga" nesta sexta-feira (21/10), das 19h às 22h, e sábado (22/10), das 9h às 22h. O acesso ao local é feito pela Rua Doutor Osvaldo Lima, Derby – Recife (PE). Será o momento de celebrar a transformação do espaço público, uma oportunidade de contemplar a bela paisagem do rio Capibaribe e da vegetação nativa e ainda realizar atividades de lazer, esportivas e culturais. Já estão confirmadas apresentações do Coco da Resistência e Duo Mundo Negro na sexta-feira (21/10). Uma praça de alimentação com foodtrucks e comércio ambulante de alimentos foi montada em frente ao edifício garagem da Uninassau. O convite é para que os cidadãos ativem as margens do rio Capibaribe com sua atividade favorita como, por exemplo, piquenique, jogos e brincadeiras ao ar livre. Artistas, grupos culturais e demais interessados podem integrar a programação. Para isso é necessário preencher o formulário http://bit.ly/AtivacaoCapunga para que as atividades possam ser divulgadas no evento no facebook. A iniciativa é realizada pelo INCITI, grupo da Universidade Federal de Pernambuco dedicado à pesquisa e inovação para as cidades, em parceria com a UNINASSAU, com apoio da Prefeitura do Recife, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), Consulado Geral de França em Recife, Aliança Francesa e o Coletivo dos Vendedores de comida sobre rodas da Capunga. O Workshop Internacional de Prototipagem Urbana integra as ações do projeto Parque Capibaribe, desenvolvido pelo INCITI/UFPE, por meio de parceria com a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife. Esta iniciativa objetiva a recuperação ambiental dos 30 km de margens do Rio Capibaribe, associada a um plano de urbanização e melhoria da qualidade dos espaços públicos existentes, além da implantação de novos ambientes. O projeto se articula em função de cinco estratégias de intervenções que se traduzem na necessidade de chegar, percorrer, atravessar, abraçar e ativar a ocupação consciente nas margens do Rio Capibaribe. Debate - No sábado (22/10), às 17h, haverá novo debate sobre a transformação do território, o público poderá fazer perguntas e compreender o processo de idealização e prototipagem urbana desenvolvido. A conversa contará com representantes do INCITI, Parque Capibaribe, Prefeitura do Recife, Uninassau, moradores e comerciantes da região e estudantes. Desde o dia 10 de outubro, estão sendo criados protótipos de iluminação, sinalização e mobiliário urbano. O workshop tem sido ministrado por renomados urbanistas, designers e coletivos do Brasil e estrangeiros: Da Sein (França), Dominik Vögele (Suíça), Piseagrama e Micropolis (Belo Horizonte), A Cidade Precisa de Você (São Paulo), Cajueiro (João Pessoa), L.O.U.Co, AtelierVivo, Diego Bís, FabLab e O Norte - Oficina de Criação (Recife), Coletivo Madeira (Olinda). Confira o que o que foi construído: Bancos com jardineiras: Bancos de pallets com jardineiras integradas feitas com cubas de inox para pias. São posicionadas na Rua Dr. Osvaldo Lima que dá acesso à margem do rio. Beira de Sabores: Uma praça de alimentação com bancos composta por várias formas de mobiliário urbano feito de palets e de madeira pinus. A infraestrutura de sombra e a iluminação foi integrada com tecidos e ligações entre os mobiliários. A Beira de Sabores conta com foodtrucks, trailers e vendedores ambulantes de alimentos, que antes ocupavam a Rua Dr. Osvaldo Lima. Boca de Jacaré: Um barracão de obra já existente no local foi transformado, paredes foram retiradas, foi instalada uma pérgola e feita uma pintura. O local terá uso versátil podendo servir de espaço para shows e pequenas apresentações artísticas ou apenas para encontros e bate-papo nas margens do rio. Em frente, uma arquibancada de pedra foi construída na beira do rio, possibilitando que as pessoas possam sentar próximas ao mangue e contemplar a paisagem. Baranguejo - Um balcão de bar foi construído para permitir aos vendedores ambulantes se instalar no local com mais comodidade. O mobiliário foi feito com tronco de eucaliptus e placas de madeira pinus. Os comerciantes de bebidas que antes ficavam na Praça João Pereira Borges se deslocam para área em frente ao rio. Gambiarras de luzes foram instaladas na área em frente ao mangue. Caminho da Capivara: área na margem do rio, frequentada por famílias de capivaras, ganhou esculturas elevadas com estruturas de ferro e madeira, que dão suporte a iluminação. Estruturas de concreto foram colocadas no chão evitando o estacionamento de carros. Dragão de 2 Cabeças ou Monstrinho: Brinquedo para as crianças construído com troncos de eucaliptos e tubos de concreto. Refúgio da Capunga: área para brincadeiras de crianças e bancos com pneus de carros que possibilitam descanso e contemplação do rio. Faro: É a entrada do Parque. Trecho da Rua Guilherme Pinto, em frente ao Bloco C da Uninassau e à Praça João Pereira Borges, foi interditada para a passagem de carros. O asfalto foi pintado transformando em mini-campo de futebol e área para jogos e brincadeiras. Serviço: Ativação Capunga Quando: Sexta-feira (21 de outubro), das 19h às 22h, e sábado (22 de outubro), das 9h às 22h. Acesso: Rua Doutor Osvaldo Lima, Derby – Recife (PE) – próximo ao edifício garagem e Bloco E da UNINASSAU Acesso gratuito

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O Baobá e o urbanismo-Lego

No mês passado, foi aberto ao público o Jardim do Baobá em Ponte D’Uchoa, “marco zero” do Parque Capibaribe, um projeto urbanístico desenvolvido em convênio entre a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife e o InCiti – Instituto de Pesquisa e Inovação para as Cidades da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Seu objetivo é transformar as margens do Capibaribe dentro do Recife num enorme parque urbano em meio ao qual venha a ser implantada uma via mista para pedestres e ciclistas, da Várzea ao Centro da cidade. Com isso, a área verde por habitante pode passar de 0,7 m² para 20 m² até 2037 quando o Recife completa 500 anos. Imediatamente o Jardim se transformou num sucesso de público e crítica com milhares de pessoas visitando diariamente, em especial nos finais de semana, seus espaços para relaxamento e meditação, seus balanços que podem ser usados por adultos, sua grande mesa para piqueniques e/ou jogos, seu pier flutuante com vista ímpar de dentro do rio, seus barcos para passeios fluviais... Do ponto de vista urbanístico, não é descabido dizer que o Jardim é uma experiência bem sucedida de “urbanismo-lego”. Ou seja, aquele baseado num plano geral cuidadosamente bem conceituado e esboçado que começa a implantar-se com a colocação de uma primeira “peça”, sem necessidade de seguir a via crucis tradicional e interminável de um extenso projeto básico acoplado a um plano de financiamento orçamentário milionário, ainda mais numa época como a nossa de recursos públicos mais do que escassos... Tecnicamente pode-se enquadrar essa experiência como parte do urbanismo emergente ou tático, um conceito contemporâneo acerca do modo de desenhar, construir e viver as cidades. Diferente do conceito tradicional do urbanismo top-down planning, de cima para baixo (hoje, da fotografia do satélite para a planta), o urbanismo emergente considera a experimentação do tipo botton-up planning, de baixo para cima, como componente essencial do sucesso da implantação e do próprio aperfeiçoamento da solução macro. Com o “urbanismo-lego”, o Jardim do Baboá e mais especificamente o Parque Capibaribe, colocam o Recife no centro do debate mundial que tem cidades como Barcelona, Medellin, Copenhage e Nova York na condição de campos de experimentação avançada do urbanismo up to date.

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Jardim do Baobá tem programação nos domingos de outubro

Novo espaço de contemplação e lazer às margens do Rio Capibaribe, o Jardim do Baobá tem mais programação aos domingos neste mês de outubro. O Programa de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) vai levar teatro e contação de história para as crianças nos dias 9, 16 e 23. Já neste dia 9, a partir das 10h, as crianças vão brincar aprendendo a cuidar da natureza com a Turma Mangue e Tal, personagens do Programa de Educação Ambiental do Recife. À tarde, a contação de história começa às 16h, com "Meu Jardim Secreto", de autoria de Shu Nu. No dia 16, também tem teatro e música com a Turma Mangue e Tal a partir das 10h. A contação de história, às 16, é baseada em "Memórias de uma andarilha", de Agostinho Ornellas. Para encerrar a programação do mês, no dia 23, tem atividade com a Turma Mangue e Tal às 16h. Projeto – O Jardim do Baobá fica no bairro das Graças, às margens do Rio Capibaribe, por trás da Estação Ponte D'Uchôa. É a primeira etapa do Parque Capibaribe, projeto da Prefeitura do Recife em convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que pretende transformar 30 quilômetros de margens em uma via-parque. Serviço Domingos no Jardim do Baobá Quando: 9, 16 e 23 de outubro Onde: Jardim do Baobá, por trás da Estação Ponte d'Uchôa, bairro das Graças

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Palestra e exposição no Dia Mundial Sem Carro

Hoje (22/09), no dia Mundial Sem Carro, o Museu do Recife realiza a abertura da Exposição Auto Retratos e promove a uma conversa debate com Luiz Rangel (o artista responsável), Plínio Santos Filho (o curador) e o consultor Francisco Cunha. O evento começa às 19h. O exposição e o debate tem como proposta  mostrar um retrato provocador da sociedade atual, ou um “auto retrato”, como resume o expositor. Ele pinta uma cidade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas. O artista e o curador debaterão com Francisco Cunha, que é um dos militantes da mobilidade a pé na capital pernambucana, integrante do movimento Olhe pelo Recife - Cidadania a pé. O evento é gratuito e aberto ao público. A mostra fica em cartaz no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas até 2 de outubro, também com entrada franca. EXPOSIÇÃO. São nove trabalhos em óleo sobre tela, em formato quadrado, com exceção de “Reflexo”, em tamanho diferenciado (1m x 2m, retangular), que traz um olhar de futuro dentro da temática principal e aponta para a importância de espaços compartilhados. “A obra mostra o trânsito com o retrovisor de um carro simbolizando o passado, repleto de veículos, e o amanhã com outros partícipes da mobilidade: bicicletas e pedestres em perfeita harmonia”, explica Rangel.

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Planejamento de longo prazo na pauta municipal

Em 2037 a cidade do Recife completa 500 anos. A data de nascimento da mais antiga das capitais brasileiras está sendo usada para inspirar planejamentos de longo prazo – um contraponto à cultura política brasileira de elaborar planos até a próxima eleição. LEIA MAIS: Propostas para o Centro Histórico Prefeituráveis opinam sobre a mobilidade Candidatos discutem o Rio Capibaribe Ordenamento urbano na pauta dos candidatos Para construir algum trabalho nesse sentido, o candidato Edilson Silva defende que é preciso valorizar o quadro técnico de urbanismo, a participação popular e a transparência dos processos. "Temos como prioridades a melhoria das condições de habitabilidade, a urbanização e o saneamento de áreas de interesse social e a redução do déficit habitacional. Além disso, queremos promover a moradia nos bairros centrais, desenvolver novas centralidades urbanas e estimular o uso misto de edifícios, ampliando as possibilidades de comércio e serviços". Ele sugere como temas a serem combatidos o déficit habitacional de 62 mil famílias. O disciplinamento das atividades econômicas em sintonia com a ocupação do solo são as diretrizes apontadas por Carlos Augusto. "Iremos recuperar a qualidade ambiental dos bairros centrais para que as pessoas possam voltar a morar nestes locais, perto de onde trabalham e estudam. Isto permite uma substancial redução dos chamados "custos de deslocamento", com melhoria da qualidade de vida e implicações na produtividade do trabalho. Além disso, cada bairro possui especificidades que lhe conferem vantagens ou desvantagens em determinados usos. A integração das redes de transporte também contribuem para uma maior sensação de bem-estar". Sobre o planejamento de longo prazo, Priscila Krause defende: "Incorporar a integração do planejamento territorial com a mobilidade, para a elaboração da legislação do uso do espaço urbano, no que se refere ao zoneamento e parâmetros urbanísticos, com ênfase no adensamento de corredores de transporte e centros de bairros, terminais de integração, estações do Metrô e de navegabilidade do Rio Capibaribe". Daniel Coelho destaca a necessidade de criar um plano de crescimento urbano da cidade, um plano diretor que integre a questão da mobilidade, considerando os aspectos sociais, culturais e ambientais de cada região. "A cidade não pode parar seu crescimento urbano, mas tem que fazê-lo de forma a respeitar a sociedade como um todo. É muito importante que o planejamento financeiro, principalmente no início de novas obras, seja feito com a certeza de que aquilo que irá começar será concluído". João Paulo critica a falta de continuidade as obras de gestões anteriores, que em sua opinião é uma regra geral das gestões públicas. "A prefeitura precisa ter políticas de Estado, capazes de sobreviver a sucessivas gestões. Nesse contexto, um importante debate a ser feito é o da descentralização do desenvolvimento da cidade, respeitando a história de cada lugar, levando oportunidades de emprego e renda a várias áreas da cidade. O desenvolvimento econômico de bairros como Casa Amarela, Ibura, Jardim São Paulo e Várzea precisa passar pelo desenvolvimento das pessoas, evitando que se perca tempo desnecessário com deslocamentos a outras áreas". O prefeito Geraldo Julio considera que nos últimos três anos o Recife retomou a capacidade de planejar o seu futuro, com a efetiva participação da população. "Nós estamos elaborando um documento importantíssimo que estabelece as diretrizes e metas para o Recife de 2037. Fomos às 18 microrregiões perguntar às pessoas, a quem mais interessa o Plano, o que elas acham que o Recife deve ser". Ele ressalta ainda projetos como o Plano Centro Cidadão e o projeto Parque Capibaribe, e destaca o mapeamento inédito que está sendo realizado pela Secretaria de Saneamento nas áreas críticas da cidade. Confira a íntegra o posicionamento que cada candidato nos enviou por email sobre o tema Planejamento de longo prazo: GERALDO JÚLIO Essa área eu tenho muito prazer de falar, e acredito que pode-se dizer que o Recife, nos últimos três anos, retomou a capacidade de planejar o seu futuro, com a efetiva participação da população. Como tudo que fazemos em nosso governo, mas especialmente nas questões que vai se decidir o futuro da cidade, tudo é realizado com muito diálogo. Nós estamos elaborando um documento importantíssimo que estabelece as diretrizes e metas para o Recife de 2037, quando a cidade completará 500 anos. Esse documento vem sendo produzido em diálogo com o meio acadêmico e com a população. Fomos às 18 microrregiões perguntar às pessoas, a quem mais interessa o Plano, o que elas acham que o Recife deve ser. Estamos desenvolvendo também uma série de outros projetos e planos que vão fazer a diferença para qualquer um que tenha a responsabilidade de assumir a Prefeitura do Recife. Toda a área do centro continental da cidade, com os bairros da Boa Vista, Santo Amaro, Ilha do Leite, Ilha do Retiro, Derby e seus entornos estão sendo alvo do Plano Centro Cidadão, que vem sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco, e que também abre espaço para participação da população. Um Plano Específico pra toda essa área, que já estava previsto no Plano Diretor do Recife, vai dar a capacidade ao Poder Público de coordenar o desenvolvimento do nosso centro, dentro daquilo que se espera de uma cidade moderna hoje, com espaços urbanos preservados e qualificados, prédios com boa conexão com a malha urbana e uma melhor estrutura de mobilidade. A nossa Secretaria de Saneamento vem fazendo um mapeamento inédito das áreas críticas da cidade, que levanta com um nível de profundidade e detalhamento impressionante a situação daqueles que mais precisam do poder público. Esse projeto foi apresentado na COP-21, em 2015, e foi muito elogiado pela comunidade científica. Outro grande projeto que estamos executando junto à academia e população e que vai cortar quase toda a cidade é o Parque Capibaribe. Com ele, pretendemos reavivar a relação do recifense com nosso rio símbolo e o Parque já começou a sair do papel com a construção do Jardim do Baobá, sua primeira etapa, nas Graças. Essas e outras ações, como o Plano de Drenagem do Recife, a criação da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES)

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Exposição Autos Retratos marca Dia Mundial Sem Carro no Recife

Uma tarde perdida no trânsito caótico do Recife, conhecido por ser um dos piores do mundo, foi o estopim para o arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel perceber que algo estava errado nisso tudo. Daquela situação nasceram os esboços iniciais de "Exílio", o primeiro dos nove quadros feitos por Rangel e que compõem a exposição "Autos Retratos", que chega ao Museu da Cidade do Recife nesta quinta-feira, 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro. "Me senti isolado e confinado naquele engarrafamento. A sensação na hora foi de frustação, mas que logo se transformou em um processo criativo interessante", conta Rangel. A partir dali, brotaram esboços despretensiosos que, aprofundados e com base nas experiências cotidianas no trânsito, se transformaram em quadros abordando a temática da mobilidade e a dependência da sociedade por seus carros. "A reflexão me trouxe um questionamento: precisamos mesmo estar dentro de um veículo?", indaga. O quadro "Destino", por exemplo, segue esta linha. "A ideia surgiu de uma expressão comum: 'fiquei rodando atrás do endereço'. As pessoas sempre querem chegar a algum lugar, mas a sensação da cidade engolida por carros parece sugerir que, no fundo, nunca chegamos a lugar algum", diz. São nove trabalhos em óleo sobre tela, em formato quadrado, com exceção de "Reflexo", em tamanho diferenciado (1m x 2m, retangular), que traz um olhar de futuro dentro da temática principal e aponta para a importância de espaços compartilhados. "A obra mostra o trânsito com o retrovisor de um carro simbolizando o passado, repleto de veículos, e o amanhã com outros partícipes da mobilidade: bicicletas e pedestres em perfeita harmonia", explica Rangel. DEBATE - Com curadoria de Plinio Santos Filho e Daniel Dobbin, "Autos Retratos" não será inaugurada casualmente no dia 22. Nessa data, é celebrado o Dia Mundial sem Carro, reforçando o propósito da exposição: mostrar um retrato provocador da sociedade atual, um "auto retrato", como brinca Luiz Rangel, com uma cidade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas. A abertura da mostra, a oitava da carreira artística de Luiz Rangel, tem início às 19h, com debate com o artista, o curador Plinio Santos e o militante da mobilidade a pé Francisco Cunha, dando seguimento ao vernissage, às 20h. O evento é gratuito e aberto ao público. A mostra fica em cartaz no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas até 2 de outubro, também com entrada franca. SOBRE O ARTISTA - Arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o recifense Luiz Rangel iniciou sua ligação com desenho e pintura na infância, de forma autodidata. Desenvolveu suas aptidões artísticas durante a graduação e a vida profissional, com projetos arquitetônicos feitos à mão - na época em que não se utilizava o computador - e, posteriormente, em curso de pintura no Espaço Vitrúvio, em 2010. Desde então, já participou de sete exposições - no próprio Espaço Vitrúvio, no festival Olinda Arte Em Toda Parte e por duas ocasiões em Frankfurt, na Alemanha: em 2012, com a mostra "Follow me" e, em 2014, "Onze - Abaixo do Equador", ambas na Galeria Eulengasse. Atua também como conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (Cau-PE).

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