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Exposição do pernambucano Jeff Alan chega à Caixa Cultural do Rio de Janeiro

Exibida a um público de 85 mil visitantes em uma breve temporada de três meses na Caixa Cultural Recife, a exposição individual "Comigo Ninguém Pode - A pintura de Jeff Alan" apresenta as expressões vívidas, texturas cativantes e nuances marcantes de personagens reais do cotidiano popular do Recife. São 40 obras criadas pelo talentoso artista visual pernambucano, cuja origem remonta ao bairro do Barro, na periferia da capital pernambucana. Atualmente, a mostra desembarca na Caixa Cultural Rio de Janeiro, com inauguração marcada para o dia 21 de fevereiro e permanência até 14 de abril. A entrada é franca, e o projeto conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, sendo gerido e produzido pela Fervo Projetos Culturais. Na abertura, o artista Jeff Alan e o curador Bruno Albertim também fazem uma visita mediada numa conversa com o público sobre os significados da produção das obras e processo de criação. O bate-papo começa às 18h30. No dia 22, às 17h, eles recebem o público para a segunda visita mediada. Entre as obras selecionadas pela curadoria de Bruno Albertim, as pinturas de pessoas pretas preenchem as molduras dos quadros dando a elas o protagonismo que historicamente lhes foi negado, um traço político que fundamenta a trajetória artística de Jeff. A narrativa da exposição individual do artista tem completa relação com o Rio de Janeiro e o cotidiano das favelas. Nos 40 trabalhos figurativos que compõem a exposição, apresentando diversas dimensões e utilizando acrílica sobre tela e desenhos em papel, Jeff Alan retrata de maneira impactante o cotidiano e a agitação das ruas, onde transitam personagens que se tornam os protagonistas de sua obra. O título da exposição, "Comigo Ninguém Pode", faz alusão a um elemento significativo desse ambiente. Essa expressão é comumente utilizada para se referir a uma planta encontrada nos terraços ou calçadas das residências do bairro onde Jeff vive. O curador explica que essa planta serve como um amuleto, acreditando-se que sua presença evita olhares negativos para a residência onde está localizada. Jeff, que é daltônico, descobriu sua paixão pela pintura desde a infância, inspirado por sua mãe, Lucilene Mendes. Residindo e mantendo seu ateliê no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, ele encontra sua fonte poética não apenas nesse local, mas também em outras comunidades periféricas. Sua dedicação em manipular os pincéis revela os traços estéticos das pessoas simples que constituem o panorama urbano de áreas vulneráveis. Bruno Albertim, curador da mostra "Hoje a gente vê a explosão do figurativismo negro e periférico. Esse rosto que aparece nas obras é o mesmo rosto negro que foi silenciado durante anos no Rio de Janeiro. A gente ficou muito surpreso com o diálogo estabelecido com o público. Agora, no Rio, a gente espera encontrar espectadores que esteja ansioso por entender que estamos querendo mudar a curva da construção das identidades visuais". JEFF ALAN “Eu sou um artista de periferia. Nasci e me criei nas quebradas. É onde eu quero viver, respirar e vivenciar, é de onde vem minhas referências, onde meu coração pulsa mais forte. Eu preciso estar nos lugares onde vivem famílias pretas. Quero dialogar com a juventude preta e periférica do Rio, que tem tantos sonhos em comum com a juventude de outros lugares semelhantes do Brasil. Sabendo que no Rio tem tantos artistas pretos com proposta de trabalho parecida é bem importante "

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Abril Pro Rock anuncia atrações para 31ª edição e promete surpresa para o festival

O Abril Pro Rock (APR) anunciou 23 das 24 atrações para sua 31ª edição, marcada para 29 e 30 de março no Clube Internacional do Recife. A programação abrange bandas da cena nacional, latino-americana e dos Estados Unidos, com destaque para o Matanza Ritual (SP) como headliner na sexta-feira e uma surpresa a ser revelada para o sábado. O tema deste ano é "Recife cidade da música underground", e os ingressos do 1º lote, a R$ 80 por dia, estão disponíveis online até 18 de fevereiro. O APR, celebrando 31 anos, visa reduzir a presença do plástico nos corpos hídricos e envolve a comunidade na prototipação de móveis utilitários e pontos de coleta. O festival contará com a participação de bandas de vários estados brasileiros, além de grupos internacionais dos Estados Unidos e Colômbia. O primeiro dia apresentará nomes como Krisiun (RS) e Leather (EUA), enquanto o segundo incluirá a presença de Master (EUA) e Bloody Nightmare (COL). O evento homenageia espaços icônicos do rock em Recife, representados na arte de Alcides Burn. Os ingressos já estão disponíveis no site Clube do Ingresso, e a organização mantém a tradição da feirinha e espera caravanas de outras cidades e estados. O APR, um dos festivais independentes mais duradouros e expressivos do Brasil, tradicionalmente reúne o público do metal underground pernambucano, nordestino e brasileiro. O festival faz parte da história cultural de Recife, tendo celebrado seu 30º aniversário no ano passado. ABRIL PRO ROCK 2024 Datas: 29 e 30 de março (sexta-feira e sábado) Local: Clube Internacional do Recife (rua Benfica, nº 505, bairro da Madalena) Horário: a partir das 17h Ingressos: R$ 80 cada dia (1º lote) -  (adquira no Clube do Ingresso - bit.ly/42wxuef).  Confira as atrações Sexta-feira (29/03) Matanza Ritual (SP); Krisiun (RS);  Leather (EUA); Korzus (SP) + participação de Silvio Golfetti; Desalmado (SP); Paradise In Flames (BH);  Pure Hate (AL); Papangu (PB); Podridão (SP); Sodoma (PB); Janete Saiu Para Beber (PE); Insânia (PE). Sábado (30/03) Atração surpresa/headliner; Master (EUA);  Bloody Nightmare (COL);  Rot (SP);  Escarnium (BA); Kamala (SP); Eroboros (RJ); Erasy (BA); Jacau (BA); Odiosa (PE); O Cão (PE); Infectos (PE).

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Sujeito Oculto (por Paulo Caldas)

Confronto de anseios, divergências ante o ser tímido e o expansivo. O que é mais compatível com a arte, ser recluso ou se expor? até onde e quando vale a pena ser ou não integrante de uma academia de letras ou instituições do gênero? aspectos que permeiam o excelente conteúdo deste “Sujeito Oculto”, outro livro de um autor pernambucano trazido à luz na FLIP – Paraty em 2023. A empatia com o tema permitiu a Maurício Melo Júnior, hábil no enfileirar das letras e cuidador cioso de suas elogiadas criações, a construção de personagens prenhes de carências e ansiedades concebidas na vivência natural dos operários das palavras, ao mesmo tempo em que seguiu o caminhar de um protagonista atento às frustrações e aos sonhos revelados neste ofício da busca. A publicação traz a chancela da Editora Patuá. Editor Eduardo Lacerda, capa e projeto gráfico Isabela Sancho. Os exemplares podem ser adquiridos nas redes sociais da Editora. *Paulo Caldas é escritor

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"O impacto do Jazz é muito positivo, milhares de turistas vem à Garanhuns"

Garanhuns mais uma vez se entregou nos dias de Carnaval, com um estilo diferente da maioria dos destinos para os dias da folia. Nessa breve entrevista, a secretária de cultura Sandra Albino fala sobre os festejos de 2024 na suíça pernambucana. Qual a expectativa de Garanhuns de atração de turistas para o período carnavalesco? Garanhuns possui uma alta expectativa para mais uma vez atrair um grande público durante o Ciclo Carnavalesco 2024 que será realizado na cidade. Aqui vamos contar com o Bloco das Virgens, o Carnaval nos Bairros e o Garanhuns Jazz Festival, em sua segunda edição, desde a sua retomada em 2023. Vale lembrar ainda que em 2023, Garanhuns chegou ao posto de cidade que mais recebeu turistas durante o período carnavalesco, de acordo com levantamento realizado pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo (Setur) e Empetur. Por isso, acreditamos que estes números podem ser alcançados novamente. No Carnaval 2024, o que tem atraiu os turistas para o carnaval da cidade? O Garanhuns Jazz Festival sem dúvidas é um grande atrativo, sobretudo para as pessoas de diversos estados do Brasil que procuram uma alternativa à agitação do carnaval tradicional. É um evento já consolidado, com shows totalmente gratuitos na Praça Mestre Dominguinhos, até 13 de fevereiro. Mas neste ano, também vamos ter mais uma edição da prévia carnavalesca que é o Bloco das Virgens, e que vai contar com uma grande atração que é a banda Cheiro de Amor, no dia 09 de fevereiro. Além de atrações que vão se apresentar nos quatro dias do Carnaval dos Bairros. Toda a programação dos eventos está disponível nas redes sociais @garanhunsjazzfestival e @prefgaranhuns. Qual a importância do carnaval para aquecer a atividade econômica do município? Há alguma estimativa de movimentação econômica que o período traz? O impacto do Jazz é sempre muito positivo, pois milhares de turistas vem à Garanhuns buscando esta opção alternativa. São quatro dias que movimentam o circuito gastronômico e toda a rede hoteleira, que no ano passado registrou números de ocupação em torno de 90%. E para este ano a expectativa não é diferente, pois vamos fazer um evento ainda maior e melhor. Quanto a cidade está investindo na festa? Houve alguma novidade neste ano? Temos boas novidades no Ciclo Carnavalesco de 2024 em Garanhuns. Fortalecemos o tradicional Bloco das Virgens que este ano tem realização direta da Prefeitura de Garanhuns e tendo como principal atração a banda Cheiro de Amor. Além disso, ampliamos o número de dias e locais onde é realizado o Carnaval nos Bairros. Do sábado a terça-feira do carnaval, vamos ter programação na Cohab II, Magano, Cohab I e Boa Vista, com diversas atrações de Garanhuns e Região, que foram selecionadas por meio de edital convocatório. No Jazz, também são muitas novidades, já na abertura vamos contar com a ‘Noite do Chorinho’, que é um dos principais ritmos musicais do Brasil e se aproxima das raízes do jazz norte-americano. Também vamos ter tributos a grandes nomes como o violonista e compositor brasileiro Sebastião Tapajós; o cantor, compositor, violonista e pianista Tom Jobim; o cantor estadunidense Frank Sinatra; o trompetista Miles Davis; o guitarrista da banda brasileira Blues Etílicos, Greg Wilson e o pianista Ray Charles.

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"Nosso povo gostaria de música de qualidade, se os políticos oferecessem"

Refúgio de milhares de pessoas que dispensam a agitação do Carnaval, o Garanhuns Jazz Festival consolidou-se como evento musical e atrativo turístico para a cidade do Agreste. Seu curador e produtor fala da atrações desta edição, dos desafios enfrentados e como concebeu o GJF. Há mais de uma década, o Garanhuns Jazz Festival se consolidou como uma alternativa para aqueles que desejam passar o período carnavalesco longe do agito dos foliões. A edição deste ano, que vai de 10 a 13 deste mês, traz uma programação que une os diferentes estilos jazzísticos, ao rock, ao chorinho, ao blues e à soul music, com shows gratuitos na Praça Mestre Dominguinhos. São mais de 40 artistas entre atrações nacionais e internacionais, como Marcel Powell, Nasi, vocalista do Ira!, George Israel, Roberta Campos, Serial Funkers, Leo Gandelman, Uptown Band, Ivan Barreto — vencedor do The Voice Brasil 2023 — e a blueswoman Laretha Weathersby. O curador e produtor do evento Giovanni Papaléo conversou com Cláudia Santos sobre as novidades desta edição do Garanhuns Jazz Festival, contou como surgiu a ideia do evento e como ele contribui para movimentar a economia da cidade. Como e surgiu a ideia do Garanhuns Jazz Festival? Está comprovado que mais de 50% da população no Brasil não quer brincar Carnaval. Ao mesmo tempo, a cidade de Garanhuns tinha uma ocupação histórica na sua rede hoteleira de 15% no período da folia. Todo mundo ia para as praias. Então, o pessoal da prefeitura, na gestão de Luiz Carlos de Oliveira (que agora é nome de praça) perguntou a meu irmão Francisco Papaléo que projeto pode atrair turistas para Garanhuns na época do Carnaval. Eles já tinham tentado tudo: Garanheta, fuleiragem music e nada dava certo. Meu irmão falou comigo e eu disse uma frase que li nos Estados Unidos e se aplica no Brasil: “música de qualidade é um fator de aquecimento do turismo em nível mundial”. O prefeito, na época, não estava acreditando mas me apoiou pois nós tínhamos a paixão pelo Náutico em comum (risos). O produtor executivo do evento é meu sócio, Jackson Rocha Júnior. Logo na primeira edição do festival, em 2008, e na segunda e terceira edições conquistamos o prêmio Mestre Salustiano, do turismo estadual, superamos o Carnaval do Recife e de Olinda. O prêmio era da Empetur, destinado a projetos que ajudassem a incentivar o turismo. Na primeira vez fomos segundo lugar, depois fomos primeiro lugar duas vezes. Isso foi importante porque a gente faz um projeto que nem sempre é apoiado pelo poder público, quer dizer, a prefeitura sempre apoiou mas só agora, por exemplo, depois de vários anos, o Governo do Estado voltou a apoiar, o que é uma coisa muito boa. É um tipo de festival que, se por acaso, não tivesse razão de ser, não estava acontecendo mais porque a gente conseguiu sobreviver a vários fatores, como o humor do gestor político de outras épocas. O evento começou em 2008 e a gente fez todos os anos, até 2015, quando foi o ápice do sucesso, pois não tinha mais vaga na rede hoteleira naquele ano. Mas, o prefeito da época, por motivos que prefiro não comentar, resolveu achar que o evento não funcionava mais e aí tivemos o apoio de Felipe Carreiras que, na época, estava participando da intervenção na prefeitura de Gravatá e levamos o evento para lá, o Gravatá Jazz Festival, que funcionou de 2016 a 2020. Quando teve a pandemia, a gente parou. Agora, em 2023, em Garanhuns, foi a retomada com a gestão de Sivaldo Albino que teve a coragem de trazer esse festival de volta à cidade. Não sou ligado à política, não tenho ideologia. Para mim, cultura não tem partido. O que eu quero ressaltar é uma coisa muito importante: tanto em Gravatá em 2020, quanto em Garanhuns em 2023, em função do festival de jazz, essas duas cidades tiveram a maior taxa de incremento de novos turistas durante o Carnaval de Pernambuco. Isso foi uma pesquisa feita pela Empetur. Qual o atrativo que o jazz exerce para atrair turistas? É o estilo musical mais antigo da cultura pop ocidental em nível mundial mas, nem por isso, as pessoas, principalmente do Brasil, conseguem entender qual é a proposta do festival e no Nordeste não seria diferente. Quando falamos em festival de jazz, não nos referimos apenas à música alienígena, estrangeira ou música para intelectual, mesmo porque o jazz, na década de 1930, era a música que se usava para dançar, que tocava no rádio. Para você ter uma ideia, se não fosse o instrumento bateria, que foi criado para o jazz, não haveria, hoje em dia, a bateria do rock, do pop, e do funk, e por aí vai. Mas quando falamos em festival de jazz, estamos dizendo que é um festival com música de qualidade. Isso é uma tendência em todos os festivais de jazz do mundo. Eu e minha esposa passamos 20 dias nos Estados Unidos percorrendo alguns dos principais festivais de jazz e vimos que não estamos longe do que eles estão fazendo. Eu fiquei muito feliz com isso pois, com o pouco recurso que temos, conseguimos fazer algo que tem uma repercussão muito positiva, um resultado muito bom. O nosso festival só não tem música apelativa, fuleragem music, isso aí a gente deixa para outras propostas. Era justamente o que eu ia perguntar: o jazz é um ritmo que já há algum tempo tem acolhido outros ritmos. E essa parece ser uma característica também do festival cuja programação inclui nomes como Nasi, da banda de rock Ira! Para montar um festival, não penso simplesmente naquela atração que vai trazer gente para a cidade ou vai animar o público. É tudo muito equilibrado, pois venho fazendo eventos há mais de 30 anos nessa área. Eu nunca me aventuraria a fazer uma coisa numa área musical que eu não domino como músico, como produtor. Então, tem uma coerência. O jazz e o blues são as raízes da música pop ocidental,

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Marina Abramović inaugura sua primeira obra aberta ao público no País, na Usina de Arte

A Usina de Arte celebra neste sábado (3) a impactante inauguração de "Generator (Gerador)" por Marina Abramović, artista de performance mundialmente reconhecida. Em um mundo saturado por conexões digitais, onde a tecnologia atua como ponte e barreira simultaneamente, a obra promete uma experiência única para o público brasileiro. Nesse espaço recém-expandido no Parque Artístico-Botânico em Água Preta, Pernambuco, Abramović propõe uma imersão em sua visão artística, utilizando um muro de 25 metros de comprimento como tela para a interação pública com cristais brasileiros, especialmente quartzos rosa de Minas Gerais. Essa instalação, inspirada na experiência da artista na Muralha da China em 1988, busca resgatar a conexão humana com a natureza, oferecendo um momento de serenidade e presença no aqui e agora. Ao longo do muro, os 12 agrupamentos de quartzos possibilitam que visitantes de diversas alturas interajam com a obra, permitindo uma exploração única da maneira como esses materiais se entrelaçam com o corpo humano e o corpo do planeta. Marina Abramović propõe uma troca de experiências, expressando a frase significativa: "Eu lhe dou o trabalho, você me dá seu tempo", guiando as pessoas a um encontro significativo com uma conexão mais profunda consigo mesmas e com o entorno. Marina Abramović "Neste momento de turbulenta história humana, vivemos uma época de guerras, violência, pobreza e aquecimento do nosso planeta. O rápido desenvolvimento técnico afastou-nos da natureza e perdemos a capacidade de usar a intuição, a telepatia e de lembrar os nossos sonhos. Perdemos nosso centro espiritual. A função do Gerador não é apenas uma escultura. Destina-se à interação pública com os cristais e a sua energia, na esperança de restaurar a nossa capacidade de nos conectarmos com a natureza através da quietude e da presença no aqui e agora". Instalado onde funcionou a Usina Santa Terezinha, na cidade de Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, o projeto Usina de Arte conecta arte, cultura e meio ambiente, a partir de um museu de arte contemporânea ao ar livre, dentro de um Parque Artístico Botânico. Nele, estão instaladas mais de 40 obras e instalações de nomes como Regina Silveira, Alfredo Jaar, Geórgia Kyriakakis, Saint Clair Cemin, José Spaniol, Claudia Jaguaribe, Matheus Rocha Pitta, Juliana Notari, José Rufino, Flávio Cerqueira, Bené Fonteles, Hugo França, Paulo Bruscky, Denise Milan, Marcelo Silveira, Liliane Dardot, Marcio Almeida, Frida Baranek, Artur Lescher, Carlos Vergara, Júlio Villani, Iole de Freitas e Vanderley Lopes.

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Documentário pernambucano integra recorte da Mostra de Tiradentes, no Itaú Cultural Play

Entre os dias 31 de janeiro e 9 de fevereiro, a Itaú Cultural Play disponibiliza em seu catálogo um recorte de cinco curtas-metragens que integraram a programação da 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, evento que ocorreu presencialmente de 19 a 27 de janeiro, na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais. A parceria entre a plataforma e o festival acontece pela primeira vez e coloca à disposição do público os filmes Ramal, de Higor Gomes; Até o último sopro, de Benjamin Medeiros; Jaci, de Bruno Lobo La Loba; Rei da ciranda pesada, de Cíntia Lima, e Kila & Mauna, de Ella Monstra. Os filmes, produzidos nos estados de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e São Paulo, trazem um panorama do cinema brasileiro contemporâneo e revelam a diversidade e novas representatividades da produção audiovisual no país. E assim como todos os conteúdos presentes na plataforma, podem ser acessados gratuitamente em www.itauculturalplay.com.br e dispositivos móveis Android e IOS. Do presencial para a plataforma Dos 99 curtas-metragens que integraram a seleção de 145 filmes da programação presencial da mostra, cinco irão compor o recorte que estará na IC Play de 31 de janeiro a 9 de fevereiro. Assim, quem não pôde estar presencialmente no evento, poderá conferir um pouco do que passou pelo festival. Dirigido pela cineasta, roteirista, diretora de arte e atriz Cíntia Lima, o documentário pernambucano Rei da ciranda pesada trata da história de João Limoeiro, discípulo do cirandeiro Antônio Baracho, conhecido como o Rei sem coroa, que em 50 anos de carreira transformou a ciranda de engenho no ritmo que se conhece hoje em dia. Vencedor de diversos festivais e cirandeiro referência da Mata Norte de Pernambuco, Limoeiro se consagra Rei Coroado pela vontade do povo. SERVIÇO: 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes na Itaú Cultural Play De 31 de janeiro, quarta-feira a 9 de fevereiro, sexta-feira. Em www.itauculturalplay.com.br Gratuito

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Instituto Arqueológico Pernambucano comemora 162 anos

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) celebra 162 anos de atividades contínuas em Pernambuco com uma Sessão Magna comemorativa, aberta ao público, na próxima segunda-feira (29), às 19h30, no auditório da Academia Pernambucana de Letras (APL). Este evento também marcará os 370 anos da Restauração Pernambucana, que resultou na expulsão definitiva dos invasores holandeses no estado. Durante a celebração, 17 novos sócios serão empossados em quatro categorias: efetivos, honorários, correspondentes e beneméritos. Os novos membros, originários de Pernambuco e de estados vizinhos como Paraíba e Alagoas, contribuem para a preservação e divulgação da história pernambucana, destacando-se por relevantes serviços prestados à pesquisa histórica. O orador da noite será o Prof. Paulo Cadena, doutor em História, que também será empossado como associado efetivo na ocasião. Ele abordará os motivos que levaram à escolha da data de fundação do IAHGP, além de relembrar as características do Recife no período da Revolução de 1824, conhecida como a Confederação do Equador, cujo bicentenário será comemorado em 2024. A presidente do IAHGP, Margarida Cantarelli, destaca que 2024 será um ano dedicado aos cuidados com a sede do Instituto, localizada na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista. As obras em andamento motivaram a realização da celebração na sede da instituição parceira, a APL. "Precisamos ampliar os espaços pois a história não para. Em breve, as futuras gerações irão nos cobrar os registros do século XX. Suape, por exemplo, já faz parte da história de Pernambuco. Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos”. Conheça os novos associados do IAHGP que serão empossados na solenidade: Associados Efetivos: Associados Honorários: Associados Correspondentes: Associados Beneméritos:

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Convênio entre a Prefeitura do Recife e o IDHeC preserva da memória de Dom Helder

A Prefeitura do Recife estabeleceu uma parceria com o Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) para preservar o legado e a memória do arcebispo emérito de Olinda e do Recife. Por meio desse convênio, o IDHeC assumirá a responsabilidade pela manutenção das atividades e preservação do acervo, contando com um investimento aproximado de R$ 300 mil ao longo de um ano, providenciado pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR). A assinatura do convênio ocorreu durante uma cerimônia eucarística na Igreja Nossa Senhora das Fronteiras, no bairro da Boa Vista, e contou com a presença do prefeito João Campos e da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos. Ao atingir 40 anos de existência, o Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) assume a responsabilidade do memorial e museu dedicados à vida do arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Câmara, renomado defensor da paz, justiça e cultura pernambucana. Por meio do convênio estabelecido, o vasto acervo material e intelectual relacionado à vida pessoal, trajetória eclesiástica e obra do religioso será acessível ao público local e aos visitantes de outras regiões que exploram o estado. Adicionalmente, o acordo prevê a disponibilização de bibliotecários, historiadores e profissionais especializados em desenvolvimento de projetos, permitindo que o Instituto participe ativamente de editais destinados à promoção da cultura. As instalações do instituto, do memorial e do museu, assim como outras dependências, ficarão à disposição do município do Recife e da FCCR, quando necessário, para a realização de ações culturais que visem à preservação da memória do venerável arcebispo. O acordo também abrange a condução de cursos, oficinas, simpósios, estudos, capacitações, treinamentos, pesquisas, além de visitas de servidores e outras atividades relacionadas à obra e vida de Dom Helder Câmara, explorando temas afins. João Campos, prefeito do Recife "Toda vez que venho na Igreja das Fronteiras tenho um sentimento de muita emoção porque a história que me trouxe até aqui tem muita ligação forte com Dom Helder. Meu avô, Dr. Cyro, foi médico do arcebispo e, através dele, tive a oportunidade, enquanto criança, de ouvir muitos testemunhos sobre a convivência dos dois. Dom Helder foi uma testemunha prática do Evangelho de Jesus Cristo, então não poderia deixar de estar aqui hoje, representando a nossa cidade, para garantir a preservação de todo o seu legado, sua manutenção e dar prioridade a isso. Quem pratica e acredita nos direitos humanos sabe que Dom Helder Câmara está muito além da Igreja Católica e precisamos apresentar sua história à minha geração e a que veio depois". Virgínia Augusta Castellar, representante do IDHeC "A parceria entre o Instituto Dom Helder Câmara e a Prefeitura é muito feliz e fundamental para a manutenção do memorial, a manutenção de todos os seus escritos, legados, livros, discursos, filmes, como também são permanentes. Então, o Instituto Dom Helder Câmara fica muito contente, muito feliz e tenho certeza que a preservação da memória de Dom Helder Câmara é fundamental para a democracia".

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História de Luiz Gonzaga chega ao Sesc, em Caruaru

Teatro Rui Limeira Rosal, sedia o espetáculo “Cordel Operístico Lua Alegria”, no próximo domingo (28), às 20h. Projeto tem, ainda, workshop gratuito sobre Literatura de Cordel A cidade de Caruaru será palco da última apresentação do "Cordel Operístico Lua Alegria" durante a temporada do Janeiro de Grandes Espetáculos. A circulação do projeto é realizada em parceria com o Sesc Pernambuco, com incentivo do Funcultura. O espetáculo acontecerá neste domingo (28), às 20h, no Teatro Rui Limeira Rosal, em Caruaru. Além da apresentação, a unidade sediará no mesmo dia o workshop gratuito "Literatura de Cordel". “A gente precisa falar sempre de Luiz Gonzaga. Ele é eterno pela sua representatividade cultural, importância na música, legado das obras e das parcerias que perduram”, defende Paulo. Nascido em Tabira, ele compartilha com o Velho Lua as raízes sertanejas e a forma de enaltecer e contar a vida e costumes das pessoas de forma simples e popular. Gonzaga, com a música e Paulo, com o cordel. Foi por meio da expressão literária do cordel que Paulo escolheu prestar homenagem ao cantor. Inicialmente, ele produziu um cordel, o qual foi publicado em livro durante a primeira Bienal do Livro de Brasília em 2012. Posteriormente, a obra foi transformada em um espetáculo, sob a direção de Luiz Manuel e a produção geral de Pedro Castro. No palco, vozes, sanfona, violoncelo, viola, percussão e flauta acompanham a narrativa, ocasionalmente conectando-se a algumas das mais reconhecidas músicas entoadas por Gonzaga. Além de Paulo Matricó e Elis Mariana, sua filha, como intérpretes, a peça conta com a participação de mais cinco músicos. O espetáculo aposta na utilização de projeções de xilogravuras e imagens como cenário, enriquecendo a experiência visual. WORKSHOP – Para além de levar apresentações baseadas no cordel, a temporada de “Cordel Operístico Lua Alegria” se propõe a estimular a aproximação, entendimento e produção da linguagem popular. Por isso, a temporada inclui, ainda, a realização de workshops gratuitos sobre literatura de cordel. Em Caruaru, a formação vai acontecer também no domingo (28), mas no período da tarde, às 15h. Voltada para pessoas interessadas no assunto e com idade acima dos 10 anos, o encontro vai falar sobre a história do cordel, principais autores e referências, construção de narrativa, processos criativos, declamações e leituras. Serão até 30 participantes, e as inscrições acontecem no Sesc Caruaru. Programação – “Cordel Operístico Lua Alegria”28/01: Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc Caruaru)15h – workshop Literatura de Cordel20h - espetáculoEndereço: Rua Rui Limeira Rosal, s/nº, PetrópolisEntrada: R$ 30 inteira; R$ 15 meia-entrada

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