Z_Destaque_culturaHistoria - Página: 26 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Porto de Galinhas ganha museu com réplicas de personalidades

Atração chega para fortalecer o entretenimento do destino turístico pernambucano Porto de Galinhas conta com mais uma opção de passeio para toda família: museu de cera com réplicas de personalidades. Espalhados em 25 cenários ambientados, o local de mil metros quadrados conta com mais de 70 personagens nacionais e internacionais, em tamanho real e características idênticas. Há nomes que representam famosos da história, cinema, música, esportes, televisão e política. A opção que proporciona aos visitantes uma viagem pelo mundo atende o público que circula pelo famoso centrinho de Porto em busca de artesanato, ou culinária regional. A impressão é que as representações podem ganhar vida a qualquer momento. Fãs das grandes personalidades representadas no museu ficarão surpresas com a sensação de estarem frente a frente com seus ídolos. Já pensou em posar para foto ao lado da Rainha Elizabeth II? Ou entrar em uma cabine telefônica, como se estivesse em Londres? O visitante que mergulhar na experiência vai se deparar com a estátua de Amy Winehouse e ao fundo, a música, dela, por exemplo. Vai ver figuras do futebol como Pelé e Neymar lado a lado. A estátua do ex-presidente dos EUA, Barack Obama é outro destaque. Alguns inventores que marcaram a humanidade com suas criações também ganharam espaço no museu. Cenários e personagens infantis também fazem parte da experiência e encantam crianças e adultos com a atmosfera que faz com que as pessoas se sintam em um filme Marvel, com a sensação de estar em cima de um prédio ao lado do Homem Aranha, ou no fundo do mar ao lado do Aquaman ou na própria Fenda do Bikini com o Bob Esponja. Esses e outros personagens de filmes que fazem muito sucesso nas telinhas do mundo inteiro também estão presentes no museu.   SERVIÇO: Museu de Cera de Porto de Galinhas HORÁRIO: funciona todos os dias das 9h às 22h30 ONDE: rua Esperança, 163, centro de Porto de Galinhas, Ipojuca-PE. ENTRADA: adultos: R$49,99, | crianças de 3 a 12 anos: R$29,99 | acima de 60 anos: R$24,99. Estudantes apresentando carteira DNE dentro do prazo de validade: R$24,99. (Entre os dias 15 e 28 de fevereiro o Museu conta com uma condição especial para os moradores de Pernambuco. Os interessados devem apresentar comprovante de residência no nome do morador, cônjuge e filhos de até 18 anos. A entrada será de R$20,00 + 1kg de alimento não perecível. Os alimentos serão doados para entidades sociais da região.)

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"1821" revela o movimento que derrotou último governador português em Pernambuco

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Entre as diversas histórias pouco conhecidas de Pernambuco, o Movimento de 1821 é um dos nobres acontecimentos quase esquecidos. Menos lembrado que as revoluções de 1817 e 1824, que integram o mesmo contexto político de enfrentamentos das forças locais e portuguesas, ele guarda fatos curiosos e relevantes que costuram esse episódio que integra um dos períodos mais dinâmicos da política pernambucana. Dentre os livros lançados pela CEPE na Coleção Pernambuco na Independência, uma das obras inéditas se volta justamente para revelar os acontecimentos que romperam em Goiana e chegaram ao Recife para derrubar o último general português que comandou o Estado. 1821 - A "revolução" liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego , escrita pelo historiador Josemir Camilo de Melo presenteia os amantes da história com as narrativas que se confrontam nesse movimento. Apesar da distância de tempo, já superando 200 anos, e do pouco conhecimento popular sobre esse episódio, que culminou na Convenção de Beberibe, a Revolução de 1821 tem o privilégio de ter um conjunto de documentos históricos que apresentam esse conflito por pontos de vista opostos. Entre os destaques estão de um lado, um livro deixado pelo revolucionário Felipe Mena Calado da Fonseca com suas memórias, já escrito em sua terceira idade, além do jornal Segarrega, do mesmo autor. Do outro, o próprio Luís do Rego Barreto escreve a sua Memória Justificativa, ainda em 1822 sobre sua conduta em Pernambuco, com um destaque para esse enfrentamento final que levou a sua queda. O contexto que levou a deposição do general, o passo a passo do movimento que tomou inicialmente Goiana e avançou sobre o Recife e os detalhes da Convenção de Beberibe, que elevou Gervásio Pires à condição de governador de Pernambuco. Foram vários os enfrentamentos militares entre as forças revolucionárias e portuguesas durante a revolução. A tensão das negociações do governante para evitar o conflito e o grau de articulação dos revolucionários para desmontar as ações do governante português são algumas das preciosidades deixadas pelos documentos históricos e revelados no livro. Didaticamente, o autor demarca esse movimento em três períodos: de outubro de 1820 a agosto de 1821, quando chegam ao Brasil as primeiras notícias da Revolta do Porto; o segundo de agosto de 1821 até a assinatura da Convenção de Beberibe e eleição de Gervásio Pires, período em que aconteceram os embates mais duros entre o governante português e os revolucionários; e finalmente entre outubro de 1821 e novembro de 1822, quando chegam ao Estado as notícias da Independência do Brasil. Além de apresentar a trajetória de Mena Calado e a ascenção de Gervásio Pires, o livro destaca ainda um personagem de maneira mais especial: o goianense liberal Francisco de Paula Gomes dos Santos. O historiador o descreve como um "Patriota sem ambições, modesto e nobre". Josemir Camilo o apresenta como uma liderança que "depois de prestar serviços à independência do Brasil, e à união do império, desapareceu da cena política e morreu em sossegado retiro". O herói goianense foi sepultado em 1845 na Matriz de Santo Antônio, no Recife. Autoritarismo do general Luís do Rego, interesses pernambucanos, imperiais e portugueses, ressentimentos das prisões de 1817, da qual Mena Calado e Gervásio Pires foram alguns dos presos, e a circulação de ideias liberais são alguns dos elementos que fomentam o contexto da revolução, que aconteceu um ano antes da Independência do Brasil. Uma leitura que merece a atenção dos pernambucanos e dos brasileiros, dada a relevância dos acontecimentos no Estado naqueles anos para o cenário nacional. O livro pode ser adquirido nas lojas da Cepe e também no site da editora. 1821: A “REVOLUÇÃO” LIBERAL EM GOIANA E A QUEDA DO GENERAL LUÍS DO REGO. Sinopse: Resultado de pesquisa inédita, o relato de Josemir Camilo situa a atuação dos liberais de Goiana no movimento libertário que levou à formação da República instituída pelos pernambucanos em 1817, e como enfrentaram a violenta repressão que se seguiu. Sobre o autor: Josemir Camilo de Melo é historiador pela Universidade Católica de Pernambuco e possui mestrado e doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco. É estudioso de História Regional do Brasil, atuando principalmente com história econômica (ferrovias, secas, escravidão), estudos afro-brasileiros, memória, patrimônio e cultura. É autor de "Mobilidade Social no Nordeste (1850-1900)" e "Uma Família de Engenheiros Ingleses no Brasil: De Mornay Brothers". *Rafael Dantas é jornalista, especialista em gestão pública, mestre em Extensão e Desenvolvimento Local. Na Algomais assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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9 imagens da Praça dos Três Poderes, em Brasília, Antigamente

Em referência aos acontecimentos do último final de semana, a coluna Pernambuco Antigamente abre uma exceção e traz uma coletânia de fotos da Biblioteca do IBGE sobre esse complexo de prédios que são o ícone da política e democracia brasileira. De acordo com a descrição das imagens na Biblioteca do IBGE: "A Praça dos Três Poderes é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo). Como em quase todos os logradouros de Brasília, a parte urbanística foi idealizada por Lúcio Costa e as construções foram projetadas por Oscar Niemeyer. A Praça está localizada no extremo leste do Plano Piloto, mede aproximadamente 120 x 220 metros, de modo que os prédios representativos dos poderes não se sobressaíssem um diante dos outros, em atenção ao princípio de que os poderes são harmônicos e independentes e, portanto, têm o mesmo peso. Além dos palácios, a Praça dos Três Poderes, inclui as esculturas Os Guerreiros, de Bruno Giorgi, considerado um símbolo de Brasília, e A Justiça, escultura de Alfredo Ceschiatti, em frente ao Supremo Tribunal Federal. Pode-se ver ainda a Pira da Pátria e o Marco Brasília, em homenagem ao ato da Unesco que considerou a cidade Patrimônio Cultural da Humanidade".

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Editora Cubzac lança livro "Na pele feito fagulha de tiro", de Júlia Arraes, no Recife

A Editora Cubzac lança, no Recide, primeiro livro da jornalista Júlia Arraes. Após lançamento no Rio de Janeiro, Júlia vem a sua terra natal para apresentar aos conterrâneos o livro de crônicas poéticas “Na pele feito fagulha de tiro” (Editora Cubzac), com prefácio do poeta Everardo Norões. O lançamento vai acontecer dia 22 de dezembro, 19h, no Mocó Bistrô (Rua das Graças, 178, Graças), com apresentação e bate-papo promovidos por Gianni Gianni, escritora, e Ester Suassuna Simões, doutora em Ciência da Literatura. Júlia é editora de política na GloboNews Brasília. Trabalhou na CBN Recife e CBN São Paulo de 2013 a 2017, em seguida, na Globo News Rio de Janeiro. Em outubro de 2022 iniciou sua atividade em Brasília. Serviço: Lançamento do livro Na pele feito fagulha de tiro, de Júlia Arraes Data: 22 de dezembro de 2023 Hora: 19h Local: Mocó Bistrô (Rua das Graças, 178, Graças)

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Livro da Cepe Editora discute O enigma Gilberto Freyre

Em nove ensaios, a obra trata de assuntos e aspectos da trajetória do sociólogo, como suas posições políticas e o envolvimento na gestão cultural A historiadora Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke é enfática quanto a Gilberto Freyre. Para ela, o sociólogo pernambucano (1900-1987) continua vivo. E justifica: muitas de suas ideias, ligadas a questões como ecologia, racismo, multiculturalismo, patrimônio cultural e homossexualidade, não perderam relevência com o tempo e seguem “provocando controvérsias apaixonadas, admiração e até fúria”. O argumento está no ensaio que a pesquisadora assina em O enigma Gilberto Freyre - Ensaios de imersão, livro a ser lançado pela Cepe Editora neste sábado (17), às 16h, no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), nas Graças, bairro da Zona Norte do Recife. Com nove ensaios de diferentes autores, o livro, de 240 páginas, é uma forma de mergulhar um pouco mais na complexidade da obra de Freyre. De acordo com os organizadores da obra, Josias de Paula Jr. e Roberto Azoubel, os ensaios “tratam de assuntos e aspectos vários do pensamento freyreano, com graduações também distintas de concordância ou discordância em relação ao autor de Casa-grande & senzala”. Entre os assuntos e aspectos abordados, os textos enveredam pelos caminhos do sociólogo na política, na gestão cultural, na relação com editores. Maria Lúcia, pesquisadora associada do Centre of Latin American Studies da University of Cambridge, assina A mão direita e a mão esquerda de Gilberto Freyre, no qual analisa o lado político do sociólogo, inicialmente de ideias mais próximas à esquerda e até acusado de ser comunista e que, com o passar do tempo, se aproxima da direita. A pesquisadora relembra que o pernambucano chegou a defender o regime civil-militar instaurado em 1964 no Brasil. Mas, em 1981, declara que “1964 foi uma grande revolução fracassada”, comparável ao “totalitarismo soviético” e “sucumbido às pressões dos tecnocratas econômicos.” Ainda no campo da política, o professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco Anco Márcio Tenório Vieira ressalta que Freyre, entre os anos 1920 e 1940, “resistiu ao canto da sereia das ideologias totalitárias”, sem abraçar, no entanto, os valores da democracia liberal. “Na verdade, os princípios da democracia liberal nunca encontraram morada no pensamento de Freyre”, pontua. O autor de Casa-grande & senzala afirma em um dos artigos da época que a “democracia burguesa sacrifica o que há de melhor e de mais saudável no princípio de liberdade”, e que “a democracia liberal fracassou”. Anco Márcio destaca que a profissão de fé antiliberal de Freyre será reiterada ao longo de sua atividade intelectual, tendo concebido as “instituições democráticas” como expressões dos valores da “democracia social”. O ensaísta complementa que no entender de Freyre, “a única democracia de fato seria aquela nascida das práticas e dos processos socioculturais que, ao longo do tempo, iam urdindo o modo de ser e os horizontes mentais dos atores que constituem o tecido sociocultural de determinado país ou de determinada nação.” Os ensaios mostram que as contribuições de Freyre ocorreram em várias áreas. Além do campo das ideias, por exemplo, apoiou a política de preservação da herança cultural do país e de, forma indireta, articulou durante a Era Vargas um novo sentido de luso-brasilidade, que veio a ser chamado de luso-tropicalismo e permitiu ao governo de Getúlio Vargas “encontrar valor na herança cultural lusa”. Das contribuições freyreanas, a teoria sobre a miscigenação de raças e culturas como definidora da identidade brasileira aparece em mais de um dos nove ensaios do livro. Alfredo Cesar Melo, professor de teoria literária na Unicamp (SP), afirma que, ao descrever “a antiga civilização do açúcar”, o sociólogo fala na existência de problemas sociais, políticos e ecológicos, mas ressalta que é da contradição do senhorio e da escravidão, que nasce “uma cultura vibrante e exemplar”. Serviço O que: Lançamento do livro O enigma Gilberto Freyre: Ensaios de imersão Quando: 17 de dezembro de 2022 Horário: 16 horas Onde: Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças, no Recife // * Entrada franca

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Cantata “Bandeira do Divino” resgata a tradição natalina no Brasil

Espetáculo do Conservatório Pernambucano de Música leva para o palco do Teatro de Santa Isabel coral com 80 crianças, Orquestra de Câmara de Pernambuco e grupo SaGrama. Serão duas apresentações gratuitas neste sábado e domingo “Os devotos do Divino vão abrir sua morada pra bandeira do Menino ser bem-vinda, ser louvada…” Após três anos de interrupção, os versos da música de Ivan Lins serão entoados novamente pelo Coral Infantil do Conservatório Pernambucano de Música no Teatro de Santa Isabel. A cantata natalina “Bandeira do Divino” resgata toda a tradição da natividade no Brasil. Traz um repertório formado por pastoril, cavalo marinho, boi-bumbá e reisado, executado pela Orquestra de Câmara de Pernambuco e o grupo SaGrama. A temporada 2022 do espetáculo será neste sábado e domingo, às 19h e às 17h, respectivamente. “Estamos muito felizes com o fato de poder remontar este espetáculo tão bonito, que é a “Bandeira do Divino”, após três anos. O último foi em 2019; nos anos seguintes, não conseguimos fazer por causa da pandemia, que exigia o isolamento social. Foi uma fase difícil, principalmente para quem vive de música, pela perda do contato com o público, tão importante. Trazer o espetáculo de volta agora significa trazer a plateia de volta, resgatar esta integração e também festejar que estamos juntos, estamos bem, com saúde. A montagem é uma celebração à vida”, destaca a gerente do Conservatório, Rose Hazin. Durante uma hora e 15 minutos, cerca de 150 pessoas - incluindo 80 crianças, 30 músicos da orquestra e 11 no time do SaGrama, mais equipe de produção - sobem ao palco para dar vida a esta história que fala de “paz, amor e fraternidade”, como salienta a gestora da escola de música. “O espetáculo é muito bonito e traz uma visão completamente diferente do Natal, ao mesmo tempo em que se mantém como uma celebração. As crianças estão eufóricas, vivendo um misto de emoções e sentimentos, por pisar ao palco e pela oportunidade de participar de um espetáculo de verdade. Muitas delas jamais entraram num teatro e essa experiência estimula a participação deles na vida acadêmica, dá vontade de estudar mais, de se igualar àqueles artistas que estão no palco.” O maestro José Renato Accioly, que divide a direção artística com Quiercles Santana, reforça a importância deste encontro. “É uma vivência única que as crianças de iniciação musical experimentam ao participar deste espetáculo musical profissional, com uma orquestra. Elas ganham a oportunidade de entender como funciona uma produção como a “Bandeira”, e de contribuir para a produção; têm a chance de acompanhar tudo funcionando, participam dos ensaios e observam toda a disciplina que envolve uma montagem profissional”, salienta José Renato. O repertório inclui 20 músicas, que receberam arranjos para coro e orquestra criados por Sérgio Campello, líder do SaGrama. São peças do cancioneiro musical, como “Vinde, vinde, moços e velhos”; “Linda Borboleta”, “Queima da Lapinha” e “Meu Bom José”, que aparecem ao lado de obras de Dimas Sedícias (“Boi Babá” e “Novena”) e Lourival Oliveira (“Carnavá na Roça”), além da faixa que dá nome ao musical. O diretor do SaGrama também assina algumas composições, a exemplo de “Guerreiro do Além-Mar” e “Severino”. Ao longo do musical, dez crianças se intercalam em cena como solistas, nos papéis de Diana, Mestra, Contramestra, Borboletas, Pastores, Camponesa, Ave Maria e Estrelas. A Cia. Perna de Palco, dirigida por Anna Miranda, resgata a dança e os personagens clássicos da cultural popular. “A ideia é fazer com que esse repertório seja incorporado na vida de todos os que participam e suas famílias. As crianças vão para o ensaio e levam para casa as músicas para continuar ensaiando, e assim os pais acabam entrando também neste espírito. Na outra edição, a plateia cantava praticamente todas as músicas porque este repertório era incluído no dia a dia, na rotina da família. Dessa forma, conseguimos manter estas músicas vivas, reintroduzimos elas na vida das pessoas, perpetuando este cancioneiro natalino”, diz o maestro. Além de ensaiar com os pequenos e (re)aprender o repertório, parte dos pais também atuam como voluntários na produção. “Temos toda a logística de receber os meninos e, ao fim da apresentação, devolver aos pais. Imagine que são 80 crianças! É um superexercício de produção manter tudo isto funcionando também nos bastidores”, acrescenta a produtora Carla Navarro, que rege essa “orquestra” formada por familiares e equipe de produção nas coxias do teatro. Serviço: Cantata Natalina “Bandeira do Divino” Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio) Quando: sábado (dia 17 de dezembro), 19h; domingo (18 de dezembro), 17h Quanto: Entrada gratuita. Ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro, uma hora antes do espetáculo

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Cepe encerra Circuito Cultural 2022 com a Flicamará

(Da Cepe) O Parque Camaragibe/Praça Maria Amazonas recebe a primeira edição da Feira Literária de Camaragibe (Flicamará), a partir de hoje (13). Promovida pela Companhia Editora de Pernambuco, com curadoria da Fundação Gilberto Freyre, a feira encerra o Circuito Cepe de Cultura 2022. A programação, gratuita, diversificada e para todas as idades, se estende até sábado (17), das 9h às 20h, com cineminha, shows musicais, lançamento de livros, recital poético, desfile de cosplay, contação de histórias e oficinas para crianças. O parque fica na Avenida Doutor Belmino Correia, no Centro de Camaragibe, município do Grande Recife. O músico camaragibense Beto Hortis faz o show de abertura da Flicamará, às 10h, com repertório em homenagem a Luiz Gonzaga (1912-1989), cujo aniversário de nascimento se completa justamente neste dia 13. Já o cantor Maciel Melo fará o show de encerramento da feira, dia 17, às 19h.  Um dos destaques da quarta-feira (14) é o espetáculo O Matuto, com o ilusionista Rapha Santacruz, a partir das 16h. Forró, xaxado, coco e cavalo-marinho fazem parte da animada trilha sonora da apresentação, de acordo com o artista. Magia com sotaque nordestino garantida para a criançada. O dia se encerra com o espetáculo Senhora de Engenho: Entre a Cruz e a Torá, da Companhia Popular de Teatro de Camaragibe. A peça, que começa às 19h30 e será encenada no Casarão de Maria Amazonas, conta a saga de Branca Dias, judia, que fugiu da inquisição em Portugal , chegando à capitania de Pernambuco em 1554.  Na quinta (15), às 16h, é a vez da poeta, cordelista e contadora de histórias Mariane Bigio apresentar o show Contos e Canções de Natal, com um repertório que mistura histórias e músicas autorais, além de cantigas tradicionais do ciclo natalino. Abrindo a programação do dia, às 9h será exibido o curta As aventuras de Tita, do ambientalista e artista Victor Flores. Tita é uma menina que vive em Curaçá (Bahia) e tem o poder de se transformar em ararinha-azul para defender a natureza junto com seus amigos. Livros - A programação da quarta (14), quinta (15) e sexta (16) inclui a apresentação de livros lançados pela Cepe Editora, sempre às 17h. O monge beneditino Marcelo Barros, autor de Não deixe cair a profecia: a herança de Dom Helder Camara  para a humanidade do século XXI, recebe o público na quarta-feira para falar sobre a obra que reflete sobre o caráter de atualidade do apelo à transformação pessoal, social e política defendida pelo Dom da Paz. “Acolhi a palavra daquele profeta, pastor, que, em 1969, me ordenou padre e com o qual trabalhei por quase dez anos (1967-1976). E a acolhi como sendo dirigida não somente a mim, e sim a toda pessoa que quer viver o caminho de uma fé inserida na realidade”, afirma Marcelo, homenageado da feira.  Os títulos Lula Cardoso Ayres - Fotografias e Alcir Lacerda - Fotografias, organizados por Betty Lacerda poderão ser conferidos na quinta-feira. No primeiro título, o filho de Lula Cardoso Ayres assinala que, “de meados da década de 40 até o início da década de 60, já com a destruição deslavada do Bairro de São José”, o pai despertou para a necessidade de documentar o que estava sendo perdido e registrou as impactantes mudanças. Já no livro de Lacerda, uma coletânea de fotos do mestre do preto e branco exibe imagens captadas ao longo das últimas oito décadas, privilegiando o avanço da arquitetura de centros urbanos e as belas paisagens do interior, das praias e do sertão pernambucano. Na sexta-feira, é a vez da designer Renata Paes mostrar o seu Memória Gráfica da Arquitetura de Olinda aos visitantes da Flicamará. O livro convida o leitor a fazer um passeio pela cidade, a apreciar azulejos, gradis, cobogós e ladrilhos do casario. “Conhecer a memória gráfica da arquitetura de Olinda é um modo de salvaguardar o patrimônio, uma vez que o casario e seus artefatos decorativos representam uma parte relevante da sua memória visual”, destaca Renata Paes. A feira ainda conta com oficinas de caricatura, futebol de botão, jogos teatrais infantis, e desfile e performance de cosplay.   Além da Flicamará, pelo Circuito Cepe de Cultura 2022 foram realizadas mais nove eventos semelhantes: 1ª Feira Literária de Amaraji (Fliamar), em abril; Polo Literário Taquaritinga do Norte, em julho; Praça da Palavra no Festival de Inverno de Garanhuns, em julho; 6ª edição da Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), em setembro; 2ª Feira Literária de Goiana (Fligo), em outubro; Feira Literária do Sertão, em novembro; 2ª edição da Feira da Poesia do Pajeú, em novembro; 1ª edição da Feira Miolo(s) fora de São Paulo, em novembro; e a 4ª edição da Feira da Literatura Infantil (Flitin), em dezembro.

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Fundaj participa da Hora de Clarice em homenagem à escritora Clarice Lispector

Em 10/12, dia que marca 102 anos de seu nascimento, Instituição lança vídeo em sua rede social e relembra algumas ações que exaltam o legado da escritora Clarice Lispector renasce a cada novo leitor, a cada novo estudo dedicado à sua obra, a cada tradução que a consolida como uma das autoras de origem brasileira mais lidas no exterior. Sua personalidade enigmática e linguagem inovadora seguem forjando uma lenda localizada no presente, que ultrapassa a vida terrena e o título de uma das mais importantes literatas do século XX. Após 45 anos de sua morte, Clarice é aqui e agora. Para celebrar esse legado, comemora-se mais uma vez, neste 10 de dezembro - dia em que completaria 102 anos - a Hora de Clarice. Para somar a essa rede de homenagens, a Fundação Joaquim Nabuco preparou um vídeo em que a atriz Maria Fernanda Cândido recita trechos de três textos de Clarice Lispector: Declaração de Amor, Felicidade Clandestina e Temas que Morrem. O recital, originalmente, fez parte da programação da I Festa Digital do Livro, evento promovido pela Fundaj em 2020 que homenageou Clarice. Na versão lançada agora pela Fundaj, o recital da atriz recebe imagens da escritora, de seus familiares, do casarão em que morou na Praça Maciel Pinheiro, centro do Recife, da estátua que fica na praça, entre outras. Desde a I Festa Digital do Livro, em que Clarice Lispector foi a homenageada, a Fundaj tem feito ações que exaltam o legado da escritora. “Clarice declarou seu amor pelo Recife em sua escrita. Cabe a nós, como Instituição, zelar pela sua memória”, destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Na Festa Digital do Livro, em abril de 2020, durante as mais de 18 horas ininterruptas de transmissão, Clarice foi celebrada, em seu centenário, por meio de palestras, debates, entrevistas, recitais, filmes e programas de rádio e TV. Em setembro do mesmo ano, um selo comemorativo foi lançado pelos Correios, em parceria com a Fundação, também em homenagem aos cem anos de nascimento da escritora. Lançado em apenas duas capitais do país (Recife e Rio de Janeiro), o selo teve a arte confeccionada pela artista e neta da escritora, Mariana Valente. Os esforços pela preservação do casarão onde Clarice viveu parte de sua infância no Recife também marcaram as ações da Fundaj em 2022. A proposta da instituição - que tramita no Ministério da Justiça e Segurança Pública - é restaurar o imóvel, localizado na Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, e abrir um Centro Cultural em homenagem à Clarice no local. Para isso, a Fundaj concorre ao edital do Fundo de Direitos Difusos, que destina recursos voltados para vários segmentos, entre eles o de preservação de patrimônio. A construção está protegida legalmente por meio do tombamento provisório em nível estadual pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e em análise preliminar no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para tombamento federal. Em outubro deste ano, o filho de Clarice, Paulo Gurgel Valente, esteve na Fundação em reunião com o presidente da casa, Antônio Campos, para discutir o projeto elaborado pela Santa Casa de Misericórdia - proprietária do sobrado há mais de 50 anos - que foi abraçado pela Fundaj. O Centro Cultural Casa Clarice Lispector seria voltado à memória da escritora, de modo a possibilitar a difusão do conhecimento da literatura brasileira, especificamente à memória da escritora. No início de dezembro, o Cinema da Fundação recebe a pré-estreia do filme Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo. O documentário dirigido por Taciana Oliveira sobre a vida e obra da escritora ucraniana naturalizada brasileira foi exibido em sessão aberta ao público, na Sala do Porto. O filme foi criado a partir de uma seleção de depoimentos da escritora e entrevistas com amigos e familiares em uma costura poética visual de trechos adaptados à sua obra. Sobre a Hora de Clarice A celebração, organizada pelo poeta Eucanaã Ferraz, consultor de literatura do Instituto Moreira Salles (IMS) desde 2011, busca inserir as comemorações em memória da escritora no calendário cultural do Brasil e de outros países ao redor do mundo. Neste ano, o Instituto realizará no sábado (10), às 18h, será exibido o filme curta-metragem Perto de Clarice, de João Carlos Horta, de 1982. O filme inicia com a oração fúnebre hebraica e imagens do velório e do enterro de Clarice Lispector, repleto de amigos e familiares, no Cemitério Comunal Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, um dia após o Shabbat do ano de 1977. E termina com Clarice dizendo para a câmera da televisão: “Agora eu morri, vamos ver se eu renasço de novo”. Após o filme, terá um debate entre a escritora Heloisa Buarque de Hollanda, envolvida na realização do filme e viúva do diretor, e Teresa Montero, autora da mais recente biografia da escritora, À procura da própria coisa (Rocco, 2021), intermediada por Eucanaã Ferraz.

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Orquestra Filarmônica Pernambuco faz apresentação na Igreja da Madre de Deus

Sob a regência do maestro João Pestolazzi, 21 músicos realizam um concerto natalino, com apresentação gratuita e aberta ao público, na próxima quinta-feira, dia 8 de dezembro, no feriado de Nossa Senhora da Conceição. O evento acontece na Igreja da Madre de Deus, localizada no Cais da Alfândega, centro do Recife, a partir das 19h. O concerto natalino terá a duração de 1h15m. A Orquestra Filarmônica Pernambuco é o resultado do encontro da Suíça com o Recife, pois nasceu da paixão do maestro italiano João Pestalozzi pelo Recife. “O Recife é um lugar apaixonante. Quando vim aqui pela primeira vez, soube de cara que queria viver aqui e, mais ainda, queria colaborar com o desenvolvimento local. Acredito muito que o futuro está na mão dos jovens, por isso resolvi unir meu amor pela música à vontade de contribuir com o Recife e fundei uma orquestra com os jovens que não tinham as oportunidades que mereciam” diz Pestalozzi em uma fala embargada de emoção e paixão pelo trabalho filantrópico que realiza no Recife. Segundo Dado Sodi, produtor do concerto, “o evento marca um ano de êxito para a OFP que conseguiu se manter ativa, realizando concertos no Teatro de Santa Isabel e, agora, em uma igreja tão importante para o Recife. Temos ótimas perspectivas para a OFP. E tudo isso é fruto do maravilhoso trabalho que Pestalozzi vem realizando com os jovens do Recife”. A programação é composta por quatro atos, todos com composições de Johann Sebastian Bach. No primeiro ato, o Concerto para Violino em Lá Menor, com o solista Yuri Tavares. O segundo ato conta com o Concerto para Dois Violinos em Ré Menor, com as apresentações de Singrid Vitória e João Vitor. O terceiro ato conta com o Concerto para Viola em Dó Menor, com Cícero Bezerra. Finalizando o concerto, a orquestra toca Brandenburg Concerto nº 3, em Dó Maior. Orquestra – A Orquestra Filarmônica Pernambuco (OFP) foi fundada em novembro de 2019, com a participação de 60 músicos, no Recife, com o objetivo de divulgar para todo o mundo, o talento de jovens músicos pernambucanos. Devido à pandemia, a OFP foi obrigada a reduzir o número de integrantes para 20, mas conseguiu se manter ativa com apresentações presenciais e virtuais. Maestro João Pestalozzi – Iniciou a sua formação musical aos 6 anos, com violino, e logo depois, contrabaixo e cravo. Desde 2014, faz a regência de orquestras em Londres, na Inglaterra, em e São Petersburgo, na Rússia. O maestro fundou a orquestra com o intuito de oferecer aulas de música aos jovens das áreas periféricas do Recife, contribuindo para o surgimento de novos talentos e oferecendo possibilidades de uma vida profissional através da música.

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