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12ª edição do Festival Animage começa na próxima terça (15)

O 12º ANIMAGE - Festival Internacional de Animação de Pernambuco celebra e evidencia a originalidade e diversidade da animação mundial, entre os dias 15 e 20 de novembro de 2022, no Recife (PE). A edição 2022 volta a ocupar as salas de cinema com longas-metragens, competição internacional de curtas, mostras especiais em sessões exibidas no Teatro do Parque, no Cinema da Fundação Derby e Cinema da UFPE. Além da programação de filmes de animação para todas as idades, o festival oferece atividades formativas como masterclass e debate. No momento em que são celebrados 50 anos do cinema de animação em Pernambuco, o ANIMAGE segue consolidado como parte importante desse cenário cada vez mais crescente, sendo o maior festival de cinema de animação em atividade do país. Dois curtas de realizadores pernambucanos estão na Mostra Competitiva neste ano comemorativo. "Mais uma vez o ANIMAGE chega com uma programação forte, diversificada e representativa do melhor da animação mundial, o que reforça a posição do festival entre os mais importantes do país. Este ano, o ANIMAGE dobrou o número de inscrições recebidas do mundo todo para a Mostra Competitiva de curtas, bate recorde no número de longas exibidos e investe em uma mostra comemorativa dos 50 anos de animação pernambucana", observa Antonio (Gutie) Gutierrez, diretor do festival. Entre os destaques da programação, está o longa Perlimps, de Alê Abreu, diretor brasileiro indicado ao Oscar com o sucesso O Menino e o Mundo. O filme abre a programação do ANIMAGE no feriado de 15 de novembro, no Teatro do Parque. Na sessão diurna do mesmo dia, será apresentado o longa português Nayola, de José Miguel Ribeiro, já premiado em vários festivais. Estreiam no Brasil pelo ANIMAGE, My Love Affair With Marriage, de Signe Baumane (Letônia/EUA/Luxemburgo), Fritzi - Uma História Revolucionária, de Matthias Bruhn e Ralf Kukula (Alemanha) e Mironins, de Mikel Mas e Txesco Montalt (Espanha). Completam a programação de longas-metragens Meu Tio José, de Ducca Rios (Brasil), Home is Somewhere Else, de Carlos Hagerman e Jorge (México/EUA), Saules Aveugles, Femme Endormie, de Pierre Földes (França/Luxemburgo/Canadá) e La Traversée, de Florence Miailhe (França). As mostras especiais apresentadas este ano são a Mostra Africana, Mostra Pernambuco - 50 Anos, Mostra Brasil, Mostra Erótica e Poesia Óptica: Retrospectiva Oskar Fischinger, em associação com o Center for Visual Music. ANIMAGE em númerosA 12ª edição oferece 9 filmes de longa-metragem, 10 sessões da Mostra Competitiva (duas delas dedicada ao público infantil), 7 mostras especiais e 1 Masterclass. A programação completa exibirá um total de 183 filmes (174 são curtas-metragens, de 47 países - e 54 produções na programação são brasileiras. “Os novos rumos do cinema animado brasileiro mostram um resultado empolgante em direção ao futuro. É no festival que essa produção cultural animada ganha vida, toca as pessoas, impulsiona saltos e interage com filmes e artistas de todo o mundo.A equipe de curadoria teve acesso a uma oferta numericamente inédita de curtas e longas (nacionais e estrangeiros), o que estimulou critérios ainda mais exigentes no processo de seleção e resultou em uma programação coesa, distribuída em seis dias, e potente em seus alcances simbólicos. Em 2022, o ANIMAGE cria fluxos entre pioneirismos históricos e cenas contemporâneas”, comenta o curador do festival, Júlio Cavani. Destaques da programação LONGAS-METRAGENSEsta é a edição em que o ANIMAGE reúne o maior número de longas-metragens na programação, serão exibidos nove filmes, sendo dois deles produções nacionais. A seleção de 2022 traz obras de artistas consagrados e revelações. Perlimps, (Brasil, 2022, 80'), o novo e esperado filme de Alê Abreu, animador brasileiro indicado ao Oscar (O Menino e o Mundo), traz uma aventura mágica sobre criaturas poderosas e misteriosas que podem salvar a floresta e encontrar um caminho para a paz em tempos de guerra. Direcionado para todas as idades, o longa multicolorido tem vozes de Stênio Garcia, Lorenzo Tarantelli e Giulia Benite. Meu Tio José (Brasil, 2021, 89'), dirigido pelo baiano Ducca Rios e com voz de Wagner Moura, fará sua estreia em Pernambuco. Um filme afetivo, baseado em um recorte real da vida do diretor, que traz um drama familiar e político sobre a relação dele (ainda garoto) com seu tio ativista durante a ditadura militar. O longa apresenta um poema inédito de Torquato Neto, dedicado ao Tio José e a trilha sonora traz canções de Chico Buarque, em novas versões. Nayola (Portugal/Bélgica/Holanda, 2022, 90'), animação portuguesa de José Miguel Ribeiro estreia no nordeste pelo festival, é baseada na peça "A Caixa Preta" de autoria dos escritores africanos Mia Couto (Moçambique) e José Eduardo Agualusa (Angola). Em seu visual e requinte técnico mostra a excelência da animação portuguesa. A trama se passa em Angola, envolvendo três gerações de mulheres afetadas pela guerra civil, onde o passado e o presente entrelaçam-se. Todas as vozes das personagens são de atrizes e atores de Angola, o consagrado cantor Bonga também está no elenco e na trilha sonora. A exibição deste filme acontece pela parceria com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. My Love Affair with Marriage (Letônia/EUA/Luxemburgo, 2022, 108'), de Signe Baumane, lida com assuntos como a repressão social do patriarcado e restrições de gênero, tudo sem perder o humor de vista e com muita imaginação. O segundo longa da animadora letã (de Rocks in my Pockets) questiona o romantismo e contrasta o papel social feminino com as expectativas amorosas e artísticas de uma garota. Uma tragicomédia com fortes tons autobiográficos e elaborados números musicais. Fritzi - Uma História Revolucionária (Alemanha, 2019, 86'), de Matthias Bruhn e Ralf Kukula, tem narrativa na cidade de Leipzig na época dos movimentos que levaram à queda do Muro de Berlim, a partir do ponto de vista de uma adolescente. Engraçado, educativo e comovente, o longa alemão mostra o que aconteceu em 1989 nos países do antigo bloco soviético e oferece um destaque memorável: como a voz de muitos em protestos não violentos podem trazer mudanças duradouras e abalar o poder de poucos. A exibição do longa é fruto da parceria com o Consulado

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Provocações filosóficas na exposição do artista Antonio Mendes

Com curadoria de Bete Gouveia, "Entre dissonâncias e silêncios", traz 27 pinturas em acrílico e já aberta aberta ao público Sempre fascinado pela filosofia oriental e civilizações antigas, o artista plástico Antonio Mendes apresenta seu novo projeto: "Entre dissonâncias e silêncios", exposição em cartaz na Arte Plural Galeria (APG), espaço instalado no bairro do Recife. Totalmente inspirado por paisagens subjetivas, lugares pouco comuns, arquetípicos, sonhos e aspectos do zen, do taoísmo e do budismo, o artista traz 27 pinturas em acrílico, que ficarão em cartaz até 07 de janeiro de 2023. “É um convite a uma observação mais apurada, um percorrer com todos os sentidos apurados em percepções para encontrar espaços, vazios, construções, casas, a si mesmo. Um caminhar para observações, reflexões e pausas”, explica o artista. Com curadoria de Bete Gouveia, a exposição faz referência a pontos da filosofia oriental, como a permanência e a impermanência, o nascer e o morrer, a noite e o dia, o bem e o mal - opostos, e ao mesmo tempo, complementares, no jogo da dualidade. “Nesses caminhos, faço reflexões sobre as sensações, os sentimentos, as experiências que são comuns aos humanos e que vibram entre o vazio e o cheio, entre o escuro e o claro, entre a luz e a sombra, a agitação e a calma, a alegria e a tristeza”, complementa Antonio. “É um grande convite para que o espectador reflita, para que ele se encontre e se perca por esses caminhos, que na verdade são uma grande metáfora do caminhar humano, pelos acontecimentos e pelas experiências que nós humanos vamos passando na nossa trajetória de vida”, finaliza o artista. Grande amizade - Antonio Mendes é artista plástico e psicólogo. Nasceu em Recife, no ano de 1965. Iniciou seus estudos de desenho e pintura com o professor Amaro Crisóthomo, em 1987. Posteriormente fez cursos no Museu de Arte Contemporânea de PE. Recorre às paisagens de Olinda para desenvolver sua técnica, iniciando sua narrativa de contextos paisagísticos em cores vivas e pinceladas intensas. Neste período, a Artista Maria Carmem o convida a ter um cavalete no seu atelier-residência, desenvolvendo-se uma grande amizade. Essa foi uma experiência estrutural na sua pintura. Iniciando nas pinturas à óleo, e a partir do final da década de 90, passa a trabalhar com tinta acrílica sobre tela. Também, possui trabalhos em monotipia e desenhos. Iniciou suas exposições em 1990. Ganhou o Prêmio Imagem, em 1992, no Concurso de pintura da Caixa Econômica Federal “Pintando o Natal”. A exposição "Entre dissonâncias e silêncios" fica em cartaz até 7 de janeiro de 2023 e pode ser conferida gratuitamente, de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados de 14h às 18h. ARTE PLURAL GALERIAInstalada no centro histórico do Recife desde 2005, mais precisamente na Rua da Moeda 140, a APG se consolidou como referência no Nordeste no cenário cultural, com mais de uma centena de mostras realizadas, além de outros projetos culturais. A Galeria está aberta ao público de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados de 14h às 18h.ServiçoExposição "Entre dissonâncias e silêncios" de Antonio MendesArte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Recife AntigoVisitação: de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados de 14h às 18h, até 7 de janeiro de2023.Entrada gratuita

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Sob o tema “A Cultura Refloresce”, Festival Arte na Usina – Safra 2022 chega à 8ª edição na Mata Sul

Entre 10 e 13 de novembro, evento oferece ampla programação gratuita na Usina Santa Terezinha. No line-up de shows, nomes como Alceu Valença, Vanessa da Mata, O Conde, Jorge de Altinho, Martins e Almério. Ponto de culminância das ações desenvolvidas pelo projeto Usina de Arte, que tem recolocado o entorno do distrito de Santa Terezinha, em Água Preta, em marcha socioeconômica pelos vetores da cultura, turismo e educação, o Festival Arte na Usina – Safra 2022 movimenta a Mata Sul do Estado entre os dias 10 e 13 de novembro, com uma programação gratuita de shows, performances, teatro, palestra e oficina. Trazendo como tema central “A Cultura Refloresce”, a 8ª edição do festival ainda marcará a inauguração do Fab Lab Mata Sul - Usina de Arte e do Teatro Aberto Camilo Simões no complexo do equipamento cultural, com apresentação do Grupo Magiluth. Um dos principais eixos do conjunto de atividades ao longo de quatro dias, a programação musical tem a produção assinada por Tadeu Gondim, Atos Produções e coordenação técnica Luciana Raposo e levará ao palco armado no Pátio de Eventos da vila de Santa Terezinha um mix de nomes e estilos da cena local, pernambucana e nacional. No line-up de estreia da quinta-feira (10/11), estão Alceu Valença, Bruno Lins, DJ Pepe Jordão e o DJ Nelson Neto. Já na sexta-feira (11), é a vez do O Conde, ícone do movimento Brega, Marlos Rocha e DJ Pepe Jordão, que também abre a noite do sábado (12), seguido pelo shows de Almério e Martins (cantando juntos) e Jorge de Altinho. Encerrando o festival no domingo (13), sobem ao palco a mato-grossense Vanessa da Mata e Silvério Pessoa. Se as apresentações musicais movimentam a parte da noite, também haverá programação diária ao longo do dia. No dia 10/11, o curador da Usina de Arte, Marc Pottier comanda a palestra “Arte pública, da pré-história aos dias de hoje, da escultura às novas tecnologias e arte de rua" na Biblioteca e Centro de Conhecimento do espaço, que também será palco para a apresentação das artistas Maria Macedo e Yara Pina, no dia  11. No sábado, a partir das 16h30, será inaugurado a nova estrutura da Usina de Arte, o Teatro Aberto Camilo Simões, instalado em frente à antiga usina, com a montagem “Luiz Lua Gonzaga” do Grupo Magiluth de Teatro. Já do domingo, vai rolar a oficina Pintando na Praça, em parceria com o Instituto de Belas Artes Vale do Una, a partir das 9h30 na Praça Santa Terezinha, além da Apresentação do artista Abiniel Nascimento, às 16h, na Biblioteca e Centro de Conhecimento da Usina de Arte, e performance sonora do artista francês Igor Porte no Teatro Aberto Camilo Simões. “Na Safra 2016 do Festival, trouxemos como tema  ‘A Arte Resiste e Transforma’. Ao longo desses anos, assistimos o germinar de tantas sementes lançadas ao fértil solo da Mata Sul, e seu rico tecido social, que com muito trabalho, dedicação e cuidado vem fertilizando as mentes fazendo despertar a esperança, a autoestima e a determinação de construir um futuro melhor. ‘A Cultura Refloresce’ veste esta 8ª edição do festival por representar esse momento de assistir essa primavera de resultados e conquistas tangíveis e subjetivas”, pontua Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte. O Festival tem patrocínio do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo e Lazer do Estado e EMPETUR, com apoio do Sebrae Desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e empreendedorismo maker A Safra 2022 do Festival também marca a chegada do Fab Lab Mata Sul - Usina de Arte à Mata Sul do Estado. Fab Lab Mata Sul – Usina de Arte. Voltado para educadores e estudantes da região, é o primeiro laboratório de fabricação digital em funcionamento da Mata Sul, estimulando a população a reconhecer o seu potencial criativo, produtivo e colaborativo a partir de formação em Cultura Maker, Design e Empreendedorismo. O projeto se inicia com aulas no curso online “Eu, Maker”, em seguida com o programa Empreendedorismo Maker. As instituições de ensino que já estão sendo contempladas com o Curso “Eu, Maker” são a Escola Estadual Professor Eliseu Pereira de Melo e o Centro de Educação Dimensão, em Palmares; a Escola de Referência em Ensino Médio Eduardo Campos e a Escola Municipal Fernando Augusto Pinto Ribeiro, em Joaquim Nabuco. E aquelas que, além dessa formação, também serão contempladas pelo curso de Empreendedorismo Maker são a Escola de Referência em Ensino Médio João Vicente de Queiroz, no distrito de Santa Terezinha e o Colégio João Pereira Sobrinho, no município de Xexéu. Durante o festival, acontecerá a primeira culminância do curso oferecido pela Usina com entrega de certificados de conclusão, e as peças pioneiras produzidas a partir da formação estão expostas e à venda no Moenda Digital, um espaço do Sebrae para comércio de empreendedores locais.  Estímulo ao empreendorismo que, aliás, está no campo das ações promovidas pelo Usina de Arte ao longo do ano, viabilizando, em parceria com o Sebrae, consultorias e qualificações para os moradores do distrito de Santa Terezinha e entrono. Com foco no Festival, essa agenda segue nesta quarta e quinta-feira (3 e 4/11) com quatro oficinas: Atendimento ao Público, Preço de Venda, Marketing Digital e Apresentação de Produto. “Procuramos fazer com que o Festival também seja um momento de criar as estruturas para a geração de renda e valor para a comunidade. Os moradores hospedam os visitantes em suas próprias casas, são capacitados, vendem artesanato e alimentação no evento e participam da imersão no processo artístico. É um momento importante para a autoestima, pertencimento e perspectivas de futuro dos moradores da região”, comenta Bruna Pessoa de Queiroz. Programação: Shows (Pátio de Eventos de Santa Terezinha) Quinta-feira 10/11 20h - DJ Pepe Jordão 21h - Bruno Lins 23h - Alceu Valença 0h30 - DJ Nelson Neto Sexta-feira 11/11 20h - DJ Pepe Jordão 21h – Marlos Rocha 23h – O Conde Sábado 12/11 20h - DJ Pepe Jordão 21h – Almério e Martins 23h – Jorge de Altinho Domingo 13/11 20h - DJ Pepe Jordão 21h – Silvério Pessoa 23h –

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Cepe lança HQ Ragu 9 

Publicação experimental conta com 35 quadrinistas e traz um olhar para a periferia e para as questões identitárias Provocados a refletir sobre o futuro, quadrinistas, editores e ilustradores exibem suas narrativas experimentais - escritas e gráficas - sobre o que nos espera lá adiante. Muitos deles miram também no espaço periférico e nas questões identitárias, na mais nova publicação do Selo Cepe HQ, Ragu 9. O título será lançado dia 28 de outubro, às 20h, na Casa Balea, no Carmo, em Olinda. Em seguida, no dia 12 de novembro, a HQ será lançada em São Paulo, às 16h, na Ugra Press. Com edição de Christiano Mascaro, João Lin, João Pinheiro, Mitie Taketani, e pelo editor da Cepe, Diogo Guedes, a HQ traz 132 páginas. “Nesses momentos que virão, após a crise no mundo inteiro, a revista olha para frente”, declara o quadrinista e editor João Lin. “Perspectivas de futuro se mostram em várias faces: distopia, projeções que deram errado, outros tempos”, resume o editor da Cepe, Diogo Guedes. Como o nome já diz, ragu, o prato ensopado, troca o mix de carnes pelo de artistas. A diversidade é característica imutável da publicação e, portanto, cá estão 35 quadrinistas convidados, entre o pessoal “das antigas” e a galera que está começando. “Vemos claramente o ecletismo nas pautas sobre questões identitárias: gênero, racismo e fascismo”, revela João Lin, apontando também a forte presença do diálogo com o universo periférico. “Trata-se de uma periferia de ficção científica, com toda a sua precariedade e riqueza de elementos ao mesmo tempo”, enfatiza Lin.   A Ragu passou a ser publicada pela Cepe a partir do número oito, lançado durante a pandemia, em 2021. “Do ponto de vista temático, essa nova publicação é uma espécie de continuação da anterior, pois naquela pedimos para que os quadrinistas trabalhassem aquele momento difícil, com isolamento e contexto político de ultra direita”, recorda Lin, pontuando que a revista não perdeu seu caráter independente no jeito de pensar experimental, tanto do ponto de vista do roteiro, quanto do pictórico. E isso, de acordo com os editores, graças à liberdade editorial que a Cepe possibilita.  “Nem toda editora pública tem abertura para a construção de discursos experimentais, muito menos cria um selo de HQ”, avalia Lin. A revista começou com a edição número zero, há cerca de 20 anos, quando Christiano Mascaro e João Lin iniciaram a publicação com a proposta despretensiosa de apenas escoar a produção, que trazia mais uma característica de fanzine. “A ideia era ser uma revista regional”, lembra Mascaro. Atualmente, o alcance é nacional mas a diversidade continua direcionando o ritmo. Acho que passamos a um patamar mais consolidado com a edição 7, que trouxe muitos nomes internacionais, e era uma espécie de ‘edição Mercosul’”, recorda Mascaro, que assina a edição de arte, ou seja, é responsável por ‘costurar’ as histórias. “Consiste na apropriação de um material muito heterogêneo. O desafio é dar um ritmo à edição”, revela o editor, que vê o refinamento dos autores e da revista a cada novo número. “Por isso minha Ragu preferida é sempre a última”, opina o Christiano Mascaro. 

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Cinema da Fundação/Museu recebe 15ª edição do Festival de Cinema Italiano

A programação vai de 24 a 30 de novembro com 17 longas-metragens em cartaz. Cinema da Fundação/Museu receberá, de 24 a 30 de novembro, a 15ª edição do Festival de Cinema Italiano. A programação conta com 17 longas-metragens, sendo nove filmes inéditos, produzidos entre 2021 e 2022, com temáticas que vão da comédia ao drama, e oito filmes protagonizados por atrizes consagradas da cinematografia italiana. Entre os longas-metragens inéditos,o destaque vai para o filme Nostalgia (2022), de Mario Martone, escolhido para representar a Itália na edição do Oscar 2023. Após quarenta anos de afastamento, Felice (Pierfrancesco Favino) volta ao local onde nasceu, o bairro Sanità, no ventre de Nápoles. Ele redescobre os lugares, os códigos do bairro e um passado que o devora. O filme será exibido na sala do Museu, dia 24 de outubro, às 19h30. Outro filme inédito é a comédia Acqua e Anice (Água e Anis), do diretor estreante Corrado Ceron. Ele conta a história de Olímpia (Stefania Sandrelli), uma lenda dos bailes que aos 70 anos decide colocar a van de sua banda de volta à estrada: desta vez, porém, não é sobre sair em turnê, mas embarcar em uma jornada com as pessoas que a amavam e os lugares que fizeram dela uma estrela. A sessão de Água e Anis será no dia 29 de outubro, às 15h20. Na mostra “As Musas do Cinema Italiano”, o público poderá revistar clássicos como A Bela Moleira (1955), de Mario Camerini, e estrelado por Sophia Loren, que estará em exibição no dia 26 de outubro, às 18h. O filme se passa em uma Nápoles sob jugo espanhol, no final do século 17, os cidadãos são obrigados a pagar imposto até sobre a chuva, mesmo que ela não caia. A exceção é o moleiro Luca (Marcello Mastroianni), casado com Carmela (Sophia Loren), a mulher mais bonita e desejada da região, que desfruta de favores especiais junto ao poderoso governador Teófilo (Vittorio De Sica). Também está na mostra, o filme O Inocente (1976), de Luchino Visconti, estrelado por Laura Antonelli. Nele, a atriz italiana interpreta a personagem Giuliana, esposa de um aristocrata da alta sociedade italiana do século XIX (Giancarlo Giannini), que faz questão que ela descubra que foi traída. No enredo, Giuliana acaba se apaixonando por um escritor, fazendo com que seu marido Tulio prove do mesmo veneno. A sessão de O Inocente será no dia 29 de outubro, às 19h40. O Festival de Cinema Italiano é uma iniciativa promovida pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo em colaboração com a Embaixada da Itália, que nesta edição disponibiliza sua programação no streaming em todo o Brasil, além da versão presencial em 49 salas de cinema de 38 cidades do país. Toda programação é gratuita e os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início da sessão. confira a programação completa do 15º Festival de Cinema Italiano: 24 de novembro (quinta-feira) 17h - Pão, Amor e Fantasia 19h30 - Nostalgia 25 de novembro (sexta-feira) 15h30 - Carrossel 17h30 - A Sombra do Dia 20h - A Moça com a Valise 26 de novembro (sábado) 16h - Hill of Vision - A Incrível História de Mario Capecchi 18h - A Bela Moleira 20h - O Conformista 27 de novembro (domingo) 14h - Os Irmãos De Fillippo 16h45 - Ciúme à Italiana 19h - Violência e Paixão 29 de novembro (terça-feira) 15h20 - Água e Anis 17h40 - Seca 19h40 - O Inocente 30 de novembro (quarta-feira) 15h50 - Comedians 17h50 - Toilet 20h - Primeiro Amor

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10 fotos das bibliotecas de Pernambuco Antigamente

Nesta semana é comemorado o Dia Nacional do Livro (29). Para celebrar a data, a coluna Pernambuco Antigamente reúne imagens de bibliotecas do nosso Estado do passado. Quem não tem uma lembrança inesquecível da infância em uma biblioteca? Salão de leitura da Biblioteca Maciel Pinheiro, em Timbaúba (Acervo Josebias Bandeira - Fundaj) Biblioteca Municipal de Petrolina(Acervo da Biblioteca do IBGE. Atualmente o edifícil é sede do Fórum Doutor Manoel Souza Filho, localizado na Praça Santos Dummont) Biblioteca Pública Provincial (Antigo Palacete da Câmara Municipal do Recife e Biblioteca Pública Provincial. Prédio destruído, e onde atualmente se encontra o prédio da Secretaria da Fazenda - Wikipedia) Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco(Imagem extraída do livro Ilustração e artes gráficas: periódicos da Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco) Biblioteca Popular de Casa Amarela, 1952 Biblioteca Central Blanche Knopf

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Orquestra Criança Cidadã retorna ao Compaz Dom Hélder Câmara em novo concerto

Projeto social dá continuidade a apresentações gratuitas, em série de aproximação com a população dos arredores de sua sede Os preparativos já estão a todo vapor para o próximo Concerto para a Comunidade da Orquestra Jovem Criança Cidadã. A apresentação está marcada para o dia 27 de outubro, às 17 horas, no Compaz Dom Hélder Câmara, no bairro da Ilha Joana Bezerra. A aula-espetáculo, como de costume, terá entrada gratuita e será aberta para todos os públicos.  A regência fica novamente a cargo do maestro José Renato Accioly, que demonstra empolgação. “É sempre muito importante esse contato direto com a comunidade, que toda vez nos recebe de braços abertos. Há sempre um ambiente muito interativo entre o projeto e as pessoas”, afirma. “A série de concertos para a comunidade vem sendo um sucesso por onde passa, nas escolas, igrejas e outras instituições do Coque e nas proximidades”. O concerto no Compaz terá foco didático, em como funciona uma orquestra sinfônica, com seus instrumentos, naipes e seções (cordas, madeiras, metais e percussão). “Aguardamos a presença de todos. Pais, mães, irmãos, avós. Todo mundo convidado para esta apresentação que, com certeza, será inesquecível para a comunidade”, reforça o maestro. O calendário completo de concertos da Orquestra Criança Cidadã deste ano está disponível no site do projeto: http://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Série Concertos para a Comunidade, com a Orquestra Jovem Criança Cidadã Local: Compaz Dom Hélder Câmara - R. Lourenço de Sá, 140 - Ilha Joana Bezerra, Recife Data: 27 de outubro de 2022 (quinta-feira) Horário: 17h Entrada: Gratuita Classificação: Livre Patrocínio: Caixa

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Goiana: qual o cenário da preservação do patrimônio arquitetônico e cultural?

Com um conjunto de templos tombados, Goiana viu na última década a recuperação de vários deles por parte de iniciativa da paróquia da cidade e da Santa Casa de Misericórdia. Os recursos para as obras vieram de campanhas junto à população e , no caso da Igreja da Misericórida, do BNDES. Goiana é uma das cidades pernambucanas com maior participação nas lutas históricas do Estado e que guarda no seu centro urbano um precioso conjunto de igrejas centenárias, conventos e monumentos tombadas pelo Iphan. Apesar da quantidade e do valor desses templos religiosos, a preservação deles sempre foi um desafio. Há 8 anos, a Algomais esteve na cidade em uma reportagem para observar o município que vivia a fase de construção do polo automotivo. “Uma característica singular de Goiana, em comparação a outras cidades que receberam polos industriais com alto volume de investimentos, é a riqueza do patrimônio histórico e cultural do município”, registrou a matéria em 2014, que identificou os edifícios religiosos deteriorados, fechados, com seus pátios ocupados pelo comércio popular. Há algumas mudanças nesse cenário, com melhorias, mas também com novas preocupações. Uma das relíquias desse patrimônio histórico, a Igreja da Misericórdia, começou a ser recuperada em 2016. Erguida no século 18, funcionou no seu anexo o único hospital da região por mais de em século. Um dos heróis da história de Pernambuco, o Vigário Tenório, teve suas mãos estão sepultadas na capela-mor desse templo. Pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Goiana, o templo e o seu prédio anexo receberam investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a revitalização. Em sua primeira fase, a reforma promoveu serviços de recuperação da torre sineira, esquadrias, cantaria, pisos, coberta, janelas, portas e instalações elétricas, além da pintura interna da igreja. Um dos pré-requisitos para a segunda fase dessa obra era a remoção do comércio popular que se instalava no pátio frontal ao templo. “Através de um pacto entre a Prefeitura, o BNDES e Santa Casa da Misericórdia, foi realizada a remoção da feira do entorno. O Largo da Misericórdia era completamente fechado por bancos de feira, hoje esse espaço é ocupado por jovens, grupos de dança, capoeira. À noite, as pessoas estão passeando, tem recreação para crianças. A população passou a usar o largo imediatamente, pois havia carência de uso desses espaços. É importante olhar não apenas a recuperação dos monumentos, mas da ambiência da cidade. É preciso ter uma atenção nisso", afirmou o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Goiana, Bôsco Rabello.  Estão previstos para a próxima etapa a restauração da capela, do altar-mor e do piso de pedra da igreja, além da adaptação dos imóveis a outros usos. O projeto de restauração dela transformará o conjunto arquitetônico em um centro cultural, preparado para receber exposições, apresentações culturais, com adaptação da nave ao uso de teatro e cinema (com equipamentos de projeção de imagem, som e iluminação cênica apropriados), além de estrutura para guarda e pesquisa do acervo documental. Um dos espaços de destaque da cidade que também recebeu um novo cuidado foi a praça do Carmo, que abriga o Cruzeiro mais antigo da América Latina e está de frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo e o Convento de São Alberto, pertencente à Congregação dos Freis Carmelitas, restaurada entre 2017 e 2018. “Esse cruzeiro completou 300 anos em 2017. Mas como estava sem restauração na época não foi feita nenhuma festa para o tricentenário. Agora a Prefeitura Municipal e o Iphan fizeram a restauração da praça e uma limpeza nele”, afirmou o pároco da cidade, o padre José Edson Alexandre Ferreira. O pároco chegou em Goiana justamente em 2017. E foi a partir daí que mais peças começaram a se mover para a recuperação do patrimônio arquitetônico da cidade, que são em sua maioria é gerido pela paróquia. “Todas as igrejas de Goiana, que integram o nosso Patrimônio Histórico, são tombadas desde 1938, mas várias estavam fechadas por falta de restauração mesmo. Goiana mudou muito nessa década, mas faltou um plano para o patrimônio histórico. Já que estávamos com grandes empresas chegando, o poder público deveria ter um projeto de revitalização, já que essas empresas têm interesse nesse tipo de investimento. Faltou esse projeto. Quando cheguei, em 2017, junto com as pessoas da cidade, começamos a fazer campanhas para recuperá-las”. A primeira a ser restaurada foi a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, que estava fechada desde 2008 e foi reaberta em fevereiro de 2021. O padre considera que a recuperação desse templo foi a mais importante desse ciclo, pelo simbolismo dela para a cidade. O pároco informa que no ano passado a Igreja Nossa Senhora da Soledade, conhecida na cidade como Casa de Recolhimento, passou a funcionar um abrigo de idosos.  Em 2022, foi recuperada também a Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos, que estava fechada há tanto tempo que as pessoas da paróquia sequer sabem a data em que suas atividades foram interrompidas. Ela foi reaberta em abril deste ano. Outro templo que recebeu recursos dessa campanha para a revitalização dos patrimônios religiosos de Goiana foi a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A expectativa é que em pouco mais de um mês ela seja reinaugurada. Nela funcionava no passado o Museu de Arte Sacra de Goiana, que hoje tem um outro endereço. “O Museu de Arte Sacra foi para o Sesc Goiana. Fizemos um comodato entre a Diocese, a Paróquia e o Sesc. A gente cedeu as peças para eles reabrirem o museu. E o Governo do Estado ficaria responsável de fazer a restauração dessas peças”, declarou o padre. Apesar dos avanços, nem todas as igrejas tombadas do município foram recuperadas. Um dos templos que está na área urbana da cidade, que já possui projeto de restauro é a Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Homens Pardos Cativos. Além dos templos, os moradores destacaram que várias praças da cidade foram revitalizadas nos últimos anos, como a Praça da Bíblia, a

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MAMAM recebe seminário de formação de educadores sobre o modernismo pernambucano

O evento é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães recebe nos dias 20 e 21 de outubro o Seminário de Sensibilização e Formação de Educadores: “Pernambuco Moderno: artes e histórias deslocadas”. O objetivo do evento, que é gratuito, é estimular a abordagem do modernismo pernambucano dentro da sala de aula. Segundo especialistas, como Paulo Herkenhoff, o movimento aqui no estado surgiu antes mesmo do modernismo paulistano, mas acabou sendo esquecido após a Semana de Arte Moderna de 22, que conferiu aos artistas paulistas uma hegemonia, quando o assunto era a disseminação das ideias modernistas no país. O seminário busca resgatar as singularidades estéticas e políticas do movimento pernambucano e sensibilizar os educadores para que o tema seja inserido no programa curricular dos cursos livres e escolas. O evento, que é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais, terá intérprete de Libras. Durante a formação, haverá a troca de conhecimento entre os profissionais da educação e pesquisadores de artes visuais de Pernambuco e haverá orientações e sugestões de formas de abordagens multidisciplinares sobre o tema. O seminário é uma realização do Rec Cultura e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Os participantes terão direito a certificado e para se inscrever, basta acessar o link: encurtador.com.br/hkpI5

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6 fotos do Edifício Chanteclair Antigamente

*Por Rafael Dantas O icônico Edifício Chanteclair recebe a edição deste ano da Casacor Pernambuco. Situado bem próximo ao Paço Alfândega, ele aparece na maioria das fotos antigas da Ponte Maurício de Nassau. O prédio, inaugurado na década de 1920, está há 22 anos em desuso no Bairro do Recife. Nele funcionou no passado o Gambrinus, que era um misto de restaurante e boate. A primeira operação do Chanteclair, no entanto, foi de residência para trabalhadores do porto do Recife e região. Apenas nas décadas de 40 e 50 é que ganharia o contornos de salões de festas, bares e restaurantes. Entre os anos 60 e 80, o edifício abrigou pensões e prostíbulos ao mesmo tempo que no térreo tinham lojas, lanchonetes, bancos e já mencionado Gambrinus. "No térreo do edifício ficavam os estabelecimentos comercias e apartamentos residenciais nos dois pavimentos superiores. Com o crescimento das atividades portuárias, os apartamentos residenciais foram transformados em pensões onde moravam as prostitutas e faziam programas. O edifício teve esta função até os anos 80 quando diminuíram as atividades do porto.", destacou o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. "Testemunho da boemia que marcou o Bairro do Recife no final do século XIX início do século XX, o Chanteclair não tem apenas valor como monumento isolado, mas faz parte do conjunto eclético que caracteriza um período importante para a história do Bairro do Recife, além do seu valor no contexto paisagístico local.", destacou o artigo o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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