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Micheliny Verunschk Vencedora Oceanos2024 foto Renato Parada

Escritora pernambucana Micheliny Verunschk é uma das vencedoras do Prêmio Oceanos 2024

Obras da pernambucana e do português Nuno Júdice exploram memória, tempo e questões sociais em celebração à literatura de língua portuguesa. Foto Renato Parada Na noite de ontem (5 de dezembro), a Sala Itaú Cultural revelou os vencedores do Prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa 2024. Micheliny Verunschk, com Caminhando com os mortos (Companhia das Letras, Brasil), levou o prêmio na categoria prosa, enquanto Nuno Júdice foi o vencedor em poesia com Uma colheita de silêncios (Dom Quixote, Portugal). Os livros foram escolhidos entre quase três mil inscritos, destacando-se pela profundidade e relevância de seus temas. Caminhando com os mortos, segundo volume da tetralogia do mato, de Micheliny Verunschk, aborda as consequências do fundamentalismo religioso, como preconceito e violência, enquanto explora o “mato” como símbolo de esperança. O romance reafirma o talento da autora pernambucana, já premiada com o Jabuti por O som do rugido da onça. Uma colheita de silêncios, de Nuno Júdice, reflete sobre o tempo e a memória com a melancolia característica do poeta, que faleceu este ano, após a inscrição de sua obra no Oceanos. A cerimônia também celebrou os dez finalistas, incluindo autores de Brasil, Portugal, Cabo Verde e Moçambique. Trechos de suas obras ganharam forma musical em apresentações de Romulo Fróes, Luiza Brina e Rodrigo Campos, conectando literatura e música. Segundo Selma Caetano, coordenadora do prêmio, a iniciativa busca incentivar a leitura no Brasil e unir esforços para mudar o cenário de um país com baixos índices de leitura. Os organizadores reforçaram a importância de parcerias para valorizar a literatura em língua portuguesa. Instituições como o Instituto Camões, o Museu da Língua Portuguesa e a UBE marcaram presença, enfatizando a necessidade de ações coletivas para promover o hábito da leitura. Para conhecer mais sobre o prêmio e as obras vencedoras, acesse o site oficial do Oceanos: www.itaucultural.org.br.

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27ª edição do Expectativa/Retrospectiva do Cinema da Fundação: um presente para os cinéfilos

Mostra histórica reúne 67 produções em 15 dias de programação nas três salas do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco De 5 a 19 de dezembro, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco oferece a edição 2025 da Expectativa/Retrospectiva, evento anual que chega à sua 27ª edição. O festival exibe 67 produções, um recorde na história da mostra, incluindo 52 longas-metragens — 25 inéditos e 27 reprises —, 5 curtas do projeto Eu não desisto de você e 10 videoclipes da sessão Música para Ver. As sessões acontecem nas salas do Derby, Museu e Porto, consolidando o compromisso da Fundação em entregar o melhor do cinema mundial. Um dos destaques é o retorno do Passaporte Expectativa/Retrospectiva, que garante acesso gratuito e ilimitado às 137 sessões do evento. Na estreia, dia 5/12, durante a exibição do filme Um Homem Diferente, três sortudos serão sorteados para receber o benefício. Este filme, dirigido por Aaron Shimberg e estrelado por Sebastian Stan, promete ser um dos grandes marcos da mostra, ao lado de obras como Misericórdia, de Alain Guiraudie, e O Intruso, de Bruce LaBruce, que trarão ao público provocações intensas e narrativas instigantes. Além de títulos que marcaram 2024, a programação adianta produções inéditas que prometem dominar as conversas cinematográficas em 2025. Misericórdia, eleito pela revista Cahiers du Cinéma como o melhor filme do ano, será exibido em 7/12 às 22h, seguido de O Intruso na sessão "À Meia-Noite te Levarei ao Cinema". Outro destaque é A Substância, um sucesso do ano, que retorna ao Recife para compor a seleção da mostra. Para os apaixonados por cinema, a programação completa está disponível no site oficial do evento, incluindo informações sobre horários e filmes em cartaz. Não perca a chance de mergulhar no que há de melhor no cinema contemporâneo, em um festival que celebra não apenas o passado, mas também o futuro das telonas. Serviço

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Fenearte 2025 celebra 25 anos com inscrições abertas para expositores

Feira Nacional de Negócios do Artesanato será realizada de 9 a 20 de julho de 2025, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda As inscrições para a 25ª edição da Fenearte, a maior feira de artesanato da América Latina, estão abertas até o dia 27 de dezembro. Artesãos de todo o Brasil, além de organizações, prefeituras e empreendedores internacionais, podem garantir participação pelo site www.fenearte.pe.gov.br. O evento, marcado para 9 a 20 de julho de 2025, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, reunirá cerca de 5 mil expositores em mais de 700 estandes. A feira inclui categorias como Artesanato Individual de Pernambuco, Prefeituras, Redes Solidárias e Sebraes, além de opções para alimentação e artesãos internacionais. Para quem deseja ocupar o estande coletivo do Programa do Artesanato de Pernambuco (PAPE), é obrigatória a Carteira do Artesão, emitida pelo SICAB. Segundo André Teixeira Filho, diretor-presidente da ADEPE, "a Fenearte 2025 já começou a ser planejada e construída, e é chegada a hora das inscrições das estrelas deste evento: as artesãs e os artesãos." A última edição, realizada em 2024, atraiu 320 mil visitantes e gerou R$ 108 milhões em negócios. O sucesso foi reforçado por uma taxa de aprovação de 98,6% do público e a presença de 22,5% de turistas entre os visitantes. Camila Bandeira, diretora da Fenearte, destaca: "Estamos trabalhando para que a 25ª Fenearte seja lembrada pelos negócios que serão gerados e pela celebração que ela significará, ao festejar 25 anos desta política pública que valoriza a nossa economia criativa, as nossas identidades, os nossos saberes." ServiçoInscrições: Até 27 de dezembro de 2024Site: www.fenearte.pe.gov.brEvento: 9 a 20 de julho de 2025Local: Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda

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Exposição virtual “Mercantes” imortaliza figuras icônicas dos mercados do Recife

Projeto registra histórias de personagens dos mercados de São José, Boa Vista, Encruzilhada e Madalena   A forte conexão do Recife com seus mercados públicos é celebrada na exposição virtual “Mercantes”, que destaca os personagens que dão vida a esses espaços históricos. Realizada pela produtora Tempoo em parceria com o Estúdio Orra, o projeto inclui mercados como São José, da Boa Vista, Encruzilhada e Madalena, retratando suas figuras emblemáticas em fotografias e textos. Esses mercados, que vão do século 19 ao 20, continuam a desempenhar um papel importante como centros de comércio, socialização e cultura na cidade. A exposição é fruto de uma pesquisa teórico-prática conduzida por Ana Sofia Oliveira e Mateus Guedes, com o objetivo de preservar a memória e valorizar o trabalho das pessoas que compõem esses espaços. “Queríamos destacar esses personagens como parte essencial da história e identidade dos mercados”, explica Mateus Guedes. As fotos foram realizadas por profissionais e estudantes, apresentando perspectivas diversas sobre os retratados, acompanhadas por textos que contam suas histórias. Entre os personagens está Seu Zinaldo, do Mercado de São José, que planeja celebrar seu centenário no mesmo local onde comercializa peças de cama e bordados tradicionais. No Mercado da Encruzilhada, a trajetória de Seu José, um dos primeiros comerciantes da reinauguração em 1950, exemplifica a conexão familiar com o espaço, afetada recentemente por um incêndio. Já no Mercado da Madalena, figuras como Seu Fernando, do famoso Bar dos Cornos, e Temistocles Neto, pioneiro no comércio de peixes ornamentais, mostram a diversidade de histórias nos corredores. O Mercado da Boa Vista, conhecido por sua animação carnavalesca, também ganha destaque com personagens como Batatinha e Luzinete, que transformaram um frigorífico em bar há mais de 35 anos, e Dona Mariinha, que trocou a loja de miudezas por um bar graças a um prêmio na loteria. Essas narrativas refletem a importância cultural e histórica dos mercados para a cidade e seus frequentadores. Financiada pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife (SIC 2023), a exposição “Mercantes” é um tributo àqueles que mantêm vivos os mercados públicos em um contexto de crescimento dos shoppings centers, reforçando o elo entre os cidadãos e sua cidade. Serviço Exposição fotográfica virtual “Mercantes” Disponível em: www.osmercantes.com.br

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Ney Matogrosso faz show neste sábado no Classic Hall, em Olinda

Evento será uma celebração dos 50 anos de carreira. Foto: Rafael Strabelli   Ney Matogrosso chega a Pernambuco neste sábado (30), a partir das 20h para uma apresentação no Classic Hall, em Olinda, com show da turnê Bloco na Rua, que promete ser uma verdadeira celebração de sua carreira e legado musical. Com mais de 50 anos de trajetória e 83 anos de idade, o artista que encanta gerações com sua voz inconfundível e performances eletrizantes, promete levar o público a uma viagem emocionante por sua vasta obra.  Ney, que já conquistou tanto a crítica quanto o público com suas apresentações anteriores, garante que o show de 2024 será uma experiência renovada. "Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez, eu misturei coisas que já gravei com repertório de outros artistas", destaca o cantor. Além de grandes hits do artista, como "Sangue Latino", "Poema", "Homem com H", ele promete embalar o público estão também "Eu quero é botar meu bloco na rua" (Sergio Sampaio), título da turnê, "A Maçã" (Raul Seixas), "Álcool (Bolero Filosófico)" (DJ Dolores), e "O Beco" (Herbert Vianna/Bi Ribeiro). O repertório conta ainda com canções raras, como "Postal do Amor" e "Ponta do Lápis", do compacto lançado em 1975 com Fagner, além de "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Feira Moderna" (Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant), duas músicas que Ney nunca havia cantado ao vivo. O espetáculo promete também um visual de tirar o fôlego, com figurinos criados especialmente por Lino Villaventura, cenários projetados por Luiz Stein e iluminação assinada por Juarez Farinon, tudo com a supervisão de Ney Matogrosso, que sempre se destaca por sua estética arrojada. A banda que o acompanha é a mesma que esteve com o cantor nos últimos cinco anos, composta por músicos de renome, como Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). Os ingressos para o show estão à venda na bilheteria do Classic Hall e online através do site Acesso Ticket, com preços a partir de R$ 100, variando conforme o setor e tipo de ingresso (inteira, social ou meia). O público pode escolher ingressos individuais para a arena, fronstage, ou opções para grupos, como cadeiras ou mesas para 4 pessoas, ou camarotes para até 10 pessoas. SERVIÇO NEY MATOGROSSO Neste sábado, a partir das 20h Classic Hall - Av. Agamenon Magalhaes, s/n - Olinda Ingressos: a partir de R$ 100, à venda na bilheteria do Classic Hall e no site Acesso Ticket.

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Universidade de Pernambuco celebra 59 anos com homenagens e lançamento de livro

Solenidade destaca a resistência durante a Ditadura Civil-Militar e anuncia programação para os 60 anos da instituição Nesta segunda-feira (25), a Universidade de Pernambuco (UPE) comemora seus 59 anos com uma solenidade especial no auditório Clélio Lemos, da Faculdade de Administração e Direito (Fcap), a partir das 9h. O evento incluirá o lançamento do livro “Universidade de Pernambuco: histórias, espacialidades, memórias e outras narrativas”, de Betânia da Mata Ribeiro Gomes, Carlos André Silva de Moura, Mariana Rabêlo Valença, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo. A cerimônia também será marcada por homenagens aos servidores e estudantes da UPE perseguidos durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil, com a entrega dos “Diplomas da resistência”. Entre os homenageados estão: Rosane Alves Rodrigues (In Memoriam), Enildo Galvão Carneiro Pessoa (In Memoriam), Francisco de Sales Gadelha de Oliveira (In Memoriam), Ilmar Pontual Peres (In Memoriam), Javan Seixas de Paiva (In Memoriam), José Almino Arraes de Alencar Pinheiro, José Luiz Oliveira (In Memoriam), José Romualdo Filho, Maria Zélia de Sousa Levy, Paulo Santos Carneiro, Rildege de Acioli Cavalcanti (In Memoriam) e Severino Vitorino de Lima. A programação inclui ainda o descerramento de uma placa em homenagem aos membros da comunidade acadêmica perseguidos pela ditadura, o anúncio da colocação dessa placa na Reitoria da universidade e a entrega das Medalhas de Mérito Universitário. Na ocasião, será apresentada a marca comemorativa dos 60 anos da UPE, que guiará as celebrações no próximo ano. O evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais da UPE e é aberto ao público. A universidade convida todos a participarem desse momento histórico, reforçando seu compromisso com a memória, a história e a valorização da resistência democrática. Sobre o livro A obra "Universidade de Pernambuco: histórias, espacialidades, memórias e outras narrativas” é um marco na identidade da instituição e foi produzido por uma comissão interdisciplinar composta por professores de diferentes áreas da UPE: Betânia da Mata Ribeiro Gomes, docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG-UPE), Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo, do curso de História da UPE - Campus Mata Norte, além de Mariana Rabêlo Valença, docente do curso de Geografia da UPE - Campus Mata Norte. A comissão trabalhou ao longo de três anos, realizando pesquisas em diversos arquivos do Brasil, conduzindo entrevistas e coletando dados em todas as unidades da UPE, visando compreender e representar a diversidade da instituição. O evento de lançamento acontece no Auditório Clélio Lemos, da Faculdade de Administração e Direito da UPE, em celebração aos 59 anos da universidade.

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Trilogia "Minicontos & Gracejos" de Joca Souza Leão chega ao Recife

Publicitário e escritor lança obra que une humor, política e literatura no Parque da Tamarineira O publicitário e cronista Joca Souza Leão lançará sua trilogia "Minicontos & Gracejos" no dia 28 de novembro, às 17h30, no Parque da Tamarineira, zona norte do Recife. Publicada pela editora Cubzac, a obra é composta por três minilivros com estilos e temas variados, unindo humor, criatividade e ousadia em uma experiência literária única. A trilogia apresenta volumes distintos, cada um identificado por uma capa colorida. O primeiro, de capa amarela, aborda temas como humor, política, questões sociais e amor. O segundo, com capa azul, traz textos curtos com até sete palavras. Já o terceiro volume, de capa vermelha, intitulado "Libidinosos e Safadinhos", explora minicontos mais ousados. O projeto gráfico é assinado por Ricardo Melo, com capas de João Souza Leão e coordenação editorial de Deborah Echeverria. Joca Souza Leão, conhecido por sua trajetória premiada na publicidade e por suas crônicas publicadas em jornais e antologias, traz em "Minicontos & Gracejos" uma nova proposta narrativa. Autor de obras como Pano rápido (2011) e Crônicas e 50 histórias miúdas (2016), ele reafirma seu talento para transformar temas cotidianos em textos marcantes e reflexivos. ServiçoLançamento da trilogia "Minicontos & Gracejos"Data: 28 de novembro de 2024Hora: 17h30Local: Parque da Tamarineira, zona norte do Recife.

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Cepe abre inscrições para prêmios literários nacionais

Podem concorrer obras nas categorias Romance, Conto, Poesia, infantil e infantojuvenil. Foto: Leopoldo Conrado Nunes A Companhia Editora de Pernambuco abre, nesta terça-feira (19/11), as inscrições para o 8º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e a 5ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Interessados nos concursos devem se inscrever exclusivamente por meio digital (www.cepe.com.br/premio-cepe) até 14 de janeiro de 2025. Para participar, é necessário ser brasileiro ou estrangeiro naturalizado brasileiro. A obra precisa ser inédita tanto para o prêmio adulto, que receberá originais nas categorias Romance, Conto e Poesia, quanto para a premiação infantil (leitores iniciantes e em processo de iniciação à leitura) e infantojuvenil (leitores fluentes ou críticos). Os temas são livres e os textos devem ser escritos em português. Serão aceitos trabalhos com, no mínimo, 200 mil caracteres, incluindo os espaços, para as categorias Romance e Conto. E, no mínimo, 25 mil caracteres, contando os espaços, para a categoria Poesia. Nos prêmios infantil e infantojuvenil, os textos devem ter, no máximo, 120 mil caracteres, incluindo os espaços. O anúncio do resultado será divulgado até 31 de julho de 2025 e cada vencedor receberá R$ 20 mil, além de ter a obra publicada pela Cepe Editora. “Estamos retomando dois prêmios, o de adulto e o infantil e infanto juvenil, que vêm revelando bons escritores e jogando luzes em trabalhos de autores de todo o Brasil, é uma oportunidade para quem quer contar suas histórias”, destaca o editor da Cepe, Diogo Guedes. Extremo Oeste, romance vencedor do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, do paranaense Paulo Fehlauer, ganhou a categoria Escritor (a) Estreante (Eixo Inovação) do 65º Jabuti, a principal premiação literária do Brasil, em 2023, destaca Diogo Guedes. O livro de poesia Meu amor é político, do cearense Dalgo Silva, vencedor do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, é finalista do Jabuti, na categoria Escritor (a) Estreante - Poesia. A cerimônia de premiação acontece nesta terça-feira. Diogo Guedes também cita os livros que receberam selo de Altamente Recomendável na seleção de 2024 da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil: A última raposa do mundo (ganhador do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantojuvenil), do paulista Moisés Baião e Maria Júlia Rego (ilustrações) e Dez baleias na estação esperando pelo trem (vencedor do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil), do carioca Cesar Cardoso e Bruna Lubambo (ilustrações).

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Um galo de Campina

*Paulo Caldas Em junho de 1996, e lá se vão três décadas, tive a chance de escrever as orelhas do livro “Paisagem do Interior”, Editora Bagaço, do então desconhecido poeta Jessier Quirino. Na época, chamavam a atenção a verve e a capacidade de conceber neologismos e situações inusitadas, assistidas e ouvidas de legítimos protagonistas da vivência nos rincões nordestinos. Ali, o autor já mostrava habilidade incomum de compor situações abraçadas ao humor puro. A descrição dos cenários ganhava beleza pelo rigor à originalidade e à benção dos detalhes certificadores, técnica capaz de seduzir o leitor/expectador pelo apego ao perfil autêntico das coisas. Daquele primeiro passo pelos labirintos da escrita, surgiram recitais, peças declamatórias em ambientes públicos e fechados. Assim, contemplou os leitores com a publicação de “Agruras da Lata d´Água”, “Prosa Morena”, “Bandeira Nordestina”, “Berro Novo” (com CDs lançados ao lado dos livros), “Papel de Bodega”, “Política de Pé de Muro” e “Causo da Cobra Branca”. O público infantojuvenil também curtiu o talento de JQ com as publicações de “Chapéu Mau e Lobinho Vermelho” e “Miudinha”, também com o selo da Editora Bagaço. Para a televisão teve o aplaudido DVD “Vizinhos de Grito”, produzido pela Rede Globo Nordeste e premiado na Rede Globo Nacional. O prestígio rendeu parcerias e aí é interessante registrar a publicação de “Galos de Campina” ao lado do conterrâneo Braulio Tavares. Ao cruzar ruas, becos, praças e vielas do universo das escritas, Jessier viu o êxito obtido junto ao público pernambucano lhe valer o título de cidadão do Estado, concedido pela Assembleia Legislativa. Agora, este “Parece que eu estou Vendo” vem carregado de expectativas, afinal comemora mais que a simbologia dos 70 de idade do autor, mas o caminhar de uma vitoriosa carreira artística. Os exemplares podem ser adquiridos na Editora Bagaço WWW.bagaco.com.br e Whats App 8191-8546 *Escritor

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Fliporto movimenta Olinda com arte, literatura e homenagens a Chico Science e Raimundo Carrero

Evento promete quatro dias de intensa programação cultural e literária no Mercado Eufrásio Barbosa Entre os dias 14 e 17 de novembro, Olinda sediará a XIII Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), que retorna ao Mercado Eufrásio Barbosa com uma programação vibrante. Este ano, os homenageados são Chico Science, ícone do Manguebeat, e Raimundo Carrero, renomado escritor pernambucano. Com palestras, debates, saraus, e apresentações culturais, o evento busca conectar diversas expressões artísticas, da literatura à música e artes visuais, além de valorizar a cultura local. A curadoria da Fliporto, assinada por Antônio Campos, reúne grandes nomes para debater temas contemporâneos. A abertura contará com uma palestra de Rosiska Darcy de Oliveira, enquanto o escritor Raimundo Carrero discutirá a relevância das festas literárias ao lado da cineasta Luci Alcantara. Em homenagem aos 30 anos do álbum Da Lama ao Caos, haverá uma mesa especial com Lorena Calábria e Goretti França, irmã de Chico Science, explorando o impacto cultural do movimento Manguebeat. Além das atividades no Mercado, o evento conta com o "Olinda das Artes/Fliporto", programação paralela que inclui mais de 50 ateliês e espaços culturais, com exposições, oficinas e performances ao vivo pelo centro histórico. Destaque para locais como o Ateliê Di Farias e o Sertão Bar, que terão pintura ao vivo, homenageando o artista plástico Milton Cosmos e outros talentos locais. A sustentabilidade também terá espaço com a EcoFliporto, apresentando a exposição "Pernambuco, Jardim dos Baobás" em parceria com o Instituto Baobá VII. Com entrada gratuita, a Fliporto 2024 também oferecerá transporte gratuito a partir do Shopping Tacaruna, facilitando o acesso ao evento. Serviço:Fliporto 2024 - XIII Festa Literária Internacional de PernambucoQuando: 14 a 17 de novembro de 2024Onde: Mercado Eufrásio Barbosa, OlindaAcesso: GratuitoMais informações: fliporto.com.br e @fliporto

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