Arquivos Z_Destaque_culturaHistoria - Página 5 de 40 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Z_Destaque_culturaHistoria

Rayana Rayo

“Territórios desviantes” explora novas perspectivas de arte e territórios no Recife

Exposição coletiva reúne obras de 25 artistas, abordando espaços, corpos e afetos com curadoria de Bitu Cassundé, na Galeria Marco Zero. Foto: obra de Rayana Rayo A Galeria Marco Zero apresenta a partir do dia 30 de outubro, às 18h, a exposição coletiva “Territórios desviantes”, com curadoria de Bitu Cassundé. A mostra reúne trabalhos de 25 artistas de diferentes gerações e regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste e o Norte. A exposição propõe diálogos instigantes sobre o conceito de território, explorando-o em suas múltiplas dimensões, como espaços físicos, corpos, ideias e afetos, buscando construir novas veredas e possibilidades através do insólito. Inicialmente apresentada na 3ª edição da Rotas Brasileiras, em São Paulo, a exposição chega ao Recife com uma nova configuração. Segundo Bitu, a pesquisa envolveu visitas aos ateliês dos artistas, questionando hierarquias e fronteiras entre arte popular e contemporânea. “Nos interessa entender como as relações se estabelecem quando as obras desses artistas são colocadas em diálogo. Nossa ideia é pensar o território em suas cartografias, como a do Nordeste, e suas metáforas, como o corpo, a partir do desvio”, explica o curador. A exposição reúne trabalhos em técnicas e suportes variados, como pintura, escultura e fotografia, dos artistas Advânio Lessa, Bozó Bacamarte, Bruno Vilela, Charles Lessa, Chico da Silva, Delson Uchôa, Devi de Jesus do Nascimento, Emanuel Nassar, Estevan Davi, Francisco Brennand, Geoneide Brandão, Gio Simões, Hélio Melo, Ianah, José Rufino, Juliana Lapa, Leonilson, Marlene Almeida, Montez Magno, Rayana Rayo, Rodrigo Braga, Rubem Valentim, Thiago Costa, Tunga e Véio. Marcelle Farias, sócia-fundadora da Galeria Marco Zero, destaca a importância de fomentar a pesquisa artística. “Entendemos que a galeria não é apenas um espaço de exibição e comercialização de obras, mas também de promoção de encontros, pensamentos e sensibilidades”, afirma. ServiçoExposição: “Territórios desviantes”Local: Galeria Marco ZeroAbertura: 30 de outubro de 2024, às 18hVisitação: até 18 de janeiro de 2025 (seg. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 17h)Endereço: Avenida Domingos Ferreira, 3393, Boa Viagem, Recife - PEEntrada GratuitaInformações: (81) 98262-3393 / galeriamarcozero.com / @galeriamarcozero (Instagram)

“Territórios desviantes” explora novas perspectivas de arte e territórios no Recife Read More »

Festival de Danca 2024 Foto Marcos Pastich

27º Festival Internacional de Dança do Recife apresenta mais 20 espetáculos até domingo

Programação gratuita, oferecida pela Prefeitura do Recife, conta com mais 13 montagens locais, seis nacionais e uma internacional, além de performances, debates e sessão de cine dança. Ingressos são trocados por um quilo de alimento e meia tonelada já foi arrecadada. Foto: Marcos Pastich Até o domingo, mais 20 espetáculos serão apresentados na cidade, no Festival Internacional de Dança do Recife, sendo 13 montagens locais, além de seis nacionais e mais uma internacional. A semana conta ainda com performances, debates e sessão de cine dança. Outro destaque é o projeto Primeira Cena, que garante palcos, públicos e oportunidades para novos grupos e artistas da cena local da dança. Para tirar o Recife todo para dançar, a programação dos próximos dias vai alcançar ruas e espaços públicos, como a orla de Boa Viagem, os bairros de Santo Antônio e Ibura e a Praça do Arsenal, além dos teatros do Parque, Hermilo Borba Filho, Apolo e Santa Isabel. O ingresso para cada sessão é trocado nas bilheterias dos teatros por um quilo de alimento não perecível. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o Festival já inicia a segunda semana de atividades movimentando o futuro da cultura e das plateias recifenses, com a apresentação do espetáculo “Chegança”, da recifense Cia. Ação que estreou no ano passado, na 26ª edição do Festival de Dança, o projeto Primeira Cena abre a programação da quinta-feira (24), apresentando, no Teatro Hermilo Borba Filho, quatro números de dançarinos estreantes, selecionados entre 29 inscritos: “Caféto”, de Bruna Souza / “Os Atos I, II e III”, do Ballet Nacional de Danças Urbanas (B.N.D.U) / “Frevo Mulher”, de Anastácia Xuanke e Alice Lacerda / “O Que Tinha de Ser”, de Marcos Teófilo. Às 20h30, sobem ao palco do vizinho Teatro Apolo os bailarinos baianos Marcos Ferreira e Ruan Wills, para apresentar, pela primeira vez no Recife, o espetáculo “Dembwa”. A sessão contará com o recurso de audiodescrição, garantindo a acessibilidade para pessoas cegas. Convidando o Recife a sextar entre passos, ecos, ocos e contundentes questionamentos sociais, o Festival inicia a programação de seu penúltimo dia com o espetáculo “Passo”, da pernambucana Compassos Cia. de Dança, que vai subverter a rotina da Praça da Várzea com seus movimentos, a partir das 16h. Também na sexta (25), às 19h e às 19h30, os bailarinos Rafael FX (PE) e Maria Emília da Cruz (SP) apresentarão “Target”, no formato work in progress (quando a obra ainda está em fase final de concepção, mas é submetida ao encontro com o público para ser testada e transformada pela reação da plateia); e “Eco, Oco Preso no Peito”. Às 20h30, o Teatro do Parque recebe uma das mais aguardadas montagens da edição 2024: o espetáculo, também inédito na cidade, “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse É o Meu Nome”, marcado pela contundência do aclamado coletivo Cida, do Rio Grande do Norte, formado por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, que utilizam, em seus processos criativos, uma metodologia autoral, batizada por eles de “dança-tragédia”, para coreografar gargalos e mazelas sociais. No derradeiro fim de semana (dias 26 e 27), a programação será intensa. O sábado já começa com a terceira e última atração internacional, “Kdeiraz”, produção conjunta entre Brasil e Portugal, dedicada ao público infantil, que embaralha o imaginário coletivo, colocando cadeiras, a mais inquestionável representação imagética da estabilidade e do corporativo, para dançar e se transformar em tudo que não é: aranha, piada e até “cãodeira”. Às 16h, também no formato work in progress, “Campo Minado”, de Daniel Sembrenome e do Grupo Experimental (PE) chega ao Campo do Nacional, na UR-1, no Ibura. A apresentação será seguida de bate-papo com a comunidade. O penúltimo dia encerra no Teatro do Parque, às 20h, com o aguardado espetáculo “Ainda Não”, de Marcelo Evelin, do Piauí, que se debruça e movimenta sobre o mesmo tema deste Festival Internacional de Dança do Recife: a longevidade do ritmo, da emoção, da expressividade, do vigor e da poesia, que persistem nos corpos que celebram a passagem do tempo dançando.  Para se despedir de seus públicos, o Festival vai começar cedo no último dia de programação. No domingo (27), debaixo do sol da Praia de Boa Viagem, às 12h, o Coletivo Debonde, do Rio de Janeiro, apresentará na orla, entre banhistas e transeuntes, a performance “Debandada”.  A programação acaba, a partir das 15h, na Praça do Arsenal, com a fusão de três rolês dançantes tão caprichados quanto recifenses: Batalha da Escadaria, Batalha de Danças Urbanas e Baile Charme. Impossível resistir a tantos convites para dançar. Ingresso solidário Com adesão em massa das plateias, a campanha promovida pela 27ª edição do Festival Internacional de Dança do Recife já arrecadou, nos três primeiros dias de programação, um total de 524 quilos de alimentos não perecíveis, entre feijão, arroz, açúcar, farinha, macarrão, fubá e outros. O apurado será direcionado a uma das quase 40 instituições sociais que integram o Banco Municipal de Alimentos, um programa de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria Executiva de Assistência Social do Recife. O Banco opera como uma central de arrecadação e distribuição de alimentos desde abril de 2023.

27º Festival Internacional de Dança do Recife apresenta mais 20 espetáculos até domingo Read More »

oktober gravata

Você conhece a Oktoberfest em Pernambuco?

Evento gratuito promovido pela prefeitura de Gravatá acontece no Polo Moveleiro e conta com apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife Gravatá se prepara para receber, no próximo sábado, 26 de outubro, a 2ª edição da Oktober Gravatá, parte do projeto Tardes no Polo, que promove o turismo local. O evento, organizado pela prefeitura de Gravatá, será realizado no Polo Moveleiro, das 16h às 21h, e celebra os 200 anos da imigração alemã no Brasil, com apoio do Consulado Geral da Alemanha no Recife. A programação inclui shows, desfile germânico, cervejas especiais e atividades infantis. Voltada para toda a família, a Oktober Gravatá oferece uma área de recreação infantil, garantindo diversão e segurança para os pequenos. Enquanto isso, os adultos poderão aproveitar a exposição e venda de cervejas artesanais, além de desfrutar de uma rica programação cultural com desfiles, shows e exposições de móveis, artesanato e gastronomia. Restaurantes locais também prometem cardápios temáticos que destacam a culinária regional e alemã. A Rua Duarte Coelho, onde o evento será realizado, terá três palcos com uma programação musical diversificada que vai do jazz ao pop nacional, sem deixar de lado o tradicional forró pé de serra. Além disso, o “german jazz” promete trazer o autêntico som alemão com apresentações itinerantes. De acordo com Marllon Lima, secretário de turismo de Gravatá, o evento já impacta positivamente a economia local. “Os restaurantes e lojas recebem um volume maior de clientes, o que confirma a relevância do evento para o fortalecimento do turismo. Realizar a segunda edição da Oktober Gravatá é muito importante para consolidar o destino também como espaço de celebração das tradições germânicas, além da vivência suíça, que já oferecemos." Serviço:Tardes no Polo – Edição Oktober Gravatá. Sábado, 26 de outubro, das 16h às 21h, no Polo Moveleiro (Rua Duarte Coelho, Gravatá).

Você conhece a Oktoberfest em Pernambuco? Read More »

abelardo hora

100 anos de Abelardo da Hora: o artista da beleza e da denúncia social

Com obras espalhadas pelas ruas e praças do Recife, Abelardo da Hora é lembrado no seu centenário por suas criações, que revelam flagelos como a fome, mas também a beleza feminina. No seu legado, está ainda a generosidade em formar novos talentos e levar a arte para o povo. *Por Rafael Dantas Esculturas, gravuras, cerâmicas, tapeçarias e até brinquedos são algumas das tipologias da arte por onde as mãos do artista Abelardo da Hora deixou sua marca. A obra imensa está distribuída por muitas praças, ruas e galerias – não apenas da capital pernambucana. Peças que, neste ano do centenário do seu criador, merecem um novo olhar dos recifenses e de quem visita a cidade. A criatividade e a habilidade desenvolvida como autodidata – embora tenha estudado na Escola de Belas Artes do Recife – estiveram a serviço de muitas missões, mas as principais foram a denúncia contra a desigualdade social e as suas paixões pelas mulheres e pela cultura local. Um dos grandes diferenciais das obras de Abelardo da Hora é o fato de muitas delas estarem nas ruas. Os Monumentos ao Frevo, na Rua da Aurora, o Maracatu, ao lado do Forte das Cinco Pontas, e os Retirantes, no Parque Dona Lindu, são apenas algumas das tantas que embelezam a cidade. Além das esculturas, o artista deixou muitos painéis em cerâmica espalhados pelo Estado. Eles estão, por exemplo, nas fachadas dos centros de saúde construídos durante o Governo de Eduardo Campos, como nos hospitais Miguel Arraes, Dom Helder Câmara e Pelópidas da Silveira. Mesmo aos estudiosos e apreciadores da sua arte, não é fácil escolher as principais obras, muitas delas doadas para a cidade. Todas elas com mensagens que respondiam às questões da humanidade nunca resolvidas ou às necessidades do seu tempo. Pouco conhecidos por sua assinatura, por exemplo, são os brinquedos do Parque Treze de Maio. Em uma época que os escorregos eram de madeira e que se registrou a colocação de giletes para machucar as crianças, Abelardo desenhou brinquedos de concretos para garantir a segurança dos pequeninos. “Ele foi um dos precursores do Modernismo no Brasil com sua escultura. Foi responsável por movimentos culturais de maior destaque do nosso Estado e participante dos mais relevantes do nosso País, como a Sociedade de Arte Moderna, o Ateliê Coletivo e o Movimento de Cultura Popular. Há quem diga que também é um precursor do Manguebeat, com sua Coleção Meninos do Recife, que ilustrou a edição Europeia de Geografia da Fome, de Josué de Castro”, destacou Lenora da Hora, filha do artista e presidente do Instituto Abelardo da Hora. A inovação, uma das marcas de sua vasta trajetória, foi mencionada em uma declaração que Abelardo fez ao Diario de Pernambuco em março de 1948, pouco antes da sua primeira exposição. “Sou o primeiro escultor pernambucano a fazer, ultimamente, uma exposição no Recife. Além dessa nota inédita, creio revestir-se a exposição de um cunho renovador para a escultura no Brasil. (…) É bastante atual. Os temas das minhas esculturas são na sua maioria o retrato deste após-Guerra.” Uma das obras icônicas dessa exposição inaugural é A Fome e o Brado. INFLUÊNCIA NA CIDADE E NA CLASSE ARTÍSTICA Uma das grandes contribuições do artista para a cultura pernambucana foi nas políticas públicas. Além de ter ocupado cargos do alto escalão da gestão municipal em diferentes momentos, Abelardo foi idealizador da lei municipal que estabelece a obrigatoriedade das obras de arte nas edificações. O marco legal previa que as construções na capital pernambucana, a partir de mil metros quadrados, deveriam destinar 1% do valor bruto da construção para instalação de uma obra de arte. A peça deveria estar em sua fachada. Nos últimos anos de sua vida, Abelardo reclamou que a lei não funcionava a contento pois muitos arquitetos estavam a simplesmente reproduzir formas geométricas e chamar de escultura. Ele defendeu em entrevista ao Diario de Pernambuco, em 2013, que deveriam ser criados critérios para aprovar as obras. Independentemente das críticas à aplicação mais recente dessa legislação, a sua instituição, há mais de 80 anos, tornou o Recife uma galeria de esculturas a céu aberto. Essa obrigatoriedade abriu mercado para muitos artistas na cidade. “Tinha um sentimento de democratizar a cultura e a arte, como o fez ao criar nos anos 1960 as Praças de Cultura. Seu interesse era levá-las para a rua, para que não ficassem elitizadas, apenas, nos recintos fechados das galerias e dos museus, para que todos tivessem acesso. A lei serviu de inspiração para outras cidades brasileiras e até para fora do Brasil”, disse Lenora. Sua preocupação de levar a arte para a cidade – e também de garantir trabalho para a classe artística local – está apontada desde o início da sua carreira. Em 1948, ele apresentou na sua exposição inicial, além das esculturas, maquetes para túmulos e mausoléus. Na ocasião recomendou aos pernambucanos que procurassem artistas locais para fazer essas obras fúnebres. “Gostaria que todos os pernambucanos que mandam fazer túmulos e mausoléus no Rio e em São Paulo soubessem que essas obras são executadas quase sempre por nortistas que residem no sul. E toda essa gente bem que podia mandar fazer estas obras por artistas de sua província. Assim ajudariam os pobres escultores a viver na sua terra, trabalhando e estudando. E garanto que ninguém seria explorado ou roubado.” No campo educacional, alguns dos mais destacados nomes das artes plásticas de Pernambuco foram alunos de Abelardo da Hora. Gilvan Samico, Aluísio Magalhães, José Cláudio e Francisco Brenannd foram alguns dos integrantes desse time. “Ele foi mestre de uma geração de artistas pernambucanos que se destacou em todo o Brasil. Tinha interesse em fundar uma faculdade de arte, para ensinar muitos jovens, nos mesmos moldes da que já tinha sido criada anteriormente e desmontada pela ditadura”, contou Lenora da Hora. Além dos nomes mais conhecidos que passaram por seus ensinamentos, o artista foi um promotor de muitas oportunidades de formação artística na cidade, como docente, em vários lugares até como voluntário. Apesar de ter vivido

100 anos de Abelardo da Hora: o artista da beleza e da denúncia social Read More »

spaltme notari

Juliana Notari revisita sua obra em grande exposição no Mamam

Mostra "Juliana Notari: Spalt-me" reúne 20 anos de trajetória artística com curadoria de Clarissa Diniz Após oito anos sem uma exposição individual no Recife, Juliana Notari volta a destacar sua obra no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A exposição Juliana Notari: Spalt-me, que inaugura no dia 19 de outubro de 2024, às 15h, com curadoria de Clarissa Diniz, reúne uma ampla seleção de sua trajetória artística, explorando temas como corpo, gênero, sexualidade e violência. É a maior mostra da carreira de Notari até hoje. O título Spalt-me faz referência à série homônima iniciada em 2009, onde a artista apresenta imagens de paisagens cortadas por uma fenda vermelha, criando uma metáfora visual para a abertura de feridas. A curadora Clarissa Diniz destaca que “spalt torna-se um neologismo de caráter reflexivo, uma convocação à ideia de abrir uma fresta em seu próprio corpo, seja ele humano, arquitetônico, histórico ou semântico". A exposição divide-se em três núcleos temáticos que abordam os pilares da obra de Notari. Os trabalhos expostos incluem objetos, fotografias, vídeos e performances que desafiam convenções estéticas e sociais, com destaque para Janta (2001-2024) e Parlamento Europeu (2022-2024), que refletem a abordagem crítica da artista sobre os padrões de gênero e as estruturas de poder. Notari ressalta o diálogo entre suas obras antigas e o presente: "Existe um processo de revisitar, de repensar e reencenar obras de outras formas, num outro tempo". A mostra ficará em cartaz até 11 de dezembro de 2024 e conta com apoio do Funcultura e da Lei Rouanet. Além disso, o público terá acesso a ações educativas que complementam a experiência. Serviço:

Juliana Notari revisita sua obra em grande exposição no Mamam Read More »

Rodrigo Teaser

Pernambuco Centro de Convenções recebe shows, feiras e congressos em outubro

Agenda diversificada inclui atrações culturais e eventos empresariais no Teatro Guararapes e Pavilhão de Feiras O Pernambuco Centro de Convenções prepara uma programação intensa para o mês de outubro, com destaque para shows, espetáculos teatrais e grandes feiras de negócios. O equipamento, administrado pelo Consórcio CID Convenções, se consolida como um dos principais polos culturais e de eventos no Nordeste, oferecendo uma ampla variedade de atrações para todos os públicos. Destaques culturais no Teatro Guararapes A programação cultural começa com o espetáculo Elis, A Musical, nos dias 4 e 5 de outubro, sob a direção de Dennis Carvalho e com a premiada atuação de Laila Garin no papel de Elis Regina. A montagem revisita a trajetória da icônica cantora brasileira, apresentando mais de 50 clássicos que marcaram sua carreira. Na sequência, o humorista Diogo Almeida sobe ao palco no dia 17 com seu show "Especial Mês dos Professores", prometendo boas risadas com suas observações sobre o cotidiano escolar. Outro destaque é o tributo a Michael Jackson, Teaser – Michael Jackson, no dia 19, com a performance de Rodrigo Teaser. No dia 24, será a vez de Nando Reis se apresentar com sua nova turnê, Uma estrela misteriosa, no Teatro Guararapes. A programação cultural encerra com a peça Minha Vida em Marte, de Mônica Martelli, no dia 26 de outubro. Feiras de negócios e congressos médicos Para o setor empresarial, o Pavilhão do Centro de Convenções receberá importantes eventos. Entre os dias 2 e 4 de outubro, acontecem simultaneamente a HFN – Hotel & Food Nordeste e a Super Mix, que reunirão mais de 1.500 marcas e 26 mil visitantes. Esses eventos são voltados para os setores de hospitalidade e varejo, proporcionando oportunidades de negócios e networking. Na área da saúde, Pernambuco será palco do 36º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBEM 2024), que acontecerá de 11 a 15 de outubro. O evento trará mais de 300 palestrantes nacionais e internacionais para compartilhar conhecimento com profissionais da saúde. Já a HospitalMed 2024, de 23 a 25 de outubro, reunirá 300 expositores e 400 marcas do setor de saúde e bem-estar. Compromisso com a diversidade Claudio Vasconcelos, CEO do Centro de Convenções, celebrou a diversidade da programação: "Neste mês, conseguimos reunir uma agenda que abrange tanto o entretenimento quanto o desenvolvimento profissional. Nossa missão é proporcionar experiências plurais e de alta qualidade, oferecendo momentos inesquecíveis e conexões valiosas para todos os públicos". Feiras de hospitalidade e varejo Os visitantes das feiras de negócios terão a oportunidade de conhecer as inovações da indústria de hospitalidade e varejo. A HFN – Hotel & Food Nordeste trará novidades em equipamentos, ingredientes e serviços para hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos, enquanto a Super Mix promete uma experiência imersiva com destaque para o setor supermercadista e inovações como o Mercado Modelo e ações de marketing olfativo. Programação completa de outubro

Pernambuco Centro de Convenções recebe shows, feiras e congressos em outubro Read More »

elis musical

"Elis, A Musical" chega a Recife para apresentações exclusivas

O espetáculo "Elis, A Musical" desembarca em Recife para três apresentações especiais no Teatro Guararapes, nos dias 04 e 05 de outubro. O musical, que já passou por grandes cidades brasileiras, traz a premiada atuação de Laila Garin no papel da icônica cantora Elis Regina, com direção de Dennis Carvalho. A atriz Lílian Menezes também alterna no papel da protagonista durante a turnê. Com uma trajetória de sucesso desde sua estreia em 2013, o musical já foi visto por mais de 380 mil espectadores em 360 apresentações. A nova temporada comemora os 10 anos do espetáculo, trazendo atualizações no elenco, figurinos e cenografia. O texto, assinado por Nelson Motta e Patrícia Andrade, retrata momentos marcantes da vida de Elis Regina, incluindo seu casamento com César Camargo Mariano, seu relacionamento com Ronaldo Bôscoli e sua parceria com Tom Jobim, com o contexto histórico dos anos 50, 60 e 70 como pano de fundo. Além das canções que marcaram a carreira de Elis Regina, como "Fascinação", "O Bêbado e a Equilibrista" e "Como Nossos Pais", o musical conta com mais de 50 números musicais. "Elis, A Musical" é uma celebração da obra e da vida da cantora, tendo sido reconhecido com prêmios importantes, como o Prêmio Reverência e o Prêmio Bibi Ferreira, destacando-se em categorias como direção musical, coreografia e figurino. Serviço:

"Elis, A Musical" chega a Recife para apresentações exclusivas Read More »

quilombo merces

Suape e UPE firmam contrato para realocação e preservação cultural de Quilombo Ilha de Mercês

Projeto Raízes em Movimento busca realocar comunidade quilombola de forma inclusiva e sustentável O Complexo Industrial Portuário de Suape e a Universidade de Pernambuco (UPE) assinaram o contrato do projeto "Raízes em Movimento". A iniciativa tem como objetivo a realocação sustentável e a preservação cultural dos remanescentes do Quilombo Ilha de Mercês, em um processo que se estenderá por dois anos. Com a participação ativa da comunidade, o projeto visa equilibrar o desenvolvimento da região com a proteção dos direitos culturais e sociais da comunidade quilombola. O projeto, que será conduzido com o apoio do Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), foi dividido em cinco fases, incluindo diagnóstico inicial, análises socioeconômicas e culturais, além de um planejamento estratégico para a realocação. "Estamos comprometidos em garantir uma transição sustentável e inclusiva, preservando a cultura, a ancestralidade e os modos de vida tradicionais da comunidade", afirmou Marcio Guiot, diretor-presidente de Suape. A iniciativa também busca promover a participação de jovens e mulheres na gestão de negócios, além de estimular práticas regenerativas e preservar marcos históricos da comunidade, como a antiga senzala e o baobá. O projeto será finalizado com a publicação de um livro memorial e eventos celebrando a história da comunidade. O Quilombo Ilha de Mercês, que foi certificado pela Fundação Palmares em 2016, está em processo de titulação pelo Incra. A área foi desapropriada pelo Governo de Pernambuco em 1992 e é atualmente classificada como zona industrial pelo complexo de Suape. A preservação cultural e a realocação sustentável são vistas como fundamentais para garantir os direitos quilombolas e a continuidade de suas tradições.

Suape e UPE firmam contrato para realocação e preservação cultural de Quilombo Ilha de Mercês Read More »

Juliano Holanda Foto Beto Figueiroa

Juliano Holanda e Filipe Catto apresentam shows intimistas na Estação da Luz

Dois grandes nomes da música brasileira contemporânea trazem suas novas apresentações ao projeto Tardes Olindenses em Olinda Juliano Holanda e Filipe Catto se apresentam na Casa Estação da Luz, em Olinda, trazendo ao público pernambucano seus mais recentes trabalhos. Juliano, no sábado, 28 de setembro, apresenta o show “A verdade não existe”, baseado em seu novo álbum solo. Já Filipe Catto sobe ao palco na sexta-feira, 27 de setembro, para um show voz e violão com repertório que revisita sucessos de seus 15 anos de carreira. Conhecido por suas letras poéticas e arranjos singulares, Juliano Holanda comemora quase 20 anos de trajetória com um show intimista, no formato voz e violão, em que apresenta seu novo álbum, que questiona realidades e convida à reflexão. “A verdade anda triste | Nesse mundo tão artífice | Que espécie de verdade pode haver?”, provoca em uma das canções. O álbum foi lançado de forma independente e já está disponível nas plataformas digitais. Filipe Catto, que lançou recentemente o álbum “Belezas são coisas acesas por dentro”, em tributo a Gal Costa, promete uma apresentação com clássicos do repertório da cantora baiana e canções autorais. Com voz potente e performance marcante, Catto reforça a identificação com o público pernambucano: “Amo cantar para o público de Recife e Olinda, tenho grandes parceiros e muita identificação com esse público”. A cantora e compositora é referência na música brasileira contemporânea e já colaborou com artistas como Ney Matogrosso e Maria Bethânia. O projeto Tardes Olindenses, que acontece na Casa Estação da Luz, é um celeiro de manifestações artísticas em Pernambuco, promovendo encontros de artistas consagrados e emergentes em um espaço de valorização da cultura. Para esta edição, além das apresentações musicais, haverá venda de ingressos no local e através da plataforma Sympla. Serviço: Juliano Holanda – Show “A verdade não existe”Data: 28 de setembro (sábado)Abertura: 17h | Show: 18h30 | Encerramento: 22hLocal: Casa Estação da Luz, Rua Prudente de Morais, 313, OlindaIngressos: Inteira R$ 60 | Meia R$ 30 (segundo lote) | Mesas para 4 pessoas R$ 320 Filipe Catto – Show intimistaData: 27 de setembro (sexta-feira)Abertura: 18h30 | Show: 20h | Encerramento: 22hLocal: Casa Estação da Luz, Rua Prudente de Morais, 313, OlindaIngressos: Inteira R$ 80 | Meia R$ 40 | Social R$ 65

Juliano Holanda e Filipe Catto apresentam shows intimistas na Estação da Luz Read More »

Gutie Diretor do ANIMAGE

14º Animage anuncia programação gratuita com estreias e presença de realizadores

Festival de animação reúne filmes inéditos e atividades formativas no Recife, com destaque para o documentário sobre Hayao Miyazaki e clássicos da animação mundial. Na foto acima, Gutie, oDiretor do Animage A 14ª edição do ANIMAGE – Festival Internacional de Animação de Pernambuco acontece de 1 a 6 de outubro, trazendo uma programação gratuita e diversificada para todas as idades. O festival ocupa espaços como o Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE, Parque da Macaxeira e Praça da Lagoa do Araçá. Com uma seleção de filmes inéditos e mostras competitivas, o ANIMAGE se consolidou como um dos mais importantes festivais de cinema de animação da América Latina. Entre os destaques da programação, está a estreia na América Latina do documentário "Miyazaki, L’Esprit de la Nature", de Léo Favier, que será exibido na noite de abertura no Teatro do Parque. O filme explora a vida e obra do mestre da animação Hayao Miyazaki, famoso por suas criações no Studio Ghibli. Além disso, serão exibidos clássicos restaurados como "Akira" de Katsuhiro Ôtomo, e estreias como "Boys Go to Jupiter" de Julian Glander e "Four Souls of Coyote" de Áron Gauder. O festival oferece também uma ampla variedade de mostras especiais, como a Mostra Cubana, a Mostra Pernambuco, a Mostra Africana e a Mostra Brasil, além da celebração dos 100 anos da Animação Portuguesa. Outra novidade é o retorno da Mostra Parque, com sessões ao ar livre em locais públicos e periféricos. Segundo o diretor do festival, Antonio (Gutie) Gutierrez, “o ANIMAGE reafirma nosso compromisso com a inovação e a diversidade, reunindo perspectivas únicas da animação de todo o mundo.” A edição deste ano apresenta 138 filmes, com 133 curtas e 5 longas-metragens de 43 países, sendo 21 produções brasileiras. A Mostra Competitiva reúne 71 curtas de 32 países, divididos em categorias para público adulto e infantil. As atividades formativas incluem masterclasses, bate-papos e oficinas com profissionais do setor. “O ANIMAGE é um convite para uma oportunidade única de vivenciar a arte da animação em sua forma plena", comenta o curador geral, Júlio Cavani. Serviço:ANIMAGE - Festival Internacional de Animação de PernambucoData: 1 a 6 de outubroLocais: Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE, Parque da Macaxeira, Praça da Lagoa do AraçáEntrada gratuitaMais informações: animagefestival.com.br

14º Animage anuncia programação gratuita com estreias e presença de realizadores Read More »