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TIM investe em 5G no Recife e passa a cobrir todos os bairros da cidade

O Recife é a primeira cidade do Nordeste e a quarta do Brasil a ter o sinal 5G da TIM em todos os bairros. Já foram instaladas 110 antenas na cidade, número que também coloca a companhia como primeira operadora a oferecer o sinal de quinta geração em todos 94 bairros recifenses. Até o final do ano, a emprea anunciou que chegará ao patamar de 165 antenas 5G instaladas no município. A infraestrutura de 5G na cidade é número oito vezes maior do que o mínimo obrigatório estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essa aceleração aconteceu também em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba, locais que a empresa escolheu como estratégicos para avançar na nova tecnologia. Atualmente das 6 mil antenas do País, metade são da Tim. O anúncio foi realizado em cerimônia com a presença de Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, na capital pernambucana. “O Recife é muito relevante para a TIM, tanto no contexto regional, quanto nacional. Temos aqui a sede da companhia no Nordeste, parte relevante da nossa base de clientes e parceiros muito importantes para a nossa operação. Diante disso, nos dedicamos para que o sinal do 5G puro estivesse disponível o mais rápido possível para todas as regiões da cidade. O 5G será um propulsor fundamental para uma grande transformação tecnológica e social, impulsionando negócios e realidades. Queremos colaborar para que essa evolução tecnológica contribua com a vida das pessoas e com a sociedade em diferentes sentidos”. Em Pernambuco, um dos principais exemplos é a parceria com a Stellantis, em Goiana. O projeto, implementado no Polo Automotivo de Goiana (PE), em parceria com a Accenture, é o primeiro piloto 5G standalone da indústria automobilística na América Latina. Implementado em outubro de 2021, o projeto inclui o monitoramento da linha de produção de veículos Stellantis e a sistematização da inspeção de qualidade. O projeto 5G permite a transmissão de dados em tempo real para a operação em nuvem, aproveitando-se da baixa latência e da alta capacidade de transmissão de dados. Desta forma, é possível acelerar o processo de inspeção, mantendo os mais altos níveis de eficiência. No estado, a empresa possui uma presença forte, com mais de 2,7 milhões de clientes, 86 lojas e com a tecnologia 4G atendendo os 185 municípios.

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Espaço Yolo oferece programação no Rec'n'Play

A startup Yolo Coliving, embarcada no Porto Digital, oferecerá uma programação especial durante os quatros dias do festival Rec’n’Play, que vai movimentar o Bairro do Recife na semana que vem. Ao todo, serão mais de 35 convidados conduzindo palestras e rodas de conversa sobre temas ligados às novas tendências em moradia, inovação, sustentabilidade, novos negócios, anywhere office, cultura do compartilhamento, smart cities, entre outros. Um dos debates que vão movimentar o espaço é o “nomadismo life style”, que contará com a participação do executivo português Gonçalo Hall, CEO da NomadX. A empresa é um marketplace europeu criado em 2017 para ajudar nômades digitais a encontrarem acomodações econômicas ao redor do mundo. Os debates e palestras acontecerão entre os dias 16 e 19 de novembro, das 9h às 18h, no terceiro andar do Museu Cais do Sertão, no Espaço Yolo. Inscrições no site https://recnplay.pe/ .

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Grupo Olho D’Água investe R$ 74 milhões em projeto de irrigação, na Zona da Mata

O Grupo Olho D’Água inaugurou no município de Aliança, a 86 km do Recife, a barragem Dr. Murilo Tavares de Melo, que tem capacidade para 17,8 milhões de metros cúbicos de água. A obra é a primeira etapa de um amplo projeto de irrigação de 4 mil hectares, dos quais 1,2 mil hectares serão irrigados por gotejo, e outros 2,8 mil hectares irrigados por aspersão. No total, o grupo prevê investir R$ 74 milhões. A nova barragem faz parte da estratégia do grupo em manter a regularidade das safras otimizando a oferta de água. Com a Barragem Dr. Murilo Tavares de Melo, o grupo assegura a alta produtividade de suas usinas. A empresa já possui a maior barragem privada do Estado, que foi inaugurada em 2003, com capacidade para armazenar 21 milhões de metros cúbicos. O Grupo Olho D’Água possui 50 mil hectares de área agricultável, dos quais 70% já são beneficiados com irrigação. Suas três usinas - Central Olho D'Água (PE), Giasa (PB) e Comvap (PI) - respondem por uma capacidade industrial de moagem 4,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. Como resultado, produzem 300 mil toneladas de açúcar refinado, cristal e demerara; 170 milhões de litros de etanol, álcool e aguardente; e geram 80 mil MWh de energia ao ano.

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Agenda TGI analisa os prováveis cenários político e econômico para 2023

Evento com palestra do consultor Francisco Cunha volta a acontecer presencialmente, no Teatro Riomar O que esperar para o mundo, o Brasil, Pernambuco e o Recife após dois anos de pandemia é o eixo que guiará as análises do consultor e sócio fundador da TGI Consultoria, Francisco Cunha, durante sua palestra na Agenda TGI - Painel 2023. O evento retorna ao formato presencial, no próximo dia 22 de novembro, a partir das 19h, no Teatro Riomar. "Estaremos em um ano de transição de governos, na Presidência da República e para o Estado, mudanças que trarão grandes desafios aos novos gestores, política e economicamente. O panorama mundial também passa por perspectivas que exigem cuidado, pedindo atenção ainda minuciosa de todos nós", antecipa o consultor Francisco Cunha. As inscrições são gratuitas. Os interessados em participar devem realizá-las através do link agenda.tgi.com.br. APRESENTAÇÃO CULTURAL - Nesta edição da Agenda TGI, haverá pela primeira vez uma apresentação cultural, parte do espetáculo Capiba - Pelas Ruas Eu Vou, musical dirigido por Cecília Brennand em homenagem ao compositor pernambucano, nome maior do Frevo no Brasil. A montagem homenageia, ainda, os 30 anos do projeto Aria Social, idealizador do espetáculo. A Agenda 2023 é realizada pela TGI Consultoria em parceria com a Revista Algomais. Serviço: Agenda TGI - Painel 2023Quando: Dia 22 de novembro de 2022Horário: 19hOnde: Teatro RioMar - Av. República do Líbano, 251, PinaInscrição: agenda.tgi.com.brGratuito

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Produção industrial de Pernambuco cresce 2% em setembro

(Do IBGE) Pernambuco foi um dos poucos locais que apresentou alta na produção industrial em setembro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. O estado ficou na segunda posição entre as 15 localidades pesquisadas, com avanço de 2% na comparação com o mês de agosto. O resultado é explicado principalmente pelo açúcar, visto que aconteceu o retorno da safra do produto no Nordeste e a indústria pernambucana sofre grande influência desse setor em sua produção. A nível nacional, o Ceará foi o estado com a maior porcentagem (3,7%). Tais resultados puxaram para cima os números da Região Nordeste, cujo aumento no volume de produção da indústria foi de 0,6%, compensando a queda de 1,3% da Bahia. Na comparação entre setembro de 2022 e o mesmo período do ano passado, Pernambuco está em posição intermediária, em sétimo lugar, com aumento de 1,7%; no Brasil, houve um aumento menos intenso, de 0,4%. Por outro lado, a variação acumulada de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2021 apresentou retração de 2,9%, acompanhando o resultado nacional (-1,1%). A variação acumulada em 12 meses (de outubro de 2021 a setembro de 2022) também teve variação negativa (-3,9%), assim como ocorreu com o Brasil (-2,3%). Metalurgia foi a atividade industrial que mais se destacou na comparação entre setembro deste ano e o mesmo período de 2021 Em setembro de 2022, sete das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021. O maior destaque ficou com Metalurgia, com alta de 52,7%, seguido pela Fabricação de outros veículos de transporte, exceto veículos automotores (45,7%). Em terceiro lugar, está a Fabricação de produtos químicos (26%). Já os piores resultados do período ficaram com Fabricação de Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-65,4%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,6%) e Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-11,7%), empatado com Fabricação de produtos têxteis. A variação percentual acumulada de janeiro a setembro de 2022 frente ao mesmo período de 2021 deixou na liderança a Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (43,4%). Na sequência, está a Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (6,7%). Os índices mais desfavoráveis ficaram com a Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-23,8%) e Fabricação de produtos têxteis (-21,3%). No acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior, Fabricação de outros veículos de transporte, exceto veículos automotores continua na frente (39,8%). No segundo lugar, está a Fabricação de produtos alimentícios (5,5%). A Fabricação de produtos têxteis, por outro lado, apresenta a maior queda (-24,4%), junto com Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-19,3%).

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Percentual das famílias com contas em atraso volta a avança em Pernambuco

Segundo a Fecomércio-PE, em outubro o percentual de famílias que se declaram endividadas no estado de Pernambuco ficou estável em 81,8%, registrando uma variação de apenas 0,1 ponto percentual com relação a setembro. Na comparação com o mesmo mês de 2021, por outro lado, houve aumento de 3,6 pontos percentuais. Outros resultados de outubro, entretanto, sinalizam para uma piora no quadro do endividamento, uma vez que o percentual de famílias que se encontram com contas atrasadas oscilou de 27,9% para 29,6% (+1,7 ponto percentual). Embora o percentual ainda se encontre abaixo da alta de 33,3% observada em março, o avanço em pontos percentuais ocorrido em outubro é o maior desde maio de 2021, quando passou de 29,1% para 31,9%. Já o percentual de famílias que se declaram sem condições de quitar as contas em atraso chegou a 14,2%, um aumento de aproximadamente 1 ponto percentual em relação ao mês de setembro. Pernambuco: Percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) – outubro/2021 a outubro /2022 Fonte: CNC. Mesmo com a retomada do mercado de trabalho formal e com a desaceleração da inflação nos últimos três meses, o nível de endividamento continua impactando a renda das famílias e o desempenho do comércio local. Os itens mais essenciais para os consumidores de baixa renda, como alimentos, bebidas, materiais de higiene e limpeza e medicamentos, seguem com uma alta de preços acima da média, uma vez que o índice geral de preços (IPCA) tem sido mais influenciado pelo setor de energia e combustíveis, ainda sem grande difusão sobre os demais preços, especialmente os serviços. Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV, aponta que esses consumidores de baixa renda (com até dois salários mínimos mensais), além de mais endividadas, acabam sujeitos a crédito mais caro para conseguir sanar dívidas atrasadas, o que vem potencializando a inadimplência. Ainda segundo a pesquisa do IBRE/FGV, essa tendência ainda reflete o período mais grave da pandemia, em que foram necessárias medidas para conter a disseminação do coronavírus. O trajeto, desde então, foi de queda da renda do trabalho, compensada de forma descontinua pelo auxílio emergencial, seguida de uma maior busca por crédito, cujo custo da inadimplência aumentou substancialmente à medida que o Banco Central ajustou a taxa básica de juros (Selic), a qual era de 2,00% a.a. em 2020 e atualmente se encontra no patamar de 13,75% a.a. Nesse contexto, a perda do poder de compras força o aumento do uso de crédito para manutenção do consumo e os juros elevados é um impeditivo para a negociação das dívidas em atraso, ou mesmo a rolagem da dívida das operações do rotativo. Assim, segundo a CNC, o cartão de crédito segue como principal vetor das dívidas, sendo citado por 93,0% das famílias que se declaram endividadas, seguido dos carnês, citado por 32,4%. Na passagem de setembro para outubro o cheque especial também se destacou, saindo de 6,8% para 8,8% entre as menções de itens componentes do endividamento familiar.

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Sertão sustentável: empresa familiar aposta na produção de mel orgânico

*Por Rafael Dantas Em meio à pandemia, 6 mulheres (mães e filhas) decidiram empreender na fazenda da família em Floresta, no Sertão pernambucano, com uma nova atividade. Após a orientação do Sebrae, a oportunidade que surgiu foi de investir em apicultura. Em menos de um ano, após investimento em capacitação e nas primeiras estruturas para a produção de mel orgânico, saíram do campo os primeiros potes do novo produto. Nascia a Polén Apicultura. “Durante a pandemia passamos mais tempo na fazenda e tivemos a ideia de colocar o negócio, movimentar a fazenda e buscar uma nova renda. Tivemos muito interesse na área e fomos em busca de começar a criação. Nos capacitamos com uma consultoria com a TGI, sobre gestão empresarial, e fui ao Ceará fazer curso com agrônomos para começar a produção”, afirma Maria Luiza Ferraz, que é sócia e responsável pela área técnica do apiário.  A fazenda já possui grandes áreas arborizadas e de mata nativa (Caatinga) perto de açudes e Maria Luiza Ferraz, já cursava Biologia na UFPE, com estudos na área de entomologia agrícola. Das 11 colmeias iniciais, a fazenda foi crescendo e hoje já são 40. Em um ano, a meta das sócias é chegar a 100 colmeias para produção. Nos meses de produção intensiva (entre fevereiro e maio), elas conseguem retirar 100 quilos de mel da fazenda por mês.  “Prezamos sempre pela conservação do bioma e dos animais, nunca retiramos toda a produção, assim mantemos as caixas fortes para se manterem durante os períodos de seca, conservando a flora local, temos uma diversidade de méis que podem vir a ser coletados,como aroeira, quixaba, faveleira e jurema”, afirma a Maria Luiza Ferraz.  Atualmente, a comercialização é via delivery (potes de 750g e 450g, com favo e sem favo), em pedidos feitos no instagram da fazenda (@fazendabompastor.pe). “Vendemos hoje no Recife, Olinda, em Bezerros e Garanhuns. Por enquanto só comercializamos o mel, mas já estamos testando novos produtos, como o própolis e a geleia real. Estamos avançando na produção de mel antes de trabalhar com os produtos derivados. Também estamos pesquisando produtos artesanais, como sabonetes de mel e velas a partir da cera de abelha”, conta Maria Luiza Ferraz. Com o aumento da produção, a empresa familiar pretende também participar de feirinhas orgânicas e de eventos para comercialização dos produtos da Pólen Apicultura. *Por Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Vale do São Francisco conquista a primeira Indicação Geográfica de Vinhos Tropicais do mundo

A indicação Geográfica Vale do São Francisco, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), é a primeira Indicação Geográfica de Vinhos Tropicais do mundo.O reconhecimento deverá beneficiar viticultores e produtores de vinho fino, vinho nobre, espumante natural e vinho moscatel espumante, elaborados pelas vinícolas Adega Bianchetti Tedesco (Bianchetti), Vinum Sancti Benedictus (VSB), Terranova (Miolo), Terroir do São Francisco (Garziera), Vinícola do Vale do São Francisco (Botticelli), Mandacarú (Cereus jamacaru), e as vitivinícolas Quintas de São Braz (São Braz) e Santa Maria/Global Wines (Rio Sol), todas na região do Vale do São Francisco. A indicação era uma demanda histórica do Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf), em parceria com a Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), Embrapa Semiárido e a Embrapa Uva e Vinho. O reconhecimento abrange os municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco; e Casa Nova e Curaçá, na Bahia. A região produz anualmente 7 milhões de litros de vinhos finos que conquistam novos mercados no Brasil e no exterior, além de premiações em concursos nacionais e internacionais.

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Mercado financeiro eleva projeção da inflação de 5,61% para 5,63%

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,61% para 5,63% para este ano. A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (7), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a projeção da inflação ficou em 4,94%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2% e o superior de 5%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2023 também está acima do teto previsto. Para 2023 e 2024, as metas fixadas são de 3,25% e 3%, respectivamente, também com os intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para 2023 os limites são 1,75% e 4,75%. Em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve aumento de 0,16% . Os dados consolidados de outubro serão divulgados na quinta-feira (10) pelo IBGE. Taxa de jurosPara alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ]. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano, para os dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbioA projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se mantém em 2,76%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,7%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

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Confiança do varejo alcança melhor patamar desde 2013

A pesquisa sobre a confiança dos empresários do setor do comércio apresentou o melhor índice desde 2013, de acordo com a Fecomércio-PE. Trata-se do sexto mês consecutivo com avanços, alcançando em outubro a marca de 133,1 pontos. Esse índice é superior em 5,8% na comparação com setembro. Pernambuco: Índice de Confiança do Empresário do Comércio, consolidado e componentes (valores em pontos) - outubro/2021 a outubro/2022 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. A análise dos empresários do varejo sobre a economia brasileira foi o principal impulsionador desse desempenho. Para 59,7% dos varejistas, a situação no semestre atual é melhor que a observada por eles no semestre anterior. Pernambuco: Empresários do comércio segundo a percepção quanto às condições atuais da economia, do setor e da própria empresa, em relação ao semestre anterior Percepção Out/21 Set/22 Out/22 Condições Atuais da Economia Brasileira Melhor 43,6 51,4 59,7 Pior 56,4 48,6 40,3 Condições Atuais do Setor (Comércio) Melhor 60,4 61,5 65,5 Pior 39,6 38,5 34,5 Condições Atuais da Empresa Melhor 61,4 67,9 71,8 Pior 38,6 32,1 28,2 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Para o próximo semestre, as expectativas também foram positivas, o que elevou também a intenção de investimentos dos empresários pernambucanos, como apontado nas tabelas abaixo, elaboradas pela Fecomércio-PE. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as expectativas para a economia, para o setor e a para própria empresa, no próximo semestre Expectativas Out/21 Set/22 Out/22 Expectativa para a Economia Brasileira Melhorar 82,2 84,6 88,3 Piorar 17,8 15,4 11,7 Expectativa para Setor (Comércio) Melhorar 87,9 88,9 91,8 Piorar 12,1 11,1 8,2 Expectativa para Empresa Melhorar 89,4 93,3 95,7 Piorar 10,6 6,7 4,3 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Pernambuco: Empresários do comércio segundo as intenções para a contratação, investimento e estoque nos próximos três meses Expectativas Out/21 Set/22 Out/22 Contratação de Funcionários Aumentar o quadro 75,7 73,9 81,7 Reduzir o quadro 24,3 26,1 18,3 Nível de Investimento Aumentar 51,3 60,2 65,1 Reduzir 48,7 39,8 34,9 Situação Atual dos Estoques Adequada ou acima do adequado 88,4 87,8 86,1 Abaixo do adequado 11,6 12,2 13,9 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio PE. Entre setembro e outubro, o percentual de empresários que apontam intenção de aumentar o quadro de funcionários passou de 73,9% para 81,7%, demanda que é puxada pela expectativa de movimentação no comércio em função das festividades no último trimestre. aintenção de investir diretamente na infraestrutura dos estabelecimentos avançou de 60,2% em setembro para 65,1% em outubro, contra 51,3% no mesmo mês do ano anterior, a despeito da manutenção de uma taxa básica de juros projetada em 13,75% a.a. Nesse sentido, é importante ressaltar que essa intenção é possivelmente impulsionada pela expectativa de um ambiente de negócios melhor nos próximos meses por parte dos empresários. Entre os aspectos que podem explicar esse otimismo, aponta-se a perspectiva de que o próximo governo venha a manter o atual valor do Auxílio Brasil, uma vez que as medidas de suporte à renda têm impacto relevante na economia da região como um todo.

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