Quando se fala em educação financeira, logo se pensa que esse tipo de ação é exclusiva a quem já tá bem “grandinho”, mas se engana quem acha que criança não pode aprender a poupar e a gastar com responsabilidade. Do cofrinho a poupança, mexer com dinheiro deve ser responsabilidade desde pequeno. Para que essa pratica seja funcional, a Múltiplos Investimentos criou o Manual do Pequeno Investidor.
O manual foi criado com o objetivo de passar dicas importantes para estimular maior consciência financeira para o público infantil, com foco em poupança, valorização do dinheiro e escolhas conscientes na hora de gastar. Ele está baseado em três direcionamentos primordiais: poupar, valorizar e as escolhas corretas.
Segundo João Scognamiglio, planejador financeiro da Múltiplos, para isso é preciso começar mostrando a como se poupar dinheiro. “A melhor forma de iniciar a criança ao pensamento de poupança é trazendo exercícios simples de benefícios ao se poupar. Um exercício bem simples e que funciona é o de troca. Imagine, por exemplo, que a criança deseja muito um brinquedo que custe R$ 10, mas em um momento inoportuno. O pai pode orientar sugerir a criança que ela pode comprar aquele produto de R$ 10 ou esperar uma data festiva e levar o produto um pouco mais caro”.
O famoso cofrinho, ou “porquinho”, é uma forma educativa e muito incentivadora a poupar. “Dar a possibilidade de visualizar suas conquistas é uma excelente forma de incentivar a ir atrás dos seus objetivos. Além disso, o filho vai acordar focado em realizar suas atividades para que o porquinho cresça mais rápido. A medida que a criança vira um adolescente, o conceito de contas e cartão podem começar a ser introduzidos”, explicou João.
Para finalizar, é sempre bom e importante lembrar que os pais são parte importante desse processo. Scognamiglio explica que As dicas costumam ajudar, mas cabe aos pais entender o que é que funciona melhor para o seu filho. “É importante também os pais terem a consciência que as crianças costumam tê-los como espelho. Então não adianta um pai ensinar algo que não costuma praticar. E, por isso, os pais precisam, primeiro, se educarem financeiramente”, pontuou.