Dois meses após conseguir autorização judicial dada pelo TRF5 para plantar, produzir e distribuir medicamentos à base de cannabis sativa, a Aliança Medicinal teve que ampliar sua equipe de atendimento e criar novos canais de comunicação para atender aumento de pacientes, em busca do óleo medicinal, e de médicos interessados em prescrever o medicamento.
De acordo com a organização, que já possui 1,4 mil associados, a procura de informações tem sido tão grande que os seus funcionários tem dificuldade de atender todas as chamadas envolvendo dúvidas sobre o processo formal para obtenção do óleo medicinal.
“Como a decisão teve uma repercussão muito grande, até a nível nacional, muita gente que não sabia do nosso trabalho, e precisa do medicamento, começou a nos procurar”, explica o engenheiro agrônomo Ricardo Hazin, diretor-executivo da Aliança. “É também um sinal claro de que temos uma demanda reprimida. Tivemos que nos organizar para atender as pessoas e tirar todas as dúvidas, de forma rápida e simples”, completa. (@alianca_medicinal)