Mais desafiador que lançar um filme que agrade crítica e público é lançar uma sequência que supere ou, ao menos, equipare-se ao primeiro. Por isso, sempre que sai um novo longa de alguma franquia surge a inevitável pergunta: será melhor que o anterior? Pois bem, a bola da vez é a animação Frozen 2, que estreia no Brasil em 2 de janeiro de 2020.
Enquanto os fãs brasileiros terão de esperar um pouco mais, a animação já estreou há duas semanas nos EUA. Arrecadou na estreia US$ 130 milhões (R$ 550 milhões) e já se aproxima da marca de US$ 300 milhões. O sucesso nas bilheterias nem sempre é diretamente proporcional à qualidade de um filme. É o que acontece com Frozen 2, bem inferior ao seu antecessor.
Na trama, Elsa parte em busca de respostas sobre seu passado e a origem de seus poderes, motivada por uma história contada por seu pai, quando ainda estava vivo, sobre a época em que era príncipe de Arendelle. A nova aventura não tem a mesma pegada e imponência da primeira, tem cara de filme que costuma ser lançado diretamente em DVD e Blue-ray. Ainda assim, não deixa de exibir cenas de encher os olhos, como a do embate no mar que, inclusive, aparece no trailer oficial.
Quando o assunto é Frozen, difícil não falar sobre a trilha sonora. Como esquecer de "Let It Go", ganhadora do Oscar de Melhor Canção, ou "Do You Want To Build a Snowman?"? No entanto, em Frozen 2, poucas se destacam, com exceção da música tema de Elsa, "Into the Unknown".
Polêmica
Frozen 2 segue fazendo sucesso nos países onde estreou, levantando também muita polêmica. A mais recente aconteceu na Coreia do Sul. De acordo com o The Hollywood Reporter, uma organização não governamental chamada Public Welfare Committee (Comitê do Bem-Estar Público) acusou a Disney de monopolizar os cinemas do país. A animação chegou à Coreia do Sul em 23 de novembro, acupando 88% das salas. A Disney ainda não se pronunciou quanto à acusação.