Renata Passos tem 41 anos e é contadora. Desde os 3 meses de vida, foi diagnosticada com asma. Nos primeiros dias, ela começou a apresentar sinais gripais e a mãe dela foi percebendo um desconforto ao respirar. Nos anos oitenta, ainda sem a tecnologia e os exames de hoje, ela não teve acesso a um tratamento específico para asma. Fez tratamento no Imip, no Hospital Barão de Lucena. Chegou a ter várias crises de asma, chegando a ficar roxa, sem conseguir respirar direito. Ainda pequena, quando soube que natação fazia bem para quem tem asma, tentou nadar. Mas teve alergia ao cloro, e no caso dela precisou sair da natação.
Mas só começou um tratamento mais efetivo contra a asma, quando se tornou adulta, e começou a trabalhar e investir num plano de saúde. Em 2012, ingressou na corrida, mas ainda com dificuldades. Passou a fazer um tratamento mais efetivo com alergologista e pneumologista. E desde 2016 não teve mais crises de asma. “De lá para cá, tive um ou outro episódio de desconforto respiratório. Mas só em não precisar mais ser hospitalizada, me sinto uma vitoriosa!”, desabafa Renata.

Ela percorreu sua primeira maratona (percurso de 42 quilômetros) em 2017, e não sentiu nenhum desconforto. Ao contrário, ela diz que, quando corre, a corrida expande os pulmões e os brônquios e eleva o nível respiratório para um patamar maior, dando uma sensação melhor. “Consegui ter uma vida extremamente saudável, aliando o esporte com um tratamento efetivo”. Acabou de concluir em Porto Alegre a sexta maratona de sua história.
Pensando no bem que a atividade física pode fazer aos pacientes com asma, um grupo de médicos da Rede Ális se juntou para organizar o I Circuito Corrida e Caminhada Rede Ális, a RespirÁlis. Será no próximo domingo (15), com concentração às 6h no Paço Alfândega, Bairro do Recife. O evento vai antecipar as comemorações do Dia Nacional de Combate e Prevenção à Asma, comemorado no dia 21 de junho.

Às 6h30, cerca de 2 mil participantes vão correr ou caminhar um percurso de 5, ou 10 km pelas ruas do Bairro do Recife. Um domingo de lazer e atividade física, além de uma ação social, porque parte do valor recolhido com os kits para participar da corrida será doado para o Instituto Padre Arlindo.
Além da Rede Alis, o I Circuito Corrida e Caminhada conta com o apoio institucional da Associação Médica de Alergologia, Otorrinolaringologia, Cardiologia, Endocrinologia, Psiquiatria e Gastroenterologia. Os participantes vão ganhar medalhas e poderão receber orientações de médicos e fisioterapeutas com dicas sobre o combate à asma, doença que mata de 6 a 7 pessoas por dia no Brasil.
A Rede Ális convidou dois atletas brasileiros como embaixadores da corrida: o nadador Gustavo Borges e o atleta campeão olímpico, Cesar Cielo, que também é asmático e usou o esporte como tratamento contra a asma. De acordo com o diretor da Rede Ális, o alergologista Waldemir Antunes, a ideia do Circuito RespirÁlis é quebrar o paradigma e reforçar que o paciente com asma pode e deve praticar atividades físicas e melhorar seu rendimento cardiorrespiratório.
“A asma não tem cura, mas se tratada corretamente, com medicamentos corretos, o paciente pode ter uma vida normal praticando atividade física. Por isso, é tão importantes momentos como esse de promoção à saúde física e mental dos pernambucanos”, reforça Waldemir.
@redealisbrasil @waldemir_antunes @renatarodrigues28

Câncer colorretal: exercícios aumentam a sobrevida dos pacientes

Um estudo canadense apresentado no Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago/EUA, mostrou que um programa de exercícios aumentou a sobrevida livre da doença em pacientes com câncer colorretal ressacado, que haviam concluído as sessões de quimioterapia. O ensaio clínico envolveu 889 pacientes, que foram acompanhados de 2009 a 2024. Deste total, 445 pacientes realizaram um programa de exercícios de três anos e os demais receberam materiais de educação em saúde. Após cinco anos, a sobrevida livre de doença foi de 80,3% no grupo de exercícios – ante os 73,9% obtidos pelas pessoas que receberam o material educativo. Em oito anos, a sobrevida global foi de 90,3% no grupo de exercícios, acima dos 83,2% registrados no outro. “Com este estudo, o exercício físico sai de uma esfera de recomendação de estilo de vida para uma prescrição médica real, cujos ganhos em pacientes com câncer de cólon operados são comparáveis, inclusive, à quimioterapia”, concluiu o médico Daniel Musse, da Oncologia D’Or.
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Argila ajuda no desempenho físico? Especialista explica os benefícios do seu uso neste pré-inverno
Pesquisador Urandir Fernandes cita os tipos de argila que podem melhorar a circulação sanguínea e a tonificação da pele do corpo nesta época do ano

Dia 20 de junho marca o início do inverno no hemisfério sul e com isso, alguns cuidados com a pele devem ser relevados, para que além de firmar a hidratação possa ainda manter a circulação sanguínea e a tonificação da pele, para um aspecto fortalecido e resistente.
Ao longo dos anos muitas pessoas se tornaram adeptas ao uso da argila, justamente pelos inúmeros benefícios e maneiras de usá-la que servem para todos os lugares do corpo, como rosto, axilas, virilhas e cabelo.
A argila é uma substância mineral encontrada na natureza e é composta principalmente por partículas finas e silicatos de alumínio, podendo variar em óxidos de ferro e magnésio originando-se da decomposição de rochas como feldspato e mica, o que implica propriedades variáveis ao produto e diversas outras aplicações.
A vermelha, por exemplo, é a mais indicada para peles maduras e sensíveis, estimulando o processo de renovação celular, ademais a regulação da microcirculação e iluminação da pele. A de Kimberlito, por exemplo, é extraída de jazidas do Mato Grosso do Sul e de vários outros estados, possuindo características revitalizantes auxiliando na firmeza e na elasticidade e ainda pode ser uma ótima escolha para amenizar dores durante o período menstrual ao ser espalhada pelo corpo, como também na redução de acnes devido às suas propriedades purificantes, anti-inflamatórias e cicatrizantes.
“Após a extração, as argilas passam por um processo de micronização sendo reduzidas a partículas de 10 a 18 microns, sem adição de produtos químicos ou irradiação fazendo com que os benefícios naturais dela se mantenham. Sua formação está associada a processos geológicos e climáticos que ocorreram com o passar dos milênios. A mineração é feita em pedreiras específicas e é crucial que o meio ambiente seja preservado e a exploração ocorra de maneira sustentável para que a disponibilidade desse recurso seja inesgotável”, disse o pesquisador Urandir Fernandes CEO da Kion Cosmetics, empresa especializada em produtos baseados na argila Kimberlito.
A argila amarela funciona de maneira similar, uma vez que é suave e abundante em silício e alumínio, promovendo a estimulação da produção de colágeno ao firmar e prevenir sinais de envelhecimento da pele, revitalizando e tonificando. Hidrata e nutre a superfície proporcionando uma sensação de bem-estar e relaxamento de maneira terapêutica, o que determina a ela uma variedade de possibilidades, já que no inverno a pele tende a rachar e ressecar com facilidade.
“Misturar a argila a algum óleo traz ainda mais potência para algo que já é tão eficaz sozinha, como é o caso da rosa mosqueta que além de clarear alguns pontos, detém particularidades revitalizantes. Todo cuidado é pouco nesta época do ano, pois quando somos expostos a temperaturas baixas os vasos sanguíneos periféricos se contraem o que diminui o fluxo e circulação, então, adotar algumas medidas para continuar com uma rotina de exercícios saudável e constante é ideal para que o desempenho se mantenha e tenha ainda mais qualidade”, acrescentou Urandir.
@urandir_oliveira @kioncosmetics.oficial
