Há exatos um ano entrávamos numa espécie de loop infinito do caos, e que parece sem fim. Logo me veio na cachola uma expressão relatada por Thomas A. Anderson no filme The Matrix de 1999: Déjà vu!! Pense numa ‘sinuca de bico da gota’, meu véi, minha veia.
Na grande maioria das histórias de ficção científica, as máquinas, dotadas de inteligência artificial, ao notarem que a humanidade não é confiável, iniciam um processo de ‘Control+Shit+Dell’, ou melhor, deletar a espécie humana, pois para elas, somos os destruidores do planeta.
É sobre este argumento que Ultron tenta acabar com os Vingadores e posteriormente com os humanos. A Skynet não vê futuro para o planeta se estivermos no controle. A própria Matrix foi criada para nos controlar, para que não interferíssemos na Mãe Terra e nem mesmo contra as máquinas, assim como HADES, um dos subsistemas da inteligência artificial denominada GAIA, do jogo Horizon Zero Dawn, da Guerrilla Games.
Perceba que estamos falando de máquinas, mas nosso problema é um ‘fela da gaita’ de um vírus, que não dá pra ver, sentir, cheirar e até tocar.
Mas será que a humanidade é isso mesmo? O que me deixa doidinho é perceber que existem alguns ‘caboclos miseravis’ dizendo que não estamos no caos. Vem logo à mente uma cena de Morpheus falando para Neo que ‘a maioria dessas pessoas não está preparada para despertar, e vão lutar com unhas e dentes para proteger o sistema que eles estão tão dependentes’.
Será que esses mentecaptos são parecidos com Fauce de Ébano, personagem do universo da Marvel que diz para os humanos celebrarem por morrerem pelas mãos do Thanos? Eita povo ‘doidinho danado’, é possível!!!
Na verdade, parece que estamos vivendo em um bug, uma espécie de problema computacional gerado no sistema que compromete a experiência de um usuário de um programa ou de um jogador num game. Este bug é muito sério, enquanto nos videogames nós podemos morrer e voltar a vida para iniciar ou reiniciar a partida, na vida real isso não é possível.
Bugs clássicos dos videogames como os que ocorreram em Assassin’s Creed Unity e o mais recente, Cyberpunk 2077, com personagens aparecendo sem roupa, sem pele, travando no meio da jogabilidade ou desrespeitando as leis da física, ‘eita muletas’, só para termos exemplos, em algum momento, até dão vontade de rir, porém o que o Covid-19, monstro pior que o Thanos e Darkseid, tem provocado em nossa realidade só nos traz tristeza.
3149 até parece com nome de um game sobre um mundo pós apocalíptico, mas na realidade é o número de vítimas em um dia no Brasil, isso é uma tristeza da ‘gota serena’!
No meio deste nosso caos, lembrei do Gato de Schrödinger, um experimento mental clássico, mental, viu! ‘Uma viage’ que o físico Erwin Schrödinger e Albert Einstein, durante um ‘dedo de prosa’ em 1949, pensaram em uma caixa preta, sem permitir que seja visto algo do lado de dentro e de fora da caixa, e nela estaria um gato, um frasco de veneno, um contador Geiger e uma pedra.
O problema é que a pedra era radioativa e haveria 50% de chance que a emissão de partícula subatômica poderia ativar o contador Geiger a quebrar o frasco, pense numa viagem da ‘gota serena’ meu véi, minha veia! A grande questão seria definir se após uma hora, o gato estaria vivo ou morto. Aí te pergunto, será que iremos chegar numa viagem dessa em nosso país? Espero muitíssimo que não.
Como gosto do mundo dos games, das histórias de super heróis, lembrei que do caos surge a luz! o bem vence o mal! Vamos nos cuidar, manter-se no isolamento social, se possível, usar máscara e continuar nessa batalha contra o monstro Covid-19 e os ‘cavaleiros do apocalipse’, e vamos gritar: ‘Per aspera ad astra!’, traduzindo do latin, Da dificuldade às estrelas!!!!