Arquivos Economia - Página 370 De 404 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Economia brasileira cresce 0,9% no trimestre finalizado em janeiro, diz FGV

A economia brasileira teve um crescimento de 0,9% no trimestre finalizado em janeiro deste ano, na comparação com o trimestre anterior (encerrado em outubro de 2017). A estimativa é do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que busca antecipar o desempenho do PIB, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, o PIB avançou 2,2%, segundo a FGV. O destaque foi o crescimento das atividades de agropecuária (8,2%), transformação (6,1%), comércio (4,6%) e transporte (2,9%). O crescimento da agropecuária foi influenciado pela alta de 26% da pecuária. A agricultura, por sua vez, teve queda de 1,9%. Ainda na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, pela ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 2,7% e a formação bruta de capital fixo (investimentos) avançou 4,4%. A taxa de investimento sobre o PIB ficou em 17,7%. No comércio externo, as exportações cresceram 1,9%, mas as importações tiveram uma alta ainda maior (7,6%). No acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 1,2%. Considerando-se apenas janeiro deste ano, houve uma queda de 0,3% na comparação com dezembro de 2017. (Agência Brasil)

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Academia para quem não gosta de academia

Quando as contas apertam, um dos primeiros itens a ser cortado do orçamento é a academia. Uma pesquisa do SPC Brasil, no auge da crise, revelou que 26% dos brasileiros deixaram de malhar para economizar. Esse efeito passou longe da Unic Espaço de Metas, que atravessou os anos da recessão brasileira crescendo em faturamento numa média de 12% a 13% ao ano. Só em 2017, o desempenho superou em 14,5% o resultado do ano anterior. Para continuar ganhando novos alunos, a empresa inaugura em 2018 uma unidade no Paço Alfândega, com a proposta de unir o cuidado com a saúde e o lazer. Para fechar 2017 com mais de 1,7 mil alunos, o grande segredo da empresa é atuar numa segmentação de público. “Nossa estratégia é nos posicionarmos à margem do mercado de academias. A maioria tem sua imagem atrelada ao fisiculturismo ou alto rendimento. Isso exclui pessoas que estão em busca simplesmente de resultados mais saudáveis para o seu corpo”, afirmou o sócio Gabriel Perrusi. O público-alvo da Unic não são os jovens. Atualmente, 73% dos frequentadores das suas unidades estão na faixa entre 35 e 55 anos. “Nossa meta é, até 2020, ter esse mesmo percentual para um público de 40 a 60 anos”, afirma. Uma das vantagens da Unic em trabalhar com esse público, segundo o sócio da empresa, é a maior fidelidade. Diversas pesquisas nesse universo apontam que a média de retenção de alunos no Brasil está entre 30% e 35% ao mês. Ou seja, a cada 100 alunos, mais de 60 desistem nos três primeiros meses. Um fenômeno que é perceptível no público mais jovem. Enquanto o público mais maduro, em geral, segundo Perrusi, é menos suscetível a desistir do cuidado com o corpo ou abandonar a academia por questões econômicas. Para atingir esse target, a Unic investe numa ambientação em atendimento bem diferentes dos espaços tradicionais para malhar. Seu cliente, por exemplo, não ouve o bate-estaca da música eletrônica enquanto malha, a trilha sonora é no estilo da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. “Nosso espaço físico também é menor que o das academias tradicionais. Privilegiamos mais a área para convivência. Além disso, algumas alas são adaptadas para grupos específicos, como idosos, pessoas com problemas ósseos, mulheres com problemas na região pélvica. São segmentos dentro do nosso negócio”, declara Perrusi. A personalização da malhação é outra proposta da empresa. Cada profissional atende no máximo seis pessoas. “Abrimos mão da margem de lucro para realizar um atendimento diferente e oferecer para cada pessoa o treinamento que ela precisa. A ficha de treino é escrita à mão pelo professor”, explica. Com o limite de alunos por professor, cada unidade atende no máximo 500 pessoas. A empresa nasceu em 2007, no bairro do Parnamirim, abrindo a primeira filial três anos depois, em Casa Forte. Em 2012 a empresa abriu um espaço corporativo, a Unic Celpe, atendendo os funcionários do grupo Celpe Neoenergia. Para crescer a clientela e chegar no público da Zona Sul, há 4 anos, no início da crise, foi inaugurada uma Unic no Pina. A filial foi a que mais cresceu no ano passado, com aumento no faturamento de 18,5% e de alunos em 12%. O próximo passo de expansão será a abertura de uma unidade no Paço Alfândega. Além de seguir com os princípios do atendimento personalizado que levaram à consolidação das suas primeiras sedes, a Unic pretende inovar trazendo para a academia o conceito fit for fun. Com a ideia de conquistar o público mais jovem, composto de profissionais que atuam nas empresas do Porto Digital, o novo espaço deverá incrementar diversão ao exercício físico. “As pessoas entram nas academias em busca de emagrecimento, performance ou por doença. Queremos abrir a porta da diversão para os que trabalham o dia inteiro na ilha terem um horário para associar diversão e o cuidado com a saúde. É uma proposta bem inovadora”. A filial será a maior do grupo, tendo capacidade de atender até mil clientes. O novo espaço deve empregar 35 novos profissionais. Com a abertura da Unic Paço Alfândega, a empresa projeta terminar o ano de 2018 com 2.300 alunos. A meta é ousada: ampliar o número de clientes em mais de 30%. A recuperação econômica do País e o crescente interesse da população num estilo de vida fitness são dois fatores que contribuem para as boas perspectivas da academia. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Retomada econômica que vem do campo

No campo está em andamento uma retomada mais acelerada do crescimento econômico de Pernambuco. Os números do PIB do setor agropecuário, acumulados dos três primeiros trimestres do de 2017, registraram um aumento de 16,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi puxado principalmente pela produção do segmento sucroenergético e da fruticultura irrigada. Essa performance está sendo analisada pelo projeto Empresas & Empresários, coordenado pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco. “Influenciado pelo setor agropecuário e pela retomada dos serviços, o PIB de Pernambuco deve fechar 2017 com um patamar entre 2% e 2,5%”, avalia o economista e sócio da CEDES, Ecio Costa. O especialista lembra que a produção do campo corresponde a aproximadamente 10% da economia pernambucana, que é predominantemente alavancada pelos serviços (em torno de 70%). Somente na produção de lavouras temporárias, como a cana-de-açúcar, mandioca e feijão, houve um aumento no desempenho de 62,6%. “O principal produto foi a cana, que registrou a reabertura de três usinas de produção de álcool e açúcar”, analisa Ecio. O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, porém, ressalta que o ano foi difícil para o setor, devido aos preços baixos do açúcar e a estagnação econômica. “O crescimento da oferta global de açúcar, com expansão da produção na Europa, assim como maiores volumes oriundos da Índia e Tailândia, e Brasil, são fatores da economia açucareira global que aumentaram a oferta, diminuindo o valor do mercado livre mundial”. Ele revela que o preço do açúcar caiu 29%, enquanto que a queda do valor do etanol anidro foi de 6% e do hidratado de até 3%. Para a safra 2019/2020, ele afirma que os estudos sinalizam uma recuperação da produção em mais de 12%. O setor aguarda também a concretização do programa Renovabio que é uma política pública específica para incentivar os biocombustíveis. Apesar de nos últimos anos a pauta de exportação de Pernambuco ter se diversificado, em 2017 o açúcar ainda representou 7,5% do total exportado pelo Estado, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Um volume que rendeu US$ 147,5 milhões, representando uma alta de 11% em relação a 2016. As lavouras permanentes, a exemplo da uva, tiveram pouca modificação, com o acréscimo de apenas 0,8% no acumulado dos três trimestres. Mas o Polo Frutivinicultor do Vale do São Francisco, que tem nas mangas e uvas o seu carro-chefe de produção, também comemorou em 2017. De acordo com José Gualberto, presidente da Valexport, houve aumento no faturamento e na produção. “Atualmente, um terço do que produzimos é escoado para o mercado externo, que teve uma recuperação forte do câmbio nos últimos dois anos. Além disso, o mercado interno tem crescido, mesmo com a crise”, destacou. As mangas que foram para o mercado exterior representaram 3,9% de toda a exportação pernambucana em 2017 (US$ 76,7 milhões). O desempenho no comércio internacional representou um crescimento de 24,2%, segundo números do MDIC. A uva, com 3,5% de participação nessa pauta, registrou crescimento de 47,7% no valor exportado (US$ 68,2 milhões). Além dos seus produtos mais conhecidos, Gualberto destacou o avanço da participação da produção de coco no bom desempenho do setor de fruticultura. “Hoje ela tem uma expressão econômica interessante, graças ao desenvolvimento tecnológico recente que facilitou a conservação de água de coco natural”. O resultado é o surgimento de várias agroindústrias, de grande, pequeno e médio portes na região. O setor tem boas perspectivas de crescimento para 2018, garante Gualberto. O otimismo está ancorado no incremento de novas áreas irrigadas em Petrolina, por meio de investimentos da Codevasf. “Há 20 anos não tínhamos um novo perímetro irrigado na região”. De acordo com informações do órgão, mais de dois mil hectares estão sendo disponibilizados para agricultores no Projeto Público de Irrigação Pontal. Ele destaca também o avanço das pesquisas da Embrapa para produção de novas frutas, como pera e caqui. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco, Malaquias de Oliveira, destacou que os cooperados que atuam no segmento agropecuário também cresceram no ano de 2017. “De maneira geral, eles seguiram o crescimento nacional do setor. Mas os que não estão nos perímetros irrigados sofreram bastante com a seca”, afirmou. Malaquias explica que em Pernambuco há dois tipos de cooperativas agropecuárias: aquelas que atuam em regiões irrigadas, que estão nas margens do Rio São Francisco; e as que desenvolvem suas produções em áreas de sequeiro. “As cooperativas de Petrolina não tiveram problemas com a seca, embora tenha havido diminuição da oferta de água para irrigação. Mas aquelas que estão fora dessa região têm trabalhado, em sua maioria, para subsistência com produções de leite, milho, feijão, além de carne de caprinos e ovinos”, diz.

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Custos da indústria sobem 1,6% no último trimestre de 2017, diz CNI

Os custos da indústria brasileira com energia subiram 4,3% no último trimestre de 2017 em relação ao terceiro trimestre, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O aumento foi puxado pela alta de 11,1% do óleo combustível – provocada pela evolução dos preços internacionais do petróleo –, e da alta de 2,8% da energia elétrica. Os custos com energia e com os produtos intermediários nacionais e importados foram os responsáveis pelo aumento de 1,6% no indicador de custos industriais do último trimestre de 2017 na comparação com o período imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais. O indicador de custos com intermediários domésticos subiu 3% e o de intermediários importados cresceu 3,7% no período. Segundo a CNI, o indicador de custos com pessoal subiu 0,5% no quarto trimestre de 2017 em relação ao terceiro. No entanto, as quedas de 7,6% dos custos com capital de giro e de 1,2% no custo tributários compensaram os outros aumentos. Com o aumento de 1,6% no último trimestre, o Indicador de Custos Industriais fechou 2017 com um crescimento de 0,6% na comparação com 2016. Foi o segundo menor aumento desde 2007, quando o Indicador começou a ser calculado, e só ficou à frente da queda de 1,9% nos custos registrada em 2009. Entre os componentes do custo de produção, o que mais subiu em 2017 foi o custo com pessoal, que teve aumento de 3,8% frente a 2016. O custo com energia aumentou 3,4% e, o com bens intermediários, 1,1%. O custo tributário caiu 0,4% e o de capital de giro recuou 20,9%. Lucros O estudo da CNI mostra ainda que, enquanto os custos industriais subiram 0,6%, os preços dos produtos manufaturados aumentaram 1,6% no mercado interno em 2017 comparado a 2016. “Com isso, as empresas conseguiram recompor as margens de lucro, mas continuaram perdendo competitividade diante dos importados”, diz a CNI. Enquanto os custos industriais subiram 0,6%, os preços dos produtos manufaturados importados caiu 7,7% em reais. O preço dos produtos manufaturados no mercado dos Estados Unidos também caiu 6,2%. (Agência Brasil)

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Micro e pequenos empresários pretendem investir no próprio negócio nos próximos três meses

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite. Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%). “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica. Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista. De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado. Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido. Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%). A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683. Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país. A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

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Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 3,63%

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana seguida a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,67% para 3,63%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está em 4,20%, um pouco abaixo do centro da meta: 4,25%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,50% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Para as instituições financeiras, o Copom deve reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual na reunião deste mês. Atividade econômica A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país este ano, caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,87% para 2,83%. Para 2019, a projeção segue em 3%. (Agência Brasil)

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Serviços têm queda de 1,9% de dezembro para janeiro, diz IBGE

O volume do setor de serviços recuou 1,9% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, a queda veio depois de duas altas consecutivas: 1% em novembro e 1,5% em dezembro. O volume de serviços também apresentou quedas de 1,3% na comparação com janeiro de 2017 e 2,7% no acumulado de 12 meses. Quatro dos seis segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram queda de dezembro de 2017 para janeiro deste ano. A maior queda ficou com os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (3%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 1,4%. Também tiveram quedas os serviços prestados às famílias (0,6%) e serviços de informação e comunicação (-0,2%). Por outro lado, os outros serviços avançaram 3,8%. E as atividades turísticas tiveram crescimento de 0,3%. Dezoito das 27 unidades da federação tiveram queda. O maior recuo foi observado em Roraima (21,6%). No Maranhão, o volume de serviços permaneceu estável. Oito estados tiveram alta, com destaque para o Ceará, com crescimento de 19,4%. (Agência Brasil)

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Atividades econômicas consumiram 3,2 trilhões de metros cúbicos de água em 2015

A pesquisa Contas Econômicas Ambientais da Água (Ceaa), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 3,2 milhões de hectômetros cúbicos (hm³) de água, o equivalente a 3,2 trilhões de metros cúbicos, foram retirados do meio ambiente pelas atividades econômicas e famílias para distribuição e uso próprio em 2015. Um hectômetro cúbico corresponde a um milhão de metros cúbicos, enquanto um metro cúbico representa mil litros. O estudo inédito foi feito em conjunto pelo IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Agência Nacional de Águas (ANA), contou com apoio da Agência Internacional de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável e segue metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU). O levantamento mescla informações de fluxo físico e monetário do setor de água. O pesquisador responsável pelo levantamento no IBGE, economista Michel Lapip, ressaltou que as informações obtidas são fundamentais para a sociedade e para a elaboração de políticas públicas pelos governos. Salientou que poucos países, além do Brasil, já elaboraram suas contas econômicas da água. O total de recursos hídricos renováveis no Brasil, isto é, toda a água disponível na superfície do território, era de 6,2 trilhões de metros cúbicos em 2015. Por habitante, isso equivale a 30,3 mil caixas d'água de mil litros. Em 2013, o total de recursos hídricos era de 7,4 trilhões de m³ e, em 2014, de 7,6 trilhões de m³. A atividade econômica que mais contribuiu em 2015 para o volume total de água retirada foi eletricidade e gás, com participação de 97,3%, em função da operação das hidrelétricas brasileiras. Michel Lapip destacou, entretanto, que esse setor se caracteriza pelo uso não consuntivo, em que a água é retirada de um rio e retorna na mesma qualidade e quantidade. “O consumo dele é ínfimo”, afirmou à Agência Brasil. Excluindo a atividade de eletricidade e gás e as águas das chuvas que passam pelas redes pluviais, o retorno global de água para o meio ambiente alcançou 27 mil hm³, sendo que 25,6% desse retorno ocorreram por meio dos sistemas de esgoto e 74,4% foram lançados diretamente no meio ambiente. Consumo de água atinge 30,6 bilhões de metros cúbicos em 2015 Já o consumo total de água, correspondente ao volume de água utilizada menos a água que volta para o meio ambiente, somou 30,6 bilhões de metros cúbicos em 2015, o que significa que empresas e famílias consomem apenas 0,5% dos recursos hídricos. As atividades econômicas que apresentaram maior consumo de água foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (77,6%); indústrias de transformação e construção (11,3%); água e esgoto (7,4%). O uso de água das famílias per capita, isto é, por pessoa, em 2015, foi de 108,4 litros por dia. Em 2013, atingiu 111 litros/dia e, em 2014, 114 litros diários. A pesquisa revela, ainda, que 68% da água do abastecimento correspondem às famílias e 32% a atividades econômicas. As famílias pagaram 58,7% dessa água de distribuição em 2015, ficando os restantes 41,3% de gastos para as atividades econômicas. Lapip destacou que a maior parte da água que chega na atividade econômica não vem do setor de abastecimento. “Ela capta direto. Então, ela não é paga para o setor de abastecimento”. Em relação à vazão de esgoto enviado, 78,6% são destinados às famílias e 21,4% às atividades econômicas. Do mesmo modo que ocorre com os gastos com a água de distribuição, as famílias ficam com o maior percentual de gastos com serviços de esgoto (58,8%), enquanto as atividades econômicas arcam com 41,2%. Valor da produção de água de distribuição e serviços de esgoto atinge R$ 42,5 bilhões O valor da produção de água de distribuição e serviços de esgoto somou R$ 42,5 bilhões em 2015, sendo que a água de distribuição respondeu por 67,2% do total. O custo médio por volume de água e esgoto da economia foi de R$ 2,49 por metro cúbico. O custo de água de abastecimento por volume de uso de água tratada fornecida foi maior para as atividades econômicas (R$ 3,52 por metro cúbico) em 2015 do que para as famílias (R$ 2,35 o metro cúbico). O pesquisador do IBGE explicou, também, que o custo é menor para as famílias porque a estrutura tarifária do país beneficia mais o uso da água para abastecimento humano do que para meios produtivos, devido a questões como sobrevivência. Em relação ao custo com serviços de esgoto por volume de águas residuais fornecidas à rede de esgoto, a diferença é ainda mais acentuada. Enquanto o custo para as atividades econômicas alcança R$ 4,01 por metro cúbico, para as famílias é de R$ 1,56 por metro cúbico. Segundo a pesquisa do IBGE, em 2015 a atividade econômica água e esgoto correspondeu a 0,5% do valor adicionado bruto total da economia. Lapip observou que, quanto menor for esse indicador, “melhor para o setor, para a economia, para a sociedade, para nós todos. Quer dizer que preciso de menos litros de água para gerar R$ 1 de valor adicionado ou de riqueza agregada”. Para a atividade de agricultura, pecuária, pesca, aqüicultura e produção florestal, o indicador de intensidade hídrica de consumo foi de 91,58 litros para gerar R$ 1 de valor adicionado; para as indústrias de transformação, 3,72 litros por real; para indústrias extrativas, 2,54 litros por R$ 1; e o indicador de eletricidade e gás foi 1,18 litro por real. Para a economia como um todo, foi necessário gastar seis litros de água para cada R$ 1 de valor adicionado bruto. Já o indicador de eficiência hídrica, que mostra quanta riqueza foi gerada para cada metro cúbico de água consumido pela economia, apresentou média de R$ 169 por metro cúbico. Segundo o IBGE, isso quer dizer que para cada mil litros de água que consome, a economia brasileira gera R$ 169. Entre as atividades, para cada mil litros de água consumidos pela agricultura, foram gerados R$ 11 de riqueza em 2015. O setor de eletricidade e gás gerou R$ 846 para cada metro cúbico consumido; as indústrias de transformação, R$ 269 por m³, e as

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5 concursos e seleções públicas com salários de até R$ 10 mil

Cinco concursos e seleções publicas estão com inscrições abertas em Pernambuco. As novidades da semana são os processos seletivos para as prefeitura de Camaragibe e de Buíque e para a UFRPE. Seguem abertas as inscrições para as prefeituras de Tacaratu e do Altinho. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: UFRPE Vagas: 30 Oportunidades: Assistente social,  analista de tecnologia da informação, médico, engenheiro, pedagogo, psicólogo, técnico de laboratório, técnico de tecnologia da informação, técnico em contabilidade, técnico em assuntos educacionais, músico, químico, engenheiro agrônomo, operador de rádio de telecomunicação, revisor de texto braile, técnico em agropecuária, tecnólogo formação segurança pública e zootecnista. Inscrições: Até o dia 15 de abril, no site: https://www.sugep2018.com.br/login.php/ Salários: Até R$ 4.180,66 Confira os editais: Concurso para a UFRPE Prefeitura de Buíque Oportunidades: Assistente social, analista de programas, enfermeiro, médico clínico geral, farmacêutico, psicólogo, fonoaudiólogo, educador social, arte educador, monitor de creche, professor, entre outros. Inscrições: Até o dia 6 de abril, no Salão de Reunião da Secretaria Municipal de Educação (Avenida José Emílio de Melo, nº 342, Centro de Buíque). Salários: Entre R$ 954 e R$ 4.500 Confira os editais: Prefeitura de Buíque Prefeitura de Tacaratu Vagas: 294 Oportunidades: Assistente Social; Biomédico; Enfermeiro; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Médico Clínico Geral; Nutricionista; Odontólogo; Professor de educação infantil; Professor do 1º ao 5º ano; Professor de Ciências; Professor de Educação Física; Professor de Geografia; Professor de História; Professor de Matemática; Professor de Português; Psicólogo; Psicopedagogo; e Veterinário, entre outros. Inscrições: Podem ser efetuadas até o dia 30 de abril no site: www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 10 mil Confira o edital: Seleção pública de Tacaratu Prefeitura de Camaragibe Vagas: 9 Oportunidades: Operador de Retroescavadeira, Operador de Motoniveladores e Motoristas de Caminhão Caçamba Inscrições: Até o dia 28 de março e de 2 a 6 de abril na Secretaria Serviços Públicos e Infraestrutura de Camaragibe (no Edifício Sede da prefeitura municipal de Camaragibe, Av. Dr. Belmino correia, 3038 – Timbi). Salários: R$ 2.368 Confira os editais: Prefeitura de Camaragibe Prefeitura de Altinho Vagas: 89 Oportunidades: Motorista Categoria "D", professor de educação infantil e fundamental, professor fundamental (matemática, ciências e educação física), auxiliar de serviços gerais e vigia. Inscrições: Apenas no período de 12 a 23 de março, no Ginásio Poliesportivo Edvanilson de Barros Melo (Rua Inácio de Arruda, s/n, Bairro Cohab). Salários: Entre R$ 954 e R$ 1.725 Confira o edital: Prefeitura de Altinho LEIA TAMBÉM

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Após crescimento no auge da crise, inadimplência com contas de água e luz recua no país

A crise econômica dos últimos anos fez com que muitas famílias brasileiras deixassem de pagar não apenas prestações de compras realizadas no comércio e faturas do cartão de crédito, mas também atrasassem o pagamento de serviços básicos da casa, como contas de água, luz e gás de cozinha. Passado o auge da crise, no entanto, o volume de atrasos com esse tipo de compromisso começa a recuar. Dados detalhados por setor do Indicador de Inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que no último mês de fevereiro, o volume de atrasos com essas contas caiu -4,25% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao final de 2017, ano que marcou o início da retomada econômica, o número total dessas pendências recuou -4,32%. Com exceção do ano passado, desde 2014 o volume de atrasos com as contas de água e luz vinham crescendo ano após ano. Em 2014, a alta fora de 7,74%, seguida de 4,79% em 2015 e uma expansão ainda maior em 2016, com alta de 13,62% na quantidade de atrasos. “Gradativamente, a economia brasileira começa a melhorar e os números menores da inadimplência com serviços básicos é um reflexo positivo desse cenário. No entanto, o impacto sobre a inadimplência de maneira geral ainda é tímido e isso ocorre porque o retorno aos níveis de renda e emprego que tínhamos em uma fase anterior à crise ainda demandará mais algum tempo e esforço”, pondera a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para o SPC Brasil, apesar do recuo do número de atrasos com contas básicas, o estoque de inadimplentes no país ainda é elevado e rompe a marca dos 61,7 milhões de pessoas com o CPF restrito. Do total de pendências registradas nos cadastros de devedores, aproximadamente 8% são devidas ao setor de Água e Luz. Além do impacto da crise nas finanças do brasileiro, o crescimento expressivo desses atrasos nos últimos anos estimulou as companhias dos setores de água e luz a utilizarem a negativação de CPFs como forma de acelerar o recebimento atrasado antes de realizarem o corte no fornecimento. Dívidas em atraso com água e luz são mais frequentes entre pessoas acima de 30 anos e no Nordeste Os dados por gênero do indicador mostram que do total de pendências com serviços básicos de água e luz, 52% estão em nome de mulheres e 48% no nome de homens. Quanto a faixa etária, a proporção de devedores aumenta conforme a idade: do total de inadimplentes com idade superior a 30 anos, 10% deles devem para companhias de água e luz, ao passo que esse percentual cai para apenas 3% entre os de 18 a 29 anos. Outro dado é que o Nordeste é a região que apresenta a maior proporção de dívidas em atraso com contas de água em luz: em fevereiro de 2018, o número chegou a 14% nessa região. Em seguida, aparece o Norte (9%); o Centro-Oeste (7%); o Sudeste (7%) e o Sul (2%).

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