Arquivos Economia - Página 373 De 392 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Confiança do Consumidor atinge 41,9 pontos em novembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e suas próprias condições financeiras ficou praticamente estável na comparação entre outubro e novembro de 2017, passando de 42,1 pontos para 41,9 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Resultados abaixo de 50 pontos mostram que a maior parte dos consumidores segue pessimista com a economia e com a vida financeira. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado, atingindo número próximo dos 13 milhões.” O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que marcou 53,0 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,7 pontos em novembro. Desemprego é a principal explicação entre quem avalia a economia como ruim De acordo com o levantamento, 80% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 17%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo com a inflação em queda, a alta de preços de produtos e serviços é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 11% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, 40% dos brasileiros consideram a atual situação como ruim ou péssima. Outros 46% consideram regular e um percentual menor, de apenas 12%, avalia como boa. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 37% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (29%), a queda da renda familiar (20%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (6%). Já o percentual de consumidores que veem a sua vida financeira como boa é de 12% e, dentre estes, para 45% as coisas vão bem por causa do controle que fazem do seu orçamento. “O dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o que vivemos atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam confrontar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 35% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 53% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: 30% citam a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento, seguido pelas discordâncias com as medidas econômicas (19%) e o desemprego (17%). Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 42%, ao passo que para a vida financeira é de 34%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 12% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 27% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira, 11% acreditam na melhora da economia e 9% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros. Custo de vida alto é o que mais pesa na vida financeira Ainda que os dados de inflação tenham mostrado, de forma recorrente, índices baixos, para 48,0% dos consumidores, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o alto custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 18% dos entrevistados e o endividamento, mencionado por 12%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, a energia elétrica é o item das despesas da casa mais citado quando se fala em aumento dos preços: 81% notaram que os preços desse item aumentaram. Para 75%, houve aumento de preços nos supermercados e para 71%, houve aumento do preço dos combustíveis. Além de se preocupar com o custo de vida, o indicador do SPC Brasil mostra que, dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (62%), 42% não têm receio de serem demitidos. Para 23% o risco é médio e para 27% baixo.

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Mercado agrícola movimenta mais de R$ 135 milhões em leilões online

O setor agrícola tem encabeçado a retomada econômica brasileira após o período de crise. Com o maior crescimento em 21 anos, de 13,4% no primeiro trimestre, o segmento também vem movimentando o mercado online. Em dois anos, a comercialização digital de máquinas pesadas e agrícolas movimentou mais de R$ 135 milhões. Os dados são da Superbid, principal plataforma de leilões online da América Latina. O levantamento engloba os leilões realizados entre os anos de 2016 e 2017, que envolveram a venda de 3 mil lotes. No comparativo anual, o setor agrícola apresentou um crescimento de 46% somente em 2017. Até o final do ano, a expectativa é fechar com arrecadação 20% acima da registrada em 2016. A popularização dos leilões online na categoria vem ocorrendo em todo o território nacional. A maior parte das ofertas (25,6%) está em São Paulo. O Paraná responde por 15,1% do total. Outros estados produtores, como Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul são responsáveis, respectivamente, por 13,3%, 7,7% e 6,8% das ofertas. "Diferente da venda direta, o leilão possibilita uma negociação muito mais rápida dos bens, aproximando a oferta da demanda", diz Jacqueline Luz, diretora Comercial do Superbid. "Além disso, os preços são melhores do que nas operações de revenda, já que não há intermediários envolvidos que também precisam lucrar com o negócio. Dessa maneira, tanto os vendedores quanto os compradores saem ganhando", afirma.

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Baterias carregadas contra a crise: Moura cresce 18% em 2017

Com 36% do mercado de baterias no Brasil, a empresa pernambucana Acumuladores Moura não se intimidou diante da crise econômica que abateu o País e fez despencar o mercado automotivo. Ao investir em logística, tecnologia e inovação, seu faturamento cresceu 18% neste ano comparado a 2016, atingindo a marca de R$ 1,5 bilhão. A média de aumento do volume comercializado nos últimos anos foi de 10% anuais. Mais que conseguir bons resultados neste período de esfriamento do consumo dos brasileiros, a Moura atravessará a recessão mais forte do que entrou e abrirá uma nova fábrica já no mês que vem. “Estamos investindo R$ 500 milhões no período de cinco anos. Devemos fechar esse ciclo em 2018, quando será concluído um novo parque industrial em Belo Jardim, que será o mais moderno na América Latina e nos dará a capacidade de produzir oito milhões de baterias por ano, o dobro do que produzimos hoje”, afirmou Lucinaldo Ângelo, diretor-geral da Moura. A nova unidade, é fruto de um aporte de R$ 240 milhões e irá gerar inicialmente 140 empregos diretos. O segredo da corporação para crescer nos últimos anos está ligado a dois fatores: redução dos custos e a ampliação do número de distribuidores. “Ano passado reduzimos 4,2% dos custos e neste ano também 4%. É um grande esforço de fazer mais com menos. Isso nos ajudou muito neste tempo de crise e nos fará manter a competitividade alta quando a economia voltar a melhorar”, comemora Ângelo. Quanto aos distribuidores, a Moura conta hoje com 76 centros de distribuição (CD) que fazem seus produtos chegar a mais de 45 mil pontos de venda. Com a queda da comercialização de veículos novos no Brasil, o mercado de reposição se tornou o grande cliente da marca. O fornecimento de baterias diretamente para as montadoras ficou em segundo plano, respondendo atualmente por 30% do faturamento. Esse posicionamento fez com que a empresa, em plena crise, inaugurasse pelo menos quatro CDs por ano, ampliando assim sua capilaridade para chegar ao consumidor final. “Nosso lema é onde tem Brasil, tem Moura. Cobrimos o País inteiro vendendo para as revendas, que são os varejistas”, explica Ângelo. Uma ação recente desenvolvida para apoiar a logística de reposição é a Moura Fácil. Trata-se de um serviço oferecido por meio de uma plataforma digital para entrega e instalação de produtos da marca em até 50 minutos. Outro movimento para garantir o aumento das vendas foi a redução da margem de lucro sobre seus produtos. “Esse é um ano especial para a gente. Para garantir o crescimento dos volumes vendidos abrimos mão da margem de lucro. Mas como vendemos muito, a redução foi compensada, por isso nosso desempenho está tão bem. A estratégia deu certo”. Investir no mercado internacional também fez parte da estratégia. Em 2017 a empresa deverá chegar a marca de 1,2 milhão de baterias comercializadas no exterior. Trata-se de uma parcela significativa da produção da empresa do Agreste que produz 7,5 milhões do produto ao ano. Argentina, Uruguai e Paraguai são os principais mercados atendidos, onde a Moura trabalha tanto na área de reposição como na produção para as montadoras com fábricas nesses países. Apesar das vendas serem concentradas na América Latina, as baterias também são comercializadas na África e Europa. INOVAÇÃO Atenta às demandas do presente, a Moura porém também mira o longo prazo por intermédio das atividades realizadas pelo Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). “É um centro voltado para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que tem aproximadamente cinco anos. Esse trabalho nos coloca numa posição de destaque sobre o que há de mais moderno no segmento”, afirmou o diretor-geral. Atualmente trabalham 50 pessoas na área de pesquisa. O instituto desenvolveu as baterias EFB e AGM, voltadas para veículos com motores híbridos – que funcionam com combustão ou eletricidade. O crescimento do setor de automóveis elétricos é acompanhado de perto pelos pesquisadores do ITEMM. A Moura já vem pesquisando produtos para o mercado dos carros elétricos, uma tendência anunciada no mundo inteiro. “Temos contratos com empresas americanas e europeias importantes que também estão desenvolvendo as baterias lítio para esses veículos. Com 76% do recall de marcas dentro do segmento de baterias, a Moura tem como pretensão ampliar ainda mais a sua participação no mercado. Atualmente mais de um terço dos brasileiros é comprador da marca. “O objetivo de longo prazo é atingir 50% do market share até 2022”. Na prática é aproveitar o alto reconhecimento da marca e traduzi-lo em vendas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Faculdade na RMR abre seleção para profissionais

A Faculdade Uninabuco Janga está com inscrições abertas para a contratação de professores dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar Currículo Lattes, até o dia 20 de dezembro, para os e-mails administracao.janga@joaquimnabuco.edu.br e contabeis.janga@joaquimnabuco.edu.br, respectivamente. De acordo com os editais, o candidato deve possuir prioritariamente título de mestrado ou doutor e ter disponibilidade para ministrar aulas no período diurno e/ou noturno nos horários estabelecidos pela coordenação dos cursos. A carga horária das disciplinas será de 60 horas/aula. A Uninabuco Janga está localizada na AV. Dr. Claudio José Gueiros Leite, 2919, Janga. Outras informações podem ser obtidas no telefone (81) 3434-4018. Confira os editais completos abaixo: Administração Ciências Contábeis

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Liderança mundial: China ultrapassará os EUA em até 15 anos

China consolida seu protagonismo internacional, avançando nas relações com a África e vizinhos asiáticos. Estados Unidos se fechando em um mandato pouco relevante de Trump. O Velho Mundo enfrentando dificuldades de articulação da União Europeia. Índia se tornando em breve o país mais populoso do mundo. E em meio a esse terremoto de transformações, o mundo deve crescer entre 3,6% e 3,7% nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Apesar de Trump, a economia e o comércio internacional estão crescendo a taxas maiores que nos últimos anos. As projeções têm se aproximado dos 4%, o que indica um aumento das demandas no mundo e o aquecimento das exportações”, aponta Mauro Rochlin, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da PUC-RJ. Com a progressiva perda de protagonismo norte-americano, os analistas são unânimes em apontar o avanço da China, que se tornará o grande player mundial em alguns anos. “A grande beneficiada deste momento é a China, que está implantando um programa de aceleração de desenvolvimento que aumenta a sua importância no mundo. O gigante asiático está construindo um programa logístico e comercial que é a nova ‘rota da seda’. Xi Jinping está se tornando uma liderança tão importante quanto Mao Tsé Tung para o país”, avalia Francisco Cunha. Marcos Toyjo, co-diretor do BricLab da Universidade Colúmbia, dos Estados Unidos, avalia que a consolidação da China não se dará apenas como grande parceiro comercial internacional. “O país já é uma fonte pujante de investimento estrangeiro direto e também financiador do desenvolvimento”, aponta o doutor em sociologia das relações internacionais pela USP, que esteve no Recife para o lançamento do Iperid. “Estamos prestes a observar um eclipse raríssimo na história econômica da humanidade que é quando um país ultrapassa o outro na condição de maior economia do planeta. Isso ocorrerá dentro de 10 a 15 anos”, prevê Troyjo. Ele baseou-se num estudo da PwC, que analisou a hipótese da China seguir crescendo numa taxa superior a 6% ao ano e dos Estados Unidos avançando num índice inferior a 1,5% anual. “A última vez que aconteceu um fato semelhante foi em 1871, quando os EUA ultrapassaram a Grã-Bretanha”. Apesar de não considerar grandes mudanças para 2018 no cenário internacional, Troyjo destacou uma alteração na América Latina, com o fortalecimento da Argentina, como um foco de estabilidade e capacidade de atrair a atenção internacional. No cenário do continente, ele estima ainda que no próximo ano haja uma consolidação das tratativas comerciais do Mercosul com a União Europeia. “Há um interesse europeu também nesse acordo. Após a saída do Reino Unido, a União Europeia quer mostrar que está viva e dinâmica”. Para o longo prazo, a Índia poderá ocupar um espaço estratégico no cenário internacional. O pesquisador da Universidade Colúmbia destacou que o mais inteligente programa de política industrial do mundo é o indiano. “Os custos de produção estão aumentando sem parar na China. Por isso, as indústrias que são muito intensivas na remuneração do fator trabalho estão migrando progressivamente para a Índia”, informa. O estudo da PwC coloca o país como a segunda maior economia mundial em 2050, superando também os norte-americanos. Esse cenário será construído com a ascensão no longo prazo da “Chíndia”, de acordo com Troyjo. “Haverá nos próximos 15 anos um eclipse também demográfico, quando a Índia será o país mais populoso do mundo”. No conjunto, uma região do planeta – que inclui ainda Indonésia, Paquistão, Vietnã – detém aproximadamente metade da população mundial e também vai crescer economicamente mais de 5% ao ano durante os próximos 20 anos. “Isso significa para o próximo quarto de século uma enorme demanda mundial por commodities agrícolas, minerais e pelos seus derivados, como alimentos e aço. O que dará uma grande oportunidade para países como o Brasil”. Segundo o presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, para Pernambuco aproveitar as oportunidades que estão sendo abertas com o crescimento da economia global é necessário continuar diversificando a matriz econômica e desenvolver uma agenda mínima para a inserção no mercado internacional. “É preciso um trabalho conjunto com as federações de indústria e comércio e o poder político para travar uma batalha para agregar valor às riquezas geradas pelo Estado. Além disso, tem-se que desenvolver ações propositivas em relação aos grandes mercados, como o chinês, e a novas fronteiras ainda não trabalhadas por Pernambuco, a exemplo da Europa Central”, apontou. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Pernambuco deve crescer num patamar acima do País em 2018

Se o Pernambuco sofre com a crise nacional, também se beneficia com o reaquecimento econômico que já começa a ser percebido. Neste ano, o PIB pernambucano deverá crescer 2%, de acordo com números da Agência Condepe/Fidem. O desempenho é mais que o dobro do alcançado pelo País. “Pernambuco vai retomar seu desempenho econômico, provavelmente, em patamares maiores que o restante do País”. Essa é a perspectiva do consultor Francisco Cunha, considerando o volume de investimentos acima da média nacional que o Estado recebeu antes da recessão. A análise é similar à do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry. Ele destacou, no lançamento do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), o desdobramento de diversos investimentos em segmentos produtivos estratégicos que desembarcaram no Estado na última década e que estavam paralisados durante a recessão. “O Nordeste sofreu mais com a crise do que o restante do País, porque é uma região que depende muito do investimento público e do consumo das famílias, que sofreram muito nos últimos anos. Para completar, tivemos a maior seca da história e a desmobilização do canteiro de obras de Suape. Mas, apesar disso, estamos saindo da maior crise da nossa história de forma mais rápida que o Brasil”, afirma Henry. O Porto de Suape tende a destravar algumas obras para aumentar o seu desempenho. O vice-governador destacou a expectativa de acontecer em breve a devolução da autonomia do porto, que dará ao Estado mais agilidade e eficiência na gestão dos contratos. A licitação do novo terminal de contêineres (Tecon II), do novo terminal de veículos (que ampliará a capacidade de operar com 250 mil veículos por ano, frente aos 50 mil atuais), o terminal de minérios e a ampliação do terminal de grãos estão entre os investimentos a serem realizados no terminal. “Mesmo em meio à crise, o volume geral de cargas de Suape cresceu em 5% ao ano”, salienta o vice-governador. A recém-anunciada concessão do Aeroporto Internacional Guararapes/Gilberto Freyre também tende a dinamizar a economia local. “Esse já é o melhor aeroporto do Nordeste, com a concessão receberemos investimentos complementares para torná-lo mais competitivo e consolidá-lo enquanto hub regional”, vislumbra. O vice-governador destacou ainda boas perspectivas para o futuro dos polos naval, petroquímico, frutivinicultor, de energias renováveis e farmacoquímico, ressaltando investimentos em curso em cada um deles. “A Fábrica da Aché, por exemplo, é o maior investimento privado no Brasil, neste ano, com R$ 500 milhões. A produção de energia eólica e solar é outro setor que Pernambuco está apostando, que já possui um conjunto de empresas que produzem equipamentos para essa cadeia e estamos trabalhando para trazer novas indústrias”, planeja Henry. Ele esteve recentemente na Ásia negociando com empresas chinesas e coreanas para aportarem investimentos no Estado no polo de energias renováveis. Entre os fatores recentes da economia nacional que tendem a beneficiar o Estado, Ecio Costa, economista da CEDES, destaca a vigência da nova lei trabalhista e a redução da taxa de juros, que pode chegar em 2018 a 6,75% ou até a 6,5%. “Com as novas regras, Pernambuco terá um maior ganho com a formalização do emprego. Nossa estimativa é que o setor de serviços, que representa mais de 70% do PIB pernambucano, seja muito beneficiado com essa reforma. A redução da taxa de juros é outro fator importante, pois estimula o consumidor, com o acesso ao crédito mais barato, e também os investidores. Em geral, o Banco do Nordeste acompanha essas mudanças, o que aumenta o fomento de novos negócios na região”, avalia. Um ponto que pode interferir na performance do Estado em 2018 são as eleições. “Se não houver um alinhamento entre o Governo do Estado e o Governo Federal, Pernambuco pode ser prejudicado e as perspectivas de alguns setores que dependem mais de decisões nacionais podem ser negativas”, afirma Ecio. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM  

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IBGE estima queda de 9,2% na safra de cereais de 2018

O Brasil país deverá ter, em 2018, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor do que a produção deste ano. O segundo prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, prevê uma safra de 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017. A queda prevista por esse segundo prognóstico é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%. Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%). Safra de 2017 será maior O IBGE também divulgou hoje sua 11ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em novembro. De acordo com o instituto, a safra deste ano deverá ser 0,1% maior do que a estimada pelo décimo levantamento, realizado em outubro. Espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30,2% maior que a de 2016: 241,9 milhões de toneladas, ou 56,1 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4%, o arroz com um crescimento de 17,4% e o milho com aumento na produção de 55,2%. (Agência Brasil)

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59,9 milhões de brasileiros estão com o nome negativado

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores segue estável, porém alto. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 59,9 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 39,5% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em novembro, houve um aumento de 0,23% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação mensal, ou seja, entre outubro e novembro de 2017, o indicador apresentou aumento de 0,15%. “Mesmo com a estabilidade, a cifra ainda é bastante elevada. Para as empresas, o cenário implica a perda de potenciais consumidores; para os consumidores, implica restrição do acesso ao crédito”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. Para ele, a mudança desse quadro passa pela efetiva melhora das condições econômicas e, em especial, pela redução da taxa de desemprego. “Nos últimos meses, a economia brasileira iniciou um processo de recuperação. A atividade avançou por três trimestres consecutivos e a inflação e os juros recuaram. Algumas mudanças de regras também favoreceram o consumidor, a exemplo das novas regras do rotativo do cartão de crédito. Não obstante, a recuperação ainda é incipiente e não atinge o bolso do consumidor.” Faixa etária com maior quantidade de negativados é entre 30 e 39 anos A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados. Em novembro, praticamente metade da população nesta faixa etária (49%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 16,93 milhões. Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (47%) estar negativada, da mesma forma que acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (46% em situação de inadimplência). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 21% - em número absoluto, 4,92 milhões. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 31%, o que representa 4,92 milhões de pessoas. Sudeste é a região que concentra a maior quantidade de inadimplentes É na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,24 milhões - número que responde por 37% do total de consumidores que residem no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,85 milhões de negativados, ou 42% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,30 milhões de inadimplentes (37% da população adulta). Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,42 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,08 milhões de inadimplentes, ou 44% da população. Número de dívidas cai -3,79% em novembro Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -3,79% na comparação anual, e de -0,14% na comparação mensal. “Desde o início de 2016, a quantidade de dívidas em atraso desacelera de forma mais intensa do que o número de devedores negativados. Isso quer dizer que o consumidor inadimplente tem iniciado o pagamento de dívidas em atraso aos poucos. Além disso, a partir do início da crise, a tomada de novos empréstimos diminuiu significativamente”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que o único que apresentou alta foi o setor de comunicação, com variação de 4,02%. No comércio foi onde houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 6,44%. Em seguida, vêm os bancos (-2,55%) e os setores de água e luz (-1,43%). Em termos de participação, os bancos seguem como os maiores credores do total de dívidas em atraso no país, concentrando 49% do total. Aparecem, em seguida, o setor de comércio, com 19% do total, e o setor de comunicação (14%). Água e luz concentram 9% das pendências.

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Digitalização dos processos produtivos atingirá 21,8% das empresas em 10 anos

A digitalização do processo produtivo industrial deve atingir 21,8% das empresas brasileiras em uma década, mostra pesquisa, divulgada hoje (12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, o percentual é de 1,6%. A sondagem, que faz parte do Projeto Indústria 2027, avalia a expectativa de 759 grandes e médias indústrias brasileiras e multinacionais em relação à adoção de tecnologias 4.0. O projeto é uma iniciativa da CNI e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para a CNI, a atualização da mão de obra será um desafio. Os números referem-se ao nível mais elevado de conexão da produção – Geração 4 –, com “tecnologias da informação e comunicação (TIC) integradas, fábricas conectadas e processos inteligentes, com capacidade de subsidiar gestores com informações para tomada de decisão”. A pesquisa estabeleceu classificações de quatro gerações de tecnologias digitais para o desenvolvimento da sondagem. O primeiro nível refere-se a produção pontual de TICs, a segunda geração envolve automação flexível com o uso de TICs sem integração ou parcialmente integradas e a terceira consiste no uso de tecnologias integradas e conectadas em todas as áreas. “Passaremos os próximos dez anos em um processo de transformação industrial muito intenso, com as empresas, de fato, buscando trazer essa tecnologia disruptiva e implementando essas práticas dentro do seu modo de produção”, avaliou Paulo Mól, superintendente nacional do IEL. Ele avalia que essas transformações tecnológicas servirão para aumentar a produtividade, reduzindo o custo de produção e tornando as empresas brasileiras mais competitivas. De acordo com os pesquisadores, a indústria 4.0 é também conhecida como a quarta revolução industrial. “[Ela] resulta do uso integrado de tecnologias avançadas da automação, do controle e da tecnologia da inovação em processos de manufatura”. Tais mudanças envolvem questões como o uso de robótica, de novos materiais, de biotecnologia, de armazenamento de energia, big data, entre outros. A expectativa dos empresários é de que os estágios 3 e 4 de uso de tecnologia avancem na próxima década. O nível 3 passará de 20,5% para 36,9%. Os demais níveis recuariam, abrindo espaço para empresas mais conectadas. Atualmente, o estudo indica que 77,8% das empresas brasileiras ainda estão nas gerações tecnológicas 1 e 2. O maior percentual, em dez anos, estaria concentrado nos níveis 3 e 4, com 58,7% das indústrias. A pesquisa avaliou ainda como as tecnologias 4.0 influenciarão as áreas de relacionamento com fornecedores, desenvolvimento de produto, gestão da produção, relacionamento com clientes e gestão de negócios. No relacionamento com fornecedores, por exemplo, 77,3% dos entrevistados disseram que a probabilidade é alta ou muito alta de as tecnologias digitais serem dominantes nessa relação. Entre os desafios para alcançar essa expectativa expressa pelos empresários, Mól destaca a questão da mão de obra qualificada. “Quando eu falo que o Brasil deve passar por uma transformação industrial muito forte, como os dados estão mostrando, isso vai reequerer um país muito apto para ser parceiro nessas transformações”, disse o superintendente. Ele lembra a necessidade de parcerias com universidades e de políticas públicas de incentivo à indústria. (Agência Brasil)

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UNINABUCO Janga seleciona docentes

A Faculdade UNINABUCO Janga está com inscrições abertas para a contratação de professores dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar Currículo Lattes, até o dia 20 de dezembro, para os e-mails administracao.janga@joaquimnabuco.edu.br e contabeis.janga@joaquimnabuco.edu.br, respectivamente. De acordo com os editais, o candidato deve possuir prioritariamente título de mestrado ou doutor e ter disponibilidade para ministrar aulas no período diurno e/ou noturno nos horários estabelecidos pela coordenação dos cursos. A carga horária das disciplinas será de 60 horas/aula. A UNINABUCO Janga está localizada na AV. Dr. Claudio José Gueiros Leite, 2919, Janga. Outras informações podem ser obtidas no telefone (81) 3434-4018. Confira os editais completos abaixo: Administração  Ciências contábeis 

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