Arquivos Economia - Página 385 De 390 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Nordeste apresenta menor inflação acumulada nos últimos 12 meses desde 2008

Mesmo considerada alta em relação aos dados nacionais, a inflação dos últimos 12 meses na Região Nordeste, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e registrada em 3,32%, é a menor desde 2008, quando começou a série histórica da região. A informação é do Diário Econômico, documento elaborado pelo Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste. A inflação de julho, que ficou em 0,26%, também é a mais baixa para o mês desde 2014, quando houve o índice ficou em 0,36%. O acumulado do ano também segue o ritmo de queda, só que mais intensa: 1,91%, se comparado aos 5,75% registrados no mesmo período de 2016. Para o economista do Etene, Aírton Saboya, essas quedas se explicam pela retração econômica atual, quando a demanda por produtos e serviços está menor. “Com a economia em retração em diferentes produtos, há benefícios para o consumidor. No caso dos serviços, a redução de preços é mais lenta e o consumidor busca substituí-los.” Dentre os nove grupos pesquisados pelo Etene, habitação é o que tem maior impacto na formação do indicador inflacionário do Nordeste. Em julho, esse grupo apresentou alta de 1,40%. Já os grupos “artigos de residência” e “alimentos e bebidas” apresentaram deflação (diminuição do índice de preços): 0,60% e 0,05%, respectivamente. Saboya explica que a deflação dos alimentos é um reflexo da melhoria da safra agrícola, sobretudo após seis anos de seca intensa na região. Considerando Recife, Salvador e Fortaleza, as três regiões metropolitanas do Nordeste pesquisadas pela Etene, a energia elétrica residencial foi um dos itens que teve maior elevação de preços em julho, devido, conforme o economista, ao reajuste recente e também aos baixos níveis dos reservatórios onde há hidrelétricas. No Recife, a alta foi 4,51%, seguido de Salvador, com 4,41% e Fortaleza, com 3,50%. (Agência Brasil)

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Confira os 11 concursos com inscrições abertas em Pernambuco

Cinco novos editais foram apresentados nesta semana. Foram anunciados os concursos e seleções públicas para o Hospital Veterinário do Recife (15 vagas), Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho (2.242 vagas), Prefeitura de Gravatá (1.162), Prefeitura de Cumaru (9) e para a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (65) . Hoje é o último dia para inscrição de dois concursos: para o Conselho Nacional de Técnico em Radiologia e para a Câmara de Itaíba. Estão disponíveis cargos tanto para profissionais de nível básicos, principalmente nas prefeituras, como diversas oportunidades para profissionais com ensino médio e superior. Os salários variam de um salário mínimo até R$ 10,8 mil. Confira abaixo o quadro de vagas e as informações referentes às inscrições e salários de cada seleção. Prefeitura do Recife Vagas: 15 vagas Oportunidades: para veterinários para o Hospital Veterinário do Recife Inscrições: Devem ser feitas diretamente no 5º andar da PCR, Av. Cais do Apolo, 925 (das 8h Às 12h). Os candidatos devem levar um currículo e preencher um cadastro que está disponível no Diário Oficial do Recife do dia 10 de agosto (link abaixo) Salários: R$ 4.600 Confira o edital: Diário Oficial do Recife Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho Vagas: 2.242 vagas Oportunidades: nas áreas de educação, saúde, defesa social, planejamento e meio Ambiente, programas sociais e para a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do Cabo. Inscrições: Pela internet, através do Instituto Ecos. Salários: De R$ 937,00 a R$ 10.885,09 Confira o edital: Seleção do Cabo de Santo Agostinho Prefeitura do Gravatá Vagas: 1.162 Oportunidades: diversas funções de nível básico, médio, técnico e superior, como vigias, assistentes sociais, enfermeiros, dentistas, professores, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos, entre outros. Confira no edital todas as oportunidades. Inscrições: Até o dia 15 de agosto, através do site www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 937 a R$ 7.600 Confira o edital: Edital da Seleção de Gravatá Prefeitura do Cumaru Vagas: 9 Oportunidades: Médicos para o serviço de saúde municipal Inscrições: Até o dia 28 de agosto na Prefeitura Municipal de Cumaru (Setor de Recursos Humanos, situada à Rua João de Moura Borba, nº 224, das 8h às 12h e de 13h às 15h,) ou pelo e-mail selecao2017cumaru@gmail.com Salários: R$ 5.600 Solicite o edital no email: selecao2017cumaru@gmail.com Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco Vagas: 45 Oportunidades: Assistente de mediação, mediador de conflitos e auxiliar técnico da mediação, para as cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Petrolina. Inscrições: Até o dia 1° de setembro, através do site do Instituto Darwin (www.institutodarwin.org/) Salários: R$ 1.500 a R$ 2.700 Edital: Concurso da SDSCJ-PE Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco (SEMPETQ) Vagas: 257 Oportunidades: Agente de intermediação de mão de obra, Intérprete de Libras, Psicólogo e Captador externo de vagas. Inscrições: Até o dia 20 de agosto pelo site: www.upenet.com.br Salários: Entre R$ 1.175,74 e R$ 2.700,00 Baixe o edital: Seleção do Sempetq Prefeitura de Cedro Vagas: 41 vagas Oportunidades: Médico clínico geral, técnico de enfermagem, técnico de laboratório, agente de combate as endemias, educador físico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, psicólogo e terapeuta ocupacional Inscrições: Até o dia 10 de setembro pelo site http://consulpam.com.br Salários: Entre R$ 937 e R$ 8 mil Confira o edital: Edital da PMC Tribunal de Justiça de Pernambuco Vagas: 109 Oportunidades: Para o preenchimento de cargos de cargos de técnico judiciário, analista judiciário e oficial de Justiça. Inscrições: Começam no dia 24 de julho e seguem até o dia 24 de agosto no site da organizadora (www.ibfc.org.br) Salários: Os vencimentos variam entre R$ 4.222,45 (médio/técnico) a R$ 5.502,12 (superior). Baixe o edital: TJPE Câmara de Itaíba Vagas: 7 Oportunidades: Vagas de auxiliar de serviços gerais, assistente administrativo, auxiliar de controle interno, técnico em Contabilidade e coordenador de Controle Interno. Inscrições: Devem ser realizadas até o dia 14 de agosto de 2017, pela web: www.contemaxconsultoria.com.br. Salários: Entre R$ 937 e R$ 2,5 mil Baixe o edital: PoderExecutivo(20170622) Conselho Nacional de Técnico em Radiologia (Recife) Vagas: 3 (no Recife, em outros Estados há outras oportunidades) Oportunidades: Para agente fiscal, auxiliar administrativo e técnico em contabilidade Inscrições: Até o dia 14 de agosto no site www.quadrix.org.br Salários: Entre R$ 1.069 e R$ 2.057 Baixe o edital: Edital do Concurso do Conter Prefeitura de João Alfredo Vagas: 17 Oportunidades: Cargos de Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate às Endemias. Inscrições: Até o dia 21 de agosto de 2017, pela web: www.consorcioconiape.pe.gov.br Salários: R$ 1.014 Baixe o edital: Edital da PJA

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79% das empresas criadas no Brasil são de microempreendedores individuais

Os brasileiros estão apostando no empreendedorismo para driblar a falta de vagas no mercado de trabalho. Os números do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas mostram que o crescimento constante dos microempreendimentos individuais (MEIs) tem alavancado a criação de novas empresas no país. Nos cinco primeiros meses deste ano, os MEIs foram responsáveis por 79,2% do total de novos negócios. Foram 753.344 empreendimentos dessa natureza jurídica frente a um total de 955.368 novas empresas. Ambos os números são recordes para o período. Também em maio/2017 o número de novas MEIs bateu recorde, comparado com todos os meses de maio desde 2010, quando o indicador passou a ser feito pela Serasa Experian. Foram 166.831 contra 143.007 nascimentos registrados em maio/2016, alta de 16,7%. Desde maio de 2010, o crescimento dos MEIs é praticamente constante e impulsiona o aumento geral no número de empresas no país. Em maio de 2017, por exemplo, os novos MEIs foram responsáveis por 79,8% do total de empresas criadas. “O desemprego catalisa a criação de novas empresas”, diz o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Victor Loyola. “A tendência é que, com a retomada da economia e o surgimento de novas vagas no mercado formal, o número de nascimentos de MEIs sofra um decréscimo”. Acompanhe a evolução: Em maio/2017, as Sociedades Limitadas registraram a criação de 16.073 unidades ou 7,7% do total de novos negócios; também surgiram 15.154 Empresas Individuais (7,2% do total). O nascimento de novas empresas de outras naturezas jurídicas representou 5,3% de todos os novos empreendimentos nascidos em maio. Nascimentos de Empresas por Setor Em maio, o setor de serviços continuou liderando o ranking dos mais procurado por quem decidiu empreender: das 209.150 novas empresas surgidas em maio/2017, 132.2341 era de serviços, o equivalente a 63,2% do total. Em seguida, 59.552 empresas comerciais (28,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 16.846 empresas (8,1% do total) no mês. Observa-se nos últimos sete anos um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 52,5% (maio de 2010) para 63,2% (maio de 2017). Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado (de 35,6%, em maio/2010, para 28,5% no mesmo período de 2017). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável. Nascimento de Empresas por Região e estado O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 107.134 novos negócios abertos em maio/2017 ou 51,2% do total. A Região Sul ocupou a segunda posição, com 17,4% (36.401 empresas). O Nordeste ficou em terceiro lugar, com participação de 16,9% e 35.298 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 19.338 empresas e foi responsável por 9,2% de participação no total de nascimentos, seguido pela Região Norte, com 10.980 novas empresas ou 5,2% do total de empreendimentos inaugurados. A região Norte foi a que registrou maior alta no número de nascimentos (24,0%) na comparação entre maio/2017 e maio/2016. A região Centro-Oeste teve crescimento de 22,1% no período, seguido pela região Sul, que apresentou alta de 20,6%. O Sudeste contabilizou a abertura de 19,0% novos empreendimentos em relação a maio de 2016 e o Nordeste 13,2%. Ranking das variações acumuladas na comparação interanual entre maio/2017 e maio/2016, por Unidades da Federação Entre os estados, em maio/2017, São Paulo foi responsável por 27,6% dos novos empreendimentos, totalizando 57.644. Em seguida, o estado com maior número de novas empresas é Minas Gerais, com 22.871 nascimentos, 10,9% do total. A terceira posição no ranking nacional de nascimentos em janeiro/2017 ficou com o Rio de Janeiro, com 21.568 novos empreendimentos, 10,3% do total. *Para solicitar dados de nascimentos de empresas por setor em cada estado, envie email para carolina.pereira@br.experian.com Participação de cada unidade da federação no volume de novos empreendimentos em maio/2017 Metodologia do estudo sobre Nascimento de Empresas Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian. Você também lê esta notícia no site noticias.serasaexperian.com.br e Twitter @SerasaImprensa Serasa Experian A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia. Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

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Recife terá voo direto para Bogotá

Menos de 20 dias após anunciar o voo Recife-Munique, o Governo de Pernambuco formalizará hoje (14.08), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, mais um novo voo internacional para a capital pernambucana. Desta vez, começa a operar, ainda neste ano, a linha Recife-Bogotá, ligando os pernambucanos à capital da Colômbia. O novo voo será operado pela Avianca. “É a ação do nosso Governo que tem feito Pernambuco conquistar uma posição diferenciada no Brasil e no Nordeste. Enquanto o País e Estados vizinhos têm quedas na movimentação de passageiros, nós tivemos expansão. Crescemos 2% entre 2015 e 2016, enquanto o Brasil caiu 7%. A Bahia caiu -18% e o Ceará, -10%. Entre os meses de janeiro a maio de 2015 e 2017, houve um crescimento de 5,4%. Isso é fruto de muito trabalho, planejamento e ousadia”, afirmou o governador Paulo Câmara. No comparativo entre 2015/2017, a movimentação nos aeroportos de Salvador e Fortaleza teve uma queda de -20,4%, em Salvador, e -10,28%, em Fortaleza, na Região Nordeste. Se comparado 2016/2017, as quedas foram de -5,7% e -1,5%, respectivamente. O crescimento no número de voos no Estado faz parte de estratégia do governo de desenvolver a economia local. Com mais de sete milhões de habitantes residindo em Bogotá e, 8,5 milhões de habitantes, na Região Metropolitana de Bogotá, é considerada a 4ª mais populosa cidade da América do Sul, superada somente por São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires. “Quando falamos de um novo voo, não falamos simplesmente de uma ampliação na nossa malha aérea, falamos de turismo, oportunidades e empregos para os pernambucanos”, afirma o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. "Esse voo é mais uma conexão que fortalece o Recife como ponto importante no cenário global. Hoje, o Recife conta com 11 conexões diretas com diferentes cidades do mundo, o melhor resultado de voos da história. E isso é estratégico para o desenvolvimento da economia do Recife, com o fortalecimento do turismo e do intercâmbio com um centro importante da América Latina como Bogotá", comemorou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Com o novo destino, Pernambuco terá 11 voos internacionais, o que representa a maior conquista de voo internacionais na história da aviação de Pernambuco. O Estado está conectado aos seguintes destinos: Lisboa (TAP), Montevidéu (GOL), Buenos Aires (LATAM e GOL), Cabo Verde (TACV), Frankfurt (Condor), Cidade do Panamá (Copa Airlines), Miami (Latam), Milão (Meridiana), Orlando (Azul) e Munique (Condor).

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Gestão Mais: Compartilhando o plano de sucessão

A maioria das empresas familiares, em algum momento de suas existências, terá que passar por um processo de sucessão. Ter um plano sucessório definido dá a elas vantagens competitivas que podem, simplesmente, fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da transição de liderança entre gerações. Entretanto, é comum encontrarmos empresas que fazem o dever de casa – organizam e planejam a sucessão – mas que erram ao não compartilhar nem engajar seus executivos estratégicos neste processo. Apesar de ser uma questão de cunho familiar, a sucessão é um assunto de grande interesse para aqueles que, não sendo da família, serão afetados diretamente por ela. É preciso lembrar que, assim com o futuro da organização, a carreira deles também está em jogo. Por isso, é muito importante que a lógica do processo de sucessão, de um modo geral, seja compartilhada com os principais executivos. Do contrário, pode ser criado um ambiente de incertezas que nada trará de bom para os negócios. A insegurança sobre o rumo que a organização tomará, o receio por não saber como o processo será conduzido, a dúvida sobre se a família está tratando o assunto com a importância adequada ou, ainda, o medo de que os familiares entrarão para “tomar o lugar” de quem já está lá, podem gerar conflitos internos e desmotivação na equipe. Isso também poderá afetar, no futuro, a confiança dos executivos no sucessor escolhido para assumir a direção da empresa. Claro que não é preciso expor o plano sucessório em seus mínimos detalhes nem muito menos questões íntimas da família, mas os executivos precisam entender como se dará o processo e quais serão seus papéis nessa transição. Eles podem, inclusive, contribuir com a experiência e com uma visão mais ampla e imparcial do negócio, já que não fazem parte da família, tornando o plano de sucessão até mais efetivo. Quando o processo sucessório é feito de maneira transparente e compartilhado com aqueles que fazem a empresa em seu dia a dia, todos ganham: as famílias empresárias, por se mostrarem dispostas ao diálogo sobre o tema, eliminando especulações e mal-entendidos, promovendo a integração da nova geração com a equipe que comanda os negócios; e os executivos, que terão mais visibilidade sobre o futuro da empresa e, desta forma, não se sentirão ameaçados pelas mudanças que sempre são trazidas por um processo sucessório, por mais bem conduzido que seja.

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Pernambuco registra crescimento na ocupação hoteleira

O mês de julho esquentou o segmento da hotelaria em Pernambuco. É que o fluxo de hóspedes no Estado nesse período aumentou consideravelmente. Segundo pesquisa realizada pela Empresa de Turismo de Pernambuco, ao todo foram cerca de 230.890, somente no mês de julho de 2017, enquanto em 2016 o número foi de 221.907. Tudo isso resulta um acréscimo de 4,05%. Seja para um período de descanso ou para conhecer as belezas das praias pernambucanas ou os encantos do interior do Estado, o que importa é que o mês rendeu bons frutos para o turismo de Pernambuco. A taxa de ocupação hoteleira também foi positiva com um incremento de 1,79%. Em 2016, o percentual foi de 64,69% e agora em 2017 subiu para 65,85%. “Em janeiro os turistas seguem para o litoral e Região Metropolitana, mas em julho o fluxo maior se concentra no interior. Por conta do clima, os turistas buscam regiões com clima mais ameno, aconchegante e serrano”, explica o Secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras. Nesse período se observa também um turismo interno, em que o pernambucano faz questão de conhecer ou explorar Pernambuco. “Apesar de termos um bom número de turistas de fora, nesse período, verificamos os pernambucanos indo para dentro de Pernambuco, ou seja, uma concentração maior de turistas pernambucanos”, acrescenta Carreras. (Por Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Crise fiscal atinge 96% das cidades pernambucanas

A gestão fiscal de 96% dos municípios de Pernambuco é difícil ou crítica. A falta de recursos em caixa para cobrir os restos a pagar acumulados no ano, o elevado comprometimento do orçamento com despesa de pessoal e o baixo volume de investimentos são os principais indicadores que influenciam esse resultado. Isso é o que aponta o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, dia 10, pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), com base em dados oficiais de 2016 declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O objetivo do estudo da Federação é avaliar como são administrados os tributos pagos pela sociedade, já que as prefeituras são responsáveis por administrar um quarto da carga tributária brasileira, ou seja, mais de R$ 461 bilhões, um montante que supera o orçamento do setor público da Argentina e do Uruguai somados. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão em situação Crítica, inferiores a 0,4 ponto). De acordo com o levantamento, nenhum município de Pernambuco tem gestão de excelência. Apenas sete prefeituras (4%) registram boa gestão fiscal, enquanto 104 (59,1%) têm situação crítica e 65 (36,9%), difícil. A média estadual ficou abaixo do nacional em todos os indicadores avaliados pelo IFGF. Os resultados se explicam, por exemplo, pelo fato de três em cada quatro cidades pernambucanas (75%) não terem investido nem 8% de suas receitas em 2016 e, com isso, terem recebido conceito D no indicador de Investimentos. Entre os dez melhores do ranking pernambucano, os três primeiros colocados – Triunfo (0,6895 ponto), Casinhas (0,6780) e Jurema (0,6330) – se destacam pelo grau de excelência na programação financeira: todos receberam conceito excelente em Liquidez, indicador que avalia se a cidade encerrou o ano com recursos em caixa para cobrir os restos a pagar acumulados. A lista dos maiores IFGFs do estado é seguida por Santa Filomena (0,6242), Jucati (0,6132), Agrestina (0,6101), Ipojuca (0,6088), Garanhus (0,5974), Recife (0,5958) e Itapetim (0,5800). Décima quinta colocada no ranking das capitais brasileiras, Recife teve sua situação fiscal classificada como difícil, apesar de aparecer entre os maiores resultados de Pernambuco. Junto à capital, outras quatro cidades formam o grupo que corresponde à 36,1% da população do estado: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru e Petrolina. Esses municípios também têm situação difícil. Apesar disso, vale destacar os avanços de Caruaru (20,2%) e Jaboatão dos Guararapes (17,6%) em comparação com 2015, impulsionadas, principalmente, pelo indicador de Liquidez. Os dez piores resultados de Pernambuco estão, também, entre os 100 piores resultados do país – os três últimos estão entre os dez menores IFGFs brasileiros. A lista é formada por Gameleira (0,1355 ponto), São João (0,1322), Barreiros (0,1261), Aliança (0,1247), Sairé (0,1242), Barra de Guabiraba (0,1208), Ribeirão (0,1191), Escada (0,1128), Parnamirim (0,1095) e Maraial (0,1067), último do estado. Na comparação com 2015, todos esses municípios pioraram no índice geral, sinalizando que sua situação fiscal já crítica se agravou em 2016. Esta edição do IFGF analisou as contas de 176 dos 184 municípios de Pernambuco, onde vivem 98,8% da população estadual (9,3 milhões de pessoas). Até 3 de julho de 2017, os dados de oito cidades pernambucanas não estavam disponíveis na base de dados da STN ou apresentavam inconsistências.

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País abre 35,9 mil vagas de trabalho; quarto mês com saldo positivo

O mercado de trabalho brasileiro abriu 35,9 mil vagas formais em julho. É o quarto mês consecutivo com saldo positivo e o quinto mês do ano. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgadas ontem (9). O saldo de julho resulta da diferença entre 1.167.770 admissões e 1.131.870 demissões. De janeiro a julho, há saldo positivo acumulado de 103.258 novas vagas. O saldo positivo mensal foi impulsionado pelo setor da indústria da transformação, que criou 12.594 vagas. O comércio abriu 10.156 vagas e o setor de serviços, 7.714. A agropecuária vem logo atrás, com a criação de 7.055 vagas. Por fim, a construção civil teve criação de 724 vagas. Segundo o Ministério do Trabalho, é a primeira vez em 33 meses que a construção civil teve desempenho positivo na criação de empregos. “São empregos que não decorrem de uma sazonalidade e têm muito a ver com o poder de compra do consumidor”, comentou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Segundo ele, a liberação para saque do saldo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) contribuiu com o resultado positivo. "Foram liberados para o trabalhador R$ 44 bilhões das contas inativas do Fundo de Garantia [do Tempo de Serviço]. O trabalhador teve o direito de usufruir desse dinheiro da forma mais conveniente. Ou pagar contas, ou utilizar desse dinheiro para fazer investimentos. E isso influenciou no crescimento [do emprego] da indústria da transformação", disse o ministro. Ele prevê, ainda, resultados melhores nos próximos meses. "O Brasil não vai ter mais números negativos em emprego. No mês que vem teremos números bem melhores", disse Ronaldo Nogueira. Segundo ele, contribuirão para o emprego os investimentos já programados da General Motors [montadora de veículos] no Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Ele reafirmou que as mudanças trazidas pela reforma trabalhista têm potencial para criação de 2 milhões de empregos nos próximos dois anos. Pelo Twitter, o presidente Michel Temer comemorou o resultado do Caged. "Quarto mês seguido com criação de empregos formais. As 35 mil carteiras assinadas em julho mostram que já estamos vencendo o fantasma do desemprego", disse Temer. Por outro lado, fecharam vagas no mês de julho os setores de serviços industriais de utilidade pública (-1.125), administração pública (-994) e a área extrativa mineral (-224). (Agência Brasil)

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No Brasil, 59,4 milhões de consumidores estão negativados

No Brasil, 59,4 milhões de pessoas físicas estavam com o nome negativado ao final de julho. O número representa 39,3% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho, a estimativa apontava a marca de 59,8 milhões de inadimplentes. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgados hoje (9) em São Paulo. Para as entidades, os números refletem as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias. Na variação anual do número de dívidas atrasadas, o indicador mostrou uma queda de 5,53%. O dado mostra que o número de dívidas tem recuado de maneira mais rápida do que o número de inadimplentes. A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre de 2016. O presidente da CNDL, Honório Pinheiro disse que o fato ocorre porque as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, mas a maior restrição do crédito e queda do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age limitando o crescimento da inadimplência. “Assumindo que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual, a estimativa deve permanecer ainda oscilando em torno dos 59 milhões de negativados ao longo dos próximos meses, sem mostrar um avanço expressivo”, afirmou Pinheiro. Segundo o levantamento, a maior frequência de negativados ocorre com pessoas entre 30 a 39 anos. Em junho, metade dessa população (50,11 %) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,1 milhões de pessoas. Os dados mostraram também que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,55 %) , assim como os consumidores de 25 a 29 anos (46,10 %) . Regiões De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,6 milhões de consumidores, o que representa 39,06% da população adulta da região. Em seguida, aparecem o Nordeste, com 15,7 milhões de negativados, ou 39,28% da população; o Sul, com 7,8 milhões de inadimplentes (35,01 %) ; o Norte, com 5,3 milhões de devedores (45,52% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,9 milhões de inadimplentes (43,03% da população). Recuo no comércio Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências pelo segundo mês consecutivo. No setor de comércio ocorreu o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 7,40%. Em seguida, estão comunicação (-6,53 %) , água e Luz (-4,20 %) e bancos (-3,15 %) . Quando se fala em participação, os bancos seguem como credores de maior parte das dívidas em atraso no país, concentrando 48,87% do total. Em seguida, aparecem os setores de comércio (19,84 %), comunicação (14,08 %) e os segmentos de água e luz (7,89% das pendências).

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De universitários a concorrentes do Google e Facebook

De um projeto de final do curso de Ciência da Computação da UFPE nasceu a semente de uma empresa que tem como concorrentes gigantes do mercado mundial como o Google e o Facebook. Em plena crise brasileira, a In Loco Media deslanchou. Em 2015 teve um faturamento de R$ 5 milhões, passando para R$ 50 milhões no ano passado. Oferecendo uma solução tecnológica inovadora dentro do mercado de publicidade mobile baseada em geolocalização indoor, eles projetam um faturamento de R$ 150 milhões em 2017. A tecnologia exclusiva de localização desenvolvida pela empresa consegue identificar a partir do IP do celular (número identificador de cada aparelho em rede) onde cada consumidor está passando, numa precisão entre um e dois metros. A tecnologia é considerada a de maior precisão no mercado mundial. A ideia inicial do CEO André Ferraz, ainda dentro da universidade, em 2011, era oferecer a partir dessa tecnologia um aplicativo para shoppings. O serviço indicaria no app o mapa do mall e onde estariam as promoções que tivessem maior relação com o perfil do consumidor. Em 2012, já em sociedade, a empresa foi incubada dentro do Porto Digital. No mesmo ano, a partir da publicação de uma reportagem em um site especializado, surgiu o interesse do grupo Naspers (que é sócio do Buscapé no Brasil e uma das maiores corporações de mídia do mundo), que passou a investir na startup. O aplicativo para shoppings ficou de lado. A empresa identificou que, frente à tradição de investimentos em publicidade do setor do varejo moderno, o modelo de negócios não decolaria. A partir daí voltou-se para a mídia mobile, focada em publicidade em locais fechados. “Uma rede de fast food pode utilizar nossos serviços e enviar uma publicidade para um perfil segmentado de clientes que estão passando na frente da sua loja. Ou mesmo um restaurante pode enviar uma campanha promocional quando o cliente está circulando próximo a um concorrente”, exemplifica Eduardo Martins, cofundador da empresa. Mesmo sem ter informações pessoais dos portadores dos smartphones, a empresa traça um perfil a partir do comportamento de geolocalização dos aparelhos. Alguém que frequenta uma academia algumas vezes por semana fica classificado num perfil de “fitness”, por exemplo. Um cinéfilo que vai ao cinema semanalmente tem o seu comportamento de consumo mapeado por essa tecnologia. Com essas informações e a customização da campanha, a taxa de cliques nos anúncios da In Loco Media é 10 vezes maior que a média da publicidade nos concorrentes Google e Facebook. Além de oferecer um serviço de entrega de mensagem publicitárias contextualizadas com a localização, a tecnologia da In Loco Media consegue medir quantos consumidores de fato atenderam à campanha. “A grande sacada da In Loco é que a gente consegue, através do nosso serviço, identificar a jornada do consumidor. Sabemos se ele entrou na loja onde foi feita a campanha ou se foi para uma concorrente, por exemplo. Unir o mundo online com o mundo offline é um grande desafio. Para a publicidade é muito difícil identificar o retorno de investimento de uma mídia. A In Loco quebra esse paradigma e identifica a efetividade do anúncio”, explica Eduardo Martins. Evoluir de uma startup com tecnologia inovadora para uma empresa que atua no competitivo mercado global aconteceu após a In Loco Media ser referendada em 2015 pelo Festival de Cannes como uma das 10 empresas mais promissoras do mundo no mercado publicitário. A partir daí, o crescimento da demanda acelerou. Em sua carteira de clientes de 200 empresas estão organizações como a Coca-Cola, Hyundai, McDonald’s, Samsumg, Pizza Hut, entre outros. Atualmente, 70% delas chegam à In Loco via agência de publicidade e os demais como clientes diretos. O aumento da demanda levou a empresa a contratar mais funcionários. O quadro de 30 pessoas em 2015 saltou para 130 neste ano, com mais 15 vagas a serem preenchidas. A empresa pernambucana já tem os pés na capital paulista, onde estão os profissionais responsáveis pelo comercial e pelo desenvolvimento de novos negócios. Mais recentemente, a In Loco Media já tem profissionais atuando também nos Estados Unidos, em São Francisco e Nova Iorque. Além da expansão internacional, a In Loco também está num momento de reposicionamento. Mais que atuar no segmento da publicidade, a empresa passa a oferecer uma plataforma de tecnologia de dados de localização com outros serviços que estão em desenvolvimento, como no segmento de segurança para bancos e um voltado para o pequeno varejo. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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