A produção industrial pernambucana ficou estável em dezembro de 2021, após ter registrado uma leve retração, de 0,3%, no mês anterior. O Brasil, por outro lado, registrou aumento de 2,9%. Os dois outros estados nordestinos que fazem parte da pesquisa tiveram desempenhos diferentes. Enquanto a Bahia avançou 2% no período, o Ceará apresentou queda de 1%, levando a região como um todo a ter alta de 1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), divulgada ontem (9) pelo IBGE.
Na comparação entre dezembro de 2021 e o mesmo período de 2020, Pernambuco teve o sétimo pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, com recuo de 4,6%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda mais acentuada, de 5%. Já no acumulado de todo o ano de 2021 frente a 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 começou a se disseminar, Pernambuco ainda teve uma queda de 0,4% na produção industrial. No Brasil, ao contrário, houve um aumento de 3,9%.
Metalurgia teve queda de 47% no volume de produção em dezembro de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020
Em dezembro de 2021, apenas quatro das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês do ano anterior: Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (7,4%), Fabricação de produtos alimentícios (5,9%), Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Fabricação de outros produtos químicos (0,4%).
Os piores resultados do período ficaram com Metalurgia (-47%), Fabricação de produtos têxteis (-31,2%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,9%) e Fabricação de bebidas (-13,7%).
O acumulado do ano de 2021 para as atividades industriais, comparado ao resultado de 2020, apresentou seis setores em alta e seis em queda. O destaque positivo foi a Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, cujo avanço foi de 62,4%. A Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, ficou em segundo lugar, ao subir 10,7%. Já a Fabricação de produtos têxteis e a Fabricação de produtos químicos tiveram os piores resultados: ambas registraram queda de 9,1% e 6,2%, respectivamente.