Março Roxo: Uso De Medicamentos Para Emagrecimento Exige Acompanhamento Médico - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
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Jademilson Silva

Março Roxo: uso de medicamentos para emagrecimento exige acompanhamento médico

O médico Rafael Coelho orienta sobre o uso de remédio para emagrecer

O mês de março marca a campanha de conscientização sobre a obesidade, conhecida como Março Roxo. A iniciativa visa alertar sobre os impactos dessa doença crônica na saúde e a importância do tratamento adequado. Entre as alternativas terapêuticas, o uso de medicamentos para emagrecimento vem ganhando cada vez mais espaço, mas especialistas reforçam: a automedicação pode trazer riscos e todo o processo deve ser conduzido sob supervisão médica. Confira a reportagem com o médico Rafael Coelho.

Um estudo publicado na revista científica The Lancet revelou que a obesidade atingiu níveis alarmantes em todo o mundo, com o número de pessoas obesas mais do que dobrando nas últimas três décadas. A pesquisa destaca que, atualmente, mais de um bilhão de pessoas vivem com obesidade, incluindo adultos e crianças, tornando a condição um dos principais desafios de saúde pública global. O estudo também aponta que a obesidade está associada a um maior risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares, reforçando a necessidade de políticas eficazes de prevenção e tratamento, que vão desde mudanças no estilo de vida até o uso supervisionado de medicamentos e intervenções clínicas.

O crescimento da oferta de remédios para o controle do peso, especialmente das chamadas "canetas" para emagrecimento, tem levado muitas pessoas a buscar esses tratamentos sem orientação profissional. O médico Rafael Coelho, especialista no tratamento da obesidade, reforça a importância do acompanhamento.

“A obesidade é uma doença crônica e multifatorial. O tratamento medicamentoso pode ser uma ferramenta importante, mas deve ser individualizado e supervisionado por um profissional de saúde”, alerta.

Além da prescrição correta, o acompanhamento médico é essencial para avaliar possíveis interações medicamentosas e contraindicações.

“Pacientes com histórico de doenças gastrointestinais ou pancreatite, por exemplo, precisam de uma avaliação criteriosa antes de iniciar o uso dessas medicações”, acrescenta Rafael Coelho.

Apesar de eficazes, os medicamentos não são uma solução mágica para o emagrecimento. Segundo Rafael Coelho, o tratamento deve estar aliado a mudanças no estilo de vida.

“Sem uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios, os resultados são temporários. A medicação auxilia, mas não substitui a reeducação alimentar e o cuidado com a saúde física e mental”, destaca.

Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, aliada à redução do consumo de ultraprocessados, é fundamental. A prática de atividades físicas, mesmo que moderadas, como caminhadas diárias, também contribui para a perda de peso e a melhora da saúde cardiovascular.

A medicação para emagrecimento pode ser indicada em casos específicos. “Pacientes com IMC acima de 30 ou com IMC superior a 27 e comorbidades, como diabetes ou hipertensão, podem se beneficiar do uso dos medicamentos, desde que avaliados por um médico”, explica Coelho.

Outros fatores que podem indicar a necessidade de intervenção medicamentosa incluem:

  • ·Dificuldade em perder peso mesmo com dieta e exercícios;
  • ·Impacto na qualidade de vida, como baixa autoestima e dificuldades para realizar atividades diárias;
  • ·Resistência às mudanças de hábitos.

O uso de medicamentos para emagrecimento segue um processo estruturado, que inclui:

  • Fase inicial: introdução da medicação aliada à reeducação alimentar e ao exercício físico;
  • Fase de manutenção: avaliação do progresso e possível redução da dosagem;
  • Acompanhamento contínuo: monitoramento periódico para evitar reganho de peso.

Além do uso de medicamentos, outras estratégias são fundamentais no combate à obesidade:

  • Educação alimentar: incentivar o consumo de alimentos nutritivos e reduzir ultraprocessados;
  • Promoção da atividade física: criar espaços para a prática de esportes e exercícios físicos;
  • Intervenções clínicas: para casos mais graves, há opções como cirurgia bariátrica.

A prevenção é sempre a melhor alternativa. Criar hábitos saudáveis desde cedo melhora a qualidade de vida e reduz os riscos associados à obesidade.

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Corrida e Yoga

Corrida Plaza
Centro de compras realiza ação de saúde e bem-estar - Foto: Alzio Dias

O Plaza Shopping recebeu, no último sábado (22), a primeira edição da ação especial de saúde e bem-estar, Movimenta Plaza. Com idealização da assessoria Recife Runners e parceria do Vidya Studio, a iniciativa foi proposta no jardim externo do mall (área próxima ao Jardim Pet Plaza), onde houve a concentração e aquecimento para corrida em diversos percursos como 5km, 8km, 11km, 14km e 16km. Além disso, a iniciativa contou com aula de yoga como relaxamento pós maratona. A proposta reuniu cerca de 200 participantes, que tiveram o suporte da Boali e da Red Bull.

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Nova loja do Grupo Rota do Mar para varejistas

EstiloFit
Grupo pernambucano de roupas mostra o seu mix esportivo de confecções - Foto: Divulgação

O Grupo Rota do Mar inaugurou a sua primeira loja focada no público varejista. A nova unidade fica situada na Rua Cabo Otávio Aragão, 191, no Centro de Santa Cruz do Capibaribe, point do comércio de confecções da capital da moda do Agreste pernambucano. Por lá, as novidades das marcas Rota do Mar, de moda casual, e Hausport, de moda esportiva. De acordo com Arnaldo Xavier, proprietário do grupo, há a expectativa de expansão da comercialização dos produtos para o varejo para fora do Agreste, principalmente dos produtos da Hausport. “Nossa perspectiva é levar a nossa marca de moda esportiva para outros lugares de Pernambuco, como a Região Metropolitana do Recife e a Paraíba”, explicou. No entanto, ainda não há previsão de inauguração de novas unidades.

Algomais Mais Saude

Março Azul: campanha alerta para aumento de mortes por câncer colorretal no Brasil

Terceiro tipo mais comum no país, doença tem mais de 20 mil vítimas fatais por ano

Intestino
A campanha Março Azul tem o objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce de câncer de colorretal - Foto: Canva

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, é o terceiro tipo mais comum no Brasil, atrás somente dos cânceres de pele não melanoma, de mama e próstata. É um tumor maligno que afeta o cólon e o reto e surge a partir de pólipos intestinais. O câncer de intestino é prevalente nos indivíduos acima de 50 anos. Atualmente registra-se um aumento dos casos em pessoas mais jovens, e os especialistas acreditam que hábitos alimentares inadequados e o consumo exagerado de alimentos processados podem contribuir para esse resultado.

Visando aumentar o diagnóstico precoce do câncer de intestino e oferecer maior qualidade de vida e margem de cura, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed) e a Sociedade Brasileira de Colonoscopia (SBCP) criou, em 2014, a campanha Março Azul. A iniciativa tem o objetivo conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce de câncer de colorretal (intestino grosso e reto).

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para os anos de 2023 a 2025, estima-se cerca de 45 mil casos novos dessa doença anualmente no país. Isso corresponde a uma incidência de 21/100 mil habitantes. Desses, aproximadamente 21 mil casos em homens e 23 mil em mulheres. O câncer colorretal ocupa a terceira posição entre os mais frequentes no Brasil e a segunda maior causa de morte. Sua maior taxa de incidência é observada na região Sudeste, mas também apresenta altas taxas de incidência nas regiões Sul e Centro-Oeste. Em 2020 foram registrados mais de 21,3 mil óbitos por câncer de intestino no Brasil, resultando em uma taxa de 11,67/100 mil habitantes entre homens e mulheres.

Renata Serafim Espindola é fisioterapeuta, mestra em ciências da saúde e professora de Fisioterapia na Estácio. A docente explica que nos estágios iniciais, o câncer de intestino pode ser assintomático, dificultando o diagnóstico precoce. Com o avanço da doença podem surgir alguns sinais como: diarreia ou prisão de ventre persistente, presença de sangue nas fezes, dor e desconforto abdominal, sensação de evacuação incompleta, cansaço, fadiga constante e anemia.

“O diagnóstico tardio reduz as chances de cura dos pacientes e aumenta o custo para o tratamento. Por isso, a detecção precoce é a estratégia mais eficaz para salvar vidas e evitar gastos de alto custo e intervenções invasivas”, afirma Renata.

Vários aspectos aumentam o risco de desenvolver o câncer de intestino. Esses fatores incluem: fatores genéticos, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e doenças inflamatórias. O diagnóstico é feito por exames clínicos, laboratoriais e de imagem, como colonoscopia, exame de sangue e tomografia computadorizada.A prevenção do câncer de intestino passa por estilo de vida mais saudável e exames regulares. Apesar das altas taxas de letalidade, a doença tem grandes chances de cura quando diagnosticada precocemente. Portanto, exames regulares, especialmente para pessoas acima de 50 anos e para as pessoas que apresentam fatores de risco são de extrema importância.

Algomais Movimento

Alerta para o atleta amador: 100 mil acidentes oculares são evitáveis durante a prática de esportes

Conselho Brasileiro de Oftalmologia lançou a campanha “Visão no Esporte” neste mês de março

Catarina Ventura
A oftalmologista Catarina Ventura é corredora amadora nas horas vagas

Com as pessoas cada vez mais preocupadas com a saúde e estética, cresce o número de atletas amadores. Ou seja, mais pessoas correndo nas ruas, pedalando ou nadando. No entanto, é preciso ter cuidados com os olhos durante as atividades. Por isso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lançou, neste mês de março, a campanha “Visão no Esporte”.

De acordo com dados da Academia Americana de Oftalmologia, os esportes respondem por cerca de 100 mil acidentes oculares evitáveis. Com o intuito de conscientizar sobre a necessidade de cuidados oculares antes de praticar qualquer esporte, o CBO destaca a campanha.

“É importante frisar que a visão é parte fundamental para toda a sua performance. Eu sou atleta amador, não de alta performance, mas pratico o triatlo. E o que isso tem a ver com a nossa visão? Muito. Toda prática de esporte deveria ser precedida de exames oftalmológicos para verificar eventuais deficiências e corrigi-las da melhor forma para oferecer ao atleta bem-estar e chances de alcançar melhores resultados”, disse Catarina Ventura, oftalmologista e diretora do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV).

Os problemas mais comuns detectados em exames de rotina são miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. De acordo com o CBO, todos podem afetar o desempenho do atleta e aumentar o risco de lesões durante a prática do esporte. A avaliação também permite diagnosticar e monitorar condições oculares crônicas, como glaucoma, retinopatia diabética ou degeneração macular.

“Algumas das principais recomendações para os atletas são, se possível, o uso de óculos com proteção para radiação ultravioleta, para evitar danos causados pela exposição dos raios solares. Também é preciso ter atenção com os traumas, nos casos de esportes de contato. Para quem usa lentes de contato, em esportes aquáticos, têm de ser utilizadas as de validade diária. Em necessidade de urgência após um choque, o médico oftalmologista precisa ser procurado imediatamente”, acrescentou a diretora do IOFV.

Corra e se proteja!

Algomais Dica de Corredor

"Correr é sentir": Nathascha Lima destaca a beleza do Cais José Estelita

Dica de Corredor
Nathascha Lima ama correr no Cais José Estelita - Foto: Divulgação

Correr vai muito além do exercício físico. Para muitos corredores, é uma experiência sensorial, uma forma de conexão com o ambiente e com o próprio corpo. A fisioterapeuta Nathascha Lima, apaixonada pela corrida, escolheu o Cais José Estelita como um dos seus lugares preferidos para treinar. Segundo ela, o espaço não só proporciona uma bela paisagem, como também se tornou mais seguro com a criação do Corredor da Saúde.

"Para mim, correr é sentir! Sentir o lugar, o corpo, a natureza, o vento, a paisagem, o nascer do sol e até o desconforto do exercício. Poder correr em um lugar que transmite coisas boas é maravilhoso. O Cais José Estelita é um dos meus lugares preferidos e um dos mais bonitos do Recife. Depois que o prefeito criou o Corredor da Saúde, ficou ainda melhor, porque agora temos um espaço que, além de lindo, é seguro para a prática do esporte. Quando corro, gosto de me conectar com o local e com a natureza. O Cais José Estelita me permite viver e sentir a beleza do Recife", diz.

A escolha do local para correr faz toda a diferença na experiência do corredor. Seja para quem busca um treino mais intenso ou simplesmente um momento de contemplação, encontrar um espaço que transmita boas sensações pode transformar a prática da corrida em um verdadeiro prazer.


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