Depois que passei a caminhar sistematicamente pelo Recife (e já lá se vai bem mais do que uma década!), a guiar caminhadas pela cidade e me transformei em militante da mobilidade a pé, passei também a ser periodicamente questionado sobre porque não me candidatava a algum cargo eletivo, majoritariamente vereador. Sempre levei na brincadeira dizendo que só aceitaria candidatura à Presidência da República para “resolver logo tudo de uma vez só”.
Agora, com a aproximação do pleito municipal, os questionamentos recomeçaram e mantive a resposta padrão até que o amigo e contemporâneo do Colégio de Aplicação da UFPE, Fernando Dourado, de algum lugar do mundo (globetrotter da “diplomacia privada” que é) resolveu me “lançar”, em postagem nas redes socias, candidato a prefeito do Recife. Essa foi a senha para inúmeros amigos se solidarizarem comigo dizendo que estariam do meu lado e, inclusive, se prontificavam a “fazer campanha” se a candidatura fosse “para valer”…
Respondi pessoalmente a todos os que entraram em contato e, agora, aproveito para fazer publicamente aqui: agradeço muito a “lembrança” de Dourado e a confiança, que é envaidecedora, dos amigos que se manifestaram mas a única candidatura à qual me proponho, de fato, é a de continuar sendo um consultor que procura estar continuamente se aperfeiçoando e antenado com o que está acontecendo no mundo dos negócios, além de ser um recifense cada dia mais atento à história, à atualidade e ao futuro da minha cidade, o mais participante que puder como cidadão!
Entendo que a politica representativa deve ser exercida pelos profissionais da política, assim como a consultoria, a medicina, o direito etc. devem ser exercidos pelos seus respectivos profissionais dedicados, que se habilitaram e continuam se preparando todo dia para isto. Não dá para improvisar em política, por melhores que sejam as intenções, como não dá para improvisar em consultoria, medicina, engenharia etc. Se alguns não estão correspondendo às expectativas (assim como eventualmente consultores, médicos, advogados etc.), cobremos com firmeza e, se for o caso, substituamos por outros… profissionais (políticos, consultores, médicos, advogados etc.).
Não sou candidato a cargo político mas sou a ser melhor profissional e cidadão. Tenho certeza que, assim, estou atuando politicamente também. Não no estrito mas no lato senso.