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Notas

Julho Amarelo: campanha faz alerta sobre câncer nos ossos e explica como a medicina nuclear pode colaborar no diagnóstico precoce da doença

Os tumores ósseos podem atingir qualquer osso do corpo, mas são mais comuns em ossos longos, como os dos braços, pernas, coluna e bacia. O tumor pode surgir diretamente no osso (primário) ou decorrer de câncer em outro órgão, com metástase nos ossos (secundário). Qualquer tumor pode desenvolver metástase, mas elas são mais comuns nos da mama, do pulmão, da próstata, da tireóide, dos rins e do trato gastrointestinal. O mês de julho, denominado Julho Amarelo, foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea. Os tumores ósseos, em geral, raramente são fatais, mas são perigosos e requerem tratamento. Entre os sintomas estão dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre. A Medicina Nuclear conta com dois exames que identificam as metástases câncer ósseo, antes das alterações anatômicas, ou seja, antes que elas estejam visíveis. É a Cintilografia Óssea e o PET/CT. Cintilografia Óssea O exame avalia o funcionamento dos órgãos e apresenta um diagnóstico por imagem, gerado pela injeção intravenosa do radiofármaco 99mTc-MDP, que é captado pelo tecido ósseo e marca os tumores presentes - visualizados por meio de equipamento especial que cria uma imagem do esqueleto, além de indicar possíveis metástases - se a doença se disseminou para outros ossos, e avaliar o dano causado no osso acometido. A Cintilografia Óssea pode também diagnosticar uma fratura, quando ela não pode ser vista no raio X. Além disso, o exame pode diagnosticar também infecção óssea (osteomielite) e distúrbios metabólicos, como osteomalacia, hiperparatiroidismo primário, osteoporose, síndrome de dor regional complexa e doença de Paget. Esta técnica permite detectar lesões com até quatro meses de antecipação em relação à radiografia simples. O material radioativo é eliminado pela urina e desaparece do corpo em 24 horas. A quantidade de radioatividade utilizada é baixa, não oferecendo risco para o paciente ou para pessoas próximas. PET/CT O PET/CT é um exame altamente específico para detectar precocemente as concentrações cancerígenas no órgão, além de identificar possíveis metástases. O método reúne o já consagrado PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada) com traçadores (radiofármacos) que são captados pelas células cancerígenas. Com isso, o PET/CT consegue localizar os sítios de concentração do câncer, pela incidência do radiofármaco no organismo. Neste exame, injeta-se um radiofármaco na veia do paciente, que se concentra nas lesões tumorais, localizando os focos de metástases. Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta precisão. De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP, o PET scan pode ajudar a diagnosticar se a doença evoluiu para determinar qual o melhor tratamento para combater o câncer e garantir maior qualidade de vida ao paciente. "Esta tecnologia nos permite conhecer a localização exata do câncer e determinar sua extensão, o que possibilita escolher o tratamento correto para o tipo de lesão", explica o especialista. O tratamento dos tumores ósseos podem envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação delas.   Medicina Nuclear Ainda pouco conhecida pelos brasileiros, a especialidade analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos. A prática atua na detecção de alterações das funções do organismo acometidos por cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos, entre outros. A medicina nuclear conta com exames de alta tecnologia, como o PET/CT, que é capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. O SPECT/CT é a tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo. Sobre a DIMEN A DIMEN – referência em medicina nuclear no país, com mais de 36 anos de atuação – possui doze unidades no interior de São Paulo e Minas Gerais. No Brasil, é pioneira no uso de cirurgia radioguiada e na tecnologia PET-CT. A nova unidade na capital paulista está localizada na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 325, Vila Mariana. A DIMEN é a primeira clínica de Medicina Nuclear da América Latina a receber o certificado "QMentum International", do Conselho Canadense de Acreditação de Serviços de Saúde (Canadian Council on Health Services Accreditation - CCHSA), com critérios internacionais de performance em qualidade e segurança, concedido a todas as unidades no último ano.

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Justiça Federal suspende cobrança por bagagem despachada

A Justiça Federal em São Paulo concedeu hoje (13) liminar contra a norma que autoriza as companhias aéreas a cobrar pelo despacho de bagagens. A decisão da 22ª Vara Cível atende pedido do Ministério Público Federal (MPF) contra a Resolução 400, de 13 de dezembro de 2016, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que permite as novas taxas a partir de amanhã (14). Na ação, o MPF argumentou que “a cobrança fere os direitos do consumidor e levará à piora dos serviços mais baratos prestados pelas empresas”. Atualmente os passageiros têm direito de despachar itens com até 23 quilos em voos nacionais e dois volumes de até 32 quilos cada, em viagens internacionais, sem pagar taxas extras. Na cabine, os consumidores podem levar bagagem que não ultrapassem 5 quilos. O Artigo 13 da nova resolução da Anac elimina a franquia mínima de bagagem despachada, alertou o MPF. O valor pago pela passagem incluiria apenas a franquia da bagagem de mão de 10 quilos, peso que pode ser reduzido “por motivo de segurança ou de capacidade da aeronave”. O Ministério Público argumenta que a Anac fez a mudança sem analisar a estrutura do mercado brasileiro, nem o impacto da medida sobre os passageiros com menor poder aquisitivo. Além disso, uma perícia realizada pelo MPF concluiu que “o objetivo das novas regras é ampliar o lucro das companhias, que reduzirão a qualidade dos serviços de menor custo, já embutidos no valor das passagens, e aperfeiçoarão os pacotes mais caros para estimular os consumidores a comprá-los”.

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Brincar ao ar livre contribui positivamente para a saúde das crianças

Uma pesquisa recente mostrou que brincar ao ar livre não é apenas bom para a saúde das crianças, mas também incentiva a criatividade, as habilidades sociais e a resiliência. Os resultados, publicados no International Journal of Environmental Research and Public Health descobriu que as crianças que participam de atividades físicas, como escaladas e saltos, jogos em grupo e atividades de exploração sozinhas apresentam maior saúde física e social. Segundo os pesquisadores, os ambientes de brincadeira onde as crianças “podem correr riscos” aumentam o tempo de jogo, as interações sociais, a criatividade e a resiliência. Os resultados positivos refletem a importância de apoiar as crianças nas oportunidades de se arriscarem ao ar livre como um meio de promover a saúde e um estilo de vida ativo. “Playgrounds que oferecem elementos naturais como árvores e plantas, mudanças de altura e liberdade para que as crianças se envolvam em atividades de sua própria escolha têm impactos positivos na saúde, comportamento e desenvolvimento social. Esses espaços dão às crianças a chance de aprender sobre o risco e aprender sobre seus próprios limites”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski. Excesso de supervisão Preocupações com a segurança, como ferimentos, foram apontadas pelos autores do estudo como a principal razão para limitar o acesso das crianças às brincadeiras ao ar livre. Os pesquisadores descobriram que os padrões de segurança dos playgrounds e o excesso de supervisão impedem as crianças de se envolver em atividades arriscadas. “Monitorar as atividades das crianças pode ser uma abordagem mais apropriada do que a supervisão ativa, particularmente para crianças mais velhas. Considerar políticas, práticas e abordagens ambientais voltadas para o ar livre, onde haja equilíbrio entre segurança e os resultados positivos para a saúde das crianças é o mais recomendado”, orienta Chencinski, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

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