O choro de Magrão – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

O choro de Magrão

O Sport perdia para o Atlético Paranaense por 2 a 0, na Arena da Baixada, no último domingo (14), quando, aos 26 minutos do segundo tempo, o goleiro Magrão se chocou com o zagueiro Ronaldo Alves. Àquela altura, o técnico Milton Mendes já havia feito as três substituições permitidas. Com muitas dores, Magrão seguiu em campo até os 33 minutos.

As dores eram tão intensas que fizeram o maior ídolo da história do Sport chorar. O atacante Gabriel foi para o gol e o resultado final foi 4 a 0 para o time paranaense. Com isso, o Rubro-negro pernambucano segue na penúltima posição da Série A com 27 pontos. A lesão que Magrão sofreu no antebraço vai afastá-lo do restante do Campeonato Brasileiro, mas o que chama atenção é a entrega do goleiro leonino.

Um jogador não é o maior ídolo de um clube por acaso. Desde 2005 no elenco, Magrão vivenciou muitos altos e baixos na Ilha do Retiro: foi importante para a conquista da Copa do Brasil, em 2008, e disputou a Libertadores no ano seguinte, além de ter obtido outros títulos com a camisa rubro-negra.

Magrão também viu de perto o Sport ser rebaixado duas vezes: em 2009 e em 2012. Está na iminência de participar de mais um descenso. Alessandro Beti Rosa – nome real do goleiro – está com 41 anos e reúne a admiração de diversas torcidas, incluindo a de times rivais do Recife, como Náutico e Santa Cruz.

Mesmo com toda fama e respeito adquirido, Magrão se mantém como quando chegou à Ilha do Retiro: com absoluta discrição. Um tipo assim serve para exaltar o lado positivo do futebol e do esporte como um todo. Por isso, já passou da hora de ter uma estátua de Magrão na sede do Sport.

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