Em agosto, Bollani vem ao Brasil para lançar “Que Bom”, seu o primeiro álbum pelo próprio selo, Alobar (distribuido aqui pela Biscoito Fino), e o segundo projeto transnacional com músicos brasileiros. Gravado no Rio de Janeiro em dezembro de 2017, o disco reúne um dreamteam de renomados músicos brasileiros, interpretando composições inéditas de Bollani. O álbum teve também a participação de estrelas populares como Caetano Veloso e João Bosco e acaba de ser lançado na Europa.
Aos 45 anos, Stefano Bollani não é apenas o pianista de jazz mais admirado da Itália. Sua fama está difundida por toda a Europa e Estados Unidos, especialmente da parceria que estabeleceu com o eminente trompetista Enrico Rava, gravado em quatro álbuns do selo ECM entre 2003 e 2008.
O pianista italiano pertence a uma geração de músicos europeus que se sentem igualmente identificados com jazz americano, música européia e tradições populares, deixando sua marca pessoal em tudo o que eles tocam. Em vez de se atrair por efeitos virtuosos, Bollani aplica uma técnica polida sem deixar de lado sua versatilidade e o bom senso de humor. Em suas composições, ele atinge um equilíbrio confortável entre melodias claramente delineadas e estruturas abertas, o que o torna um músico essencial para o jazz contemporâneo.
O estilo de Bollani é muito variado: ragtime e samba, pop e clássico, tudo está misturado em suas composições. Seus concertos são sempre um espetáculo muito divertido para o público, com o qual o pianista fala e brinca sempre. É inspirado por vários pianistas, de Bill Evans a Art Tatum, de Martial Solal a Keith Jarrett.
No Teatro Riomar, Bollani vem acompanhado de um time de feras brasileiros: Jorge Helder no baixo, Jurim Moreira na bateria, Armando Marçal e Thiago da Serrinha nas percussões.
No repertório do show, músicas do novo álbum como: Accettare Tutto, Olha Brita, Que bom e Nação.