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Mulheres de baixa renda assumem maior responsabilidade financeira nos lares

Pesquisa revela que mulheres lideram finanças domésticas, mas enfrentam desafios como endividamento e dificuldade de acesso ao crédito Uma pesquisa da Serasa revela que 93% das mulheres brasileiras contribuem financeiramente para o sustento da família, e em 33% dos lares elas são as únicas responsáveis pela renda. A desigualdade socioeconômica, porém, acentua essa realidade: nas classes D e E, 43% das mulheres assumem sozinhas as finanças do lar, enquanto nas classes A e B esse número cai para 18%. No Nordeste, o cenário se repete, com 33,2% das mulheres bancando integralmente as despesas da casa. Além disso, 54,7% apontam a dificuldade de acesso ao crédito como um dos principais desafios para organizar suas finanças, um índice superior à média nacional de 46,8%. Apesar do protagonismo, 90% das entrevistadas afirmam que, além do trabalho fora de casa, precisam lidar com as responsabilidades domésticas. Mesmo assim, muitas veem a conquista de espaço no setor financeiro como uma vitória, e 36% destacam a compra de imóvel e a quitação de dívidas como seus principais objetivos financeiros. A pesquisa, conduzida pelo Instituto Opinion Box, ouviu 1.383 mulheres entre 14 e 24 de fevereiro de 2025. Mais informações podem ser acessadas no site da Serasa (www.serasa.com.br) e pelas redes sociais (@serasa).

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Inflação para famílias com renda baixa é 4,17% em 2018

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que diz respeito às famílias de menor renda (1 a 2,5 salários mínimos) fechou o mês de dezembro com alta de 0,32%, ficando 0,57 ponto percentual acima da taxa de novembro, quando o índice fechou com deflação (inflação negativa) de 0,25%. Com o resultado, o indicador fechou o ano passado com alta acumulada de 4,17%. Os dados foram divulgados hoje (4), pelo Instituto Brasileiro de Economia de Fundação Getúlio Vargas (Ibre – FGV). Segundo a fundação, em dezembro, a inflação para as famílias de baixa renda ficou 0,03 ponto percentual acima do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que registra a variação dos preços para o total das famílias brasileiras e que subiu em dezembro 0,29%. No ano, o indicador fechou com alta acumulada de 4,32%, resultado 0,05 ponto percentual acima do registrado pelo IPC-C1. Classes de Despesas Os dados da FGV indicam que a alta de 0,32 relativa ao IPC-C1 de dezembro reflete aceleração de preços em seis das oito classes de despesa componentes do índice, com destaque para Habitação, grupo que saiu de uma deflação de 1,10% para uma alta de 0,10% (variação de 1,20 ponto percentual); Alimentação (de 0,34% para 0,83%); Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,17% para 0,29%); e Vestuário (0,14% para 0,70%). Educação, Leitura e Recreação passou de uma alta de 0,27% para 0,66% e Despesas Diversas de 0,03% para 0,09%. Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-6,04% para -1,05%), laticínios (-4,76% para -3,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,10% para 0,36%) e roupas (0,29% para 0,87%). Em contrapartida, fecharam com desaceleração de preços os grupos Transportes (de -0,42% para -0,52%) e Comunicação (de 0,07% para -0,02%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens gasolina (-2,96% para -4,43%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,63% para 0,00%).  

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