Arquivos Economia - Página 38 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Trocando em Miúdos a caminho da Terra do Tio Sam

Um passatempo que se transformou em empreendimento. Foi assim que as designers Amanda Braga e Juliane Miranda criaram, há 12 anos, a empresa de acessórios femininos Trocando em Miúdos. Com um singular investimento inicial de R$ 60, as sócias conquistaram, ao longo do tempo, um público feminino no Recife com seus brincos, colares e anéis de design exclusivo. Agora elas se preparam para ir além das fronteiras do mercado pernambucano. O caminho será aberto com o e-commerce e com a ousada estratégia de abrir um ponto de vendas nos Estados Unidos. A venda dos primeiros produtos em solo norte-americano será realizada por meio de parceria com uma boutique localizada em Miami, no estado da Flórida. A decisão pela cidade resultou de uma pesquisa de mercado que apontou a presença de um público bastante latino residente no local, mais característico às peças da marca. “O material colhido na pesquisa foi muito rico e importante para que escolhêssemos quais os principais produtos para testar, de fato, num primeiro momento de venda”, explica Amanda Braga. “A Women’s Business Marker, juntamente com a influencer Paty Magalhães (@chefpaty), também foram responsáveis por fazer a ponte entre a Trocando em Miúdos e a Earthy Chic Boutique, loja das sócias Eileen Carrion e Priscilla Reyes, localizada no Design District de Miami, que nos receberá para a primeira venda especial da marca nos EUA”, detalha a empresária. Foi também de olho em outros mercados que as empresárias investiram em um novo site com tecnologia para facilitar a venda por essa plataforma. “Com esse investimento, até o final de 2018, projetamos que o comércio online represente entre 15 e 18% do nosso volume, trazendo a reboque uma maior presença geográfica da marca não só no Brasil, mas em outros países”, aponta Amanda Braga. Uma projeção do negócio é levar a sede para São Paulo, o que irá viabilizar a compra de matéria-prima e o trabalho das vendas online. “Lá os contatos e o networking seriam valiosos pra gente, além de suprir a nossa necessidade do e-commerce e de venda nos Estados Unidos”, revela Juliane. A cidade tem papel ativo não só na profissionalização da empresa – com fornecedores e participação em eventos e feiras – como também no amadurecimento da marca como fonte de inspiração e inovação dos materiais. Com a expectativa de expansão das vendas, as jovens empresárias também investiram R$ 65 mil numa máquina a laser para corte das peças de acrílico, deixando a produção mais ágil e com menos etapas: “a rapidez e facilidade de prototipar a peça, de repor a mercadoria, são muito maiores. Isso deu uma super ajuda no faturamento da gente. O tempo do produto, da reposição e o da encomenda agora é muito mais curto”, compara Juliane. Reformar a principal loja da marca, localizada no bairro do Espinheiro, no Recife, foi outro investimento realizado. “É a nossa menina dos olhos. O fluxo lá é muito grande, e chega a ser 50% das vendas de toda a empresa. Ela estava há cinco anos com a mesma cara. A reforma foi boa pra renovar os ares, as energias”, explica Amanda. O cuidado com atendimento às clientes foi outra forma do empreendimento se destacar. Flores e brigadeiros, além do compartilhamento de informações da empresa com o seu público, por meio de um Clube do Livro e das “Sextas do Afeto”, ajudaram a consolidar uma clientela, que vai desde mulheres de 25 anos até senhoras na casa dos 70. “Acreditamos que dividir conhecimento é uma forma incrível de fazer algo diferente. As Sextas do Afeto são momentos em que preparamos as lojas para receber as clientes, e ressignificar nosso relacionamento com elas”, explica Juliane. Em encontros mensais aos sábados, os participantes do clube elegem um livro para o debate daquela edição e divulgam o evento nas redes sociais. Tantas inovações e investimentos projetam para a empresa um crescimento de 13% em relação ao faturamento de 2017. Nada mal para uma marca que teve início como um passatempo entre amigas. “A Trocando não começou como empresa. A gente não visava lucro. Já tínhamos uns materiais em casa e com R$ 60 compramos outros e fomos reinvestindo. Fizemos colares de botão e eles foram ganhando a cidade”, conta Juliane. Ela acredita que o diferencial da marca são as ideias de criação das peças, advindas da bagagem cultural das sócias, que pesquisam sobre temas como música, literatura, artes visuais e sociologia. “A gente se apaixonou por Tarsila do Amaral, aí montamos uma coleção. Ela é resultado desse afeto, dessa admiração inspirada na artista”. O mesmo aconteceu com Almodóvar, Clarice Lispector, entre muitos outros que inspiraram as designers. *Por Laís Arcanjo, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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Adimplentes avaliam taxa de juros e inadimplentes o valor da parcela ao contratar empréstimo para quitar dívidas

A Boa Vista SCPC realizou no 1º semestre de 2018 a Pesquisa Perfil do Consumidor, com cerca de 1.700 entrevistados, em todo o Brasil, divididos em adimplentes e inadimplentes, e constatou que 70% dos que estão com o ‘nome limpo’ levariam em conta a taxa de juros ao contratar um empréstimo para quitar uma dívida. Em segundo lugar esses mesmos respondentes escolheriam o valor das parcelas (26%), e por último o prazo de pagamento (4%). Já dos que estão com o ‘nome sujo’, 50% disseram que considerariam o valor das parcelas nesse último semestre; depois a taxa de juros (46%) e em terceiro lugar o prazo de pagamento (4%). A imagem abaixo complementa essas informações.   Adimplentes (63%) e inadimplentes (54%) disseram que deixariam de pagar as contas originadas por meio de boletos/carnês (água, luz, gás, mensalidade escolar, plano de saúde etc) e despesas diversas (condomínio, aluguel, lazer, academia e gastos emergenciais com a casa), prioritariamente, caso a renda familiar diminuísse. O cartão de crédito foi citado em seguida, tanto pelos inadimplentes (35%) quanto pelos adimplentes (28%). Já 9% dos adimplentes e 11% dos inadimplentes deixariam de pagar empréstimos e cheque especial, se ocorresse uma diminuição da renda. A pesquisa também quis saber a percepção dos entrevistados sobre a situação financeira atual, do ponto de vista de rendimento da família. 35% dos adimplentes acham que a situação financeira está melhor contra os 39% do semestre passado. Já dos inadimplentes, 51% acham que a situação financeira está pior versus 55% da pesquisa anterior. 40% dos consumidores com o ‘nome limpo’ acreditam que a quantidade de dívidas diminuiu no 1º semestre do ano, na comparação com os 47% do semestre anterior. Já 39% dos inadimplentes disseram que a quantidade de dívidas aumentou. Mesmo percentual do ano passado. O otimismo prevalece, e a maioria espera melhora com relação às finanças pessoais para o próximo ano, ou seja, que a relação recebimentos versus gastos seja positiva. Adimplentes: 91% esperam ganhar mais do que gastam. Eram 87% no semestre passado. E dos inadimplentes: 93% esperam ganhar mais do que gastam. Contra 88% na pesquisa passada. Metodologia Pouco mais de 1.700 consumidores, em todo o Brasil, participaram da Pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista SCPC, realizada por meio de questionário eletrônico no 1º semestre de 2018. A série histórica deste estudo teve início no 1º semestre de 2017. Os resultados consideraram 2,3% de margem de erro e 95% de grau de confiança. SOBRE A BOA VISTA SCPC A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do clico de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas. www.boavistascpc.com.br

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Para 84% dos consumidores, economia do país continua crítica

Ainda sem recuperar as perdas ocasionadas pela crise, a maioria dos consumidores brasileiros avalia que a economia vai mal. É o que mostra o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na sondagem de julho, 84% dos consumidores disseram que o cenário atual se mantém ruim ou muito ruim. Desse universo, 73% atribuem como principal razão o elevado índice de desemprego no país. Também pesa a percepção de que os preços vêm aumentando (59%), as taxas de juros seguem em alta (39%) e o dólar está mais caro (26%). Além dos que consideram o quadro ruim, 13% acham que é regular e apenas 2% acreditam que esteja bom. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o ambiente econômico em lenta recuperação tem afetado a confiança das pessoas, com impacto na retomada do consumo. “O achatamento da renda e o desemprego mostra que, no dia a dia do consumidor, pouca coisa evoluiu com relação ao período mais agudo da crise. A recuperação da confiança requer uma retomada mais vigorosa da economia, que aqueça o mercado de trabalho, mas isso não deve ser visto no horizonte dos próximos meses”, analisa a economista. Se por um lado a maior parte dos consumidores tem a percepção de que a economia vai mal, por outro a visão sobre as próprias finanças é um pouco melhor. O percentual dos que consideram crítico o momento atual é de 43%. Além desses, 11% avaliam a vida financeira como boa e 46% regular. Nesse caso, o custo de vida alto (53%) e o desemprego (41%) são as principais razões dos insatisfeitos com a situação do bolso. Na outra ponta, os poucos que dizem estar com a vida organizada atribuem esse fato ao controle das finanças (61%). Ainda em um cenário de pessimismo, Indicador de Confiança marca 41,0 pontos em julho Praticamente sem evoluir desde janeiro de 2017, o Indicador de Confiança do Consumidor registrou 41,0 pontos em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o indicador ficou praticamente estável – quando o resultado foi de 41,4 pontos. Já ante junho passado, houve um avanço de 2,2 pontos, reação pós-paralisação dos caminhoneiros. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos demonstram o predomínio de otimismo, ao passo que abaixo de 50, o que prevalece é a visão pessimista. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Cenário Atual, que registrou 28,8 pontos mês passado — próximo ao de junho, que foi de 28,9 pontos —, e pelo Subindicador de Expectativas, que cresceu ao passar de 48,6 pontos em junho para 53,2 pontos em julho. 41% dos entrevistados acreditam que economia permanecerá ruim nos próximos seis meses; 58% estão otimistas com vida financeira Dados do Indicador de Expectativas do Consumidor referentes ao mês de julho mostram que os entrevistados seguem pessimistas em relação aos próximos seis meses, embora os resultados sejam melhores do que quando se avalia o presente: 41% acreditam que o desempenho da economia se manterá crítico, enquanto 36% não se consideram nem otimistas nem pessimistas. Por sua vez, outros 18% mostram-se otimistas. Entre os que não apostam em um cenário favorável, o fator desemprego é novamente mencionado como causa dessa baixa expectativa (57%). Em segundo lugar, aparecem os escândalos de corrupção (51%) e o receio do descontrole dos preços (46%). Entre os que disseram estar otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (53%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 22% têm percebido as pessoas mais otimistas com a economia e 18% notaram que os preços pararam de aumentar. Pensando no futuro da própria vida financeira, o otimismo fica mais evidente: 58% dizem ter boas expectativas para o segundo semestre. Os pessimistas, por sua vez, somaram 10% dos consumidores, enquanto 26% disseram que as perspectivas não eram boas ou ruins. Entre os que não têm boas perspectivas para as próprias finanças, a razão mais citada é o receio de que a situação econômica do país piore (58%). Em segundo lugar, aparece a situação financeira ruim do momento (50%), os preços ainda aumentando (49%) e a falta de perspectivas entre os que estão desempregados (17%), ao lado do medo de perder o emprego (17%). A sondagem também revela que, em julho, 46% dos consumidores afirmaram que o alto custo de vida tem atrapalhado a vida financeira das famílias. O desemprego apareceu em seguida, mencionado por 20%. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, foi nos supermercados que a maior parte dos consumidores sentiram o aumento dos preços: 91% notaram aumento em relação a junho. Nas contas de luz, houve percepção de alta para 90% dos entrevistados. Metodologia Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Pesquisa E&E aponta que a interiorização do crescimento econômico e a segurança cidadã são temas estratégicos para o futuro do Estado

Diante de uma concentração histórica de investimentos na capital, o desenvolvimento do interior é um dos assuntos estratégicos para os próximos anos, de acordo com o corpo técnico da pesquisa Empresas & Empresários. O estudo, que é realizado pela TGI e pelo INTG e patrocinado pelo Governo de Pernambuco, destacou ainda que o avanço da segurança, numa perspectiva cidadã, frente à crescente onda de violência urbana que atingiu todo o País, é outro tema a ser tratado como prioridade. Na avaliação de Ecio Costa, economista e sócio da CEDES, o planejamento que prioriza o desenvolvimento no interior traz uma série de vantagens para o Estado. Ele aponta que a geração de renda e empregos fora da região metropolitana contribuem para a manutenção da população na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Isso evita o maior adensamento da capital e reduz os problemas socioeconômicos promovidos pelo inchaço populacional. “O aumento da aglomeração urbana pode fazer com que o custo de vida aumente muito e, em decorrência disso, haja uma demanda por salários mais altos. Isso leva as indústrias a perderem competitividade. Ao aproveitar todos os potenciais do território e a mão de obra do interior, o efeito é contrário. Aumenta a competitividade industrial”, aponta Ecio Costa. Direcionar investimentos para o interior, no entanto, exige infraestrutura de logística e fornecimento de eletricidade, água e internet. De acordo com o economista Pedro Neves de Holanda, a diversidade e a dinâmica da economia do interior são fundamentais para o futuro de Pernambuco. “Qualquer projeto de desenvolvimento do Estado deve incluir os polos econômico e todas atividades geradas no interior. Do setor agropecuário, de confecção, gesseiro, tecnológico, turístico, entre outras atividades”. Ele aponta como parâmetro o case do Estado de São Paulo no século passado. “O transbordamento da dinâmica econômica para o interior aconteceu com a chegada de parques industriais, centros de pesquisa e tecnologia e investimentos no geral. Neste sentido, deve-se considerar os potenciais vocacionais já existentes nos diversos polos. Os efeitos imediatos seriam a elevação de número de empregos e renda. E no decorrer do tempo, com a sustentabilidade dessas atividades, a tendência é de melhorias sociais”, avalia Neves. SEGURANÇA Um dos fatores que impactam o desenvolvimento do interior é a insegurança. Um problema que, a partir das experiências internacionais bem-sucedidas de combate à violência, deve ser enfrentado dentro dos princípios da segurança cidadã. “Nos últimos 30 anos, no Brasil, a questão da violência urbana foi tão somente enfrentada por meio da repressão policial. É um modelo fracassado. As boas experiências internacionais mostram ser preciso conciliar a repressão qualificada com políticas de prevenção à violência. Segurança cidadã significa prevenção. É garantir o direito a uma cidade mais justa e equitativa”, defende Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana do Recife. Ele aponta que o caminho para alcançar esse patamar passa por estimular o convívio pacífico nos territórios e difundir a cultura de paz e não violência. Além disso, deve-se orientar a população acerca das normas de convivência urbana. Murilo destaca que a violência está migrando para o interior do País. “Hoje cidades que não tinham nenhum histórico de violência estão amargando índices muito altos. Tudo isso é resultado da falta de perspectiva para a juventude aliada ao acesso fácil a álcool, drogas e armas de fogo, além da 'cultura de morte' muito presente no Nordeste brasileiro. A educação aliada a espaços de convivência cidadã é um bom caminho para se reverter essa escalada da violência”. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, afirma que há um esforço também em aproximar a polícia e a sociedade. “Buscamos investir não apenas na repressão e investigação policial, mas também na prevenção, orientação e cidadania”. Ele destacou o projeto Comunidade Segura, que está promovendo orientações odontológicas, emissão gratuita de documentos, palestras educativas, entre outras ações. “Ainda do ponto de vista da prevenção, a PM está implementando em alguns bairros do Recife e Caruaru, um sistema de policiamento baseado na polícia comunitária do Japão, referência mundial nesse tipo de trabalho. Firmamos um termo de cooperação que trouxe um modelo focado na integração entre polícia e comunidade, que tem dado muito resultado na prevenção à violência”, explica. Na próxima edição, teremos uma reportagem com os principais candidatos ao governo de Pernambuco sobre os temas apontados como estratégicos pela E&E.

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Confiança da micro e pequena empresa cresce para 48,9 pontos, mas segue em baixo patamar, apontam CNDL/SPC Brasil

As recentes revisões de crescimento da economia para baixo e a percepção de piora no ambiente de negócios têm afetado o humor dos empresários de menor porte que atuam no comércio e no ramo de serviços. É o que mostra o Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No último mês de julho, o indicador que acompanha a confiança desses empresários ficou em 48,9 pontos, um pouco acima do observado em junho (46,4 pontos). Apesar do crescimento, o dado alcançado no mês é o segundo mais baixo desde agosto de 2017, quando se encontrava em 47,4 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos refletem confiança e, abaixo dos 50 pontos, refletem desconfiança com os negócios e com a economia. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a tímida melhora do cenário econômico, com inflação sob controle e manutenção dos juros em baixo patamar, ainda não se traduziu em melhora efetiva no dia a dia do empresariado. “A recuperação econômica segue lenta e vem frustrando as expectativas de que poderia esboçar uma reação mais rápida neste segundo semestre. Houve uma frustração no ritmo de melhora e o quadro geral se deteriorou nos últimos meses, sobretudo após a crise de desabastecimento com a greve dos caminhoneiros. Além disso, o grau de incerteza no campo eleitoral impacta a confiança e a disposição dos empresários de menor porte em realizar investimentos”, afirma o presidente. O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa é formado pelo Indicador de Condições Gerais, que mede a percepção dos entrevistados sobre a performance da economia e de seus negócios nos últimos seis meses e pelo Indicador de Expectativas, que mensura as perspectivas que eles aguardam para o horizonte de seis meses em diante. 63% dos micro e pequenos empresários avaliam que a economia piorou nos últimos meses; queda nas vendas é principal causa da visão negativa Os dados do Indicador de Condições Gerais mostram queda na comparação com o ano passado. Em junho de 2017 o índice estava em 37,3 pontos e retrocedeu para 34,8 pontos em julho de 2018. No último mês de junho, ele estava em 33,4 pontos. A escala do indicador também varia de zero a 100, sendo que apenas resultados acima de 50 pontos são considerados positivos. Em termos percentuais, para 63% dos micro e pequenos empresários o cenário econômico se deteriorou nos últimos seis meses, contra apenas 12% que visualizaram melhora. Para outros 25% o quadro não se alterou. Quando a análise se detém ao seu negócio, o percentual de empresários que sentiram piora na performance de suas empresas diminui para 46% da amostra, mas ainda assim é a visão predominante para a maior parte dos entrevistados. Apenas 18% notaram alguma melhora nesse intervalo dos últimos seis meses e para 34% a situação não se alterou. Dentre os que notaram piora em suas empresas, a queda das vendas é o sintoma mais evidente da crise, mencionada por 76% dos entrevistados. Para 36% o aumento nos preços de insumos e matéria-prima prejudicaram a performance da empresa no período, ao passo que 15% sentiram os efeitos negativo da inadimplência dos clientes. Para os que sentiram melhora dos negócios, a maior parte (55%) atribui essa percepção ao aumento das vendas. 56% dos micro e pequenos empresários estão otimistas com seus negócios para o futuro; 42% esperam aumento do faturamento para os próximos seis meses Mesmo com um retrospecto pessimista e a avaliação de que o país não se encontra em situação confortável, os micro e pequenos varejistas e empresários do ramo de serviços nutrem alguma esperança com relação ao futuro. Exemplo disso é que o Indicador de Expectativas avançou de 56,1 pontos em junho para 59,4 pontos em julho. Pela metodologia, resultados acima de 50 pontos apontam uma prevalência de otimismo. Ainda assim, trata-se do segundo menor patamar desde dezembro de 2017, quando ele estava em 59,0 pontos. De acordo com o levantamento, mais da metade (56%) dos micro e pequenos empresários manifestaram otimismo com os próximos seis meses do seu negócio – os pessimistas representam apenas 13%. Quando levada em consideração as expectativas com a economia como um todo, a proporção de otimistas cai para 39%, puxando o percentual de pessimistas para 24%. Entre os que manifestam otimismo com relação ao seu negócio, a razão predominante são os investimentos que realizaram no empreendimento (35%) que imaginam que renderão bons resultados. Há ainda um terço (33%) de entrevistados que confiam na boa gestão do negócio e 29% que não sabem explicar as razões do otimismo.  Para os que confiam na melhora da economia para daqui seis meses, a maior parte (55%) não sabe explicar os motivos deste sentimento: apenas confiam que coisas boas devem acontecer. Há ainda 24% que citam a melhora gradual de alguns índices econômicos. Por outro lado, entre os pessimistas com o próprio negócio, 51% acham que as vendas estão em baixa e um terço (34%) tem a opinião de que que é difícil empreender no Brasil. As incertezas políticas (59%) são a principal causa dos que estão pessimistas com o futuro da economia. Outra constatação apontada pelo levantamento é que a maioria dos empresários esperam aumento do seu faturamento. Em cada dez micro e pequenos empresários, quatro (42%) acreditam que as receitas irão crescer nos próximos seis meses. Apenas 6% esperam uma queda, ao passo que 47% imaginam que haverá estabilidade frente ao patamar atual de vendas. O que justifica a expectativa de melhora do faturamento é, em primeiro lugar, a busca de novas estratégias de vendas (40%). Já para aqueles que acreditam que haverá queda das receitas, a crise aparece como a principal razão, mencionada por 69% desses empresários. “Os dados mostram que o micro e pequeno empresário brasileiro mantém boas perspectivas mesmo diante de um cenário adverso. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam

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Bioenergia será parte da solução para transição energética mundial

Elton Alisson/via Agência FAPESP Juntamente com outras fontes de energia renovável, como a eólica, a solar e a hidrelétrica, a bioenergia será uma das soluções que países da América Latina e da África poderão adotar para tornar suas matrizes energéticas mais limpas e mitigar os impactos das mudanças climáticas globais. A avaliação é de um grupo de pesquisadores autores do relatório Bioenergia e Sustentabilidade: América Latina e África, lançado quinta-feira (09/08) durante o Workshop BIOEN-FAPESP RenovaBio: Ciência para a Sustentabilidade e Competitividade da Bioenergia, na sede da FAPESP. O relatório contou com a contribuição de 154 pesquisadores de 31 países, membros do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês), agência intergovernamental associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O trabalho foi coordenado por integrantes dos programas FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA) e de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG). “Todas as energias renováveis, como a hidrelétrica, a solar e a eólica, terão papéis fundamentais para fornecer eletricidade e substituir combustíveis fósseis na matriz energética brasileira e de outros países da América Latina e da África”, disse Glaucia Mendes souza, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e membro da coordenação do BIOEN. “Mas a bioenergia é uma opção especialmente interessante, uma vez que pode fornecer combustíveis que se encaixam na infraestrutura atual, usando recursos próprios dos países dessas regiões”, disse. Uma das vantagens da bioenergia em relação às outras energias renováveis é que a biomassa pode ser armazenada para produzir energia contínua em vez de intermitente, o que facilita o uso e a integração em redes elétricas não confiáveis. Além disso, a bioenergia pode ser implantada em escala na América Latina e fornecer segurança energética no setor de transporte em um curto período de tempo, segundo o relatório. “Em um momento de transição energética pelo qual o mundo passa hoje, em que se tem buscado alternativas de fontes de energias renováveis e sustentáveis, que possibilitem diminuir as emissões de carbono, é preciso adotar soluções mais fáceis de serem implementadas. E a bioenergia é uma delas”, disse Souza. No Brasil, a substituição de 36% da gasolina por etanol de cana nas últimas quatro décadas mostrou a rapidez com que a transição para as renováveis pode ser feita. Atualmente, a cana-de-açúcar contribui com 17% da matriz energética do país e 25% das necessidades de gasolina. Além disso, isso pode ser expandido significativamente. A produção brasileira de etanol até 2045 poderá deslocar até 13,7% do consumo de petróleo bruto e 5,6% das emissões de dióxido de carbono (CO2) do mundo em relação a 2014. Isso poderia ser alcançado sem o uso de áreas de preservação de florestas ou terras necessárias para sistemas de produção de alimentos no país, segundo o relatório. “É possível combinar a preservação e recuperação florestal e a produção de matéria-prima para a bioenergia. As florestas armazenam 18 vezes mais carbono do que a cana-de-açúcar e a combinação de ambos, mais os aumentos esperados na produtividade devido à melhoria da tecnologia, provavelmente manteria a produção de etanol juntamente com os benefícios do uso sustentável da biodiversidade”, destaca o documento. A alta densidade de energia do etanol (cerca de 70% da gasolina) também ressalta o potencial do biocombustível para ser usado no transporte e ajudar a garantir uma transição rápida para uma matriz de energia renovável juntamente com a energia solar e a eólica, ainda sujeitas a desenvolvimento devido à falta de eficiência, ponderam os autores do relatório. Líder na produção científica de bioenergia “A bioenergia será uma parte da solução que o mundo adotará para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que necessitará de uma combinação de muitas maneiras de gerar energia, adequadas a cada região”, disse, no workshop, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. “Há lugares em que será possível plantar cana-de-açúcar, como no Brasil, na África e no Caribe. E outros que terão que gerar energia nuclear, fotovoltaico ou eólica. Não haverá uma solução única”, disse. De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, todos os cenários sobre o futuro da energia no mundo, elaborados por entidades como a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), preveem o aumento do uso de biocombustíveis, especialmente em transporte. A entidade estima que, em 2075, 35% dos veículos híbridos – com um motor de combustão interna e outro elétrico, por exemplo – utilizarão biocombustíveis. “Há uma visão de que os carros puramente elétricos serão a opção para reduzir as emissões de carbono. Mas não se leva em conta de que os carros puramente elétricos terão que ser carregados, e a eletricidade para abastecê-los terá que ser produzida de alguma maneira”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP. Segundo Goldemberg, nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cerca de 90% da eletricidade é produzida a partir de carbono. E, além do Brasil, só há outros quatros países no mundo – Nova Zelândia, Noruega, Suécia e Islândia – onde mais de 40% da energia primária que utilizam é proveniente de fontes renováveis, destacou Brito Cruz. “Isso é decorrente de todo um esforço de pesquisa e desenvolvimento em bioenergia feito no país nas últimas décadas”, ressaltou Brito Cruz. O Brasil hoje – e especialmente o Estado de São Paulo – lidera a produção científica sobre bioenergia, particularmente relacionada à cana-de-açúcar. Os pesquisadores brasileiros, vinculados em grande parte a universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo, publicam cerca de 120 artigos por ano relacionados à bioenergia, destacou Brito Cruz. “Isso é resultado de investimento em pesquisa nessa área”, avaliou. “A FAPESP financia milhares de projetos relacionados à bioenergia e já investiu R$ 150 milhões no Programa BIOEN, que atualmente tem 80 projetos de pesquisa em andamento e mobiliza mais de 300 cientistas, dos quais 229 são de São Paulo, 33 de outros estados e 52 do exterior”, enumerou. O relatório Sustainable Bioenergy: Latin America and

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Número de inadimplentes cresce 4,31% em julho, apontam CNDL/SPC Brasil

A atual situação econômica vem desafiando as famílias brasileiras. Ao encontrar dificuldades em equilibrar o orçamento, muitos acumulam contas em atraso e acabam por ingressar em cadastros de devedores. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de consumidores com restrição no CPF cresceu 4,31% na comparação entre julho e o mesmo período do ano anterior. Ao todo, o país fechou o mês passado com 63,4 milhões de negativados. Esse número representa 41% da população adulta. Quanto ao volume de dívidas em nome de pessoas físicas, a inadimplência avançou 1,47% na comparação anual, ou seja, de julho de 2017 a julho de 2018. Já na comparação mensal, isto é, entre junho e julho deste ano, houve uma queda de 0,82%. Os dados por setor revelam que o crescimento mais expressivo foi o das contas de serviços básicos, como água e luz, cuja alta registrada é de 7,66% na comparação anual. Em seguida aparece o número de dívidas bancárias, incluindo cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos e seguros, que subiu 6,90%. “O desemprego elevado e a renda achatada dos brasileiros seguem contribuindo para esse avanço no quadro de inadimplência. Ainda que o país tenha superado a recessão, a recuperação da economia continua mais lenta do que o previsto, agravada pelo clima de incertezas das eleições”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Mais da metade dos negativados no país tem entre 30 e 49 anos, representando 32 milhões de brasileiros A maior parte dos negativados está entre o público de 30 a 49 anos, de acordo com estimativa da CNDL/SPC Brasil. Nessa faixa, o volume de devedores com CPF restrito chegou a 32 milhões em julho — mais da metade do total de inadimplentes (51%). Outro destaque é a parcela significativa de jovens, entre 25 e 29 anos, que está inadimplente — representando 46% do total ou 8 milhões de pessoas. Já entre os que possuem idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 19%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, o percentual é de 33%. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o desequilíbrio das finanças afeta em maior grau a faixa etária de 30 e 49 anos por ser um momento de construção da vida pessoal e profissional. “É nessa fase que muitos formam família ou constituem novas uniões, além de buscarem a consolidação do patrimônio. Isso implica em assumir diversos compromissos financeiros e, com as dificuldades que a crise ainda geram, a conta nem sempre fecha no final mês, levando à inadimplência ”, analisa. Inadimplência cresce 10,41% no Sudeste; região também concentra maior número de negativados, com total de 27 milhões O Indicador aponta ainda que a região Sudeste apresentou a maior alta no volume de inadimplentes, cujo crescimento foi de 10,41% em julho frente ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste, que avançou 4,84% na quantidade de devedores. As variações também foram positivas no Centro-Oeste (3,49%), Norte (2,78%) e Sul (2,64%). Além de ser responsável pelo maior crescimento da inadimplência em julho, o Sudeste concentra, em números absolutos, a maior fatia de negativados no país: 27 milhões de consumidores. Na sequência aparece o Nordeste, com 18 milhões de devedores com dívidas em atraso; o Sul, com 8 milhões; o Norte, com 6 milhões; e o Centro-Oeste, com 5 milhões. Metodologia O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Vendas do Dia dos Pais devem crescer até 3%, projeta Boa Vista SCPC

A área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista SCPC projeta um crescimento entre 2,5% e 3% nas vendas neste Dia dos Pais, na comparação com 2017. A data que costuma movimentar o varejo, é a primeira data comemorativa do segundo semestre. Caso esta alta se comprove, o Dia dos Pais em 2018 seguirá a tendência das últimas datas comemorativas, de crescimento nas vendas na comparação com as de anos anteriores. Segundo Flávio Calife, economista responsável pela projeção, a economia tem melhorado gradativamente nos últimos meses, com impacto significativo sobre o consumo. “Depois de três anos de queda, as vendas voltaram a crescer. Em 2017 o comércio nessa data recuou 0,5%. Em 2016 caiu 5,2%. Esses percentuais devem ser observados sempre em relação às vendas do ano anterior”, detalha. Caso as vendas neste Dia dos Pais atinjam os percentuais de 2,5% ou mesmo de 3%, o aumento se igualará aos índices de 2013, quando houve uma elevação de 3% nas vendas do varejo nesta data.   SOBRE A BOA VISTA SCPC A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do clico de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas. www.boavistascpc.com.br

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Alimentos e remédios lideram gastos no cartão de crédito em junho, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o uso do cartão de crédito já não se limita a compra de itens de mais alto valor, que geralmente são parcelados. As despesas correntes, incluindo produtos de primeira necessidade, também já fazem parte das aquisições mais feitas via cartão. No último mês de junho, os alimentos de supermercados lideraram esse tipo de compra, com 63% de menções, seguidos dos remédios (45%) e dos combustíveis (37%). Somente em quarto lugar aparecem as roupas, calçados e acessórios (36%). De acordo com o levantamento, no último mês de junho, 40% dos brasileiros recorreram à alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi o mais comum, citado por 35% dos consumidores. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê, com 8% de utilização, empréstimos (5%), cheque especial (5%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade no período somam 60% dos consumidores. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, por trata-se de uma modalidade de crédito pré-aprovada, o cartão de crédito é um instrumento bastante popular como forma de pagamento. “Hoje o cartão de crédito já não é uma exclusividade dos bancos. Redes varejistas e fintechs já oferecem o instrumento, tornando-o ainda mais acessível para várias camadas da população”, explica a economista. 25% dos usuários de cartão caíram no rotativo em junho; média da fatura supera R$ 1 mil Apesar de ser um aliado do consumidor que não pode pagar por um bem à vista, o cartão de crédito também pode se tornar fonte de problemas financeiros para pessoas que perdem o controle dos gastos. A CNDL e o SPC Brasil apuraram que no último mês de junho, um quarto (25%) dos usuários de cartão de crédito no país entraram no rotativo, ao não quitarem a fatura integral no período. Os que pagaram o valor cheio da fatura somam 72% da amostra. Para a maioria dos entrevistados, o tamanho da fatura do mês de junho aumentou na comparação com o mês de maio, observação feita por 39% dos usuários de cartão de crédito. Apenas 23% notaram queda na fatura, ao passo que 32% acreditam que ela permaneceu igual. Considerando os que souberam reportar o valor gasto com as compras em junho realizadas no cartão de crédito, a média é de R$ 1.045,63. Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que facilita a vida das pessoas, mas que deve ser utilizado com vigilância. “O requisito básico para o usuário do cartão de crédito é ter organização. Ele é um excelente meio de pagamento porque ao contrário do crediário, só cobra juros se não houver o pagamento mínimo da fatura. Então, se os gastos estiverem dentro de um planejamento, o cartão cumpre um papel positivo na vida financeira do consumidor”, explica Vignoli. Apenas 13% dos brasileiros estão com contas ‘no azul’. Maioria vive no limite do orçamento e as principais razões são preços elevados e queda da renda O Indicador de Propensão ao Consumo investigou a vida financeira dos consumidores e descobriu que somente uma minoria se encontra em situação confortável. Em cada dez brasileiros, oito (80%) vivem no aperto financeiro, seja por estarem no ‘zero a zero’, ou seja, sem sobras de dinheiro no orçamento (44%) ou até mesmo ‘no vermelho’, isto é, não conseguem terminar o mês com todos os compromissos financeiros quitados (36%). Os que estão com as contas ‘no azul’ formam 13% da amostra. Na avaliação dos próprios entrevistados, as principais razões para tantos brasileiros viverem com dificuldades financeiras são os preços elevados (43%) – embora a inflação esteja sob controle -, queda da renda (33%), desemprego (27%) e descontrole dos gastos (12%). Para o último mês de julho, mais da metade (56%) dos consumidores planejavam cortar gastos ao longo do mês, contra apenas 6% que iriam desembolsar mais. Metodologia O Indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Pequenos negócios podem bater recorde de empregos em 2018

Os pequenos negócios continuarão a sustentar a geração de empregos no país e devem encerrar o ano com mais de 500 mil novas vagas formais, impulsionadas principalmente pelas atividades que compõem a cadeia da Construção Civil. Essa é a perspectiva apontada pelo Sebrae, a partir da Sondagem Conjuntural, realizada trimestralmente pela instituição, e da análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos seis primeiros meses deste ano. As cinco edições da Sondagem Conjuntural, feita trimestralmente pelo Sebrae, mostram que os donos de pequenos negócios que atuam na Construção Civil têm sido os mais otimistas em relação ao futuro da economia brasileira. São também os que mais pretendem gerar empregos no país este ano. O percentual de donos de negócios, que pretendem ampliar seus quadros de funcionários vem se elevando gradativamente, saindo de 16% (junho/2017) até atingir 36% (março/2018). Mesmo tendo registrado uma queda na Sondagem de junho/2018 (situando-se em 24%), como provável reflexo da greve dos caminhoneiros, o segmento, ainda assim, apresentou um resultado acima do observado em outros setores (Comércio, Indústria e Serviços). O mais importante, segundo a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, é que essa intenção indicada pelos donos de pequenos negócios tem sido verificada na prática, nos dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com análises do Sebrae, os pequenos negócios da Construção Civil estão entre os que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2018, ficando atrás somente dos que atuam no setor de Serviços e na Agropecuária. E ao se detalhar o setor de Serviços, percebe-se também que as atividades que têm alavancado a geração de vagas neste setor são aquelas ligadas à cadeia da Construção Civil, como a incorporação, a comercialização e a administração de imóveis, por exemplo. “Os pequenos negócios têm sido os principais geradores de empregos no país e é muito bom constatar que os empresários que atuam no setor da Construção Civil têm dado uma valiosa contribuição para isso, pois sinaliza também uma recuperação da economia brasileira como um todo”, avalia Heloisa Menezes. “Com as mudanças das regras de financiamento imobiliário, anunciadas recentemente pelo governo, que elevou o limite de valores dos imóveis que podem ser adquiridos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a tendência de fortalecimento do setor é ainda maior”, complementa a diretora do Sebrae.

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