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Densitometria óssea avalia gordura corporal

O exame de densitometria óssea (DXA) é feito, tradicionalmente, para avaliar a porcentagem de massa óssea do paciente e indicar possíveis tratamentos para doenças como a osteoporose. No entanto, com o advento da tecnologia, novos aparelhos possibilitam uma análise precisa da quantidade de massa muscular e gordura corporal, fazendo com que o médico consiga avaliar, de maneira mais precisa, a composição corporal do paciente. “O exame de densitometria é o responsável por realizar a medição da massa muscular, massa gorda e massa óssea do corpo”, explica o médico radiologista do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Marcos Miranda Filho. Tradicionalmente o método mais utilizado para a classificação e monitoramento da composição corporal é o Índice de Massa Corporal (IMC), no entanto, ele apresenta limitações. “O IMC não é capaz de determinar, por exemplo, a distribuição e a redistribuição da composição corporal decorrente do envelhecimento, bem como problemas desenvolvido por doenças crônicas como obesidade e problemas no fígado”, afirma Miranda Filho. Ainda de acordo com o médico, pessoas com IMC elevado não são necessariamente obesos. Isso pode ser observado em atletas, que apresentam um índice elevado de massa magra. “Percebemos também que nos idosos o IMC pode se apresentar estável por longos períodos, sem que se note a perda significativa de massa magra por tecido adiposo com o avançar dos anos”, diz o radiologista. Por isso o DXA deve se consolidar como uma exame completo para profissionais da saúde, devido ao fato de conseguir diferenciar o que é osso, gordura e músculo com precisão. Além disso, o exame é rápido, possui alta reprodutibilidade e baixa exposição à radiação ionizante. DXA - A tecnologia DXA baseia-se no diferencial de atenuação de fótons para osso, gordura e tecido muscular. A avaliação da composição corporal é muito diferente da medida do peso, embora as duas estejam relacionadas. A avaliação da composição corporal trata do percentual e da distribuição de tecido adiposo e de tecido magro no corpo. A tecnologia DXA fornece, através dos cortes realizados na imagem pelo técnico, os valores regionais e totais em gramas de gordura, massa magra e osso. O exame pode mostrar riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral, quando utilizado para a medição de gordura. Em relação à avaliação da massa muscular, o DXA pode apontar baixa massa óssea, sarcopenia, riscos de fratura óssea, fraqueza, incapacidade motora, quedas e osteoporose.

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Emagrecer ajuda a engravidar

Controlar o peso com uma dieta equilibrada e atividade física pode ajudar as mulheres a engravidar, além de reduzir o risco de complicações durante a gravidez e desenvolvimento de doenças crônicas nos descendentes. De acordo com o estudo publicado na revista científica "Fertility and Sterility", mulheres que irão realizar tratamentos de reprodução humana, especialmente aquelas com IMC (índice de massa corporal) a partir de 35, devem ser orientadas a realizar uma dieta antes de iniciar o tratamento, para dessa forma terem mais chances de atingir o objetivo de ser mãe. De acordo com a especialista em reprodução humana do IVI Salvador, Genevieve Coelho, as pacientes dentro do IMC normal precisam tomar menos medicação hormonal para estimular seus ovários e a redução de peso em alguns casos pode ajudar para que a gravidez aconteça de forma natural sem tratamento. “Dependendo da paciente, a única coisa que está impedindo-a de engravidar é um desequilíbrio hormonal que pode ser solucionado com a perda de peso”, afirma a ginecologista. Aborto espontâneo, parto prematuro, hipertensão e diabetes gestacional são algumas das complicações aumentadas entre obesas. De acordo com o estudo publicado na revista científica "Journal Gynecological Endocrinology", devido a um fator chamado “programação fetal”, que se relaciona à influência do ambiente uterino no desenvolvimento fetal, se durante a gravidez a gestante estiver obesa, o fator de risco do descendente desenvolver doenças crônicas, cardíacas, síndromes metabólicas ou diabetes tipo II na adolescência e na idade adulta é mais elevado. Homens obesos também podem ter problemas para conceber A fertilidade masculina também reduz com a obesidade. “Fizemos estudos dentro do nosso grupo de clínicas com 1.931 casais e comprovamos que os homens obesos ejaculavam uma média de 8 milhões de espermatozoides a menos. Em um tratamento de reprodução humana isso pode ser menos relevante, porque fazemos uma seleção dos melhores espermatozoides para fecundar o óvulo no laboratório, mas na gravidez espontânea, as chances de engravidar podem ser afetadas”, explica  Genevieve.  

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